Oficina de Psicologia
Construir sempre e
Destruir jamais
Sejamos construtores e não destruidores.
Façamos da nossa vida um caminho criador de novas possibilidades e diferentes alternativas de trabalho, saúde e educação, para isso desenvolvendo os nossos dons, carismas e talentos, pondo em prática a nossa criatividade, fazendo o bem e vivendo em paz, amando, respeitando e valorizando as pessoas ao nosso lado e ao nosso redor, tendo fé em Deus e confiança no Senhor, criando amigos, fazendo boas amizades, concordando com todos e cada um na medida do possível, vivendo a fraternidade e a solidariedade no meio da sociedade, agindo com generosidade, mantendo o equilíbrio mental e emocional necessário em cada momento e em toda situação vivida, controlando a nossa mente e dominando-nos a nós mesmos, usando o bom-senso em nossas atividades, respeitando-nos mutuamente, sendo responsáveis por nossos atos, produzindo a liberdade que gera felicidade entre todos, praticando a justiça e a verdade, sendo pessoas direitas em tudo o que fazemos e realizamos, trabalhando com alegria e fazendo bem todas as coisas, tornando o otimismo elemento chave de nossa vida, pensando sempre positivamente, sempre de bom astral e com a auto-estima elevada, animando os tristes, motivando os deprimidos, incentivando os desanimados, brincando com as crianças, entusiasmando-se com a juventude, amando as mulheres, aprendendo com a sabedoria e a experiência dos mais velhos, ajudando os pobres e necessitados, os doentes e aflitos, os medrosos e desesperados, enfim, sempre condicionando a liberdade, fonte de felicidade, abrindo-nos para a vida, renovando atitudes e libertando-nos de preconceitos morais e superstições religiosas, afastando-nos de nossos bloqueios mentais, prisões ideológicas e escravidões psicológicas, ignorando a maldade de indivíduos e grupos e a violência que eles propagam cotidianamente, fazendo pois da boa interatividade com as pessoas o meio de sucesso na vida e o segredo da verdadeira felicidade, sempre dando voz e vez a Deus na nossa vida.
Essa estrada de vida geradora de paz e concórdia em todos os ambientes em que vivemos, possibilita-nos a criação de uma cultura de bem e de bondade, sem violência, e de uma diferente mentalidade existencial e espiritual onde sejamos sempre concordantes, excluindo sempre que possível e necessário de nossas realidades vividas e de nossas experiências comportamentais ativas a filosofia da discórdia e a ideologia da destruição, optando ao contrário por uma via de construções positivas e de concordâncias alegres e otimistas.
Pensando e agindo desse modo estaremos sempre trabalhando para a boa saúde das pessoas e o bem-estar de toda a humanidade.
Porque melhor a paz do que a guerra.
Melhor ser bom e fazer o bem.
Melhor é Deus.
E maior também.
PIA
Princípio da Imaginação Alienante
Outro dia, durante a tarde, fui a uma LAN HOUSE na Tijuca, e ao chegar lá, por volta das 17 horas, encontrei aquele clima turbulento em sua parte interna, onde o barulho de rádios online e músicas virtuais se chocavam com o bate-papo ensurdecedor dos internautas e a gritaria dos companheiros de internet, criando então um ambiente aparentemente alienante, ou fazendo daquela mesma realidade de confusão de palavras e complicações imaginárias uma verdadeira atividade alienadora do cotidiano comum das pessoas que vivem e convivem em sociedade neste mundo em que existimos.
Havia cerca de 30 indivíduos no interior daquele estabelecimento de conexão com a internet.
Além do quadro musical extravagante que achei, muitos ali, jovens e adolescentes, jogavam games, acessavam redes sociais como o Orkut, o MySpace, o Facebook e o Twitter, ou enviavam emails para os seus amigos, ou mergulhavam em sites e blogs, todos completamente conectados, ao ponto de não perceberem de fato na verdade quem estava do seu lado ou ao seu redor, parecendo inconscientes em meio a tantas conexões, quase que totalmente alienados do real pois seu mundo lá agora era justamente o irreal e o irracional, o fluxo imaginário de idéias e atitudes circunstancialmente fora de si, como se estivessem em uma “outra” realidade, desligados do dia a dia cá fora, imersos naquela situação de sonhos e fantasias misturados com relações cibernéticas e interatividades digitais, compartilhamentos eletrônicos e ambientes virtuais, o que de certo modo me fazia refletir dentro de mim próprio: “Esses caras, totalmente apagados da realidade, ausentes do cotidiano, fora de si, mergulhados em turbulências alienantes e ambientes alienadores, teriam de fato consciência do que estão fazendo nesse instante quase final da noite de um fim de semana frio aqui no Rio de Janeiro ? E suas famílias, e seus empregos na sociedade, e seus relacionamentos diários, e o seu dia a dia como estavam e como seriam ?
Segundo as estatísticas recentes do IBGE, essas pessoas sofriam do PIA, Princípio da Imaginação Alienante, que caracteriza comumente uma situação patológica, em que a imaginação do sujeito em exercício ativo e conflitante se torna doentia, ao ponto de cair na loucura da alienação da realidade da experiência cotidiana, fazendo o indivíduo ou o grupo submetido às suas demências imaginárias “voar” e ignorar o atual e real ambiente em que vive, isolando-se da família, fugindo dos seus relacionamentos diurnos e noturnos, escapando do seu dia a dia, mergulhando pois dentro de si mesmo, e acabando por esquecer o que se passa no momento fora de si, alienado por completo pois das condições reais do mundo lá fora.
O PIA atinge muita gente.
Não somente nas LAN HOUSEs da vida, como também no dia a dia da sua família ou do seu trabalho, às vezes andando sozinho ou acompanhado pela rua, ao pegar o ônibus ou o metrô, ao assistir um programa de televisão ou escutar as notícias do rádio, ao trabalhar no computador ou acessar a internet, ou até conversando com colegas mas não dialogando com eles, ou junto com amigos todavia não unidos a eles, ou ao lado das pessoas porém sem conscientizar-se de que elas estão ali ao seu lado e ao seu redor, vivendo pois alienados de si mesmos, alienados da realidade em torno de si, alienados do mundo e da sociedade em que estão.
Na maioria das vezes, o PIA se transforma em doença mental, em enfermidade física e até moléstia espiritual.
Devemos acordar para essa realidade quase sempre patológica em nosso dia a dia existencial.
Saber medir as coisas.
Manter o equilíbrio necessário.
Usar o bom-senso em meio a essas ocasiões.
Controlar-se.
Dominar-se a si mesmo.
Sobretudo rezar e pedir a Deus que o ajude nessa hora grave e difícil.
Voltar à realidade.
Reviver o seu cotidiano.
Redescobrir o seu dia a dia interior e exterior.
Interar-se dos fatos concretos e dos acontecimentos de cada dia.
Enfim, retornar à vida, e existir de verdade.
Dessa maneira, fugiremos do PIA.
Caiamos pois na real.
A Identidade do Pensamento
A Carteira de identidade de nossos pensamentos são as idéias que criamos, o ponto de vista que temos sobre a realidade, os bons valores da nossa consciência, os símbolos e as imagens que aparecem em nossas mentes, os interesses e as intencionalidades de nossa racionalidade, os conhecimentos que produzimos, o discernimento com o qual fazemos a diferença entre as coisas, as ideologias que abraçamos, as virtudes éticas e as vivências espirituais que desenvolvemos, a nossa visão dos acontecimentos do cotidiano, a nossa interpretação dos seres e das coisas, o nosso olhar específico e original, novo e diferente sobre o mundo que nos rodeia, o tempo em que vivemos e a história dentro de que estamos inseridos, a sociedade da qual fazemos parte e a humanidade pela qual lutamos e para a qual construímos uma vida mais livre e feliz, fraterna e solidária, ordeira e pacífica, justa e direita, autêntica e verdadeira, mais iluminada e transparente.
Esses fenômenos da nossa inteligência constituem a nossa identidade certa cujas características possuem detalhes ideológicos e psicológicos que se distinguem em todas as mentes, se diferenciam em cada consciência e são propriedades específicas de determinado pensamento.
Cada um de nós tem a sua identidade pensante, discernente e cognoscente.
Somos diferentes no pensamento.
Somos originais na racionalidade.
Somos específicos na inteligência.
Não somos cópias uns dos outros.
Temos uma identidade própria.
Isso é um dos caracteres que definem a nossa natureza humana.
Nesse sentido, somos diferentes, embora nem sempre divergentes.
Podemos convergir em alguma coisa, todavia temos algo que nos é próprio em termos de fenômenos de nossas consciências.
Sim, temos uma identidade.
Tal realidade nos faz importantes no meio social, político, econômico e cultural.
Esses valores de nossos pensamentos nos tornam respeitados diante de Deus, dos outros e de nós mesmos.
Não se reprima!
Quando as dificuldades da vida e o mau relacionamento com as pessoas invadirem o seu coração, não se violente a si mesmo.
Ao se chocar com alguém, ou discutir com a mulher e os filhos dentro de casa, ou brigar e se arrebentar com alguns colegas do trabalho, não se negue a si mesmo.
Diante dos problemas cotidianos, nos conflitos com a família, nas intrigas com os vizinhos, nas perturbações da mente, na turbulência interior e exterior, na confusão mental e emocional, não se contradiga a si mesmo.
Perante a violência das ruas, o péssimo ambiente encontrado em seu comportamento diário e noturno, a guerra urbana pela melhor colocação no mercado, a corrupção dos amigos em quem mais confiava, a imprudência dos motoristas de trânsito, a intransigência do patrão ou dos empregados, a negligência dos conhecidos que trabalham em sua empresa, a instabilidade das relações humanas e sociais, não se envergonhe de si mesmo.
Se no seu caminho de cada dia muitos se afligem e desesperam, outros se angustiam e se entristecem, alguns se deprimem e caem na solidão, diversos desanimam e desaparecem, vários somem de repente e evaporam diante de sua estrada difícil, adversa no dia a dia e contrária sem entusiasmo para viver e incentivo para existir, não seja negativo nem pessimista consigo mesmo.
Na maldade de companheiros que o perseguem diariamente, na ruindade de quem não o suporta nem quer sentir o seu cheiro por perto, na incoerência das consciências que não gostam de você, nos gritos e palavrões que solta pelo ar, nas tensões ideológicas e nas pressões psicológicas, nos desvios de caráter e nas aberrações da personalidade, não seja depressivo nem deprimente consigo mesmo.
Na hora da morte de parentes, nas situações de doença e enfermidade pelas quais você ou outros possam passar, nas circunstâncias controversas e antagônicas que o fazem cair na baixa estima e no baixo astral, nos momentos de negação da vida e de contradição da existência que talvez encontre na sua estrada de cada instante, não se retraia nem se reprima consigo mesmo.
Porque Deus é bom e a vida é bonita.
Porque o bem existe e a paz se conquista.
Porque ainda há respeito em muita gente.
Porque o direito também sobrevive no meio da sociedade.
Porque a justiça sempre aparece na hora H.
Porque a verdade sempre vence.
Porque a luz é maior do que as trevas.
Porque ainda existem pessoas boas que sempre fazem o bem.
Porque construir é melhor que destruir
Porque concordar sempre cria amigos, enquanto a discórdia pode gerar inimigos e adversários.
Porque a bondade é superior à maldade de quem quer que seja.
Porque o amor sempre constrói.
Porque a vida vale mais que a morte.
Porque ainda existem pessoas responsáveis.
Porque a fraternidade é possível e a solidariedade é sempre fazer o bem e viver em paz.
Sim, acalme a sua alma.
Tranqüilize a sua consciência.
Garanta a sua paz interior.
Mantenha sempre o equilíbrio necessário.
Controle a sua mente e as suas emoções.
Domine-se a si mesmo.
Tenha juízo em suas ações e comportamentos.
Use o bom-senso em suas atitudes e relacionamentos.
Tenha fé em Deus e acredite no Senhor.
Faça da oração o sentido da sua vida.
E seja sempre otimista na vida.
E seja sempre alegre, contente e sorridente em seus ambientes de família e trabalho.
E seja uma pessoa positiva em qualquer lugar, com quem quer que seja, em quaisquer circunstâncias, em todos os momentos, em cada instante.
Porque o bem é maior e a paz é melhor.
A Cultura do Descartável
Em nossos tempos atuais, assistimos cotidianamente ao império de uma filosofia de vida cujo centro de atenções é o que é útil, agradável e interesseiro; à predominância de uma mentalidade onde o que é mais importante é a rapidez dos negócios, a velocidade das informações e a aceleração de atitudes e comportamentos; ao privilégio de uma cultura tipicamente descartável em que o que existe aqui e agora já não existirá amanhã ou em outro momento e lugar.
Então, o que vale é o instante, a situação momentânea, as circunstâncias aparentes e contingentes, a instabilidade do que é transitório e provisório, deixando-se de lado total ou parcialmente os valores permanentes, a constância das ações éticas e espirituais, a estabilidade dos trabalhos, o equilíbrio da mente e das emoções, o controle da consciência e o domínio de si mesmo.
É a cultura do descartável.
Na política, os deputados e senadores mudam de partido a todo instante caracterizando a chamada infidelidade partidária.
Na economia, o intercâmbio de capitais valoriza o dinheiro mais forte, aquele que tem mais poder, o que configura maior influência social, desprezando os baixos salários, o desemprego e as más condições do exercício do trabalho.
No casamento, passando pelo namoro e a paquera até chegar ao noivado, prevalece a mulher descartável, que o homem hoje arranja na rua e no dia seguinte está dentro de casa. E, dali a um mês, ambos já se encontram separados, partindo pois para novas uniões e novas separações, cada qual defendendo seus próprios interesses e privilégios, e garantindo o melhor lugar no mercado de amores e desejos, paixões e traições.
Nas Universidades, nas escolas de ensino médio e no ensino fundamental prioriza-se a didática da velocidade onde o tempo de ensino é dinheiro e a economia do conhecimento é a palavra mais forte na hora das avaliações dos alunos e alunas, sem falar nos testes de curto alcance e no baixo repertório de conteúdo proporcionado pelas provas presenciais e online, dentro e fora da sala de aula, nas pesquisas rotineiras e nos debates em que há mais gritaria do que raciocínio ou argumentação de idéias.
Na área de saúde, os médicos e enfermeiros e quase todos os agentes sanitários preferem vez ou outra o mercado da doença, o lucro que os remédios podem propiciar, o crédito oferecido pelos planos de saúde, a sua carreira profissional e a qualidade dos salários que podem usufruir, negligenciando o lado humanitário da enfermidade, a consideração que se deve possuir em relação ao doente ou paciente, o conteúdo de conhecimentos que a ciência, a tecnologia e a medicina em geral oferecem diante de tantas pragas e vírus, bactérias e moléstias as mais diversas e contraditórias, as condições ambientais dos hospitais, emergências e clínicas de saúde e ambulatórios, ignorando-se inclusive a prevenção profilática em nome de paliativos que não resolvem nem atingem a raiz dos problemas.
No campo da tecnologia, observa-se o constante troca-troca de telefones celulares, rádios e televisões, assim como a mudança permanente de automóveis novos e usados ou a compra e venda de imóveis, casas e apartamentos com uma rapidez e ousadia que nos impressiona e nos deixa surpresos.
