quarta-feira, 29 de agosto de 2012
A Fenomenologia da Alma
A Subjetividade Objetiva
A Fenomenologia da Alma
Eu sou o que não sou
1
Várias vezes durante o dia e a noite vejo-me em situações estranhas e esquisitas quando então assumo uma outra personalidade diferente de mim, um outro eu, com novos caracteres diversificados, uma outra identidade, uma outra alteridade, uma vivência alheia a mim próprio.
Sou então uma alienação em pessoa.
Tenho pensamentos fora de mim, sentimentos alheios ao meu eu, comportamentos que me revelam uma outra pessoa que está dentro de mim.
São instantes que me mostram o meu estado de inconsciência, irrealidade e irracionalidade experimentados simultaneamente.
Estou pois dentro e fora de mim ao mesmo tempo.
Eu sou o que não sou.
Sou sem ser.
Estou sem estar.
Vivo sem viver.
Experimento sem experimentar.
Sinto sem sentir.
Eu de fato um verdadeiro alienado, com outra identidade e nova alteridade em mim mesmo, dentro e fora de mim.
Penso sem pensar. Sou sem ser. Existo sem existir.
Porque vivo uma outra vida diferente da minha.
Fora do meu eu sou um outro, um outro ser, uma outra pessoa, um outro pensamento, uma outra consciência, uma outra existência, uma outra experiência de vida.
Percebo facilmente isso quando estou violento, sou mau com as pessoas, entro em conflito com elas, perco a cabeça e as agrido, sendo cruel com elas, contrariando-as e contradizendo-as, espalhando divisão e mal-estar no ambiente onde eu vivo e me relaciono com as pessoas, excluindo-as e marginalizando-as.
Nesses momentos, estou ausente de mim mesmo, sinto falta do meu eu.
Vivo uma outra pessoa diferente, contrária e contraditória, negando-me a mim próprio.
Vivo uma contradição em pessoa. Sou alienação.
Todavia, quando retorno à prática do bem e da bondade e à vivência da paz e da concórdia, enfim, quando regresso a Deus, o Senhor, então eu me reencontro, volto a mim mesmo, acho o meu eu, antes perdido dentro e fora de mim mesmo.
Passado o período de alienação do meu eu e de contradição de mim mesmo, volto ao meu ser, reencontro a minha essência, regresso a minha substância pessoal própria.
Então, eu volto a ser eu.
Tenho consciência do meu retorno a mim mesmo.
Esse processo de conscientização de mim próprio é importante para a minha paz interior e para eu estar de bem com a vida.
Obrigado, Senhor, porque eu voltei ao que era antes.
2
Esse fato de ser sem ser faz-me uma pessoa evoluida, que busca algo mais em suas vida, outras formas de viver e existir, se comportar e sentir, agir e pensar, novas maneiras de se relacionar no dia a dia com grupos e indivíduos variados, diferentes modos de ver a realidade e interpretar o tempo e os fatos históricos e os fenômenos do cotidiano. Assim cresço em virtudes elevadas, somando mais a mim mesmo, me multiplico diaria e noturnamente, sempre acrescentando alguma coisa ao meu ser que procura outro ser, que me supera, transcendente a mim, que ultrapassa meus limites sociais e psicológicos, minhas fronteiras físicas e mentais, meus determinismos materiais e espirituais, minhas definições psicossociais e emocionais, meus conceitos ultrapassados e tradicionais, quando agora desejo novidade e a surpresa da vida que surge em cada momento e a todo instante. Então evoluo. Sou progresso espiritual e existencial. Desenvolvo minhas características pessoais, meus dons e talentos e carismas, minha criatividade natural e original, minha vocação para a vida e a minha profissão geradora de capital e trabalho, sustentos e fundamentos do meu ser que se aliena e procura outro ser que me completa, faz-me somar e crescer em todos os sentidos da minha experiência cotidiana. Meu ser assim se aliena em busca da alteridade e de uma nova identidade. Sou mais do que eu. Eu sem mim.
3
Parece-nos que hoje em dia o ser humano não tem mais identidade.
Sua identidade é sua alteridade.
Eu não sou eu.
Eu sou eu sem mim.
Eu sou o outro.
Eu sou uma outra pessoa.
Vivo em mim um outro ser diferente de mim.
Observa-se que o homem e a mulher, aqui e agora, têm uma outra consciência de si mesmos, ou várias consciências dentro de si próprios.
Experimentam a sua própria alteridade.
São outros, outros seres em si mesmos, outros pensamentos dentro de si próprios, outras existências alheias ao seu eu.
Sim, eu sou o outro.
Sou o outro quando o sirvo e ajudo.
Sou o outro quando me ausento de mim mesmo, me alieno, me torno completa ou relativa alienação de mim próprio.
De fato, eu sou hoje um alienado.
Estou fora de mim mesmo.
Quando sou mau e violento, então estou longe de mim, fora do meu ser, distante da minha natureza boa, criada por Deus.
Quando uso de agressão e crueldade em meus relacionamentos, então eu sou ausência de mim, estou fora de mim, vivo a falta de mim mesmo.
Quando contrario a minha natureza, que é sempre boa, desde as suas origens, gerada pelo Criador, Autor da Vida, então eu sou alienação, sou uma outra pessoa, não eu mesmo.
Quando pratico a injustiça, uso de falsidade com as pessoas ao meu redor, sou uma mentira em pessoa, vivo um teatro ou uma novela em minha vida, então eu não estou vivendo, eu estou sim na verdade fingindo, representando, sendo ator, e não eu próprio.
Se crio a divisão em torno de mim, excluo as pessoas da minha vida, rejeito-as, oprimo-as e marginalizo-as, então, eu sou eu sem mim.
Vivo então hoje na maioria das vezes uma alteridade em minha vida, sou uma alienação em pessoa, estou fora de mim, ausente do meu ser, pensar e existir, dando falta de mim mesmo em minhas relações, condições e situações de vida e trabalho, experimentando assim de fato a negação do meu eu, minha contradição viva, minha rejeição e exclusão de mim mesmo.
Eu então sou a minha própria negação, rejeição e exclusão.
Eu próprio marginalizo a mim mesmo.
Eu pois vivo o meu eu sem mim.
Sou sim uma outra pessoa.
Um outro ser diferente e ausente de mim mesmo.
Sou sim a minha falta, a minha ausência, a minha carência, a minha miséria, a minha ignorância, a minha pobreza, a minha mendicância.
Tudo isso porque contrario a minha natureza essencialmente boa, ordeira e pacífica.
Porque então decidi ser violento.
E mau.
4
Meu limite é viver sem limites.
Superar meus limites, ultrapassar minhas barreiras e transcender meus obstáculos, ir além das fronteiras do conhecimento verdadeiramente possível, ainda que tenha que compreender e respeitar minhas limitações humanas e naturais, tal é o caminho da vida, seu movimento eterno, seu processo permanente de superação de si mesma, mergulhando então nas profundezas do oceano vivo e infinito, a fim de conhecer seus segredos e desvendar seus mistérios, descobrir suas verdades e desvelar suas certezas absolutas e relativas, tirar as roupas dos preconceitos e das superstições, ultrapassando seus mitos, ídolos e estigmas mentais, físicos e espirituais, e transcendendo igualmente as definições metafísicas e as determinações éticas, estéticas e religiosas, quando então atingirá o máximo de excelência humana, de perfeição natural e completa transfiguração cultural, realizando assim em si, de si e para si a mais correta metamorfose global e diferencial da existência real e atual, temporal e histórica, eterna e infinita, mesmo em suas dimensões locais e regionais.
Esse o sentido do progresso, o caminho do desenvolvimento, a estrada da evolução e do crescimento construidor de uma nova mentalidade cultural para a humanidade, uma nova cultura do bem e da paz e um novo ambiente de amizade e generosidade, união, fraternidade e solidariedade.
Sim, nosso caminho é sem fim.
Nossa estrada é eterna.
Nessa caminhada infinita e sem limites nem fronteiras, eis o sentido da nossa vida e a razão da nossa existência.
Caminhamos ao encontro de Deus.
