Diante da Dor...
Não brinque com a dor das pessoas que sofrem, porque elas sentem a amargura da vida, o sofrimento que contradiz e as dificuldades que a realidade nos apresenta.
Respeite a dor de quem sofre, a dor de quem ama, a dor dos contrários do ser, do pensar e do existir.
Compreenda a dor dos outros quando se encontram doentes, ou necessitados, ou carentes de amor e carinho, ou dependentes de nossa boa vontade.
Entenda a dor nos seus limites humanos e naturais.
Diante da dor de quem sofre, ofereça a sua mão para ajudar e o seu braço direito para levantá-lo.
Na dor de alguém, Deus acontece, para nos ensinar a paciência perante o sofrimento, o silêncio de quem é companheiro pronto para colaborar, o olhar atento para cooperar de imediato, a presença calorosa que anima a tristeza, que motiva os aflitos e desesperados, que incentiva os deprimidos presos pelo medo e escravos do pânico que se instaurou em si ou a sua volta.
Nas fronteiras da dor, precisamos ser otimistas, a fim de manifestar ao sofredor a vida que nos renova e o amor que nos resgata e restaura.
Que Deus nos ajude a compreender os limites da dor de quem sofre.
Diante dos doentes, sejamos pacientes e compreensivos.
Diante dos tristes e desanimados, sejamos uma força que anima e um motor de amor cuja energia de luz o levante de sua queda e o faça ressurgir do abismo em que caiu.
Diante dos medrosos e desesperados, sejamos uma luz a mostrar o bom caminho da paz interior, da calma da alma e da tranqüilidade do corpo, da mente e do espírito.
Diante do susto e do pânico das pessoas, sejamos um raio de sol a refletir o repouso de Deus que brilha para elas, e, através de nós, possibilita-lhes o equilíbrio mental e emocional necessário nessa
hora de contradição, o bom senso que ordena a confusão e disciplina a falta de regras, e o juízo racional que possa lhes tornar indivíduos regulados pelo bem que se faz e pela paz que então se vive.
Diante, pois, dos problemas, dificuldades e contrariedades que possam nos causar dores físicas, psicológicas e espirituais, sejamos para nós mesmos e para os outros uma consciência responsável que respeite os conflitos internos, compreenda-os e lhes dê uma solução baseada na fé iluminada pela razão e fundamentada em Deus.
Diante da dor, sejamos portanto pacientes e compreensivos, amigos do bem e pessoas de paz, capazes de sustentar as controvérsias de quem sofre e manter acesa a luz interior cujo farol luminoso penetra e regenera o sofredor, recuperando-o para a vida, fazendo-o recomeçar outra vez a caminhada paciente de quem busca a Deus, procura o bem das pessoas ao seu lado e propaga a paz que acalma as aflições e desesperos, e tranqüiliza os medos e os pânicos.
Sejamos logo uma luz para quem vive a dor e sofre seus efeitos de morte.
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