No trânsito das cidades, ou até mesmo na aparente tranqüilidade dos campos e meios rurais, nota-se a urgência de atitudes, a emergência de comportamentos, a “falta de tempo” das pessoas, o descontrole dos horários e a falta de alternativas diante da hora curta e do pouco espaço de tempo e lugar, o desequilíbrio do tráfego com engarrafamentos e congestionamentos, acidentes de carros ou atropelamentos, a “hora do rush” quando tudo fica parado, trancado e engarrafado no vai e vem de ônibus, trens e barcas, autos e metrôs, navios e aviões.
Nas ruas e avenidas das Cidades, as pessoas não se olham mais, há uma correria exagerada para fazer as coisas, falta diálogo nas empresas e escritórios, os namorados esquecem-se até de beijar na hora da despedida, os transeuntes andam apressados superando o tempo escasso e o ambiente alienante e alienado onde se acham naquele momento.
Enfim, a cultura do descartável na mente das pessoas faz todos correrem, serem velozes e acelerados, driblando a disciplina necessária na hora dos compromissos ou ignorando a responsabilidade diante da indispensável maneira de assumir as coisas, os trabalhos e as tarefas do dia a dia.
Também no esporte – o comércio dos jogadores e atletas nacionais e internacionais – como na arte e na filosofia sobressaem a mentalidade de quem produz conteúdos descartáveis e o ambiente de negócios desqualificados, incompetentes e sem a transparência ética devida perante o mercado do que é útil e rápido, incoerente e instável, inconstante e veloz.
Sim, hoje o mundo é descartável.
Nesse universo, reinam os espertos e caem as pessoas direitas e de respeito.
Imperam os malandros.
PIM
Período de Instabilidade Mental
“Roberto, você ainda está no PIM ?”
Raquel, você já saiu do PIM ?”
Reinaldo, como está o seu PIM ?”
Perguntas como essas ouvimos todos os dias e todas as noites nas casas de família, em ambientes de trabalho, em nossos relacionamentos diários, em nosso convívio cotidiano, na rua e no supermercado, na padaria e no botequim, no jornaleiro e na farmácia, em programas e novelas da televisão, no repórter e nas notícias do rádio e da internet, nos consultórios de psicanálise, nas salas de psicologia, nas clínicas de psiquiatria, nas escolas e nos hospitais em que freqüentamos, no bate-papo com os nossos amigos e conhecidos, nos debates universitários dentro ou fora da faculdade, enfim, em todos os momentos em que constatamos algum problema psicológico em determinada pessoa, ou observamos um estado de desequilíbrio mental e emocional em diferentes grupos ou indivíduos, ou percebemos algum quadro de instabilidade psicológica que ocorre em comunidades adversas ou em conflito temporário, situações essas em que acontecem fenômenos sobretudo irreais e irracionais, identificados com doenças mentais, loucuras e demências, brigas e conflitos de idéias, confusões mentais e complicações inconscientes, distúrbios de caráter e aberrações de personalidade, contradições internas e externas, adversidades e contrariedades interiores e exteriores, depressão patológica, violência moral e social, maldade humana, marginalização de pessoas, exclusão social e divisão de classes, e assim por diante.
Nesses casos onde as circunstâncias são instáveis e desequilibradas, ocorre o PIM.
Nessas condições aberrantes onde os distúrbios são graves e os desvios de comportamento são sérios, acontece o PIM.
O PIM ou o Período de Instabilidade Mental pode ser superado por práticas de bondade e de concórdia, em que fazemos o bem e vivemos em paz junto com as pessoas que nos cercam e estão ao nosso lado; pela nossa fé em Deus e pela nossa constante oração ao Senhor; pela vivência das boas obras que realizamos com atitudes de amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade, amor e carinho com os que se encontram mais próximos de nós; por atitudes de justiça social e direito individual onde a verdade de nossas ações se igualam a um clima de juízo e bom-senso que desenvolvemos em torno de nós; por nossas boas idéias e conhecimentos que produzimos todos os dias; por nossos bons sentimentos de afeto, amor e carinho com os nossos semelhantes; pelo nosso bom comportamento ético e pela nossa boa espiritualidade natural, em que o equilíbrio da mente, o controle mental e o domínio de nossas paixões e emoções se acham em um estado perfeito de racionalidade vital e boa consciência real.
Assim vencemos o PIM.
Pensamento Positivo
Uma Visão Otimista da História
Olhar a vida positivamente, sendo otimista diante da realidade que nos cerca, fazendo o bem a todos e vivendo em paz uns com os outros, amando a vida cotidiana e praticando o amor de cada dia, andando na luz do conhecimento da verdade, praticando a ordem e a justiça, vivendo direito e com respeito, experimentando a liberdade com responsabilidade, usando o juízo e o bom-senso em cada uma de nossas atitudes, construindo a felicidade ao seu lado e em torno de si, buscando a sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros, sempre criando amigos, exercitando a generosidade, a fraternidade e a solidariedade, eis o bom caminho de uma mente sadia, uma razão feliz, uma inteligência livre e uma consciência de bem com a vida, construtora – e não destruidora – de outras, boas, novas e diferentes possibilidades geradoras de boas alternativas de trabalho para todos e de boas oportunidades de vida, saúde e educação, com as quais se possa produzir boas idéias e ótimos conhecimentos, perfeitas experiências existenciais e excelentes momentos mentais e corporais, materiais e espirituais, a partir é claro de uma fé segura em Deus, de instantes fortes de oração e firmes situações de confiança no Senhor, o Autor e Criador da Vida, Fundamento de todos os fundamentos.
Tal olhar positivo e otimista em relação à nossa vida diária, carregada de grandes problemas e inúmeras dificuldades e adversidades, crendo então que a cada dia e a cada hora, a cada momento vivido e a cada instante experimentado, a cada ano que passa, em cada circunstância praticada, o mundo cresce, progride e evolui, cada vez mais e melhor, se desenvolve bem em todos os sentidos, fazendo as sociedades humanas, aqui e agora, no presente e no futuro, caminharem sempre mais livres e felizes, construindo em paz e com saúde e bem-estar um universo mais humano, justo, fraterno e solidário, eis o estado otimista de uma vida mental bem equilibrada, organizada e estruturada, ordenada e bem disciplinada.
Sim, sejamos otimistas.
Pensemos e vivamos positivamente.
A Vida é bonita.
Deus é bom.
E o Senhor é do bem.
Procure o que é bom
e o que lhe faz bem
Na vida cotidiana, o que é bom e nos faz bem deve ser a nossa preocupação constante, a energia que impulsiona os nossos trabalhos e movimentos, a luz que dinamiza nossos esforços e empenhos de cada dia, a força motriz produtora de saúde, felicidade e bem-estar para todos.
O que é bom para nós certamente será bom para o nosso próximo.
O que nos faz bem do mesmo modo deverá fazer bem aos nossos companheiros e companheiras de caminhada.
Bom é o Senhor, Deus da Vida e Fundamento do Amor, Fonte de tudo o que é bom para nós e para os outros, Raiz de tudo que nos faz bem, Garantia de nossa felicidade eterna e Segurança de nossas existências diárias e noturnas.
Bom é a alegria de viver, a saúde pessoal e o bem-estar coletivo, o respeito mútuo e a responsabilidade recíproca que deve existir uns em relação aos outros.
Bom é o que nos faz bem sempre.
Bom é os alimentos que comemos, a água pura que bebemos, o banho que nos lava todos os dias, a higiene que fazemos permanentemente, as roupas limpas que usamos e os calçados que protegem os nossos pés, a casa onde moramos e que nos serve de abrigo neste mundo, a cama em que dormimos e descansamos de nossos trabalhos de cada dia, a música que ouvimos com prazer e o repórter e as notícias do mundo que nos são oferecidas pelo rádio e a televisão, os jornais e os livros e as revistas.
Bom é o trabalho que fazemos bem e com alegria.
Bom é o computador que nos ajuda a elaborar bons conteúdos de conhecimento em forma de textos, fotos, sons e imagens.
Boa é a internet, a rede mundial de computadores, que nos faz interagir com as pessoas no mundo inteiro e compartilhar com elas nossos produtos, trabalhos e conteúdos por nós mesmos elaborados.
Bom é o silêncio que fazemos de vez em quando, a fim de ordenar a nossa vida de cada momento.
Boa é a paciência com que vivemos diariamente.
Boa é a natureza que nos serve como guia de vida de cada dia.
Bom é o movimento que fazemos e a caminhada diária com que exercitamos o nosso corpo, trabalhamos a nossa mente e dinamizamos o nosso espírito.
Bom é ser justo com as pessoas.
Bom é levar uma vida direita e ter transparência em nossos relacionamentos.
Bom é ser verdadeiro em nossas atitudes.
Bom é usar de equilíbrio e bom-senso em nossas atividades.
Boas são as idéias que geramos e os conhecimentos que produzimos visando o nosso crescimento e a construção de uma sociedade mais livre e feliz, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, divina e humana.
Boas são as virtudes que praticamos diariamente baseadas nos bons valores da nossa boa consciência intencional e real.
Bons são as relações razoáveis que mantemos com as pessoas ao nosso lado e em torno de nós.
Boas são as experiências reais e atuais cotidianas que realizamos a cada dia e a cada noite.
Boa é a oração que fazemos todos os dias.
Bom é ajudar os outros em seus desejos, anseios e necessidades de cada hora, minuto e segundo.
Bom é ajudar.
Ajudar uns aos outros com boas idéias, boas palavras e boas ações.
Bom é o Senhor.
Bom é Deus que nos dá tudo e todos.
Bons são seus favores, benefícios e maravilhas em prol de todos e cada um de nós, suas criaturas.
Bom é saber qual o nosso lugar na história, a nossa função na sociedade e o nosso cargo no meio da humanidade.
Bom é o discernimento que nos possibilita conhecer que o bem é bom e que o mal é mau.
Bom é fazer sempre a diferença.
Bom é sempre optar pelo bem.
Viva a diferença!
Se o seu dia a dia vai mal, então semeie o bem e seja bom com as pessoas.
Seja diferente!
Se no seu local de trabalho ou no seu ambiente de família, todos lhe são adversos ou contrariam você, ou discordam da sua maneira de viver e se comportar, então crie as condições necessárias para que a paz e a concórdia reinem ao seu lado e em torno de você.
Seja diferente!
Diante da tristeza e da angústia, seja alegre e contente.
Seja diferente!
Perante a maldade e a violência cotidianas, ilumine e fortaleça os outros.
Seja diferente!
Se o clima está pesado com a doença e a enfermidade em sua volta, então sorria para as pessoas, anime os desanimados, motive os deprimidos, incentive os aflitos e perturbados, console os desesperados e se aproxime de quem está aparentemente infeliz.
Seja diferente!
Se na sua frente só há destruição e tragédia, briga e confusão, então gere amor e amizade, construa o direito e a justiça, pratique o respeito e a responsabilidade, produza o equilíbrio, o juízo e o bom-senso.
Seja diferente!
Na falta de fé, acredite em Deus.
Na dúvida e incerteza, confie no Senhor.
Na insegurança e instabilidade, seja firme fazendo o bem e seja forte construindo a paz.
Seja diferente!
Se o mal-estar invade a sua alma e a sua casa, tenha calma e espalhe a tranqüilidade, gere um ambiente seguro e confiante em si e em seu círculo de amigos.
Seja diferente!
Construa ao invés de destruir.
Em meio à divisão entre grupos e indivíduos, seja amigo e generoso, fraterno e solidário.
Se o orgulho e o egoísmo prevalecem, prefira a o amor e a humildade.
Se os complicados confundem, use a simplicidade para iluminar e a inteligência para fazer a diferença entre as coisas.
Seja diferente!
Seja luz onde existe a escuridão.
Seja alegria onde invadir a tristeza.
Seja entusiasmo onde houver a fraqueza.
Seja corajoso onde insistir a covardia.
Seja amor e vida onde imperam o ódio e a morte.
Seja bom quando fazem o mal.
Gere bem diante dos seus contrários e adversários.
Faça o jogo do bem diante do mal.
Utilize a malandragem do bem nessa hora.
Seja diferente!
Você não é obrigado a ser feio e ruim, por isso escolha ser bom e bonito.
Troque o seu pessimismo pelo otimismo de quem está de bem com a vida, e o seu negativismo pelo pensamento positivo de quem curte com prazer e alegria as boas coisas que a vida tem.
Eleve a sua auto-estima e elimine o seu baixo-astral.
Seja diferente!
Seja amigo da verdade e inimigo da mentira.
Procure a liberdade onde só há escravidão.
Busque a felicidade sempre e a guerra jamais.
Construa saúde perante a doença que lhe ameaça.
Arrisque no bem que você constrói e na paz que você vive, quando os conflitos forem fabricados e as contradições forem industrializadas.
Que Deus o ajude quando a maldade lhe perseguir e a violência desejar estragar a sua vida.
Deus existe.
Mas o mal também.
Seja diferente!
PEME
Padrão de Equilíbrio
Mental e Emocional
Um bom equilíbrio mental e emocional deve admitir atitudes de juízo e bom-senso, segurança espiritual e estabilidade psicológica, um bom comportamento ético onde os valores e as virtudes estejam em sintonia com uma boa consciência, ordem mental e disciplina racional, organização dos conhecimentos adquiridos, boas idéias criadas e ótimo discernimento em que se separe o bem do mal e se opte logicamente por uma vida de saúde e bem-estar individual e coletivo, uma vivência de paz e uma prática de bondade e de concórdia, desenvolvendo ao mesmo tempo um ambiente em torno de si de amizade e fraternidade, generosidade e solidariedade, fazendo pois das boas coisas que a vida nos oferece uma alternativa de construção de uma sociedade mais ordeira e pacífica, fraterna e solidária, de tal modo que o bem que fazemos e a paz que vivemos sejam os instrumentos de equilíbrio da nossa mente e das nossas emoções, as ferramentas de defesa e ataque que possam garantir o nosso estado de ordem física, mental e espiritual, sinônimo de paz interior e bem-estar social, o que resulta na criação das condições de possibilidade de uma humanidade mais livre e feliz, em paz consigo mesma e de bem com a vida.
Contudo, é importante ressaltar que o PEME será sempre o resultado real, atual e eficaz de nossa preferência pelo bem e a bondade em nossas existências de cada dia, excluindo pois de nosso convívio social e familiar todas as opções pela maldade e a violência, a exclusão e a divisão entre pessoas, classes e comunidades, a marginalização social de grupos e indivíduos que queiram aspirar por dias melhores em suas vidas, onde seus direitos sejam respeitados, suas lutas e trabalhos diários sejam reconhecidos publicamente, e seus deveres e obrigações contribuam efetivamente para um mundo humano mais configurado com a qualidade de vida das pessoas, bom nível de rendimentos financeiros de seus familiares e amigos, excelente grau de conhecimento e ética comportamental reinante em seu ambiente de vida e trabalho, elevado índice de espiritualidade natural em que as idéias e os valores de Deus, o Senhor, o Autor da Vida e Princípio de tudo e de todos, sejam os fundamentos necessários de uma sociedade humana presente e futura, aqui e agora e além, feliz com o que é e tem, livre de violências organizadas, institucionalizadas e marginalizantes, excluidoras de uma vida boa e de paz que todo cidadão e cidadã deste Planeta Terra merece possuir tendo em vista o bem-estar geral e felicidade de toda a nação global, estaduais e municipais de todos os países que compõem a natureza criada e o universo aqui e além.
Assim, o PEME é fonte de bem e paz para as pessoas, base de uma sociedade aberta, livre e feliz, origem da ordem social, mental e espiritual, princípio de uma saúde física, orgânica e funcional bem equilibrada, causa de ações e comportamentos em que grupos e indivíduos mostram e demonstram juízo em suas opções e bom-senso em suas decisões e alternativas de trabalho e atividades conscientemente comprometidas com o respeito mútuo e a responsabilidade recíproca que deve haver entre as pessoas que vivem e convivem em sociedade neste mundo em que vivemos.