5
Sou o que ainda não fui e que ainda serei. Sou a minha superação, o meu ultrapassar de mim mesmo, a minha transcendência própria quando vou além dos meus limites e estou acima das minhas fronteiras psicológicas e ideológicas, mentais e emocionais, conscientes ou não, e assim mergulho no oceano de minhas infinitudes e me afogo nesse mar fundo, profundo e fecundo em que reencontro minhas raizes naturais, recupero meus fundamentos de uma natureza cuja essência é afogar-se no mergulho que nada para o nada, do nada e pelo nada, se reassume como vazio transcendental, o modo mais puro e eficaz de retornar a minha outra identidade e nova alteridade, pois agora sou sem ser, sou construção além de mim, sou projeto acima do meu eu, já que então transcendo minhas limitações para jogar-me no mundo absoluto que substancializa o meu ser, pensar e existir, e me faz ultrapassagem de mim e superação de minhas fronteiras de caráter e personalidade. Aí me torno uma outra pessoa que sou eu mesmo. Pois eu sou o outro. Eu sou o além de mim. Eu sou sem ser o que eu sou. Sou superação. Sou o amanhã de manhã. Sou hoje o futuro.
6
Quando evoluimos de tal maneira que conseguimos superar limites psicológicos e emocionais e ultrapassar barreiras de saúde física e mental, transcender a matéria e avançar em conteúdos e programas de espiritualidade natural, então permitimos ser mais do que somos, definir progresso em nossas vidas cotidianas, desenvolver novos jeitos de viver e existir, outras formas de pensar, sentir e agir, diferentes modos de trabalhar e se relacionar com a família em casa e os amigos na rua, enfim, obtemos qualidade de vida sustentável pois adquirimos princípios éticos e espirituais que fundamentam nosso ser interativo e interpessoal, e valores morais e religiosos que são a base principal de nossas atitudes sociais e nossas interferências na sociedade, construindo pois um mundo de possibilidades onde a liberdade é a diretriz de toda a experiência cotidiana, um campo de alternativas básicas, fonte de comportamentos sólidos, firmes e fortes, guia de atividades que nos fazem bem e provocam apenas o que é bom para nós, um universo de potencialidades geradoras de grandes opções de saúde e bem-estar coletivo e individual. Assim crescemos no ser que busca sua ultrapassagem. Evoluimos no pensamento que se supera. Progredimos nos sentimentos que vão além de si próprios. Tal o nosso jeito de se desenvolver com qualidade sustentável e dignidade de vida e trabalho. Ao encontrarmos a nossa outra realidade que nos supera, então somos progresso espiritual, somamos com os outros, nos multiplicamos em virtudes elevadas, nossa consciência se reconhece alta e elevada gerando uma liberdade saudável e agradável. Então crescemos, somos mais do que nós mesmos, evoluimos.
7
Eu sou o amanhã de manhã. Sou o futuro, além de mim mesmo, mais que mais, de conteúdos transcendentes onde procuro me ultrapassar a fim de superar minhas fronteiras psicológicas e sociais e meus limites naturais e ideológicos, e então mergulhar na minha falta, na ausência de mim próprio, alcançar mais plenitude de ser e viver, pensar e existir, sentir e conhecer, e assim viver mais abundantemente o sentido da minha vida e a razão de meu estar no mundo, e aprofundar-me no meu ego, fecundar ainda mais o fundo da minha alma, até encontrar-me nas raizes do meu espírito em que acho Deus. E jogo-me em Deus, o princípio da minha vida, a resposta aos meus anseios e indagações, a solução para meus conflitos internos e externos, dificuldades de natureza e problemas de consciência. E vou me soltando, cada vez mais livre, superando minhas limitações, e invadindo as profundezas da minha racionalidade e então nadar nas entranhas da minha inteligência quando descubro minhas origens, minha razão de estar aqui e agora e o sentido de eu viver mais para os outros do que para mim mesmo. E vou buscando meu outro e meus outros, minhas diferentes consciências e meus novos corpos de alma mergulhante que navega em direção ao oceano da eternidade, fonte das minhas buscas e sentido dos meus desejos, ali onde encontro a paz espiritual e a tranquilidade social e a segurança existencial. E assim vou me buscando e me achando, me descobrindo e me desvelando até me deparar com a verdade do meu ser, a transparência natural e vital que me identifica, minha vida autêntica, onde sou o que sou, e sou sem ser. E então continuo a constante descoberta das novidades do meu eu, descoberto por minhas procuras loucas e incessantes, teimosas e desejosas. E vivo já o meu futuro eterno. Amanhã será o meu dia. Amanhã de manhã.
8
Segundo os especialistas, muitos historiadores e diversos hermeneutas, os desejos humanos e as necessidades naturais e culturais mobilizam as sociedades, produzem o trabalho e as atividades do dia a dia, movimentam os humanos e os terrestres em busca de novas idéias, sentimentos, realidades e experiências, diferentes alternativas de relacionamento e atitudes, outras formas de interagir com as pessoas e com elas compartilhar conteúdos e matérias de saúde e bem-estar, mentalidades e culturas que nos abrem para uma nova visão da humanidade e nos renovam de mentalidade e nos libertam de distúrbios e transtornos da consciência e da liberdade. Como se observa os desejos e necessidades nos fazem procurar o outro, outras coisas e outras realidades que nos completam e enriquecem o nosso ser, pensar e agir, e aperfeiçoam o nosso modo de estar no mundo e conviver uns com os outros em sociedade. De fato, desejamos mais, temos necessidade de somar, crescer e multiplicar nossas ações e comportamentos, fazendo-nos nos conscientizar que somos progresso, caminhamos para a frente e o alto, gerando riquezas e grandes oportunidades de negócios, novas opções de trabalho e e emprego, diferentes possibilidades de produção de uma nova vida de bens permanentes e créditos constantes que alteram para melhor nossa procura por saúde de qualidade e um nível de vida de grau elevado de dignidade sublime onde os direitos devem ser buscados e os deveres e obrigações cumpridos com compromisso e responsabilidade. Assim crescemos em direção aos outros. Evoluimos na alteridade que na verdade é a nossa autêntica identidade. Somos o outro. Somos outros.
9
Ao buscarmos a nossa identidade original constatamos que somos múltiplos e diferenciados, somos alteridade, com várias cabeças ao mesmo tempo, tal a nossa estrutura consciente e sistema de racionalizações equilibradas onde a nossa mente trabalha polivalentemente, pois assumimos ora uma consciência política ou social, ora uma racionalidade ecológica ou cultural, ora uma inteligência científica ou ideológica, o que nos caracteriza como seres humanos alterados cuja identidade é a soma de diversas mentalizações e a multiplicidade de variadas culturas e ideologias que se adicionam à nossa consciência centralizadora definindo a racionalidade de nossas cabeças em busca de outras realidades, novas ideologias e mentalidades e diferentes culturas e inteligências. Portanto, ao procurarmos o nosso outro ser complementar, que sustenta nossa alteridade e nos identifica como pessoas humanas polivalentes, na verdade estamos assumindo a nossa verdadeira identidade porque na verdade nossa consciência é concêntrica pois concentra em si de si por si e para si outras, novas e diferentes consciências. O que nos identifica é a alteridade.
10
Como o pinto dentro do ovo fica escondido até que a vida aconteça para ele lá fora quando o ovo da galinha se quebra e ele brota para a existência e assim constituir sua realidade de coisas e situações boas e más, grandes e pequenas, violentas e equilibradas, saudáveis e desagradáveis. Assim também nós somos mais escuridão do que claridade, ou nossa realidade cotidiana é mais obscura do que luz, e nessas trevas e noites da existência humana vamos descobrindo as surpresas e as novidades de uma vida potencialmente maior e melhor do que si mesma. E nesse processo de descobrimentos diferentes e saudáveis e agradáveis vamos encontrando nossos outros, nossos amanhãs de manhã, nossos futuros do presente, achando além e acima de nós próprios a nossa identidade e alteridade, a resposta a tantas perguntas e a solução para inúmeros problemas, interrogações e questionamentos. Deste modo a vida acontece. Estamos na verdade mais escondidos do que esclarecidos. Somos mais noite do que dia. Somos mais trevas do que luz. E desta maneira crescemos e evoluimos, construimos novas realidades, contextos e ambientes de vida, e diferentes culturas, ideologias e mentalidades, produtoras de uma existência digna e de qualidade, rica em conteúdos culturais e excelente ética e espiritualmente. Nesse processo, encontramos Deus, nossa realidade maior e melhor. E assim vamos gerando a plenitude da vida, uma existência abundante carregada de virtudes e circunstâncias boas de vida, que geram paz e tranquilidade para nós. Nosso fim, com certeza, é o repouso do espírito e a calma da alma. Descansar em Deus.