Que Deus abençoe o PEME.
A Vida é uma Dialética
Muitas vezes em nossa vida diária através de uma idéia que surge em nossa mente construímos um mundo de possibilidades para a nossa existência, criamos novas realidades e diferentes experiências, produzimos ricos conteúdos de conhecimento de qualidade, como em um processo TESE – ANTÍTESE – SÍNTESE, que denominamos de movimento dialético, onde um fenômeno que acontece no cotidiano é contraposto por outro, e este por sua vez sofre uma diversa contradição gerando então um fenômeno agora transformado, resumo dos contrários que o antecederam, produto das adversidades que o geraram.
Assim é a vida de cada dia e de cada noite.
Vivemos por meio de contradições, que se guerreiam umas com as outras, gerando novos contrários e diferentes realidades contraditórias cuja síntese é um perfeito universo de experiências que tendem para o bem que fazemos e para a paz que vivemos, visto que a nossa natureza é boa originalmente, porque vem de Deus, e tudo o que ela cria e propaga caminha para a nossa felicidade e bem-estar, desenvolvendo em nós, de nós e para nós, e por nós, a boa liberdade que se identifica com o direito e o respeito vividos, a responsabilidade em nossas atitudes e relacionamentos, o juízo e o bom-senso em nossas atividades, o nosso equilíbrio mental e emocional, o controle da nossa cabeça e o domínio de nós mesmos..
Portanto, através de contradições sempre novas e diferentes vamos construindo a vida, articulando outras realidades e condicionando diversas experiências fecundas e profundas, sempre nesse processo dialético em que uma palavra produz palavras que se contrariam que por seu lado geram outras palavras que se contradizem, permitindo ao final a síntese de uma ótima ideologia transformadora, que então modifica para melhor os nossos ambientes de vida, metamorfoseando o nosso cotidiano, dando-nos pois a possibilidade de uma vivência mais ordeira e pacífica, mais fraterna e solidária, mais livre e feliz, mais saudável e agradável.
Viver portanto é contradizer e contradizer-se, o que nos propicia novas atitudes perante a realidade, diferentes olhares sobre o cotidiano, outras posturas sociais diante dos problemas, gerando-nos uma vida de possibilidades múltiplas e de alternativas diversas, mais rica em conteúdo e mais perfeita na sua experiência de cada instante.
Somos dialéticos.
Por meio da dialética, o mundo se desenvolve, a vida se processa, a realidade progride, o ambiente evolui, e crescem as nossas melhorias sempre mais abertas e libertas, renovadas e restauradas, recuperadas e regeneradas, em um movimento perene de grandes descobertas que se concretizam e de gigantescas revelações que nos surpreendem a todo momento.
Dialetizando, a vida se constrói.
Ficamos mais ricos.
Nos tornamos mais perfeitos.
Aumenta a nossa qualidade de existência.
Superamos limites.
Ultrapassamos obstáculos.
Transcendemos as barreiras dos preconceitos mentais e das superstições religiosas.
Vivemos então a excelência de uma realidade humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida.
Metamorfoseamos assim as nossas experiências e situações diurnas e noturnas.
Nos transformamos para melhor.
De bem com a vida e em paz conosco mesmo, vamos gerando novas dialéticas e fazendo das contradições presentes que aqui e agora se processam pontes para a felicidade, ferramentas de renovação interior e exterior e instrumentos de libertação material e espiritual, física e mental.
Que Deus abençoe pois as nossas dialéticas cotidianas.
Dia de todos os Pais
(9 de Agosto)
Pai quer dizer Genitor de vida, Princípio de ser, Origem de coisas, Fundamento de criaturas, Base de gente, Sustento de um povo.
Não é fácil ser pai.
Não é pra qualquer um.
Porque pai não só produz os filhos junto com a mãe, todavia é o responsável por aquele(a) que produz, comprometido com a sua saúde e educação, defensor de sua vida e garantia de sua subsistência, pelo menos nos primeiros passos da criança, na sua adolescência estudantil, até chegar a sua idade adulta, quando então o verdadeiro pai entrega à vida e à sociedade o destino de sua geração e o desfecho de sua herança.
Pai é aquele que sabe o que deve fazer em relação a seus filhos e filhas.
Pai tem a obrigação de ensinar à sua prole o caminho da vida, as boas coisas da existência, os problemas que acontecem na realidade, os desafios que oferecem o cotidiano, e ainda dar-lhe esperança de viver, razões para existir e sentido para a sua nova personalidade cujo caráter será formado antes de tudo e de todos em casa, na família, e mais tarde na escola, na rua e no ambiente social em que se insere atualmente.
Pai tem o dever de sustentar seus meninos, torná-los garotos estudiosos e brincalhões, e depois jovens adultos engajados no presente e futuro da humanidade, a partir da sociedade em que se incluem diariamente, à qual precisam lhe oferecer o seu equilíbrio mental e emocional, o seu juízo reto e o bom-senso das coisas, o controle de suas mentes e o domínio de si mesmos, princípios esses que o pai e a mãe devem infiltrar na consciência de seus herdeiros e no comportamento de seus frutos humanos e naturais.
Pai muitas vezes é duro com o filho, é severo com a garota, é áspero com o menino, é amargo com a mulher, porém tenho certeza que ele o faz pensando no bem de sua família, na felicidade de sua gente, no bem-estar de sua casa.
Mas não basta ser pai.
Tem que participar.
Participar da vida familiar.
Participar das reuniões da escola, da saúde de seus filhos, do dinheiro necessário para mantê-los, do lazer indispensável aos domingos, do esporte quando se faz preciso, brincar com eles sempre que puder, enfim, educá-los para a vida, para depois a vida se encarregar deles e ensiná-los a ser gente, dar-lhes um trabalho para se sustentarem, oferecer-lhes estabilidade de emprego se possível, abrir-lhes a estrada do casamento e da família, indicar-lhes a realização profissional e a satisfação de sua vocação humana, natural e cultural, consolidando então a sua criatividade própria, e os dons, carismas e talentos que a natureza lhes presenteou.
Sim, não é fácil ser pai.
Não é pra qualquer um.
Tem que ter vocação.
A Vocação de ser responsável por seus atos.
Ensinar o respeito e o direito a seus filhos.
Torná-los pessoas justas e verdadeiras.
Educá-los para a vida.
Cuidar de sua saúde mental, física e espiritual.
Dar-lhes o necessário sempre que puder.
Comprometer-se com o seu presente jovem e o seu futuro de mais velhos.
Pai tem que ter atitude.
Pai tem que ser oportuno.
Pai tem que ser equilibrado.
Porque dele, dependem seus frutos biológicos, seus efeitos naturais, suas conseqüências éticas e espirituais.
Pai tem que ser transparente.
Assim, nele a criança terá segurança, o filho terá confiança, a esposa terá esperança.
Pai tem que ser trabalhador.
Garantir o pão de cada dia da família.
Sustentar o colégio dos garotos.
Dar-lhes um plano de saúde sustentável.
Oferecer-lhes o indispensável para bem viver.
Pai tem que ser lutador.
Continuar lutando até a morte.
Ser um exemplo para seus filhos.
Ser um herói se possível.
Entretanto, nunca perder o respeito diante de todos e jamais excluir de sua vida a responsabilidade da criação e da educação de seus filhos.
Isso é o pai verdadeiro.
Limitado sim, mas responsável.
Fraco sim, mas respeitoso.
Isso é o pai direito.
Que não se esquece da mulher e dos filhos.
Que protege os seus.
Que ampara a própria família.
Pai algumas vezes quer dizer Deus.
Porque Deus também é Pai.
E, hoje, é o dia de todos os pais que se parecem com Deus.
Não são deuses, mas é como se o fossem.
Obrigado, Deus, pelos pais,
pelo meu pai aqui na Terra, Sr. Manuel Gomes Fernandes.
Alguém pensou,
e tudo existiu
Existe uma Razão no universo que dá existência aos seres e a todas as coisas ?
Há uma Inteligência na natureza que possibilita, origina e constitui todos os objetos, os seres e as criaturas ?
Insiste na criação Alguém que define a ordem natural das coisas e determina o movimento e o repouso de todos os seres que habitam o Globo Terrestre ?
Acredito que sim.
O Pensamento antes, e a realidade depois.
A Racionalidade humana produz e consolida a experiência cotidiana.
Nossa mente é a fonte dos fatos e a base dos acontecimentos.
Para existir alguma coisa, é necessário que alguém pense essa coisa anteriormente.
Logo, o nosso pensar é a causa da nossa realidade interior e exterior.
E acima de nós está a grande Razão Suprema e Superior a tudo e a todos, que nos “pensou” e nos deu ser e existência, nos propiciou um corpo material e espiritual, uma mente de idéias, valores e intenções, e uma alma imortal, eterna, perpétua e infinita, capaz de um dia estar diante do seu Criador e Autor da Vida desde que é óbvio tenha tido uma vida boa, feito um pacto com o bem e a paz, praticado a justiça e o direito entre nós, usado o juizo e o bom-senso em seus atos, atitudes e comportamentos, vivido o amor pelos seus semelhantes e sobretudo louvado e glorificado o Senhor Deus no meio de nós.
Com efeito, a realidade é constituida por pensamentos gerados antes da experiência concreta dos fenômenos cotidianos.
Pensando o real, o real torna-se racional, a inteligência se concretiza e a consciência se transforma em prática de valores e vivências, intenções e interesses que configuram a sociedade humana.
Assim, aquela cadeira ali diante de mim, foi resultado de um projeto do pensamento de alguém, que ao pensar a cadeira deu-lhe ao mesmo tempo existência, a partir de objetos materiais como a madeira, o verniz ou a tinta que pintou a cadeira, o serrote e o formão que serraram e formataram a madeira, o papel de desenho que planejou a execução dessa mesma cadeira.
Portanto, a realidade é fruto do pensamento.
Penso, por isso tenho existência.
Consciência Ambiental
Hoje em dia, diante dos novos tempos e diferentes situações de vida, outras formas de viver e existir e diversas exigências e necessidades sociais, culturais e ambientais, o homem e a mulher modernos devem assumir um compromisso respeitoso e responsável com o meio-ambiente ao seu redor, a natureza criada por Deus, a ecologia e sua biodiversidade natural, a fotossíntese geradora de vida e energia para o planeta, o complexo biológico e sua pluralidade de fluxos energéticos advindos do ar, da água, da terra e do fogo, os 4 elementos que constituem e possibilitam a energia vital do universo, enfim, conscientizar-se do momento crítico e grave que atravessamos aqui e agora, nesta hora decisiva para a humanidade, em que seu futuro corre risco, o risco de desaparecer e não existir nunca mais.
De fato, o presente real e cotidiano das sociedades humanas locais, regionais e globais, temporais e históricas, em toda a Terra e além de seus limites geográficos, aponta para uma definida situação de risco tendo em vista o amanhã de nossas crianças e adolescentes, que então suportarão os riscos, os perigos e as gravidades daquelas circunstâncias futuras cujo destino histórico dependerá de nossas responsabilidades de agora, de nossos compromissos de hoje, providenciando soluções e alternativas para os efeitos e consequências do crescente aquecimento global, intervindo se possível no conjunto da natureza e da sociedade, interferindo mesmo nos agentes e materiais causadores do efeito-estufa, provocadores da emissão de gases poluentes na atmosfera, das secas e cheias, intenso calor e grande volume de chuvas em diversas regiões do globo, das queimadas e desmatamento de grandes árvores e imensas florestas, da desertificação dos campos e cidades, do aumento do nível das águas dos rios, mares e oceanos, das alterações climáticas quase totalmente incertas, indiscriminadas e imprevisíveis, de tufões, furacões e tempestades, terremotos e maremotos, da destruição parcial da Amazônia, fonte de vida e energia para o Planeta Terra, da mortandade de espécies vegetais e animais em grande quantidade, enfim, um repertório gigantesco de problemas, questões e interrogações que estão a exigir e suplicar do ser humano em geral uma tomada de atitude urgente e emergente, ações práticas e comportamentos realmente comprometidos séria e responsavelmente com respostas concretas, experiências humanas solucionadoras verdadeiramente, como disse, de seus riscos, perigos e gravidades presentes e futuras.
O primeiro passo é a conscientização.
Conscientes, partir para exercícios concretos e atividades práticas que possam envolver e comprometer toda a população mundial, tomando iniciativas cabíveis, viáveis e possíveis, como por exemplo grandes mutirões comunitários, campanhas de solidariedade, mobilização social, política e econômica, movimentos culturais e institucionais, nova legislação constitucional, respeito aos direitos humanos, reverência perante os poderes da natureza ambiental e ecológica, propagação de uma cultura do bem e da paz, divulgação de uma mentalidade de não-violência, de não-crueldade e não-agressividade, difusão de uma ética de respeito, tolerância e compreensão interpessoal, interativa e compartilhada, construção da fraternidade universal e solidariedade entre os povos e nações, e também a criação de uma determinada espiritualidade natural onde o Deus da Natureza e o Senhor da Ecologia tenha sempre permanentemente voz e vez no meio dos homens e mulheres.
Tal é a nossa proposta natural, ecológica e ambiental.
Assumir com efeito um real e verdadeiro compromisso com o meio-ambiente, desenvolvendo ainda vocações de caráter ambiental e profissões de cunho ecológico, a partir é óbvio de cursos de especialização, mestrado e doutorado em escolas, colégios, faculdades e universidades, tais como engenharia florestal, direito ambiental, educação ecológica, filosofia natural, pedagogia do meio-ambiente, psicologia moral de respeito e responsabilidade social em função dos interesses em prol e a favor da natureza ambiental e ecológica.
Que Deus nos ajude neste sentido.
Racionalizar o cotidiano
A Vida de cada dia é feita de ordens mentais e desordens comportamentais ao mesmo tempo, de equilíbrios emocionais e instabilidades racionais que se verificam simultaneamente, de inconstâncias espirituais e indisciplinas físicas, de desorganizações na ordem do conhecimento e de idéias e vivências, valores e virtudes, solidamente edificados, firmemente construídos e fortemente criados tendo em vista a saúde pessoal e o bem-estar coletivo da humanidade.
O Convívio entre a ordem e o caos caracteriza a experiência real cotidiana.
Surge então nesse momento a racionalidade humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida, a fim de ordenar esse mundo caótico da realidade de cada dia, disciplinar a mente e a inteligência para que elas organizem a existência de cada momento, organizar os pensamentos, sentimentos e atitudes, que assim estruturados e sistematizados proporcionarão uma vida melhor para os grupos e indivíduos da sociedade em que vivemos, dando-lhes a paz da consciência de que precisam, oferecendo-lhes a bondade e a concórdia que os realizam e satisfazem vocacional e profissionalmente, orientar o ser humano em geral em seu caminho de liberdade com responsabilidade, de direito com respeito, de ordem com justiça, de felicidade com otimismo e bem-estar, prática essa que propicia às comunidades humanas, sociais e culturais, políticas e econômicas, maior progresso em seus trabalhos e atividades do dia a dia, grande crescimento e desenvolvimento em seus exercícios e operações trabalhistas, tornando o ambiente social de trabalho e família mais viável ao ser vivido com uma ética comportamental e uma espiritualidade natural bem evoluídas no sentido de gerar nas sociedades humanas do mundo inteiro uma vida de sentido mais feliz onde sua liberdade alegre e contente aponte para Deus, o Senhor, a Razão Suprema e a Racionalidade Superior que a tudo e a todos imprime ordem e estabilidade, disciplina e organização, sem as quais não seria possível a felicidade humana aqui e agora e além, no presente e futuro dessa mesma humanidade, feita sim para o tempo e a eternidade, pertencente à natureza criada e ao universo dos espaços infinitos, obras de Deus.
Assim pense antes e realize depois.
Seguindo esse critério de comportamento diário, você certamente será feliz com os seus, feliz no seu convívio social, feliz nos trabalhos que desenvolve, feliz nos cargos e funções que desempenha em sociedade.
Seja pois racional.
Garanta a sua paz interior
Na vida de cada dia, lute por manter a sua paz interior, garanta a sua calma interna e sustente a sua tranqüilidade mental e emocional, em meio aos contrários da existência, os maus relacionamentos , os conflitos familiares, as discussões no trabalho, as intrigas dos vizinhos, as controvérsias de conhecidos, a violência de inimigos e adversários, a maldade e a ruindade de certas pessoas, as contrariedades urbanas e rurais, as adversidades psicológicas e sociais, as contradições da vida e da existência, o ambiente hostil e dialético em torno de você, as brigas de parentes ao seu lado, a crítica de colegas do emprego, a gritaria das ruas, a confusão dos supermercados, a desordem da mente, a indisciplina racional, a desorganização dos conhecimentos, a falta de discernimento espiritual em algumas ocasiões, a ausência de sentido para o que se está fazendo no momento presente, os antagonismos cotidianos, o pessimismo de vários grupos e indivíduos, o negativismo de outros setores da sociedade, a carência afetiva, o vazio espiritual, o nada existencial, a dúvida e a incerteza de diferentes atividades, a tristeza e a angústia, a solidão e a depressão, o isolamento e a exclusão social, a divisão interpessoal e a marginalização das cidades, as complicações no dia a dia das escolas, a rejeição amorosa, a ignorância religiosa, as superstições e os preconceitos, os bloqueios da inteligência, a relatividade das coisas, o indeterminismo dos seres, a indefinição da racionalidade, a indeterminação de suas relações, o lado desumano dos poderosos, a hipocrisia política, a alienação psicossocial, o desemprego e o comodismo, as dificuldades econômicas e financeiras, as dívidas e a inadimplência, a falsidade moral, a crise ética e espiritual, a bagunça das crianças e o desrespeito dos filhos, a traição do marido ou a infidelidade da esposa, o pagamento do aluguel e do condomínio, o conserto do automóvel e da televisão, os débitos do IPTU e do IPVA, os compromissos não-assumidos, as atitudes irresponsáveis, o respeito ignorado, o desequilíbrio da cabeça e o seu descontrole com a falta de domínio de si mesmo, o desejo insatisfeito e as promessas não cumpridas, as necessidades irrealizadas e os sonhos que não se cumprem, a vocação incompleta e a profissão sem idoneidade, a incompetência física e mental, a não-habilidade nos negócios, a ausência de criatividade quando indispensável, a dependência patológica, as doenças e as enfermidades em geral, as moléstias viróticas e bacterianas, o clima cruel e o ambiente cheio de indiferenças e insensibilidades a sua volta, a fixação ideológica, o quebra-quebra entre polícia e bandidos, a pancadaria e o tiroteio com balas perdidas entre os marginais, enfim, toda sorte de problemas e circunstâncias produtoras de inimizades e destruidoras de intimidades, privacidades e familiaridades, de origem material ou espiritual, genética ou ambiental, biológica ou psicológica, consciente ou inconsciente, racional ou social, real ou imaginária, ilusória ou experimental.
Em tudo isso, defenda-se, batalhe por sua segurança pessoal, pela sua luz interior, por sua paz espiritual, combatendo sempre sem cessar os elementos estranhos e esquisitos que anseiam por estragar sua boa cabeça de bem com a vida, invadindo o seu ser, pensar e existir como querendo destruir seu repouso psicológico e sua bonança garantida por sua fé em Deus.
Lute pelo bem de sua interioridade.
Seja guerreiro.
Um soldado do cotidiano.
Um batalhador incansável.
Um combatente ativo e sempre de pé, sempre fazendo o bem e vivendo a paz, tornando a sua bondade em ajudar as pessoas e a sua concórdia que mantém as boas interatividades, um caminho para o amor, fonte da vida.
Sim, salve Deus na sua vida.
Advogue os dons, talentos e carismas que Ele lhe deu.
Liberte a sua criatividade.
E abra-se para as novidades da existência.
Faça de seus comportamentos diários e noturnos um complexo de possibilidades e de alternativas capazes de fundamentar a sua boa vida neste mundo e o seu ótimo bem-estar carregado de saúde mental, física e espiritual.
Seja pacífico.
E bom.
Seja Otimista
Na Vida, tenha sempre otimismo, sobretudo nas horas de contradição, nos momentos de dificuldade e nos instantes de adversidade.
Seja bom com as pessoas.
Crie novos amigos.
Sorria sempre.
Seja alegre em seus ambientes de família e trabalho.
Seja feliz fazendo os outros felizes.
Seja contente espalhando o bem e a paz na sociedade.
Construa sempre, ao invés de destruir.
Seja criativo em suas obras.
Produza boas idéias.
Gere bons conhecimentos.
Use o discernimento para fazer a diferença entre as coisas.
Seja interativo.
Compartilhe com os outros os seus problemas e os seus pontos de vista.
Colabore com o bem-estar da humanidade.
Coopere com a saúde ambiental e ecológica do Planeta.
Seja fraterno e solidário, amigo e generoso com quem quer que seja, em quaisquer situações de vida e em todas as circunstâncias de existência.
Ame, respeite e valorize a Deus, a si mesmo e aos outros também.
Namore e paquere as mulheres.
Brinque como as crianças.
Entusiasme-se como os jovens.
Aprenda com a sabedoria e a experiência dos mais velhos.
Respeite para ser respeitado.
Seja responsável por seus atos.
Tenha sempre equilíbrio e bom-senso.
Seja livre dando condições de liberdade para os outros.
Tenha juízo sempre.
Seja uma pessoa de fé.
Faça da oração o sentido da sua vida.
Acredite em Deus e confie no Senhor.
Razões Extrapolares
Não somos o que os outros pensam de nós.
Embora muitas vezes sejamos pensados pelo pensamento de outros, ou desejados pelos desejos alheios, temos no entanto uma identidade própria, uma consciência de valores, virtudes e vivências voltados para o bem que fazemos e a paz que vivemos, uma experiência de comportamento cuja verdade é a nossa liberdade de opções bem definidas e de alternativas bem determinadas.
Assim pensamos e somos pensados dentro desse fluxo de racionalidades interativas ou de inteligências divergentes.
Somos o que somos e o que não somos.
Nossa identidade é esse complexo de convergências interpolares e de divergências extrapolares onde as consciências se relacionam complementando-se ou não umas às outras, enriquecendo-se ou não mutuamente, ou aperfeiçoando-se ou não no interior de uma reciprocidade que ultrapassa os limites de cada pensamento e transcende as fronteiras do conhecimento capaz de ser produzido.
Nossas racionalidades são pois extrapolares.
Estão separadas por sua identidade específica que cada qual assume em seu contexto próprio de saberes criados, pensados e discernidos, construindo assim um repertório de conhecimentos que caracteriza toda consciência pensante, discernente e cognoscente.
Sim, temos a nossa própria identidade.
Todavia não devemos nos esquecer que essa mesma identidade é construída pela convergência de valores e saberes que se encontram, ou pela divergência de idéias e conhecimentos que se isolam em si próprios, não cooperando com o crescimento interior da racionalidade alheia, ainda que sejamos quase sempre produzidos por essa colaboração dialética de consciências interagidas e compartilhadas, um ambiente em que se constrói as matrizes de nossas idéias e os conteúdos originais de nossos conhecimentos.
Pode-se dizer por outro lado que o que nos identifica verdadeiramente é esse jogo de interatividades pensantes, de cooperações discernentes e de colaborações cognoscentes, o intercâmbio de saberes construtores de uma personalidade própria e de um caráter diferente, novo em sua constituição original e diverso em seu mútuo relacionamento com outras inteligências específicas, que podem ou não ajudar na criação de nossa identidade própria.
De fato, somos pensados pelos pensamentos de outros.
Tal interatividade de saberes é que nos confere uma identidade específica.
Portanto, o que verdadeiramente nos identifica é o compartilhamento de idéias, valores e conhecimentos que formam as nossas virtudes e vivências, definem as nossas consciências e determinam os nossos comportamentos.
Com, efeito, somos produtos dos outros.
Eis o que nos identifica e caracteriza propriamente.
Prepare-se para o que der e vier
Na vida, tudo pode acontecer.
Esteja preparado.
Quando vierem os sofrimentos,
tenha paciência.
Quando ocorrerem as doenças,
mantenha-se equilibrado.
Quando aparecerem as dificuldades,
use o bom-senso.
Quando acontecerem as contrariedades,
tenha juízo.
Não se desespere nem se aborreça por qualquer coisa.
Não se aflija nem se reprima.
Não sofra as dores sem que elas venham.
Deixe a vida lhe levar.
Seja realista.
A Vida tem surpresas que muitas vezes não esperamos.
De repente, um infortúnio, ou uma decepção, ou um desastre, ou uma queda, ou uma tragédia, ou uma tempestade...
Esteja preparado.
Conheça os seus limites e os limites dos outros.
Assim você melhor suportará as contradições da vida e as adversidades da existência.
Desse modo você conviverá bem com os seus problemas de todos os dias e todas as noites.
Entenda a si mesmo.
Compreenda as pessoas ao seu lado e ao seu redor.
Tenha fé em Deus.
Confie nEle.
Acredite em suas intervenções cotidianas.
Aceite os seus conselhos espirituais.
Ele é a sua voz interior.
Ele é o seu mundo interno.
Ele é o grito da sua consciência.
Ele é o bem que você faz e a paz que você vive.
Ele é o amor que você pratica.
Vivendo assim,
você sempre terá uma solução para as suas interrogações diárias e uma resposta para as suas perguntas de cada minuto.
Sim, favoreça a vida.
Siga a natureza.
Viva a experiência dos seus limites sempre.
Dessa forma, você não será surpreendido pela realidade de cada momento e pelos acontecimentos de cada instante.
Seja tolerante.
Tolere-se.
Compreenda-se.
Avalie sempre a sua atual situação.
Entenda sempre as circunstâncias reais da sua vida.
Só assim você se achará preparado para o que der e vier.
Basta saber esperar o melhor caminho a ser percorrido.
Basta aceitar-se.
E aceitar os outros.
Com todo esse entendimento,
você compreenderá os seus limites,
você superará os seus problemas,
você ultrapassará os seus erros,
você transcenderá as fronteiras do tempo.
Seu ambiente então lhe será favorável.
A natureza conspirará a seu favor.
A Realidade lhe dará a mão.
A Vida lhe abraçará.
E Deus, o Senhor, lhe abençoará porque você soube respeitar as leis da vida e as regras da natureza.
Você soube aceitar os acontecimentos.
Você soube permanecer nos seus limites.
É aí que Deus lhe dará o beijo da vitória.
A Vida é um risco
O Risco de viver
No convívio diário com os perigos da cidade urbana ou das áreas rurais deste país onde muitas vezes reinam a maldade e a violência, as dores e os sofrimentos, as moléstias e as enfermidades, as doenças em geral, a exclusão e a marginalização social, a divisão e a luta de classes, a guerra dos sexos, o combate entre o bem e o mal, a batalha das ruas e dos campos, a opressão do poder, a depressão doentia, a repressão política, a dependência econômica, o caos ecológico e ambiental, a cultura da morte, a mentalidade da confusão e do conflito de relacionamentos, a crise da família, o confronto de ideologias diversas e interesses diferentes, a prisão psicológica e a escravidão ideológica, as adversidades da vida e as contrariedades existenciais, o negativismo ético e o pessimismo espiritual, a tristeza e a angústia, o esgotamento físico e mental, o cansaço do trabalho, a fadiga de tantos esforços e empenhos na realização de múltiplas atividades, as grandes e variadas tarefas cotidianas, o fluxo crescente de ocupações, o complexo cada vez maior de preocupações exageradas, a falta de limites dentro dos processos educacionais, a ausência de saúde e bem-estar individual e coletivo, o egoísmo solitário, a solidão patológica, o orgulho imoral, a vaidade das aparências destruidoras, a mentira em forma de pessoa, o olho grande que corrói, a inveja que mata, o ciúme que acaba com as boas relações, o desequilíbrio mental e emocional, a desordem real e rual, a indisciplina hierárquica, a desorganização dos pensamentos e conhecimentos, a carência de boas idéias construidoras, os traumas e as frustrações sentimentais, os comportamentos irreais e irracionais, a desrazão pessoal e a inconsciência grupal, a demência e a loucura de seres humanos – tudo isso, enfim, configura o risco de viver e existir, com o qual somos obrigados a conviver, nos relacionar cotidianamente. De fato, a vida é um risco, eis pois a condição humana a que estamos sujeitos desde que entramos neste mundo terrestre, assumimos um corpo e uma alma vivos e animados, dependentes que somos de seus determinismos e finitudes naturais e ambientais, temporais e históricas, sociais e culturais, reais e atuais, submetidos aos caprichos da vida e aos interesses de quem manda e tem mais poder, prisioneiros de partidos e ideologias que nos exploram e nos escravizam, escravos de uma cultura e de uma mentalidade que nos são hostis, que nos contrariam e contradizem. Sim, realmente, estamos diante de uma guerra diária entre o bem e o mal. Só nos resta pedir a Deus que nos ajude nessa batalha cotidiana. Sem esquecer é claro que devemos fazer também a nossa parte.
Seja bom com você
Aprenda a gostar de si mesmo
Outro dia, encontrei uma pessoa na rua que se queixava comigo de ser uma tristeza a sua vida, pois era ruim com a família e com seus colegas de trabalho, seu ambiente lhe era hostil e constantemente adverso, contrário a sua natureza, negativo demais, o que o tornava quase sempre um indivíduo pessimista em relação à vida, aos seus dentro de casa ou nos seus relacionamentos diários na rua, no supermercado, no jornaleiro, no botequim, no emprego, ou em quaisquer circunstâncias da vida cotidiana, na experiência do dia a dia.
Respondi-lhe então que “as pessoas hoje em dia são más com os outros porque não gostam de si mesmas”.
De fato, se você vai bem, tudo ao seu redor vai bem também.
Se você vai mal, então ao seu lado nada está bom, seu ambiente não vai bem, sua realidade interior é contraditória, fazendo seu mundo exterior ser antagônico em referência ao seu ego, que então se choca com a vida alheia, se transforma em violento consigo mesmo e com os outros.
Por isso, aprenda a gostar de si mesmo.
Seja bom com você.
Faça o bem e viva em paz.
Ame a vida.
Crie boas condições de existência para si e para os outros.
Favoreça as boas virtudes.
Lute pelos bons valores da sua consciência tais como o respeito mútuo, a responsabilidade pessoal e social, a criatividade no trabalho, a bondade na família, a concórdia nas relações com as pessoas, a compreensão com os amigos e a tolerância com os adversários, o cultivo das boas idéias e dos bons conhecimentos, a vivência de uma boa ética comportamental e a prática de uma vida espiritual onde a sua fé em Deus, o Senhor da Vida, seja o centro do seu ser, a raiz do seu pensar e a condição do seu existir.