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Vivemos em busca do desconhecido, condicionando a nossa realidade cotidiana em função da procura pelo oculto, sob circunstâncias reais e atuais que nos revelam o quanto somos obscuros e refletimos mais as trevas do que a luz, ainda que o sol seja a nossa meta e seus reflexos luminosos os nossos objetivos finais, quando desejamos nos conhecer a nós mesmos, descobrir os nossos segredos vitais e encontrar as novidades que nos surpreendem cotidianamente, um reflexo de que a cultura da incógnita permeia a nossa existência, ao discutirmos as diferenças que nos fazem como a realidade das trevas para a luz, da guerra para a paz, da violência para a tranquilidade, das turbulências políticas e sociais para uma vida de repouso interior e ordem externa, do caos mental e emocional para a calma da consciência e o descanso de uma liberdade ansiosa por saúde coletiva e bem-estar interpessoal, transformando-nos em pescadores da alma e navegadores do espírito, pois procuramos nada mais nada menos do que as nossas profundezas, o fundo da existência, a essência da vida e a substância de nossas realidades transcendentais, já que nos surpreendemos transcendendo a nós próprios, superando nossos limites psicológicos e fronteiras ideológicas, ultrapassando a temporalidade física e mental, material e espiritual, e mergulhando em uma historicidade reveladora do quanto somos trevas mais que luz, somos mais noite do que dia, sim porque o universo do corpo e da alma vão mais além do que já sabemos e estão acima dos conhecimentos já adquiridos até aqui e agora. E vamos prosseguindo hoje e amanhã avançando na conquista de nós mesmos, descobrindo-nos a cada instante e a todo momento, nos desvelando no ser, nos pensamentos, e no sentir e agir. Assim caminhamos na vida. Vamos descobrindo o nosso mundo interior condição de uma vida de paz e tranquilidade para todos nós. Deste modo evoluimos. Somamos e crescemos. Eis o progresso espiritual, social e psicológico que nos torna mais humanos, de dignidade desenvolvida e qualidade de vida reconhecida por todos e cada um. Eis o que nos leva para a frente e o alto. O Obscuro nos move. As trevas nos movimentam e impulsionam. Somos mobilizados pela incógnita.
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Ao abrirmos frutas como a melancia ou o melão, a laranja ou a tangerina, encontramos por dentro toda a riqueza do sabor do alimento, escondida por suas cascas, velada por suas roupas frutífuras, obscurecida por seus véus que tampam todo o conteúdo doce, açucarado e delicioso que toda fruta possui. Assim também na vida cotidiana encontramos o novo de nossos comportamentos e o diferente de nossas atitudes ao descobrirmos a realidade por trás dos fatos, abraçando seu material antes obscuro mas agora desvelado por nossas buscas por interioridade e autenticidade, quando refletimos em nós e de nós, por nós e para nós, o que ainda não somos, o que procuramos conquistar e abraçar como essência para a nossa vida, substância primeira para nossas aparências, o fundo de nós mesmos, cuja excelência de conteúdo rico em matéria inteligente nos dá a experiência da descoberta de nós mesmos, o encontro com o que somos de fato a partir do que ainda não foi desvelado por nós. Então avançamos na conquista de nós mesmos, nossa identidade aumenta e se dilata, abrimos a consciência para novas e diferentes realidades, para assim assumirmos o reflexo de nós mesmos, nossa busca por nosso ego, descoberta do que seremos amanhã. Deste modo vamos descobrindo a nós mesmos. Somando tempo e espaço em nossas novidades. Crescendo nas diferenças que nos fazem desenvolver outros hábitos e costumes, atos e atividades que só nos fazem bem e só produzem o que é bom para nós. Então evoluimos. Progredimos espiritualmente, no corpo e na mente, na alma e no espírito. Descobrindo-nos pouco a pouco desvelamos nosso ser, nossos pensamentos e a nossa existência de toda hora, minuto e segundo. E eis que um outro mundo se nos apresenta. Um universo novo. Uma realidade diferente.
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Na verdade, vivemos o mistério em nossa realidade cotidiana onde as luzes revezam com as trevas, o conhecido com o oculto, a sabedoria com o silêncio, o saber com o vazio, o entendimento com o nada, a compreensão com o desconhecido, o dia com a noite, a claridade com o obscuro, refletindo o nosso ser sempre em busca por alguma coisa, à procura de sua essência mais fundamental, a substância radical que fundamenta o pensamento que se descobre e a existência que se desvela a cada momento e a todo instante, dentro de situações de família, rua e trabalho, e de circunstâncias positivas ou negativas, otimistas ou pessimistas, sensatas ou turbulentas, equilibradas ou violentas. Nesse processo de descoberta de nossas raizes primordiais, vamos fazendo nossa realidade material e espiritual, nosso cotidiano físico, mental e emocional, construindo então experiências de saúde e bem-estar, vivências de bem e de bondade, de concórdia e convergente com tudo o que é bom para nós e nos faz bem. Assim vamos produzindo nossa consciência e alargando a nossa liberdade, gerando outros conhecimentos, novos saberes e culturas, diferentes ideologias e mentalidades que vão integrar todo o nosso ser e nos fazer felizes certamente. Então, encontramos no fundo da alma a realidade da vida de Deus, as pessoas, grupos e indivíduos que colaboram para o nosso crescimento interior, evolução social, desenvolvimento cultural e progresso político e econômico. E eis que ficamos construidos positivamente por nossos desejos de encontrar o mais profundo do nosso espírito e o mais fecundo da nossa consciência. Então somos sem ser. Pois vamos caminhando construindo a nossa realidade aberta e liberta, renovada e descoberta por nossas procuras pelo fundamento do nosso ser, ansioso por se desvelar totalmente. Contudo essa conquista do nosso interior vai se realizando pouco a pouco, cada vez mais e melhor descobrindo novas realidades e diferentes consciências produtoras de uma realidade agradável e mais saudável para nós. E agora encontramos mais verdades a nosso respeito. Nossa vida vai se tornando um espelho de luz refletindo a realidade do nosso ser descoberto e liberto de seus segredos ocultos e definições obscuras e determinismos desconhecidos. Então somos luz.
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Descobertas, mistérios que se abrem, incógnitas que se iluminam, segredos desvelados, novidades que vêm à luz, tudo isso, enfim, no mundo do conhecimento que se renova e se liberta, chamamos de Subjetividade Objetiva, que se caracteriza pela revelação de nossa interioridade, sua verdade essencial e transparência substancial, a autenticidade de sua linguagem, a grandeza de seus repertórios de saber, a beleza de seus sentimentos mais profundos, a originalidade de suas experiências fundamentais cujas raizes é um ser que pensa o seu pensamento agora descoberto, surpreso com gigantescas novidades, o que reflete seu universo interior cheio de alternativas e possibilidades, ilustrando cada vez mais e melhor seus princípios radicais e seus valores fundamentais, presentes em nossa consciência, bases de uma vida bem orientada identificada com sua fecunda definição ontológica e determinação metafísica. Deste modo encontramos na capacidade e potencialidade da Subjetividade Objetiva uma realidade de interioridades que se tornam agora claras, lúcidas e distintas, mostrando o que somos e o que temos, o que pensamos e sentimos, o que vivemos e o que existimos, caracteres refletidos de nossa ética comportamental e espiritualidade natural bem enraizadas. Desta maneira crescemos em saberes descobertos, evoluimos em uma inteligência criadora e progredimos dentro de uma racionalidade aberta e liberta e renovada, crescendo em conhecimentos novos e diferentes, descobrindo o nosso ser agora revelado. E assim vamos caminhando, processando o reflexo de nossa interioridade desvelada, seguindo a estrada de um conhecimento novo e diverso, diferente e variado, sentido de nossas buscas e razão de nossas procuras por identidade e autenticidade, verdade relativa e transparência moral. Processamos assim a descoberta de nossa interioridade. Essa a Subjetividade Objetiva.
ANEXO I
A Subjetividade Objetiva
Quando a nossa realidade interior pede para ser descoberta em sua intimidade, desvelada em seus mistérios, incógnitas e obscuridades, iluminando seus segredos e revelando suas novidades psicológicas e ideológicas, e assim refletindo toda a sua interioridade boa e de bem com a vida, eis que estamos diante da Subjetividade Objetiva, aquela busca do sujeito humano por sua essência mais profunda e real e atual, o seu desejo por encontrar suas raizes fundamentais que dão consistência às manifestações do seu espírito, abrindo-o a todo universo de conceitos diferentes e definições novas, símbolos abstratos e imagens originais, sons e vídeos de uma consciência agora aberta e liberta e renovada em suas entranhas bem fecundas, de onde tiramos saúde de conhecimentos e saberes surpreendentes e o bem-estar de sentimentos que se descobrem a cada momento e circunstância vivida. Tais fenômenos constituem a Fenomenologia da Alma, seus reflexos positivos e otimistas na construção da boa interioridade e ao mesmo tempo a desconstrução da violência de mentalidades diversas e adversas e de culturas diferentes e contrárias. Assim desenvolvemos todo um contexto de interioridade do bem que respira paz em seu ambiente interno, tranquilidade e segurança em seu ser mais fundo e radical. Eis que então a estabilidade do sujeito vem à tona e eis que nos encontramos perante um gigantesco mundo interior, agora descoberto, desvelado e refletido quase que integralmente para nós. É o mundo fenomenológico. De fenômenos que se descobrem e se abrem para dar sentido à vida e razão de ser, pensar e existir ao sujeito descobridor de idéias, sentimentos e experiências novas. Um novo universo. Universo aberto.
ANEXO II
A Fenomenologia da Alma
O que caracteriza substancialmente a Mente Humana e seus efeitos na realidade cotidiana é a sua capacidade de gerar fenômenos inteligentes que se articulam em símbolos criados e imagens compartilhadas, letras e números configuradores do dia a dia, sons e vídeos como arte de cinema e teatro, sua linguagem falada ou escrita, seu jeito de representar ações e experiências diárias e noturnas, seu modo de interpretar a realidade e visualizar o cotidiano, sua maneira consciente de definir princípios morais e valores espirituais, seu senso de equilíbrio perante um mundo violento e agressivo, seu determinismo em pensar positivo e realizar coisas e situações otimistas, o bem que faz e a bondade com que realiza todas as coisas, sua segurança mental e tranquilidade para operar os seres e construir toda uma realidade de saúde e bem-estar, seu anseio por estabilidade dentro e fora de si, enfim, toda uma conjuntura de fenômenos articulados entre si que constituem a Fenomenologia da Alma e sua arte de fazer descobertas, surpreender os conhecimentos e procurar novidades no ser que se constrói, no pensamento criado e na existência humana e naturalmente desenvolvida para buscar as origens e essências de um ser aberto e em permanente construção, desconstruindo a sua volta todos os fatores violentos em forma de distúrbios da mente e transtornos da inteligência, diminuindo com o tempo transcendental sua agressividade imanente, o que a faz transcender todas as coisas, superar problemas e dificuldades em seu processo e ultrapassar as barreiras do saber e os obstáculos do conhecimento que por acaso encontra no meio do caminho. E assim vai gerando todo um universo de surpresas transcendentais, de novidades ontológicas e descobertas psicossociais e espirituais, compreendendo-se assim como contexto de inovação psicológica e ambiente de criação espiritual. Deste modo se produz a Fenomenologia da Alma.
ANEXO III
Imanência e Transcendência
Relações Transcendentais
Em busca da essência de nosso espírito e da substância da nossa alma, processamos situações que se tornam imanentes à nossa consciência positiva, partindo desde então para circunstâncias mais profundas de nosso ser sempre aberto, pronto para se renovar interiormente e se libertar de prisões ideológicas e escravidões psicológicas que bloqueiam a abstração do conhecimento e a apreensão do saber, quando ora nos encontramos desejosos de mergulhar no fundo da alma e nas raizes do espírito, descobrindo-nos mais a nós mesmos, vivendo novas novidades e experimentando surpresas e diferenças que vão pouco a pouco formando e formalizando nossa pessoa, configurando nosso sujeito apreendedor de novas e diferentes instâncias de sentimentos românticos, de ideologias políticas, de repertórios culturais, de conteúdos sociais e matérias de plano econômico, todas constituidoras de realidades que emolduram nosso ser sem ser, nossa pessoa aberta a novas possibilidades e diferentes alternativas, causando-nos assim saúde para o corpo e a mente, e bem-estar material e espiritual. Deste modo transcendemos de definições epistemológicas para contextos cognitivos agora mais abertos, criativos, inovadores e diferenciais. Desta maneira vamos conquistando nosso Ego desvelando nossa interioridade e tornando nossa consciência mais nua, esvaziante e nadante. É o nosso jeito de adquirir o nosso território de saberes profundos, sentimentos abertos, realidades novas e diversas, e experiências que refletem os fundamentos do nosso ser sem ser. Assim caminhamos. Fazemos deste modo a abertura de nosso Ego para coisas maiores e momentos melhores de nossa interioridade e de nossa consciência agora mais otimista e mais equilibrada.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
O Rio da Vida
O Rio da Vida
A Vida é como um Rio, que passa e não volta mais...
Suas águas se movimentam sempre para a frente, em direção ao Oceano, e por elas navegam pescadores e viajantes, seguindo o ritmo da existência, pescando peixes bons e ruins, para fazer comércio ou servir de alimento para si e suas famílias.
No cotidiano da realidade, também nos encontramos muitas vezes dentro de um Rio, que ora nos leva para horizontes benignos e virtuosos, ora nos direciona para locais onde reinam o perigo, o risco de viver, os vícios das pessoas e a violência de alguns.
Igualmente, ainda que o mundo passe e a realidade seja veloz e corra depressa, precisamos de águas que permaneçam, de valores que fiquem e de princípios que dêem estabilidade e boa vida às nossas atitudes, ações e relações, e comportamentos no dia a dia.
Nesses Rios da Vida, encontramos pessoas boas que nos ajudam a percorrer as águas da existência com paz e calma, tranquilidade na alma e repouso no corpo.
Também os Rios da Realidade nos ensinam a continuar pescando, navegando sem parar, construindo a vida com os peixes bons que encontramos e ao mesmo tempo ignorando os peixes inúteis, que não servem para nada e não nos ajudam em nada.
Somos como os bons pescadores – ou deveríamos ser – que voltam felizes para suas casas depois de uma boa pescaria. Satisfeitos por serem do Rio e realizados porque a vida lhes deu o sustento de cada dia, o alimento necessário, que faz bem a si e aos seus.
Somos como os bons peixes, que alimentam a vida e a família dos pescadores, ajudando-os a manter viva a chama da vida, trabalharem com alegria e viverem as suas realidades de maneira feliz e otimista, alegre e contente, sempre soltando um sorriso vivo para as pessoas ao seu lado e em torno de si.
Assim é a vida.
É como um Rio que passa e não volta mais...
Só ficam o bem que fazemos, as boas experiências que fizemos e as boas práticas que estabelecemos e consolidamos no convívio uns com os outros.
Assim somos nós.
Pescadores da vida.
Peixes que alimentam o cotidiano.
Navegantes que tornam felizes a vida dos outros que caminham conosco.
Somos caminhantes.
Porque a vida é o Rio que caminha.
E nós a caminhada de suas águas ora tranquilas ora turbulentas.
O mais importante é saber viver bem o momento, sabendo que ele não volta mais.
Viver bem o instante de aqui e agora, a fim de colhermos os bons frutos que Deus um dia nos dará por termos feito bem todas as coisas, vivido com alegria essa vida, construindo sorriso e otimismo a nossa volta.
Porque a vida passa, mas o bem que fazemos fica.
Porque o mundo passa, mas bondade de nossas ações continua para sempre.
Assim é o dia a dia.
Cabe a nós vivê-lo bem.
O Resto é consequência.
Mas não se esqueça: a Vida não tem volta.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
A Lógica do Concreto
A Consciência Real
e a Lógica do Concreto
Existe uma racionalidade na realidade ?
Ocorre, no fluxo dos acontecimentos reais, atuais e históricos, uma inteligência interna, inerente à complexidade dos fatos concretos e cotidianos ?