Feito isso certamente a sua auto-estima se elevará, o seu alto astral se estabelecerá nos seus relacionamentos diários e noturnos e nos seus comportamentos dentro ou fora de casa.
A partir de então, você se tornará uma pessoa boa, alegre com a vida e contente com as pessoas em volta de você, feliz porque antes de tudo e de todos você gosta de si mesmo, você procure ser bom com seu eu, e a conseqüência imediata é os seus amigos se aproximarem de você, as pessoas gostarem de estar ao seu lado, a vida lhe ser permanentemente favorável como se Deus, o Autor da Vida, aprovasse então as suas novas atitudes e abençoasse o seu caminhar incessantemente aqui na Terra e para além na eternidade.
Sim, Deus estabeleceu desde o princípio que gostar de si mesmo é a condição necessária para que sejamos bons com os outros, positivos e otimistas em nosso dia a dia de cada momento.
Além disso, passaremos igualmente a sermos bons conosco mesmos.
Quando a nossa auto-estima se eleva, tudo cresce em torno de nós.
Quando caímos, todos caem conosco.
Por isso, seja primeiro bom consigo mesmo.
Aprenda primeiro a gostar de si próprio.
O resto é conseqüência.
Se vamos bem,
a nossa alegria se irradia por todos os lados.
Se somos bons,
a felicidade se fixa a nossa volta.
Sim, Deus gosta de pessoas contentes.
Saber viver com os contrários
Quando, no emprego, discutimos com o patrão e por ele somos mandados embora; ou na rua perdemos a cabeça e brigamos com uma pessoa; ou em casa entramos em conflito com a mulher e os filhos; ou no botequim nos desentendemos com algum conhecido; ou ao tomar banho nos falta o sabonete; ou na hora do almoço não temos dinheiro para comer e nos alimentar; ou quando a doença bate à porta de nossa família; ou no momento da morte de um amigo ou parente; ou em caso de necessidade, desemprego, medo, aflição ou desespero; ou em quaisquer situações de contradição na vida; ou em algumas circunstâncias críticas quando carecemos de ajuda ou não temos a quem recorrer; ou no instante do abandono, da solidão ou da tristeza, ou nos dias de vazio e de angústia onde não encontramos uma saída, ou uma resposta para as nossas perguntas, ou uma solução para os nossos problemas...
Nessas ocasiões em que nos chocamos com os nossos contrários, ou sofremos a violência das contradições da existência, ou o negativismo da vida e o pessimismo das pessoas se tornam os nossos adversários de plantão ou os nossos inimigos de surpresa, então reconheçamos os nossos limites, tenhamos paciência e não entremos em desespero, usando então o bom-senso da consciência e o equilíbrio da mente para nos acalmar e manter a nossa tranqüilidade, controlando pois as nossas paixões e anseios, e dominando-nos a nós mesmos, superando assim as nossas vicissitudes, ultrapassando os nossos obstáculos mentais, físicos, espirituais e existenciais, e transcendendo as barreiras psicológicas e ideológicas cujas fronteiras são as nossas dores sentimentais, os nossos sofrimentos no corpo, na mente e no espírito.
Porque a vida é assim mesmo.
Ela é feita de contrários.
Os problemas são a essência da existência.
Vivemos de contradições.
O Bem e o mal estão constantemente lutando um com o outro.
A Vida e a morte estão sempre em guerra permanente.
A Paz batalha contra a violência.
O Amor se choca com o ódio.
Combatemos sempre os contrários da vida e as contradições da natureza, derrubando o mal e a violência ou sendo dominados por eles.
Se somos do bem e da paz, do amor e da vida, Deus está a nosso favor, e luta conosco em benefício da justiça, em nome do direito e do respeito, a partir da nossa liberdade e responsabilidade, a fim de chegarmos à verdadeira felicidade, saúde e bem-estar.
O importante é que nos conscientizemos dessa realidade: a vida é uma dialética, feita de contrários que se chocam e traduzida por contradições que se violentam umas às outras.
Tomada essa consciência de que a vida é problemática e de que a realidade nos interroga e questiona a todo momento, não façamos contudo o jogo da maldade nem da violência, e sim tomemos o partido do bem e da bondade, da paz e da concórdia, do amor e da vida, e aí sim Deus, o Senhor, ficará do nosso lado e estará a nosso favor sempre.
Compreendida a nossa realidade cotidiana, continuemos a vida lutando para a vitória do bem e da paz em nossas existências de cada dia e de cada noite.
Apesar das contradições que a vida nos oferece, procuremos vencer optando pelo bem que fazemos e pela paz que vivemos.
Deus nos abençoará.
A Bagunceira
A Vida é uma Criança
Criança gosta de brincar
Da brincadeira surge a bagunça
Com a bagunça, a casa fica desarrumada
Nasce o desejo da ordem
Com a ordem, se disciplinam as coisas
Através da disciplina, se organiza tudo e todos
A Dança da esperança é a bonança da criança
Vivemos de sonhos
Sonhos que devem se realizar
O Ciclo natural da história:
Bagunça e ordem
Trabalho e descanso
Movimento e repouso
Mobilidade e constância
Dinâmica e permanência
Operação e estabilidade
O Mundo é lógica e dialética
Ordem e caos
Regra e confusão
Norma e complicação
Direito e falsidade
Verdade e mentira
Justiça e injustiça
A Natureza possui as suas leis
As suas leis são os seus limites
Seus limites são o equilíbrio
O Equilíbrio é o bom-senso
Bom-senso é autocontrole
Autocontrole é autodomínio
O Bom juízo é algo natural
O Universo é infinito
Seu princípio é eterno
Eterno é o seu Organizador
A Vida,
uma Eterna Bagunceira,
que bagunça tudo para depois ordenar.
Assim são os fatos históricos,
acontecimentos desordenados em sua origem
para depois serem disciplinados pela racionalidade humana e organizados pela consciência inteligente do ser vivo criado por Deus.
Vivemos de possibilidades,
que interferem na realidade cotidiana e intervêm no destino dos povos.
Nossa existência humana,
natural e cultural,
social e política,
econômica e financeira,
é definida pelo bem ou pelo mal,
opções que devem ser feitas por nós.
No equilíbrio da natureza e no bom-senso da mente humana
se encontram o segredo do sucesso e a chave da felicidade.
O Bom caminho da vida
nos indica o sorriso como cura de nossos males,
a alegria como remédio de nosso mal-estar
e o otimismo como o melhor médico para a nossa saúde física, mental e espiritual.
Quando somos amigos das pessoas,
fraternos com os necessitados,
solidários com quem precisa de nós
e generosos com os fracos e pobres,
a vida então se coloca ao nosso lado
e Deus nos abençoa com inúmeros favores e benefícios sem fim.
No silêncio,
a bagunça se transforma em ordem.
Com a paciência,
dominamos nossas adversidades.
Se os contrários nos afligem,
ou se as contradições nos amedrontam,
ou se os antagonismos nos causam pânico,
ou se a violência e a morte se apresentam à nossa porta,
então tenhamos fé,
rezemos,
e confiemos em Deus,
e acreditemos no Senhor.
A Vida é assim:
o bem ou o mal que devemos escolher.
A Paz ou a guerra
que devemos optar.
O Amor ou o ódio
que devemos preferenciar.
Como meninos que brincam
ou garotos que bagunçam,
vivemos de sonhos e esperanças,
dançamos a música da felicidade e da bonança
ou nos entregamos à cultura da morte ou à mentalidade da violência.
A Vida é feita de escolhas
porque nosso desejo é a nossa liberdade,
e somos livres optando pelo bem ou pelo mal.
Sabemos o bom caminho
mas somos nós que devemos fazer a boa caminhada.
Deus nos dá as condições,
todavia a liberdade é nossa.
Não basta caminhar,
é preciso ter as condições de caminhar.
Sim, necessitamos de Alguém que nos faça caminhar.
Precisamos de um Primeiro Motor.
Somos movimento,
a natureza nos direciona
e a razão faz o discernimento
nos colocando no caminho certo.
Precisamos de regras,
porém necessitamos igualmente de bagunça
para fazer as regras.
Tal a sabedoria da vida:
entre ordens e bagunças
construímos a existência,
fazemos a história
e criamos a boa eternidade.
Esse foi o jeito que Deus encontrou para nos trazer felicidade.
Felicidade, que é fruto da liberdade.
A Escola das Tartarugas
Muito real e atual hoje, a Escola das Tartarugas tem uma Pedagogia de ensino-aprendizagem baseada no cultivo do silêncio interior, na vivência da paciência diante do sofrimento e na experiência original de fazer do movimento físico, mental e espiritual o fundamento de um comportamento saudável e de bem com a vida, o que traduz, todos esses 3 segmentos da vida moderna, a necessidade do mundo contemporâneo em resolver os seus problemas cotidianos imediatos, perante pois o barulho das sociedades aqui e agora, os limites das doenças e as fronteiras das enfermidades que nos perseguem no momento presente e a tendência de vida sedentária que atormenta hoje muitas pessoas sobretudo os idosos e mais velhos, condicionando de certa maneira algumas moléstias características da ausência de mobilidade tais como o AVC(Acidente Vascular Cerebral), a hipertensão arterial, a má circulação sanguínea, transtornos no coração e demais órgãos, sistemas e aparelhos do corpo humano.
De fato, com o silêncio, ordenamos a nossa mente, disciplinamos a nossa vida racional e emocional e organizamos as nossas idéias e conhecimentos, conquistamos também a paz espiritual indispensável nos instantes atuais, e ficamos bem internamente e em torno de nós, no ambiente vivido diariamente.
Com a paciência, sobremaneira na hora da dor e dos contrários da vida, controlamos os nossos desejos, anseios e paixões, dominamos as nossas aflições, pânicos e desesperos, administramos melhor o nosso corpo e a nossa alma, e regularizamos bem as nossas atividades dentro de casa e nas circunstâncias de trabalho, ou ainda nas situações de conflito na família ou nas adversidades na rua e no supermercado.
Ser paciente nos ajuda a regulamentar o equilíbrio e o bom-senso com que devemos gerenciar todas as coisas.
Com o movimento constante no dia a dia, realizamos maravilhosamente os nossos desejos e satisfazemos bem as nossas necessidades, trabalhamos com mais alegria e fazemos bem todas as coisas, nos animamos para os nossos exercícios cotidianos seja trabalhando, estudando, arrumando o apartamento, fazendo compras no shopping do bairro, almoçando no restaurante da esquina, ou indo à praia e ao cinema com a nossa namorada, ou mesmo passeando com os amigos em alguma viagem ao interior do Brasil.
Assim vivem as tartarugas.
Em seu vai e vem diário e noturno das areias da praia para as águas do oceano, e vice-versa, elas experimentam o silêncio de quem observa atentamente a realidade a sua volta, a paciência de quem caminhando devagar sabe bem o que está fazendo e o movimento permanente de quem gosta de viver e fazer da vida uma dinâmica nômade onde as mudanças são necessárias para sair da rotina e a mobilidade é indispensável para se fugir da paralisia de quem já desistiu da vida e transforma a sua cultura de morte no sentido de sua experiência de todos os dias.
Por isso, as tartarugas vivem muitos anos.
Sua existência tem qualidade de vida.
Sua experiência tem a sabedoria do tempo.
Seu caminhar tem a perfeição da eternidade.
Tal a Pedagogia das Tartarugas.
Indispensável nos dias de hoje.
Necessária diante da confusão e do barulho dos campos e das cidades.
Vital para quem deseja ser livre com os seus e feliz cotidianamente.
Sejamos pois como as tartarugas.
Que assim se protegem contra os perigos do mundo e se defendem das ameaças da sociedade moderna.
As tartarugas na verdade têm o senso de Deus.
Parecem divinas na sua caminhada de todos os dias.
Caminham em silêncio e pacientemente.
Que bacana o mundo das tartarugas!
Com elas, temos muito que aprender.
Aprender a viver.
A Filosofia das Águas
Hoje, saí do Rio de Janeiro, ultrapassei a Baía de Guanabara e mergulhei fundo no Oceano Pacífico, tentando descobrir o segredo das águas, o sentido de suas ondas do mar e o significado de seu movimento contínuo, que nasce nos altos das montanhas, percorre os rios e lagoas desta vida e desemboca nas regiões frias e quentes das bacias hidrográficas do mundo inteiro, e finalmente depositando-se nos bancos lacustres, marítimos e oceânicos das águas universais cujas profundezas abrigam a vida marinha, seres nadantes, animais mergulhadores e plantas aquáticas.
E nesse vai e vem das águas globais, desvelei que os mares são caminheiros e os oceanos são caminhantes.
Sim, as águas sempre caminham...
São levadas pelos ventos, aquecidas pelo sol, esperadas pelas praias...
Banham os homens, lavam os alimentos, cozinham nossa comida, higienizam nossos corpos, geram a nossa energia, movimentam a eletricidade, fazem circular barcos e geladeiras, transportam nosso sangue, veias e artérias, nos dão saúde mental, física e espiritual, energizam computadores e telefones, carregam rádios e televisões, mobilizam fábricas e indústrias, matam a nossa sede de cada dia, refrescam o nosso rosto, aliviam as nossas dores, animam as nossas forças, motivam os nossos trabalhos, incentivam as nossas atividades cotidianas, entusiasmam os nossos exercícios do corpo, da mente e do espírito...
De fato, as águas estão sempre em movimento...
Foi então que eu conclui que a vida tem uma razão de ser que nos é revelada pelas águas finas, divinas, genuinas e cristalinas de nossas riachos dos campos e das cidades: o movimento.
Como as águas, nós somos movimento.
Como a natureza, nós somos mudança.
Como o universo, nós somos mobilidade.
Até quando repousamos, estamos nos mexendo.
Mesmo parados, estamos operando a dinâmica nômade do movimento, uns em relação aos outros.
Sim, somos nômades como as águas.
Não fomos feitos para o sedentarismo.
Por isso, gostamos de ginástica.
Adoramos carnaval.
Somos fanáticos por futebol.
Somos esportistas por natureza.
Porque como as águas somos naturais.
Tal é a filosofia das águas.
A Filosofia do movimento.
O Movimento da mudança.
A Mudança que renova, restaura, regenera, recupera, resgata, remove, reinicia, recomeça sempre...
Seguir o curso das águas é caminhar sempre.
Somos andarilhos.
Andamos, caminhamos, nos locomovemos constantemente.
Esse é o sentido da vida.
Tal é a razão da existência.
Eis o segredo das águas.
Nem Deus escapou à filosofia das águas.
Porque Deus essencialmente é movimento, desenvolvimento, progresso, evolução, crescimento...
Mudamos sempre para melhor.
Deus quis assim.
O Equilibrista
Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, no início da década de 80, conheci um cidadão brasileiro famoso por ser conselheiro espiritual de muitas pessoas daquela região mineira. Chamavam-no de o Equilibrista, por suas atitudes sóbrias, seu bom-senso na resolução de conflitos e distúrbios sociais e interpessoais, seu comportamento sensato na direção de grupos e indivíduos, seu controle mental e emocional diante dos problemas da realidade cotidiana, seu domínio do ego perante os relacionamentos com que mantinha com os seus amigos e parentes, colegas de trabalho e familiares dentro de casa.
Seu nome era Paulo Feijó de Oliveira Albuquerque, que com seus quase 50 anos de vida e longa experiência em solução de controvérsias e resposta positiva e otimista a muitas perguntas inquietantes, questionadoras das boas ações humanas, das virtudes mais importantes vigentes na sociedade, dos valores das consciências tidas como seguras, confiáveis e de crédito reconhecido por todos, e das vivências de quem aparentemente agia como se fosse a pessoa mais importante do mundo, de prática exemplar em seu ambiente de existência e de experiência tão virtuosa que não deixava erros em sua conduta exteriormente excelente, quase perfeita em relação a todos com os quais convivia diariamente.
Paulo Feijó, conhecido como o Equilibrista, vivia entre o certo e o errado, o bem e o mal, o óbvio e a diferença, o bom e o ruim, o gostoso e o amargo, o belo e o feio, o falso e o verdadeiro, assumindo pois em seu dia a dia um comportamento que se dizia equilibrado, visto que a todos tinha uma palavra amiga, um conselho espiritual razoável, uma orientação psicológica inteligente, a sensatez de um direcionamento mental bem racional, o bom-senso de uma consciência que decidia sempre em favor do bem e da paz, levava todos a ser bons e amigos das pessoas, propagando assim a bondade da relações e a concórdia das amizades sinceras e honestas, a saúde física, mental e espiritual baseada na alegria de viver, no otimismo de quem sabe o que quer, do sorriso nos lábios de quem sempre feliz e contente com a vida espalhava ao seu lado e ao seu redor a generosidade que tudo salva, a fraternidade que tudo liberta e a solidariedade que tudo ajuda, o que eliminava em ambientes contrários a violência das atitudes e a maldade de ações adversas entre si, contribuindo na verdade para um mundo mais feliz, uma sociedade mais ordeira e pacífica e uma humanidade decididamente mais fraterna e solidária entre si.
Paulo Feijó assim com seu equilíbrio de vida e bom-senso de existência consertava o desregramento cotidiano de famílias inteiras e de comunidades numerosas, ajudando-as de fato a viverem de bem com a vida e em paz consigo mesmas, através de operações reais onde se sublinhava o bem que devemos fazer às pessoas, a bondade nos relacionamentos, e a amizade e a concórdia de quem faz dos amigos que cria o segredo do tempo e da história e a chave da felicidade, a partir de ações em que se destacavam a busca da liberdade social e individual, o respeito mútuo e a responsabilidade no convívio entre grupos e comunidades.
Assim era Paulo Feijó, o bom mineiro.
O Equilibrista.
Que administrava bem a sua imaginação diante da loucura dos vizinhos, que se perdiam na violência cotidiana, discutindo com amigos e familiares, brigando constantemente com adversários, confusos em suas cabeças, de comportamentos complicados e doentios, revelando as anomalias de uma patologia psicológica bastante grave.
No entanto, Paulo Feijó sempre mantinha o equilíbrio necessário ao seu bom comportamento cotidiano, usando o seu bom juízo e bom-senso para resolver conflitos, consertar os maus relacionamentos em torno de si, solucionar as contradições diárias e noturnas que invadiam o seu ambiente de boas maneiras e grandes atitudes, e responder assim de modo inteligente às perguntas da vida moderna, aos questionamentos de sua época e às interrogações de seu momento presente.
Eis Paulo Feijó, o Equilibrista, com o seu bom-senso razoável solucionador dos problemas mais graves e angustiantes do dia a dia tais como brigas de namorados, conflitos familiares, choques de casais, desordens mentais e emocionais, indisciplina moral e espiritual, desemprego e falta de trabalho, distúrbios sexuais, desorganização das idéias e do pensamento, conhecimentos inadequados e ausência de discernimento para se fazer a devida diferença entre as coisas.
Com seu exemplo de vida, o Equilibrista me ensinou hoje a viver bem a vida, construindo a paz ao meu lado e propagando a cultura da bondade em meu dia a dia como forma de combater a maldade das pessoas e a violência da sociedade.
Também eu aqui e agora busco sempre o equilíbrio em meus momentos de família e trabalho e em meus instantes de rua e de supermercado, no diálogo com conhecidos e na boa amizade com indivíduos que encontro pelo caminho.
Obrigado, Senhor, por Paulo Feijó, o Equilibrista.
O lado psicológico
dos nossos problemas
Pensar é perigoso.
Muitos de nossos problemas cotidianos têm origem em nossos pensamentos, não acontecem pois na realidade.
São problemas de ordem psicológica.
Porque só ocorrem na nossa cabeça, não possuem chão nem existem na realidade.
Quando, por exemplo, o marido acha que a sua mulher o está traindo com outro homem, e começa a se desentender com ela, a tratá-la com violência, sendo agressivo com ela, ao ponto de tal conflito atingir toda a família, os filhos, parentes e amigos, e, ao final, ele concluir com a ajuda de outras pessoas que toda essa confusão é coisa da sua cabeça, não aparece na realidade, fruto de seu pensamento doentio, conseqüência de sua imaginação louca, que sofre as patologias de uma doença mental comum a várias pessoas, perturbadas emocionalmente, parcialmente alienadas da realidade, perdidas em turbulências da consciência e complicações da racionalidade, até que enfim ele acorda para o real em sua vida e percebe que tudo não passou de uma loucura de seu pensamento, que deu vozes e poderes a sua imaginação fértil, criando então um mundo irreal e irracional, diante do qual os familiares têm medo, os vizinhos se assustam e os amigos entram em pânico.
De fato, a loucura do pensamento ou o poder da imaginação doentia constrói realidades irreais, produz acontecimentos que não existem, cria histórias que na prática não possuem uma ocorrência real.
O mesmo acontece quando o filho do vizinho ao lado é reprovado na escola onde estuda, e se cria a partir de então uma tremenda novela em torno do assunto, uns afirmando que foi culpa do aluno que não se esforçou nos estudos, ou conseqüência da má vontade da professora que vinha perseguindo o estudante há muito tempo, ou fruto da ausência de compromisso e acompanhamento da família que não cuidou nem zelou pela boa iniciativa da criança em desenvolver os seus conhecimentos, ou efeito de uma escola centralizadora e tradicionalista que não permite progressos pedagógicos ou evolução nas pesquisas sobre as matérias e disciplinas curriculares, e assim por diante.
Como se observa, o pensamento inventa muitas respostas e cria grandes histórias sobre os nossos problemas do dia a dia.
Mas na realidade o que aconteceu ?
Por que se perder em malabarismos imaginários, ou se distrair com abstrações do pensamento, ou se deixar enganar pelas ilusões da nossa razão, ou se permitir envolver pelas loucuras da inteligência, ou se amedrontar com as demências da nossa consciência ?
Se analisarmos a realidade, veremos que nossos problemas diários são mais psicológicos do que reais.
Só existem na nossa cabeça.
Só ocorrem na nossa consciência.
Só acontecem no nosso pensamento.
Sim, pensar é perigoso.
Sobretudo quando pensamos mal, nos deixando levar pelos pessimismos da vida e as negatividades da existência.
Sejamos realistas.
Sejamos otimistas.
Sejamos bons e amigos das pessoas.
Ao invés de gerar violência em torno de nós.
Ou de ser maus e ruins com as pessoas de nosso convívio cotidiano.
Agindo assim, evitaremos muitas brigas, sairemos de várias confusões e fugiremos de diversos conflitos do dia a dia.
É bom pensar, para resolvermos os nossos problemas.
Todavia, não pensemos muito.
Não exageremos com a imaginação.
Não caiamos na ilusão de pensamentos que não levam a nada.
Busquemos o que é bom e nos faz bem.
Vamos ao encontro do que é vital e necessário para nós.
Não percamos tempo com pensamentos imaginários.
Deste modo, estaremos bem e teremos paz e tranqüilidade em nossas vidas.
Isso é mais importante.
Que Deus nos ajude.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
A Bagunceira
A Bagunceira
A Vida é uma Criança
Criança gosta de brincar
Da brincadeira surge a bagunça
Com a bagunça, a casa fica desarrumada
Nasce o desejo da ordem
Com a ordem, se disciplinam as coisas
Através da disciplina, se organiza tudo e todos
A Dança da esperança é a bonança da criança
Vivemos de sonhos
Sonhos que devem se realizar
O Ciclo natural da história:
Bagunça e ordem
Trabalho e descanso
Movimento e repouso
Mobilidade e constância
Dinâmica e permanência
Operação e estabilidade
O Mundo é lógica e dialética
Ordem e caos
Regra e confusão
Norma e complicação
Direito e falsidade
Verdade e mentira
Justiça e injustiça
A Natureza possui as suas leis
As suas leis são os seus limites
Seus limites são o equilíbrio
O Equilíbrio é o bom-senso
Bom-senso é autocontrole
Autocontrole é autodomínio
O Bom juízo é algo natural
O Universo é infinito
Seu princípio é eterno
Eterno é o seu Organizador
A Vida,
uma Eterna Bagunceira,
que bagunça tudo para depois ordenar.
Assim são os fatos históricos,
acontecimentos desordenados em sua origem
para depois serem disciplinados pela racionalidade humana e organizados pela consciência inteligente do ser vivo criado por Deus.
Vivemos de possibilidades,
que interferem na realidade cotidiana e intervêm no destino dos povos.
Nossa existência humana,
natural e cultural,
social e política,
econômica e financeira,
é definida pelo bem ou pelo mal,
opções que devem ser feitas por nós.
No equilíbrio da natureza e no bom-senso da mente humana
se encontram o segredo do sucesso e a chave da felicidade.
O Bom caminho da vida
nos indica o sorriso como cura de nossos males,
a alegria como remédio de nosso mal-estar
e o otimismo como o melhor médico para a nossa saúde física, mental e espiritual.
Quando somos amigos das pessoas,
fraternos com os necessitados,
solidários com quem precisa de nós
e generosos com os fracos e pobres,
a vida então se coloca ao nosso lado
e Deus nos abençoa com inúmeros favores e benefícios sem fim.
No silêncio,
a bagunça se transforma em ordem.
Com a paciência,
dominamos nossas adversidades.
Se os contrários nos afligem,
ou se as contradições nos amedrontam,
ou se os antagonismos nos causam pânico,
ou se a violência e a morte se apresentam à nossa porta,
então tenhamos fé,
rezemos,
e confiemos em Deus,
e acreditemos no Senhor.
A Vida é assim:
o bem ou o mal que devemos escolher.
A Paz ou a guerra
que devemos optar.
O Amor ou o ódio
que devemos preferenciar.
Como meninos que brincam
ou garotos que bagunçam,
vivemos de sonhos e esperanças,
dançamos a música da felicidade e da bonança
ou nos entregamos à cultura da morte ou à mentalidade da violência.
A Vida é feita de escolhas
porque nosso desejo é a nossa liberdade,
e somos livres optando pelo bem ou pelo mal.
Sabemos o bom caminho
mas somos nós que devemos fazer a boa caminhada.
Deus nos dá as condições,
todavia a liberdade é nossa.
Não basta caminhar,
é preciso ter as condições de caminhar.
Sim, necessitamos de Alguém que nos faça caminhar.
Precisamos de um Primeiro Motor.
Somos movimento,
a natureza nos direciona
e a razão faz o discernimento
nos colocando no caminho certo.
Precisamos de regras,
porém necessitamos igualmente de bagunça
para fazer as regras.
Tal a sabedoria da vida:
entre ordens e bagunças
construímos a existência,
fazemos a história
e criamos a boa eternidade.
Esse foi o jeito que Deus encontrou para nos trazer felicidade.
Felicidade, que é fruto da liberdade.
A Vida é uma Criança
Criança gosta de brincar
Da brincadeira surge a bagunça
Com a bagunça, a casa fica desarrumada
Nasce o desejo da ordem
Com a ordem, se disciplinam as coisas
Através da disciplina, se organiza tudo e todos
A Dança da esperança é a bonança da criança
Vivemos de sonhos
Sonhos que devem se realizar
O Ciclo natural da história:
Bagunça e ordem
Trabalho e descanso
Movimento e repouso
Mobilidade e constância
Dinâmica e permanência
Operação e estabilidade
O Mundo é lógica e dialética
Ordem e caos
Regra e confusão
Norma e complicação
Direito e falsidade
Verdade e mentira
Justiça e injustiça
A Natureza possui as suas leis
As suas leis são os seus limites
Seus limites são o equilíbrio
O Equilíbrio é o bom-senso
Bom-senso é autocontrole
Autocontrole é autodomínio
O Bom juízo é algo natural
O Universo é infinito
Seu princípio é eterno
Eterno é o seu Organizador
A Vida,
uma Eterna Bagunceira,
que bagunça tudo para depois ordenar.
Assim são os fatos históricos,
acontecimentos desordenados em sua origem
para depois serem disciplinados pela racionalidade humana e organizados pela consciência inteligente do ser vivo criado por Deus.
Vivemos de possibilidades,
que interferem na realidade cotidiana e intervêm no destino dos povos.
Nossa existência humana,
natural e cultural,
social e política,
econômica e financeira,
é definida pelo bem ou pelo mal,
opções que devem ser feitas por nós.
No equilíbrio da natureza e no bom-senso da mente humana
se encontram o segredo do sucesso e a chave da felicidade.
O Bom caminho da vida
nos indica o sorriso como cura de nossos males,
a alegria como remédio de nosso mal-estar
e o otimismo como o melhor médico para a nossa saúde física, mental e espiritual.
Quando somos amigos das pessoas,
fraternos com os necessitados,
solidários com quem precisa de nós
e generosos com os fracos e pobres,
a vida então se coloca ao nosso lado
e Deus nos abençoa com inúmeros favores e benefícios sem fim.
No silêncio,
a bagunça se transforma em ordem.
Com a paciência,
dominamos nossas adversidades.
Se os contrários nos afligem,
ou se as contradições nos amedrontam,
ou se os antagonismos nos causam pânico,
ou se a violência e a morte se apresentam à nossa porta,
então tenhamos fé,
rezemos,
e confiemos em Deus,
e acreditemos no Senhor.
A Vida é assim:
o bem ou o mal que devemos escolher.
A Paz ou a guerra
que devemos optar.
O Amor ou o ódio
que devemos preferenciar.
Como meninos que brincam
ou garotos que bagunçam,
vivemos de sonhos e esperanças,
dançamos a música da felicidade e da bonança
ou nos entregamos à cultura da morte ou à mentalidade da violência.
A Vida é feita de escolhas
porque nosso desejo é a nossa liberdade,
e somos livres optando pelo bem ou pelo mal.
Sabemos o bom caminho
mas somos nós que devemos fazer a boa caminhada.
Deus nos dá as condições,
todavia a liberdade é nossa.
Não basta caminhar,
é preciso ter as condições de caminhar.
Sim, necessitamos de Alguém que nos faça caminhar.
Precisamos de um Primeiro Motor.
Somos movimento,
a natureza nos direciona
e a razão faz o discernimento
nos colocando no caminho certo.
Precisamos de regras,
porém necessitamos igualmente de bagunça
para fazer as regras.
Tal a sabedoria da vida:
entre ordens e bagunças
construímos a existência,
fazemos a história
e criamos a boa eternidade.
Esse foi o jeito que Deus encontrou para nos trazer felicidade.
Felicidade, que é fruto da liberdade.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
O importante é saber viver
Na vida, não precisamos de muitas teorias, de grandes ideologias ou de enormes poderes e capacidade de gerar riquezas e vaidades, conquistar várias mulheres ou ter bastante dinheiro. Não, não temos necessidade de tudo isso.
Basta-nos saber viver bem a vida de cada dia.
Aprender com os problemas e resolver as dificuldades cotidianas.
Ter fé em Deus e rezar sempre para que Ele nos ajude em nossos desejos e necessidades, anseios e esperanças, sonhos e realidades.