Há uma mentalidade prática, imersa no dia a dia dos fenômenos sociais, políticos e econômicos, reveladores de uma razão experimental, uma consciência real, uma mente concreta ?
Acontece de fato dentro e fora das ocorrências materiais e espirituais da vida humana, natural e cultural, uma atividade cerebral, entrínseca a essa realidade, condicionadora das vivências diárias, das ocorrências cotidianas e dos exercícios mentais, corporais e espirituais das atividades humanas, no interior de sua história tradicional e contemporânea ?
Tal possibilidade chamamos de lógica do concreto.
Como se fosse possível à realidade da experiência cotidiana o fato de poder pensar, refletir e racionalizar seu mundo de realizações práticas e concretas, ter uma razão criadora de suas possibilidades caóticas, confusas e complicadas, todavia que refletem a insistência real de uma consciência geradora de acontecimentos históricos, fenômenos cotidianos ou ocorrências temporais e espaciais...
Essa razão inerente à realidade será a inteligência humana ?
Ou possivelmente uma racionalidade divina ?
Ou ainda uma mente espiritual, eterna e real, suprema e superior às contingências históricas e temporais da vida humana ?
Será algum princípio natural, fundamento da realidade, origem do cotidiano, raiz da história, produtor da natureza, gerador do universo ?
Realmente, a lógica do concreto é um fato real dentro e fora da história da humanidade, no interior e exterior de sua temporalidade, de sua existência eterna, além e aquém dos limites do tempo, inerente a sua espacialidade, entrínseca a sua realidade interna e externa.
Nós seres humanos estamos inseridos nessa realidade temporal e histórica, e eterna, e portanto pertencemos a essa lógica do concreto, estamos pois sujeitos aos seus condicionamentos naturais e culturais, aos seus determinismos reais e atuais, as suas definições de tempo, momento e lugar neste Planeta Terra, e além na eternidade.
Com efeito, graças a Deus, nós somos realmente lógicos e concretos.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
A Mulher-Chocolate
A Mulher-Chocolate
Hoje, na Tijuca, eu conheci a Mulher-Chocolate.
Ela é carioca.
Trabalha no Restaurante Ravelle, bem no Largo da Segunda-feira.
É alta, mais mulata do que morena, de cabelos pretos, bem queimadinha de sol, como chocolate...
Seu rosto é sereno, seus cabelos negros-dourados, seu pescoço é macio, seu corpo é quente como a brasa de fogo em dia de calor, seus pés são doces, leves e suaves como os de toda mulher bonita, perfumada e carinhosa, educada e inteligente, brincalhona e trabalhadora, respeitosa e responsável, amiga e generosa, fraterna e solidária, ordeira e pacífica, saudável e otimista em relação ao cotidiano, alegre no seu dia a dia, feliz por saber que os homens a atraem, a observam com atenção e a paqueram com quase perfeição.
É a Mulher-Chocolate.
Ela usa brincos azuis de ouro, colares brancos como a neve, sobrancelhas escuras pelo lápis feminista, olhos verdes e fundos como o oceano das águas, nariz arredondado pedindo carinho, boca com batom vermelho forte a chamar seus parceiros para a cama, desodorante cheiroso que nos torna atraídos por ela, perfume alemão que a deixa bela como as pérolas preciosas, linda como o rubi e bonita como as areias claras das praias do Rio.
Ela tem um jeito tranqüilo de ser combinando com seu casaco de pele marron que utiliza comumente para as noites de frio.
Ela utiliza calças compridas pretas quase sempre, que se aliam às suas blusas azuis e vermelhas que ela normalmente veste a fim de sobressair nas ruas e avenidas do bairro como se fossem as passarelas de moda dos dias de sol cariocas.
Com seus óculos escuros pode enxergar os seus amados sem que eles a vejam.
Na sua bolsa de couro vermelho esconde os seus objetos de prazer, as suas coisas íntimas e os seus documentos exóticos, que encantam os seus namorados - que são muitos –
e fascinam os garotos que se apaixonam por ela.
Tem 37 anos.
Nos seus sapatos de salto alto vermelhos, o segredo de sua elegância, o encanto de sua beleza e o fascínio de seu modo educado de caminhar, calma como o equilíbrio da alma, racional como o bom-senso do espírito, cordial como as suas mãos cheias de carinho para dar, e espiritual capaz de controlar bem a sua mente e as suas emoções e dominar-se a si mesma.
Como garçonete da Ravelle, onde trabalha, Jaqueline – eis o nome dela – serve bem os fregueses com o devido respeito de uma profissional bem vivida e bem sucedida.
Então, ao tomar uma água e um cafezinho na mesa do restaurante convidei-a para sair comigo à noite.
E ela respondeu-me que “sim” dando-me o seu telefone de casa para marcar a hora que ela chegaria para receber-me em seu apartamento na Praça Saens Pena.
E foi a noite mais linda da minha vida.
Porque não só nos amamos como também atravessamos a madrugada fazendo sexo um com o outro.
Ao amanhecer, cada qual voltou ao seu dia normal.
E nos apaixonamos como ninguém.
E assim o somos até esse momento de aqui e agora.
Eis a Mulher-Chocolate.
Razão da minha vida e sentido do meu ser.
A Glória de Deus no meio de nós.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
SIME
SIME
Síndrome da Instabilidade Mental e Emocional
Hoje, aqui e agora, em nossa realidade cotidiana, carregada de distúrbios de toda natureza e transtornos na rua, na família e no trabalho, problemas de consciência e conflitos de relacionamento, dificuldades financeiras e limitações no emprego, choques ideológicos e bloqueios psicológicos na vida de cada dia e de toda noite, urge cultivar uma certa cultura de estabilidade em todas as situações do dia a dia, dentro e fora de casa, nas ações individuais e coletivas, nos intercâmbios políticos, sociais e culturais, nas interações diárias e noturnas com pessoas e colegas, parentes e amigos, familiares que nos rodeiam e acompanham em nossas tarefas e esforços, empenhos e atividades em prol do bem-estar de nossa comunidade local, o que com certeza acabará de vez com o modo descartável de viver e existir que atravessa o nosso cotidiano, quando alguns se casam nessa hora, mas daqui a um mês já estão separados e prontos para um novo romance; políticos que mudam de partido uma vez e outra; o empregado que começa a trabalhar agora e na semana seguinte é mandado embora, e obrigado a procurar uma outra atividade; o estudante ou o professor que não comparecem ao colégio e sempre estão ausentes em sala de aula; o doente que a toda instante procura o médico por causa da dor de cabeça constante; o cidadão que age com violência e desequilíbrio com seus colegas de trabalho; a agressividade de policiais no combate da bandidagem; enfim, esse comportamento instável e descartável, estranho e esquisito, inconstante e transitório, que passeia pela vida cotidiana de muita gente que, na hora do aperto, ou nos momentos de risco, ou nos instantes de perigo, perdem a cabeça, jogam tudo para o alto, e tomam a iniciativa de quebrar tudo pela frente, arrebentar e se destruir mental, física, emocional e espiritualmente. Nessas ocasiões de indefinições psicológicas e indeterminismos da mente, precisamos usar o bom-senso, ter juizo e manter o equilíbrio, a fim de superarmos as divergências internas e externas e ultrapassarmos as discordâncias interiores e exteriores. Precisamos de uma mentalidade onde o bem seja a fonte de nossas experiências e a paz a base de nossas práticas de vida, o respeito e a boa educação os fundamentos de atitudes racionais, sensatas e equilibradas. Tais sintomas de confusão da inteligência e de aberrações morais e espirituais, que alteram o nosso comportamento de quase todos os dias, caracteriza a Síndrome da Instabilidade Mental e Emocional, a SIME. Transcenderemos essas barreiras da consciência e esses obstáculos da experiência abraçando ações, ideias e virtudes, valores e princípios, que possam nos orientar no bom caminho da vida cujo sustentáculo e garantia de uma realidade equilibrada, de bons propósitos e ótimas atitudes, é decisivamente a nossa fé em Deus, a nossa oração de cada dia, o bem que fazemos, a bondade de nossas ações, as nossas atitudes solidárias quando ajudamos uns aos outros a serem alguém nesta vida, felizes por dentro e por fora. Deste modo, venceremos a SIME. É uma questão de exercício virtuoso em que construimos uma existência de bem com a vida e em paz com a consciência. São necessárias a luta e a paciência para ganharmos o jogo do bem contra o mal. Cultivemos experiências de estabilidade. Exercitemos a bondade de nossas práticas cotidianas. Sejamos constantes ao assumirmos compromissos responsáveis. Mantenhamos o direito e o respeito. Sejamos educados. E Deus nos dará a vitória.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Otimismo
Seja Otimista
Na Vida, tenha sempre otimismo, sobretudo nas horas de contradição, nos momentos de dificuldade e nos instantes de adversidade.