Bastar-nos saber viver com respeito às pessoas em torno de nós.
Basta-nos a responsabilidade por nossos atos diários e noturnos.
Basta-nos uma vida direita e transparente, justa e equilibrada, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, autêntica e verdadeira, livre e feliz.
Basta-nos Deus.
Basta-nos ser bom e amigo das pessoas.
Isso é felicidade.
Como vemos, a felicidade é simples.
Basta-nos saber viver bem a vida de cada dia.
Aprender com os problemas e resolver as dificuldades cotidianas.
Ter fé em Deus e rezar sempre para que Ele nos ajude em nossos desejos e necessidades, anseios e esperanças, sonhos e realidades.
Bastar-nos saber viver com respeito às pessoas em torno de nós.
Basta-nos a responsabilidade por nossos atos diários e noturnos.
Basta-nos uma vida direita e transparente, justa e equilibrada, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, autêntica e verdadeira, livre e feliz.
Basta-nos Deus.
Basta-nos ser bom e amigo das pessoas.
Isso é felicidade.
Como vemos, a felicidade é simples.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Saber fazer a diferença entre as coisas
O discernimento, talvez o maior dom de Deus a humanidade, consiste em diferenciar o preto do branco, a paz da guerra, o bem do mal, a luz das trevas, a bondade da maldade, a vida da morte, e assim por diante.
Discernir é importante para o ordenamento da mente, a disciplina da razão e a organização da inteligencia.
Discernir nos ajuda a esclarecer as nossas dúvidas diárias e as nossas incertezas relativas de cada momento.
Discernir é a chave da sabedoria e o segredo do sucesso.
Com ele, estamos bem e em paz.
Sem ele, a confusão e a desgraça.
Que Deus, o Senhor, nos de sempre o discernimento espiritual.
Discernir é importante para o ordenamento da mente, a disciplina da razão e a organização da inteligencia.
Discernir nos ajuda a esclarecer as nossas dúvidas diárias e as nossas incertezas relativas de cada momento.
Discernir é a chave da sabedoria e o segredo do sucesso.
Com ele, estamos bem e em paz.
Sem ele, a confusão e a desgraça.
Que Deus, o Senhor, nos de sempre o discernimento espiritual.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Eleve a sua auto-estima
Seja bom com você
Aprenda a gostar de si mesmo
Outro dia, encontrei uma pessoa na rua que se queixava comigo de ser uma tristeza a sua vida, pois era ruim com a família e com seus colegas de trabalho, seu ambiente lhe era hostil e constantemente adverso, contrário a sua natureza, negativo demais, o que o tornava quase sempre um indivíduo pessimista em relação à vida, aos seus dentro de casa ou nos seus relacionamentos diários na rua, no supermercado, no jornaleiro, no botequim, no emprego, ou em quaisquer circunstâncias da vida cotidiana, na experiência do dia a dia.
Respondi-lhe então que “as pessoas hoje em dia são más com os outros porque não gostam de si mesmas”.
De fato, se você vai bem, tudo ao seu redor vai bem também.
Se você vai mal, então ao seu lado nada está bom, seu ambiente não vai bem, sua realidade interior é contraditória, fazendo seu mundo exterior ser antagônico em referência ao seu ego, que então se choca com a vida alheia, se transforma em violento consigo mesmo e com os outros.
Por isso, aprenda a gostar de si mesmo.
Seja bom com você.
Faça o bem e viva em paz.
Ame a vida.
Crie boas condições de existência para si e para os outros.
Favoreça as boas virtudes.
Lute pelos bons valores da sua consciência tais como o respeito mútuo, a responsabilidade pessoal e social, a criatividade no trabalho, a bondade na família, a concórdia nas relações com as pessoas, a compreensão com os amigos e a tolerância com os adversários, o cultivo das boas idéias e dos bons conhecimentos, a vivência de uma boa ética comportamental e a prática de uma vida espiritual onde a sua fé em Deus, o Senhor da Vida, seja o centro do seu ser, a raiz do seu pensar e a condição do seu existir.
Feito isso certamente a sua auto-estima se elevará, o seu alto astral se estabelecerá nos seus relacionamentos diários e noturnos e nos seus comportamentos dentro ou fora de casa.
A partir de então, você se tornará uma pessoa boa, alegre com a vida e contente com as pessoas em volta de você, feliz porque antes de tudo e de todos você gosta de si mesmo, você procure ser bom com seu eu, e a conseqüência imediata é os seus amigos se aproximarem de você, as pessoas gostarem de estar ao seu lado, a vida lhe ser permanentemente favorável como se Deus, o Autor da Vida, aprovasse então as suas novas atitudes e abençoasse o seu caminhar incessantemente aqui na Terra e para além na eternidade.
Sim, Deus estabeleceu desde o princípio que gostar de si mesmo é a condição necessária para que sejamos bons com os outros, positivos e otimistas em nosso dia a dia de cada momento.
Além disso, passaremos igualmente a sermos bons conosco mesmos.
Quando a nossa auto-estima se eleva, tudo cresce em torno de nós.
Quando caímos, todos caem conosco.
Por isso, seja primeiro bom consigo mesmo.
Aprenda primeiro a gostar de si próprio.
O resto é conseqüência.
Se vamos bem,
a nossa alegria se irradia por todos os lados.
Se somos bons,
a felicidade se fixa a nossa volta.
Sim, Deus gosta de pessoas contentes.
Aprenda a gostar de si mesmo
Outro dia, encontrei uma pessoa na rua que se queixava comigo de ser uma tristeza a sua vida, pois era ruim com a família e com seus colegas de trabalho, seu ambiente lhe era hostil e constantemente adverso, contrário a sua natureza, negativo demais, o que o tornava quase sempre um indivíduo pessimista em relação à vida, aos seus dentro de casa ou nos seus relacionamentos diários na rua, no supermercado, no jornaleiro, no botequim, no emprego, ou em quaisquer circunstâncias da vida cotidiana, na experiência do dia a dia.
Respondi-lhe então que “as pessoas hoje em dia são más com os outros porque não gostam de si mesmas”.
De fato, se você vai bem, tudo ao seu redor vai bem também.
Se você vai mal, então ao seu lado nada está bom, seu ambiente não vai bem, sua realidade interior é contraditória, fazendo seu mundo exterior ser antagônico em referência ao seu ego, que então se choca com a vida alheia, se transforma em violento consigo mesmo e com os outros.
Por isso, aprenda a gostar de si mesmo.
Seja bom com você.
Faça o bem e viva em paz.
Ame a vida.
Crie boas condições de existência para si e para os outros.
Favoreça as boas virtudes.
Lute pelos bons valores da sua consciência tais como o respeito mútuo, a responsabilidade pessoal e social, a criatividade no trabalho, a bondade na família, a concórdia nas relações com as pessoas, a compreensão com os amigos e a tolerância com os adversários, o cultivo das boas idéias e dos bons conhecimentos, a vivência de uma boa ética comportamental e a prática de uma vida espiritual onde a sua fé em Deus, o Senhor da Vida, seja o centro do seu ser, a raiz do seu pensar e a condição do seu existir.
Feito isso certamente a sua auto-estima se elevará, o seu alto astral se estabelecerá nos seus relacionamentos diários e noturnos e nos seus comportamentos dentro ou fora de casa.
A partir de então, você se tornará uma pessoa boa, alegre com a vida e contente com as pessoas em volta de você, feliz porque antes de tudo e de todos você gosta de si mesmo, você procure ser bom com seu eu, e a conseqüência imediata é os seus amigos se aproximarem de você, as pessoas gostarem de estar ao seu lado, a vida lhe ser permanentemente favorável como se Deus, o Autor da Vida, aprovasse então as suas novas atitudes e abençoasse o seu caminhar incessantemente aqui na Terra e para além na eternidade.
Sim, Deus estabeleceu desde o princípio que gostar de si mesmo é a condição necessária para que sejamos bons com os outros, positivos e otimistas em nosso dia a dia de cada momento.
Além disso, passaremos igualmente a sermos bons conosco mesmos.
Quando a nossa auto-estima se eleva, tudo cresce em torno de nós.
Quando caímos, todos caem conosco.
Por isso, seja primeiro bom consigo mesmo.
Aprenda primeiro a gostar de si próprio.
O resto é conseqüência.
Se vamos bem,
a nossa alegria se irradia por todos os lados.
Se somos bons,
a felicidade se fixa a nossa volta.
Sim, Deus gosta de pessoas contentes.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Insofismática
Insofismática
A Ciência das Certezas Relativas
1. A Escola dos Sofistas
No período pré-socrático da Antiguidade Grega(séc.VI a.C.), surgiram os Sofistas, pessoas contratadas por reis e imperadores da época para, por meio da retórica e da argumentação, defenderem os interesses do império e da monarquia, para essa finalidade recebendo grandes volumes de moeda(dinheiro), não importando então a verdade ou a mentira de suas palavras, ou a lógica de seus raciocínios, já que o que interessava era garantir a vitória dos reinados e dos imperialismos ainda que se tivesse que falsificar os argumentos, corromper a verdade, elevar o erro e a mentira, sujar as idéias de seus adversários, ou manchar os ideais de seus inimigos.
Assim nasceu os Sofismas(argumentos cheios de erros com obscuras intenções, muitas vezes com maldade nas palavras, com o objetivo certo de advogar ou defender os interesses das principais autoridades das Cidades gregas e suas circunvizinhas).
Logo, como se observa, a palavra sofisma, a partir daquela data, passou a significar erro, falta, mentira, raciocínio aberrante, argumentação falsa, retórica mentirosa, palavra que contrariava o sentido da verdade.
Ao mesmo tempo, veio ao mundo o movimento filosófico contrário aos sofismas e antítese dos sofistas chamado de Insofismático cujo significado manifestava o interesse de defender a verdade do ser, do pensar e do existir, garantir as certezas relativas e absolutas, dar autenticidade às nossas idéias e conhecimentos, discursos e retóricas, raciocínios e argumentações.
O Processo Insofismático deseja pois ser um advogado da verdade, defender suas boas intenções e seus bons interesses, lutar a favor dos bons conhecimentos produzidos, favorecer as boas idéias e os bons ideais, autenticar enfim nossas palavras retas, certas e corretas.
Eis a origem da Insofismática.
2. Verdades e Falsidades
Na tentativa bem-intencionada de vencer os sofismas e derrubar os sofistas, que anseiam por corromper a verdade, dar insegurança às pessoas e instabilidade aos ambientes, produzindo então a confusão mental e as complicações irracionais, irreais e inconscientes, construindo assim a desordem da razão, a indisciplina da inteligência e a desorganização dos conhecimentos adquiridos, a Insofismática procura criar as condições necessárias à boa criatividade de indivíduos e grupos, a partir da qual gerem o edifício das boas idéias e dos bons conhecimentos, da boa ética comportamental e da boa espiritualidade natural, do bom discernimento intelectual, dos bons pensamentos construtivos e dos bons sentimentos de paz, de bondade e de concórdia.
A Verdade pois junta-se à Bondade das pessoas para lutar contra a falsidade das palavras, o erro da retórica, a mentira dos argumentos, a falta de lógica dos raciocínios e a ausência de honestidade e sinceridade por parte daqueles que ousam manchar a boa ciência e os bons conhecimentos obtidos até aqui e agora.
Observa-se portanto que a verdade se une ao bem e à paz para se libertar dessas prisões ideológicas e de tais escravidões psicológicas.
Tal é o processo insofismático de articulação da defesa da verdade e de suas certezas relativas e absolutas, para isso usando ferramentas pensantes, discernentes e cognoscentes que garantem sua autenticidade, dando-lhe segurança em suas atividades de pesquisa e em seus exercícios constantes de trabalho intelectivo, sem excluir é óbvio sua aliança perene com a experiência da realidade cotidiana, de onde retira seus instrumentos de luta, seus esforços de guerra e seus empenhos de batalha.
A Insofismática logo combate os maus conhecimentos, a ética ruim e a péssima espiritualidade cujos interesses contrariam as boas intenções de quem advoga a verdade e defende o que é certo e correto.
3. Um processo em construção
A Ciência Insofismática entende a verdade como um processo em construção permanente e progressiva, desde a criação de seus conteúdos de pensamento passando pela análise do discernimento até a constituição do conhecimento realmente possível, o que significa em outras palavras a produção de outras, novas e diferentes idéias, símbolos e valores, virtudes e vivências, sons e imagens, onde a busca da sua transparência de palavras e autenticidade de significantes e significados se identifica com a tentativa de refletir bem a nossa racionalidade operante e a nossa inteligência articuladora de intenções e interesses correspondentes com a realidade da experiência cotidiana.
Desse modo se observa que a verdade é relativa, que se constrói no tempo e na história, aqui e agora, caminhando com o sujeito que pensa, discerne e conhece, produzindo crescentemente a sua essência renovadora e libertadora, condicionando assim a liberdade existencial e sua consequente felicidade física, mental e espiritual.
De fato, a verdade é processo, um processo em constante evolução.
Tal processo sempre em construção aponta para a sua relatividade temporal cuja história revela a substância da natureza humana em função da qual giram o universo e a criação, a vida e a existência, o tempo e a eternidade, a consciência e a experiência, a realidade dos fatos e os fenômenos do dia a dia, os acontecimentos reais e atuais e o cotidiano insistente no passado, presente e futuro da humanidade.
Sim, a verdade é um processo em construção para o qual concorrem o pensamento criativo, os detalhes e as diferenças oferecidos pelo discernimento e os conteúdos de qualidade do conhecimento produzido, possibilidades que se constroem com o homem e a mulher em seu ambiente real sem distúrbios imaginários ou patologias irreais, inconscientes e irracionais.
4. A Realidade como manifestação da verdade
Na experiência real cotidiana, o mundo insofismático tem a sua identidade privilegiada, a base fundamental de onde se eleva e se constrói o edifício da verdade, a raiz original a partir de que se produzem os nossos conteúdos de conhecimento de qualidade e excelência, a fonte principal de nossas certezas relativas, reflexo de nossos princípios de consciência, intencionais e experienciais que se caracterizam por sua natureza autêntica e transparente, sustento de nossas racionalidades equilibradas e de nossas vivências de controle mental e emocional e de domínio de nós mesmos, o que nos revela de imediato a importância vital e central do papel do cotidiano na busca de saúde física e bem-estar social de indivíduos e grupos participantes da sociedade dentro da qual estamos inseridos atualmente.
Essa função curadora e remediadora que exerce a realidade do dia a dia em nossas vidas de cada momento demonstra o fato de que a verdade real é saudável, remédio para os nossos males e salvação de nossas inconsciências irreais e irracionais que vez ou outra nos perseguem diariamente.
Observa-se portanto que a realidade é um dos grandes critérios de medição da verdade, além de outros como os valores positivos da nossa consciência, as virtudes morais e religiosas como o bem que fazemos e a paz que vivemos, as vivências psicológicas e espirituais que nos envolvem onde muitas vezes Deus, o Senhor, é a Fonte da verdade e da realidade diurna e noturna, as experiências pensantes, discernentes e cognoscentes que adquirem uma base segura de conteúdos de conhecimento que garantem a nossa estabilidade mental e consolidam os nossos princípios éticos e espirituais, e assim por diante.
Quando o chão da realidade tem uma garantia segura de subsistência, então a verdade sobressai, se reflete em nossos sentidos e inteligências, se concretiza na prática de nossos comportamentos equilibrados e razoáveis, conscientemente definidos e eticamente determinados.
Então, se diz que a realidade é verdadeira.