Seja bom com as pessoas.
Crie novos amigos.
Sorria sempre.
Seja alegre em seus ambientes de família e trabalho.
Seja feliz fazendo os outros felizes.
Seja contente espalhando o bem e a paz na sociedade.
Construa sempre, ao invés de destruir.
Seja criativo em suas obras.
Produza boas idéias.
Gere bons conhecimentos.
Use o discernimento para fazer a diferença entre as coisas.
Seja interativo.
Compartilhe com os outros os seus problemas e os seus pontos de vista.
Colabore com o bem-estar da humanidade.
Coopere com a saúde ambiental e ecológica do Planeta.
Seja fraterno e solidário, amigo e generoso com quem quer que seja, em quaisquer situações de vida e em todas as circunstâncias de existência.
Ame, respeite e valorize a Deus, a si mesmo e aos outros também.
Namore e paquere as mulheres.
Brinque como as crianças.
Entusiasme-se como os jovens.
Aprenda com a sabedoria e a experiência dos mais velhos.
Respeite para ser respeitado.
Seja responsável por seus atos.
Tenha sempre equilíbrio e bom-senso.
Seja livre dando condições de liberdade para os outros.
Tenha juízo sempre.
Seja uma pessoa de fé.
Faça da oração o sentido da sua vida.
Acredite em Deus e confie no Senhor.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Metamorfose
Metamorfose
1
Na vida cotidiana de campos e cidades, na organização social das sociedades do passado, presente e futuro, na ordem jurídica e política das instituições, culturas e mentalidades diversas e adversas, na disciplina ética e moral de grupos e indivíduos em plena interatividade, nas definições culturais de povos diferentes e nações desenvolvidas ou não, nas determinações econômicas e financeiras que regem o dia a dia de muitas populações mundiais, locais e regionais, mudanças sempre houveram, as transformações para melhor ou pior acontecem diariamente, dia e noite e madrugada, a cada hora, minuto e segundo, refletindo para nós que a realidade é movimento, e todos se mobilizam segundo suas necessidades naturais e desejos humanos, buscando objetivos, metas e resultados em seus momentos de hoje, traduzindo para o futuro um passado cheio de realizações, atividades e atitudes que consagraram suas experiências de outrora. Assim somos nós. Somos mudança permanente. Somos metamorfose. O processo transformador de nosso cotidiano nos encaminha ao progresso social, à evolução da consciência e da liberdade, ao mesmo tempo que buscamos o crescimento material e espiritual, físico e mental, quando articulamos nossas mentes, corpos e almas à procura da satisfação de nossas aspirações existenciais desejando nos realizar profissionalmente, levando uma vida de transparência na sociedade, fugindo de turbulências e violências urbanas e rurais, sendo autênticos na rua, na família e no trabalho, fazendo da insistência com a verdade a luz de uma vivência de saúde e bem-estar espiritual. Deste modo, nos revelamos uns para os outros. Somos reflexos de uma mobilidade social que nos atinge, nos transforma e nos faz evoluir ou não cotidianamente. Sim, o mais importante é que desde o princípio de nossos ancestrais estamos progredindo na vida, conquistando novos e diferentes tempos e espaços, nos conscientizando cada vez mais e melhor de direitos e obrigações, lutando por dignidade e qualidade de vida, certos de que Alguém nos sustenta e mantém nesta caminhada de diferenças múltiplas e polivalentes, de uma realidade carregada de detalhes, onde os universais são feitos por suas singularidades. Desta maneira, mudamos, e para melhor. Daí a nossa esperança por dias melhores para todas as sociedades. De fato, estamos evoluindo. Somos metamórficos por natureza. A Natureza nos transforma para melhor. Tal a razão do nosso progresso na matéria e no espírito. Caminhamos sempre para a frente e para o alto. É um sinal de que Deus existe. Deus é movimento. E nós igualmente.
2
Os efeitos do processo de globalização da realidade cotidiana e suas relações intercambiais, interativas e compartilhadas de modo a enriquecer os conteúdos de conhecimento de qualidade, desenvolver uma ética comportamental positiva, otimista e equilibrada, e a evoluir para a construção de uma espiritualidade natural com novos e diferentes conceitos de Deus, de imortalidade e eternidade, mostra e demonstra que as transformações sociais e culturais, políticas e econômicas se fazem a partir do ponto de vista das pessoas, da visão global e parcial de grupos e indivíduos, da interpretação dos fatos realizada de modo aberto, renovador da realidade e libertador do cotidiano, constituindo assim a metamorfose necessária para que tenhamos saúde quase perfeita, bem-estar social e familiar, e o bem-comum das sociedades possa se tornar em algo real e atual em nossos dias. Deste modo se operam as mudanças em uma humanidade cada vez mais convergente e concordante, conectada e informatizada, apesar de suas diferenças culturais, contrariedades espirituais e diversidades e adversidades existenciais. Mesmo assim estamos crescendo na vida cotidiana, evoluindo conscientemente, desenvolvendo talentos e carismas que fazem o progresso da matéria e do espírito, articulando-se dessa maneira novas e diferentes atitudes de pensamento, ideologias que movimentam os homens e as mulheres, virtudes que nos fazem bem, como também vicissitudes que muitas vezes alteram a realidade e corrompem o comportamento de comunidades locais, regionais e globais em geral. No entanto, estamos avançando, progredindo na vida de todas as horas, minutos e segundos, produzindo experiências de qualidade e dignidade humanas, com os direitos de cada um sendo respeitados e as obrigações e deveres cumpridos com trabalho responsável, respeito mútuo e compromisso recíproco. Assim crescemos em sociedade. Fruto das mudanças que se realizam em todas as instâncias comunitárias, onde haja gente e pessoas de bem e de paz. Com tudo isso, evoluimos construindo novas vivências e diferentes experiências de realidade. Geramos outras alternativas de vida e grandes opções de trabalho, saúde e educação. Assim se faz o tempo e a história. Somos transformadores de situações já transformadas. Pois a vida é transformação, para melhor.
3
Fomos feitos para a mudança.
Somos a Novidade permanente.
A cada momento outras surpresas, novas descobertas, diferentes produções.
Vamos evoluindo a partir de alterações na nossa consciência, cada vez mais aberta e liberta e renovada, descobrindo grandes conhecimentos e adquirindo gigantescas experiências de vida e trabalho, assumindo vivências importantes e interessantes, que nos fazem crescer como seres humanos, qualificando nossa saúde e bem-estar, tornando excelentes nossas ações, atitudes e atividades, fazendo-nos desenvolver nossa criatividade, talentos e carismas, vocação para a vida em plenitude, comprometendo-nos com um lado profissional cada vez mais autêntico, verdadeiro e transparente, ao mesmo tempo em que progredimos na matéria e no espírito nos responsabilizando pela boa vida das comunidades a que pertencemos, o bem viver de nossa família, parentes e amigos. Assim evoluimos. Com uma liberdade mais responsável e comprometida com a fraternidade universal e o bem-estar dos povos. Tal a rede de transformações globalizantes e globalizadas que faz a nossa teia de mundos interativos e compartilhados onde distribuimos vida em abundância para tudo e para todos. Deste modo crescemos em sociedade. Trabalhando evolutivamente. As mudanças ocorrem para o nosso progresso físico e mental, psicológico e ideológico, social e cultural, material e espiritual. Sim, somos evolução produzida por novidades que se criam em sociedade, por descobertas científicas e tecnológicas, por um universo de surpresas na área de informática e internet, cada vez mais conectados, ligados uns aos outros, antenados com as transformações da modernidade real e viva. Deste modo, evoluimos. Com a consciência mais esclarecida e com a liberdade mais respeitosa, comprometida e responsável. A tendência é para mudanças rápidas, movimentos acelerados, mobilidades velozes, fazendo-nos desenvolver novas sabedorias, mentalidades e culturas, que nos ajudarão a ter mais qualidade e dignidade de vida, quando lutamos por mais saúde social e coletiva, bem-estar interpessoal e participativo e o bem-comum das sociedades seja uma realidade cotidiana cada vez mais atual e viva, real e concreta. Mudamos para melhor, para ser mais, muito mais que mais.
4
No decorrer de nossa jornada cotidiana de todos os dias, noites e madrugadas, a cada hora, minuto e segundo produzimos novos e diferentes saberes e conhecimentos, culturas e mentalidades, consciências diversas e liberdades variadas, que por sua vez interagem com nossas atividades e trabalhos do dia a dia, com nossas relações com a família e a rua, com amigos, parentes e familiares, transformados então em comportamentos de saúde e bem-estar quando compartilhamos uns com os outros esse universo de globalizações locais e regionais, gerando ora pensamentos criativos, idéias e ideais originais, interpretações da vida e da realidade novas, surpreendentes e descobridoras sempre de um outro jeito de viver, de um modo novo de agir e se comportar, de uma maneira diferente de construir nossos instantes de aqui e agora e nossos momentos de sensatez e equilíbrio mental e emocional, físico e psicológico, material e espiritual. Nesse mundo de transformações positivas reside o progresso da humanidade, a evolução das consciências, a geração de uma liberdade respeitosa e responsável, a criação de valores e princípios que bem orientam a nossa vida diária e noturna. Em meio a essas mudanças de pensamento, de sentimento e de comportamento, crescemos como pessoas humanas, obtemos qualidade e dignidade de vida, lutamos por direitos inalienáveis e fundamentais, e assumimos compromissos com atitudes, ações e atividades que nos fazem bem uns aos outros. Assim evoluimos em sociedade. Construindo e reconstruindo novos mundos e diferentes realidades, novas consciências do tempo e novas atividades onde a liberdade imprime sua marca registrada na constituição da história. De tal modo, mudamos para melhor, nos transformamos positivamente, que a nossa metamorfose temporal e histórica se identifica com a procura de uma felicidade grande, gigante como as iniciativas de saúde interpessoal, bem-comum das sociedades e bem-estar social e coletivo. Nesse campo de metamorfoses, a nossa felicidade.
5
O fato de nós pessoas humanas sermos frutos de nossas relações com os outros, termos a capacidade de interagir e compartilhar idéias e conhecimentos, saberes diversos e experiências variadas, faz-nos transformar para melhor a realidade que nos cerca, produzindo situações de saúde interpessoal e bem-estar social e coletivo, boas condições de trabalho e vida, saúde e educação, ótimas ações fraternais e solidárias, mudando assim um contexto negativo e pessimista de circunstâncias reais em um quadro azul de otimismo e positividade quando então crescemos em tranquilidade psicológica e espiritual, evoluimos na consciência e na liberdade, sem que possamos ser escravos ou prisioneiros dos outros, todavia construindo uma liberdade progressiva onde nosso valor é não ser nada para as pessoas, estar livre para gerar conteúdos novos e diferentes de conhecimento, ética e espiritualidade, mantendo assim a distância necessária entre uma possível dependência patológica e a verdadeira viabilidade de uma consciência livre e transparente, verdadeira e autêntica. Longe de nos prendermos no imaginário, e sofrer as ameaças de uma doença mental ou loucura irreal e irracional, abraçamos uma experiência vital cuja identidade é a liberdade que evolui, uma consciência que se eterniza no progresso de suas opções fundamentais por valores e princípios que lhe assegurem nesta vida estabilidade social, sustentabilidade econômica, tranquilidade espiritual, repouso existencial e calma interior, fazendo ora convergir suas exterioridades de uma vivência social e política que nos garanta qualidade e dignidade de vida, uma existência de bem e de paz, onde Deus respire conosco os bons ares da justiça social, do direito natural e da vardade do corpo e da alma, concordando pois com a nossa natureza que sempre se desenvolve para circunstâncias de cotidiano mais saudáveis e agradáveis. Essa a tendência positiva de nossa natureza evolutiva cujo processo caminha para o Absoluto, nosso destino eterno. Caminhamos para o eterno, de transformação em transformação, mudando sempre para melhor a nossa realidade.
6
Mudamos tendencialmente para melhor segundo a nossa boa natureza desejosa de crescer sempre positivamente, evoluir na consciência para a liberdade, progredir em termos de conteúdos de conhecimento, ética e espiritualidade, trabalho e saúde, educação e busca de transparência virtuosa. Deste modo, desenvolvemos cotidianamente nossa capacidade de gostar da vida e de viver, subindo pouco a pouco os degraus da emergência em saúde física e mental, e bem-estar material e espiritual. Crescemos visando melhorias. Melhoramos para transformar nossa realidade e encontrarmos o que de fato é bom para nós e nos faz bem. Crescemos na família, na rua e no trabalho. Nosso objetivo natural é conquistar boas condições de vida, qualificar nosso saber, melhorar nossa moralidade procurando adquirir hábitos e costumes que solucionem nossos problemas de todos os dias, resolvam nossas dificuldades de relacionamento e apresente uma autêntica resolução para nossos conflitos de consciência e de experiência cotidiana. Desta maneira, segundo a nossa natureza evolutiva, caminhamos sempre para um processo de vida cuja meta e resultado mediato é o encontro com outras, novas e diferentes situações de existência e circunstâncias reais e atuais que nos tornem metamórficos, mutáveis, transformados em momentos saudáveis e agradáveis, e instantes onde reinam a dignidade na vida e no trabalho, a qualidade de conhecimento, a boa disposição ética e uma funda, fecunda e profunda espiritualidade natural. Assim evoluimos sempre. Conscientizamo-nos cada vez mais e melhor de nossas lutas e direitos, deveres e obrigações, compromissos e responsabilidades. Nossa meta é a sustentabilidade. Obter princípios duradouros e valores estáveis, seguros e tranquilos que nos ofereçam uma boa e razoável orientação para a vida. Queremos estar bem. Buscamos mudar. Desejamos melhorar. Por isso nos transformamos.
7
A Modernidade do Século XXI assiste a um processo de globalização das populações mundiais, locais e regionais, e seu universo de relações interativas e comportamentos interdependentes, o que resulta em um contexto social de transformações múltiplas e polivalentes, de mudanças rápidas e velozes, da aceleração das reformas políticas, da emergência de povos ainda não desenvolvidos, de revoluções na área de tecnologia e ciência, informática e internet, redes eletrônicas e teias virtuais, o que modifica essencialmente as estruturas das sociedades e seus sistemas de empreendimentos financeiros, modificações na política e na economia das nações, outras, novas e diferentes alternativas de trabalho e emprego, saúde e educação, transporte e infraestrutura, realizando assim o processo de evolução das consciências das pessoas, de grupos e indivíduos interessados em liberdade, fonte da verdadeira felicidade. Deste modo caminhamos crescendo sempre mais e melhor ainda que os contrários existam, a fome e a miséria impere em muitos países, a injustiça social seja um ambiente real em muitas comunidades. Todavia, buscamos o desenvolvimento sustentável, a estabilidade econômica, a tranquilidade social, psicológica e espiritual, a segurança nas ruas e em casa, a consolidação de nossos direitos civis e ao mesmo tempo o cumprimento de nossos deveres e obrigações, compromissos e responsabilidades. Tudo enfim tende a um mundo de mudanças globalizadas, interativas e compartilhadas, visando a saúde dos povos e o bem-estar das sociedades. Desta maneira progredimos nesta vida construindo nossa liberdade, a paz espiritual, a segurança social e a tranquilidade psicológica. Eis o que caracteriza as transformações ambientais e culturais que vemos hoje. Assim é o progresso de hoje. Nos transformamos para melhor. Nosso caminho é a evolução.