5. Devemos ser autênticos
Os valores éticos e espirituais autenticamente vividos são a razão de nossas verdades bem geridas e de nossas certezas bem dirigidas.
Quando assumo o compromisso sério e responsável com a minha autenticidade, então eu me torno transparente, claro e lúcido, e evidencio diante de tudo e de todos a minha verdadeira identidade, sem máscaras e sem múltiplas faces, sem pluralidade de cabeças e sem variedade de pontos de vista, de tal maneira que eu sou o mesmo em qualquer tempo e lugar, perante a Deus e aos outros, refletindo em mim mesmo os meus conhecimentos, princípios e virtudes, que caracterizam a minha personalidade e revelam o meu caráter.
Então, sou eu mesmo.
Sou o que sou.
Sou o que penso ser.
Meu pensamento faz o meu ser.
Minhas idéias descobrem a minha verdade.
Minhas certezas desvelam a minha liberdade.
Essa liberdade é a minha autenticidade, a minha verdade existencial, a minha felicidade espiritual.
Livre, sou autêntico.
6. A Verdade é Relativa
Toda e qualquer verdade construida no interior da experiência real humana e cotidiana é sempre relativa a mim. Pois então não existe a verdade, mas a minha verdade.
Observamos assim que os nossos conhecimentos obtidos no dia a dia da nossa vida, as idéias criadas e os valores concebidos, as imagens produzidos e os símbolos gerados, os interesses em jogo e as intenções propostas, as virtudes éticas e as vivências espirituais, existem sempre em função de mim mesmo.
Até o Sol, astro celeste, que brilha e esquenta o tempo e os espaços em volta de si próprio, têm sua luz e calor voltados para a minha pessoa, porque sou eu, cada sujeito em particular, que percebe que o Sol ilumina a mim e para mim, me abrasa e me fortalece, e nessa percepção de cada eu e de todos nós tem sentido a Fogo do Sol, cuja energia de vida funciona para mim e para cada ego, transformados em nós, razão da luz do Sol e sentido do seu Fogo enérgico.
Como também um determinado acontecimento social ou um definido fenômeno cotidiano, como por exemplo uma partida de futebol no Maracanã entre Flamengo e Vasco da Gama, no próximo domingo de tarde, somente existe ou tem razão de ser em referência ao meu eu, na relação que o jogo tem comigo, e generalizando a todos nós torcedores do Vasco e do Flamengo.
De fato, a verdade é relativa.
Ela é relativa a mim.
Ela se relaciona comigo.
Mentém sempre uma referência ao meu ego, a nós, aos nossos egos.
Tal o sentido da verdade e suas certezas dependentes da visão que eu tenho delas, pois precisam da minha interpretação de seus “fatos conscientes” que se dão a mim e a nós, que necessitam do meu olhar sobre elas, a fim de que eu as examine e avalie e então as considere ou não realidades autênticas e transparentes.
Logo, a verdade depende de mim.
Da minha racionalidade interpretadora de suas ocorrências em minha mente.
Da minha ótica interpretativa, portanto, depende a verdade da realidade e suas certezas fenomenais que se ligam a mim e de mim recebem a devida aprovação no que se refere a sua autenticidade real e transparência racional.
Com efeito, o que na realidade existe é a ideologia de Karl Marx, o niilismo de Nietszche, a teoria da relatividade de Einstein, o existencialismo de Sartre, a fenomenologia de Heidegger, o governo de Lula, o presidencialismo de Getúlio Vargas, os massacres de Hittler, o incêndio de Nero, a psicanálise de Freud, a teoria do inconsciente de Young, a filosofia de Deleuze, o realismo de Aristóteles, o iluminismo de Rousseau, o musical de Bethoven, e assim por diante.
De certo modo, as idéias antes são individualistas, personalizadas, e depois se tornam plurais, globais e universais.
Como também surgem de debates e discussões críticas e dialéticas.
Todavia, sobretudo são pessoais.
Relativas a mim.
Assim pois se constitui e sobrevive a verdade em nosso contexto social, político, econômico e cultural.
Depende por conseguinte do nosso ponto de vista.
Igualmente, Deus tem também a sua própria noção de verdade e visão da realidade.
Existem as verdades de Deus.
Relativas a Deus.
Em referência ao Senhor.
Desse modo, funcionam a vida, a natureza e o universo.
A Ciência das Certezas Relativas
1. A Escola dos Sofistas
No período pré-socrático da Antiguidade Grega(séc.VI a.C.), surgiram os Sofistas, pessoas contratadas por reis e imperadores da época para, por meio da retórica e da argumentação, defenderem os interesses do império e da monarquia, para essa finalidade recebendo grandes volumes de moeda(dinheiro), não importando então a verdade ou a mentira de suas palavras, ou a lógica de seus raciocínios, já que o que interessava era garantir a vitória dos reinados e dos imperialismos ainda que se tivesse que falsificar os argumentos, corromper a verdade, elevar o erro e a mentira, sujar as idéias de seus adversários, ou manchar os ideais de seus inimigos.
Assim nasceu os Sofismas(argumentos cheios de erros com obscuras intenções, muitas vezes com maldade nas palavras, com o objetivo certo de advogar ou defender os interesses das principais autoridades das Cidades gregas e suas circunvizinhas).
Logo, como se observa, a palavra sofisma, a partir daquela data, passou a significar erro, falta, mentira, raciocínio aberrante, argumentação falsa, retórica mentirosa, palavra que contrariava o sentido da verdade.
Ao mesmo tempo, veio ao mundo o movimento filosófico contrário aos sofismas e antítese dos sofistas chamado de Insofismático cujo significado manifestava o interesse de defender a verdade do ser, do pensar e do existir, garantir as certezas relativas e absolutas, dar autenticidade às nossas idéias e conhecimentos, discursos e retóricas, raciocínios e argumentações.
O Processo Insofismático deseja pois ser um advogado da verdade, defender suas boas intenções e seus bons interesses, lutar a favor dos bons conhecimentos produzidos, favorecer as boas idéias e os bons ideais, autenticar enfim nossas palavras retas, certas e corretas.
Eis a origem da Insofismática.
2. Verdades e Falsidades
Na tentativa bem-intencionada de vencer os sofismas e derrubar os sofistas, que anseiam por corromper a verdade, dar insegurança às pessoas e instabilidade aos ambientes, produzindo então a confusão mental e as complicações irracionais, irreais e inconscientes, construindo assim a desordem da razão, a indisciplina da inteligência e a desorganização dos conhecimentos adquiridos, a Insofismática procura criar as condições necessárias à boa criatividade de indivíduos e grupos, a partir da qual gerem o edifício das boas idéias e dos bons conhecimentos, da boa ética comportamental e da boa espiritualidade natural, do bom discernimento intelectual, dos bons pensamentos construtivos e dos bons sentimentos de paz, de bondade e de concórdia.
A Verdade pois junta-se à Bondade das pessoas para lutar contra a falsidade das palavras, o erro da retórica, a mentira dos argumentos, a falta de lógica dos raciocínios e a ausência de honestidade e sinceridade por parte daqueles que ousam manchar a boa ciência e os bons conhecimentos obtidos até aqui e agora.
Observa-se portanto que a verdade se une ao bem e à paz para se libertar dessas prisões ideológicas e de tais escravidões psicológicas.
Tal é o processo insofismático de articulação da defesa da verdade e de suas certezas relativas e absolutas, para isso usando ferramentas pensantes, discernentes e cognoscentes que garantem sua autenticidade, dando-lhe segurança em suas atividades de pesquisa e em seus exercícios constantes de trabalho intelectivo, sem excluir é óbvio sua aliança perene com a experiência da realidade cotidiana, de onde retira seus instrumentos de luta, seus esforços de guerra e seus empenhos de batalha.
A Insofismática logo combate os maus conhecimentos, a ética ruim e a péssima espiritualidade cujos interesses contrariam as boas intenções de quem advoga a verdade e defende o que é certo e correto.
3. Um processo em construção
A Ciência Insofismática entende a verdade como um processo em construção permanente e progressiva, desde a criação de seus conteúdos de pensamento passando pela análise do discernimento até a constituição do conhecimento realmente possível, o que significa em outras palavras a produção de outras, novas e diferentes idéias, símbolos e valores, virtudes e vivências, sons e imagens, onde a busca da sua transparência de palavras e autenticidade de significantes e significados se identifica com a tentativa de refletir bem a nossa racionalidade operante e a nossa inteligência articuladora de intenções e interesses correspondentes com a realidade da experiência cotidiana.
Desse modo se observa que a verdade é relativa, que se constrói no tempo e na história, aqui e agora, caminhando com o sujeito que pensa, discerne e conhece, produzindo crescentemente a sua essência renovadora e libertadora, condicionando assim a liberdade existencial e sua consequente felicidade física, mental e espiritual.
De fato, a verdade é processo, um processo em constante evolução.
Tal processo sempre em construção aponta para a sua relatividade temporal cuja história revela a substância da natureza humana em função da qual giram o universo e a criação, a vida e a existência, o tempo e a eternidade, a consciência e a experiência, a realidade dos fatos e os fenômenos do dia a dia, os acontecimentos reais e atuais e o cotidiano insistente no passado, presente e futuro da humanidade.
Sim, a verdade é um processo em construção para o qual concorrem o pensamento criativo, os detalhes e as diferenças oferecidos pelo discernimento e os conteúdos de qualidade do conhecimento produzido, possibilidades que se constroem com o homem e a mulher em seu ambiente real sem distúrbios imaginários ou patologias irreais, inconscientes e irracionais.
4. A Realidade como manifestação da verdade
Na experiência real cotidiana, o mundo insofismático tem a sua identidade privilegiada, a base fundamental de onde se eleva e se constrói o edifício da verdade, a raiz original a partir de que se produzem os nossos conteúdos de conhecimento de qualidade e excelência, a fonte principal de nossas certezas relativas, reflexo de nossos princípios de consciência, intencionais e experienciais que se caracterizam por sua natureza autêntica e transparente, sustento de nossas racionalidades equilibradas e de nossas vivências de controle mental e emocional e de domínio de nós mesmos, o que nos revela de imediato a importância vital e central do papel do cotidiano na busca de saúde física e bem-estar social de indivíduos e grupos participantes da sociedade dentro da qual estamos inseridos atualmente.
Essa função curadora e remediadora que exerce a realidade do dia a dia em nossas vidas de cada momento demonstra o fato de que a verdade real é saudável, remédio para os nossos males e salvação de nossas inconsciências irreais e irracionais que vez ou outra nos perseguem diariamente.
Observa-se portanto que a realidade é um dos grandes critérios de medição da verdade, além de outros como os valores positivos da nossa consciência, as virtudes morais e religiosas como o bem que fazemos e a paz que vivemos, as vivências psicológicas e espirituais que nos envolvem onde muitas vezes Deus, o Senhor, é a Fonte da verdade e da realidade diurna e noturna, as experiências pensantes, discernentes e cognoscentes que adquirem uma base segura de conteúdos de conhecimento que garantem a nossa estabilidade mental e consolidam os nossos princípios éticos e espirituais, e assim por diante.
Quando o chão da realidade tem uma garantia segura de subsistência, então a verdade sobressai, se reflete em nossos sentidos e inteligências, se concretiza na prática de nossos comportamentos equilibrados e razoáveis, conscientemente definidos e eticamente determinados.
Então, se diz que a realidade é verdadeira.
5. Devemos ser autênticos
Os valores éticos e espirituais autenticamente vividos são a razão de nossas verdades bem geridas e de nossas certezas bem dirigidas.
Quando assumo o compromisso sério e responsável com a minha autenticidade, então eu me torno transparente, claro e lúcido, e evidencio diante de tudo e de todos a minha verdadeira identidade, sem máscaras e sem múltiplas faces, sem pluralidade de cabeças e sem variedade de pontos de vista, de tal maneira que eu sou o mesmo em qualquer tempo e lugar, perante a Deus e aos outros, refletindo em mim mesmo os meus conhecimentos, princípios e virtudes, que caracterizam a minha personalidade e revelam o meu caráter.
Então, sou eu mesmo.
Sou o que sou.
Sou o que penso ser.
Meu pensamento faz o meu ser.
Minhas idéias descobrem a minha verdade.
Minhas certezas desvelam a minha liberdade.
Essa liberdade é a minha autenticidade, a minha verdade existencial, a minha felicidade espiritual.
Livre, sou autêntico.
6. A Verdade é Relativa
Toda e qualquer verdade construida no interior da experiência real humana e cotidiana é sempre relativa a mim. Pois então não existe a verdade, mas a minha verdade.
Observamos assim que os nossos conhecimentos obtidos no dia a dia da nossa vida, as idéias criadas e os valores concebidos, as imagens produzidos e os símbolos gerados, os interesses em jogo e as intenções propostas, as virtudes éticas e as vivências espirituais, existem sempre em função de mim mesmo.
Até o Sol, astro celeste, que brilha e esquenta o tempo e os espaços em volta de si próprio, têm sua luz e calor voltados para a minha pessoa, porque sou eu, cada sujeito em particular, que percebe que o Sol ilumina a mim e para mim, me abrasa e me fortalece, e nessa percepção de cada eu e de todos nós tem sentido a Fogo do Sol, cuja energia de vida funciona para mim e para cada ego, transformados em nós, razão da luz do Sol e sentido do seu Fogo enérgico.
Como também um determinado acontecimento social ou um definido fenômeno cotidiano, como por exemplo uma partida de futebol no Maracanã entre Flamengo e Vasco da Gama, no próximo domingo de tarde, somente existe ou tem razão de ser em referência ao meu eu, na relação que o jogo tem comigo, e generalizando a todos nós torcedores do Vasco e do Flamengo.
De fato, a verdade é relativa.
Ela é relativa a mim.
Ela se relaciona comigo.
Mentém sempre uma referência ao meu ego, a nós, aos nossos egos.
Tal o sentido da verdade e suas certezas dependentes da visão que eu tenho delas, pois precisam da minha interpretação de seus “fatos conscientes” que se dão a mim e a nós, que necessitam do meu olhar sobre elas, a fim de que eu as examine e avalie e então as considere ou não realidades autênticas e transparentes.
Logo, a verdade depende de mim.
Da minha racionalidade interpretadora de suas ocorrências em minha mente.
Da minha ótica interpretativa, portanto, depende a verdade da realidade e suas certezas fenomenais que se ligam a mim e de mim recebem a devida aprovação no que se refere a sua autenticidade real e transparência racional.
Com efeito, o que na realidade existe é a ideologia de Karl Marx, o niilismo de Nietszche, a teoria da relatividade de Einstein, o existencialismo de Sartre, a fenomenologia de Heidegger, o governo de Lula, o presidencialismo de Getúlio Vargas, os massacres de Hittler, o incêndio de Nero, a psicanálise de Freud, a teoria do inconsciente de Young, a filosofia de Deleuze, o realismo de Aristóteles, o iluminismo de Rousseau, o musical de Bethoven, e assim por diante.
De certo modo, as idéias antes são individualistas, personalizadas, e depois se tornam plurais, globais e universais.
Como também surgem de debates e discussões críticas e dialéticas.
Todavia, sobretudo são pessoais.
Relativas a mim.
Assim pois se constitui e sobrevive a verdade em nosso contexto social, político, econômico e cultural.
Depende por conseguinte do nosso ponto de vista.
Igualmente, Deus tem também a sua própria noção de verdade e visão da realidade.
Existem as verdades de Deus.
Relativas a Deus.
Em referência ao Senhor.
Desse modo, funcionam a vida, a natureza e o universo.
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