8
De detalhes em detalhes, de singularidades em singularidades, vamos transformando nossa vida para melhor, buscando as diferenças que nos realizam e fazem crescer, procurando altenativas de trabalho que nos tornam evolutivos, construtores de outras experiências de saúde e bem-estar, novas possibilidades de conhecimento e diferentes alternativas de consciência, produtora da liberdade, base da verdadeira felicidade. Portanto, as mudanças que realizamos em sociedade visam a geração da nossa liberdade, liberdade de pensamento e expressão, liberdade de ir e vir, liberdade de opinar e ter seu próprio ponto de vista, liberdade de interpretar a realidade a sua maneira e interferir em seu processo de produção de melhorias para todos e cada um, construindo assim uma sociedade de bem com a vida, de saúde boa, de paz consigo mesma, segura e tranquila, estável e sustentável, fraterna e amiga, respeitosa e solidária, responsável e comprometida com o que é bom e nos faz bem, ordeira e pacífica, evoluindo sempre para contextos de vida superiores e ambientes de realidade mais saudáveis e agradáveis, o que torna nossas comunidades participantes e interativas, interessadas no progresso social e político, e na evolução cultural e econômica, desenvolvida sustentavelmente. Assim é o processo da vida. Vivemos de mudanças para melhor. Nossas experiências são feitas de metamorfoses crescentes e emergentes. Visamos o progresso material e espiritual. Evoluimos física, mental e emocionalmente, social e psicologicamente. Caminhamos para a frente e o alto. Seguimos a Deus e vamos com a humanidade. Nosso caminho é a busca de saúde para todos. Nossas tendências são emergentes.
9
As ocorrências cotidianas como as relações familiares, os afazeres do trabalho, as conversas na rua, a ida ao supermercado para fazer compras, a chegada ao shopping do bairro para comprar presentes, o almoço no restaurante da esquina, uma música na JB FM, o repórter e as notícias do Jornal Nacional ou os programas de domingo na Rede Globo como o Faustão e o Fantástico são acompanhados no dia a dia pelas ideologias político-partidárias, as emergências sociais, as emencipações políticas, as promoções humanas e as produções culturais, as inovações tecnológicas e as descobertas científicas, tudo isso nos revelando enfim que os acontecimentos do tempo e os fatos da história transformam para melhor a vida das sociedades, melhoram os relacionamentos entre as pessoas, equilibram as violências e as turbulências da realidade a partir do otimismo das pessoas, grupos e indivíduos, da alegria de muitos e do bom-senso de outros, o que reflete que as mudanças sociais têm um caráter positivo e nos surpreendem quando tendem para o que é bom e nos faz bem, caracterizando o progresso humano e a evolução das consciências e o desenvolvimento das liberdades, quando então todos e cada um procuram qualidade de vida para suas existências, dignidade humana acima de tudo, melhores condições de trabalho, saúde e educação, crescendo assim o desejo comum de que a bondade das pessoas e seu lado bom de fazer as coisas vençam as maldades da maioria e a agressividade de grande parte das comunidades e grupos que nos cercam e estão do nosso lado. Assim subimos os degraus da evolução em sociedade. Evoluimos para melhorar a nossa vida. Nosso destino é a felicidade.
10
Globalizações, intercâmbios culturais, interdependências sociais e coletivas, interatividades, compartilhamento de idéias e experiências, sentimentos e conhecimentos, atitudes e atividades, ações e comportamentos, tudo isso enfim muda para melhor nossas interferências cotidianas e nossas intervenções na sociedade, visando transformações positivas na economia e na política, na cultura dos povos, na arte e na filosofia, na ciência e na tecnologia, fato esse que torna possível a evolução da humanidade, o progresso de suas comunidades locais e regionais, o desenvolvimento sustentável na natureza ambiental e ecológica e suas populações mundiais, o crescimento em saúde coletiva e bem-estar social por parte dos cidadãos e cidadãs do mundo inteiro. Essas metamorfoses provocam melhorias nas sociedades diversas e plurais do Planeta que assim então convergem ou divergem entre si, concordam ou discordam mutuamente, mas sempre gerando um processo evolutivo em sua consciência de sociedades plurais, polivalentes e multifuncionais. Assim crescemos juntos e unidos. Evoluimos. Progredimos na mente e no corpo, na alma e no espírito. Nosso objetivo é a paz. Alcançar a nossa tranquilidade. Tal a nossa meta e sentido de nossas vidas. Nesse caminho, encontramos a Deus.
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Do mesmo modo que as lagartas ao se converterem em borboletas azuis se tornam outras criaturas assim também nós ao mudarmos nossa cabeça e transformarmos para melhor nosso jeito de viver e existir, nosso modo de agir, sentir e se comportar, e nossa maneira de viver e nos relacionarmos em sociedade uns com os outros, adquirimos então diferente interpretação da história e nova visão da realidade cotidiana, o que nos permite evoluir na consciência rumo a uma liberdade feliz quando construimos atitudes e trabalhos importantes que interferem na vida das pessoas de nosso convívio diário e noturno, mudando assim nossa postura ideológica e psicológica diante de um mundo mutante que muda conosco e realiza sua metamorfose a partir precisamente dos princípios e valores de nossa racionalidade geradora de uma inteligência interventora nos destinos reais e atuais da humanidade. Pois assim sempre agiu a mente humana ao definir ao longo do tempo padrões e estigmas de comportamento, determinar acontecimentos, revoluções e fatos históricos, que mexeram com a vida social, transformou a política, desenvolveu culturas e mentalidades e fez crescer uma consciência libertadora no seio das comunidades humanas que então lutavam e ainda lutam por seus direitos ao mesmo tempo que cumprem seus deveres e obrigações, compromissos e responsabilidades, agindo com respeito e direito, sempre em função de sua liberdade em busca da verdadeira felicidade. Assim é o homem e a mulher realizando mudanças nas sociedades e imprimindo transformações na humanidade. Assim crescemos e evoluimos até aqui e agora.
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Revolucionar uma vida ou uma situação de existência é algo que começa a acontecer com os pequenos detalhes do nosso cotidiano e as mínimas diferenças da nossa realidade de todos os dias, e daí vai se agigantando, constituindo teorias e ideologias, formando e informando princípios e valores que mais tarde irão produzir reformas e mudanças em nossa consciência positiva, gerando uma liberdade que intervêm nos contextos e ambientes do dia a dia para então transformar para melhor nossas experiências e sentimentos, ações e atitudes, alterando ora nossa maneira de pensar, sentir e agir, modificando nossa visão de mundo e de sociedade, fazendo-nos interpretar a vida de um jeito realista mas otimista, sensato e equilibrado, fatores que definem as verdadeiras mudanças e determinam e realizam os grandes movimentos em prol de melhorias para todos e cada um. Assim crescemos modificando nosso ser e estar no mundo, produzindo então outras possibilidades de vivência social e familiar, novas alternativas de trabalho e diferentes potencialidades e opções de realização profissional e concretização de nossa vocação para revolucionarmos a tudo e a todos, visando a saúde social e coletiva e o nosso bem-estar pessoal e interpessoal. Assim evoluimos. Caminhamos para um presente e futuro de mudanças para melhor em nossas sociedades. Nosso hoje e amanhã são metamórficos.
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Mudanças na sociedade ocorrem sempre para melhor ou pior, todavia o que deve nos ocupar e preocupar são as melhorias realizadas em nosso cotidiano em termos de política emancipativa, sociedade emergente, economia produtiva e cultura alternativa, possibilitando assim avanços e progressos na consciência que descobre as coisas e renova sua atividade real e atual, tornando o convívio humano mais saudável e agradável, surpreendente e capaz de nos oferecer condições de vida e trabalho mais evolutivas, de bem com a vida e em paz na nossa consciência positiva, otimista e equilibrada, construtora de uma realidade de crescimento interior e externo. Assim evoluimos socialmente. Modificando situações para melhor. Definindo outras, novas e diferentes possibilidades de vida para todos e cada um, e assim gerando sociedades em desenvolvimento físico, psicológico e espiritual, produzindo comunidades que crescem, geram vida para si e os outros. Deste modo reconhecemos que as mudanças na estrutura da sociedade permitem os progressos na ciência e tecnologia, outras relações boas no convívio de homens e mulheres, novas circunstâncias de cooperação e solidariedade, o que faz a transformação das coisas e dos seres que compõem a natureza e o universo serem de tal modo positivas que nos proporcionam qualidade e dignidade de vida dentro e fora de nossas ruas, famílias e trabalhos. Desta maneira construimos a vida de cada dia e de toda noite. E Deus é glorificado.
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