sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Deus e Senhor
Deus e Senhor
1. O Senhor Deus da Vida
’’Ó Deus do Sexo, Senhor do Amor, ensinai-nos a amar...
Ó Deus da Política, Senhor de Todos, ensinai-nos a fazer o bem...
Ó Deus do Dinheiro, Senhor do Capital, ensinai-nos a lutar pela vida...
Ó Deus do Trabalho, Senhor dos Trabalhadores, ensinai-nos a buscar o necessário para viver...
Ó Deus da Família, Senhor da Sociedade, ensinai-nos a ser bons amigos... Ó Deus da Escola, Senhor dos Professores, ensinai-nos a conhecer a verdade...
Ó Deus da Cultura, Senhor do Esporte e do Lazer, ensinai-nos a refrescar a cabeça, a sair sempre da rotina, dormir com constância e descansar saudavelmente...
Ó Deus do Repouso, Senhor do Movimento, ensinai-nos a lutar e caminhar com justiça em todos os instantes diários e em todos os momentos da nossa vida...
Ó Deus do Silêncio, Senhor do Nada e do Vazio, ensinai-nos a sempre ordenar a nossa mente e as nossas emoções de cada situação vivida e de todas as experiências assumidas com compromisso e responsabilidade...
Ó Deus dos Direitos, Senhor dos Deveres e Obrigações, ensinai-nos a cumprir bem as nossas tarefas diurnas e noturnas equilibrando os nossos desejos e necessidades em todas as circunstâncias possíveis, cabíveis e viáveis...
Ó Deus da Natureza, Senhor do Universo, ensinai-nos a buscar sempre o bem da humanidade e a sua paz interior e exterior tão indispensáveis...
Ó Deus da Paciência, Senhor dos bons valores e das boas virtudes, ensinai-nos sempre a ser bons e a fazer o bem, e a viver em paz uns com outros...
Ó Deus da Fraternidade, Senhor da Solidariedade, ensinai-nos a ser generosos com todas as pessoas, construindo amigos por todas as partes...
Ó Deus da Igreja, Senhor da Religião, ensinai-nos a ser filhos e filhas de Deus...
Ó Deus da Saúde, Senhor dos Médicos e Enfermeiros, ensinai-nos a ter uma vida saudável e de bem-estar...
Ó Deus da Ética, Senhor da Moral, ensinai-nos a ser livres e felizes...
Ó Deus do Respeito, Senhor da Responsabilidade, ensinai-nos a sempre ter juízo e a usar bem o bom-senso da nossa consciência...
Ó Deus do Equilíbrio, Senhor da Ordem, ensinai-nos a controlar a nossa mente e a dominar-nos a nós mesmos...
Ó Deus da Arte, Senhor da Música, ensinai-nos a cantar bem as belezas da vida...
Ó Deus da Ciência, Senhor da Tecnologia, ensinai-nos a crescer e progredir com disciplina e organização...
Ó Deus da Filosofia , Senhor da Sabedoria, ensinai-nos o direito, a justiça e a verdade...
Ó Deus do Pensamento, Senhor do Conhecimento, ensinai-nos a verdadeira verdade...
Ó Deus do Discernimento, Senhor dos Detalhes e das Diferenças, ensinai-nos a escolher o melhor, a fazer tudo direito, a trabalhar com alegria e a realizar bem todas as coisas...
Ó Deus dos Carismas, Senhor dos Dons e dos Talentos, ensinai-nos a ser bem criativos em nosso cotidiano, satisfazendo com amor a nossa vocação nesta vida e realizando com carinho a nossa profissão nesta existência...
Ó Deus da Realidade, Senhor de todos os dias e de todas as noites, ensinai-nos a colocar bondade em nossos relacionamentos e concórdia em nossas interações com as pessoas...
Ó Deus da História, Senhor do Tempo, ensinai-nos a caminhar com segurança, calma e tranqüilidade nesta vida...
Ó Deus do Homem, Senhor da Mulher, ensinai-nos o bom convívio, o bom relacionamento e a boa convivência...
Ó Deus da Sexualidade humana, Senhor dos filhos e dos netos, ensinai-nos a criar bem a vida, educanda-a para a liberdade, fundamento da nossa felicidade...
Ó Deus do Prazer, Senhor do Orgasmo, ensinai-nos a buscar a verdadeira alegria e felicidade, amando, respeitando e valorizando as nossas mulheres de cada dia...
Ó Deus dos Botequins, Senhor das Padarias, ensinai-nos a buscar o nosso pão de cada dia bebendo sempre uma água e tomando sempre um cafezinho...
Ó Deus dos Jornaleiros, Senhor das Farmácias, ensinai-nos a encontrar sempre na sabedoria dos jornais e nos conhecimentos das revistas a nossa saúde pessoal e o bem-estar dos outros...
Ó Deus dos Supermercados, Senhor dos Shoppings, ensinai-nos a ter sempre boa qualidade de vida desejando continuamente os bons alimentos sem gorduras e sem açúcares...
Ó Deus do Rádio, Senhor da Televisão, ensinai-nos a boa distração e o bom entretenimento, vendo e ouvindo os repórteres e as notícias do mundo inteiro...
Ó Deus do Telefone Celular, Senhor da Comunicação, ensinai-nos a sempre conversar convosco e com os nossos amigos e namoradas, parentes e familiares...
Ó Deus dos CDs, Senhor dos DVDs, ensinai-nos a boa mídia, os bons filmes de cinema, as boas fotos da família, as boas músicas da vida e os bons trabalhos e textos dos autores da existência...
Ó Deus do Computador, Senhor da Internet e da Informática, ensinai-nos a fazer dos valores digitais, da nova e diferente realidade virtual e desse outro universo eletrônico de diversas possibilidades e variadas alternativas de oportunidades o melhor caminho para chegarmos até Vós, Razão Suprema e Inteligência Superior, Fonte de todos os conteúdos de conhecimento de qualidade e excelência...
Ó Deus da Oração, Senhor da Adoração, ensinai-nos a Vos louvar, bendizer e glorificar eternamente, por todos os favores recebidos e benefícios que em Vós têm origem...
Ó Deus da Eternidade, Senhor dos Séculos Infinitos, ensinai-nos a viver bem a nossa existência temporal e histórica, real e atual, local e regional, global e universal, natural e cultural, a fim de que possamos merecer um dia o Prêmio Eterno pelas boas coisas que fizemos nesta vida e pela paz gerada a cada momento...
Amém. Aleluia. Glória a Vós, Senhor Deus.”
2. Quem é Ele ?
Está no mais alto das montanhas
e no mais fundo dos oceanos, na barriga gorda dos elefantes
e no coração grande das baleias,
na música doce, leve e suave, e macia, dos passarinhos,
e no perfume azul das rosas vermelhas, no verde que respira o ar puro das matas e florestas, e no grito do leão no seu reino da África.
É a voz libertadora das Américas,
a força cultural da Europa,
a sabedoria da Ásia,
o céu da Oceania.
Ele é o Silêncio das Madrugadas.
É o Fogo que acende o Sol todas as manhãs, as Flores mais lindas da Primavera,
a Geladeira do Inverno
e o Fogão e as brasas ardentes do Verão.
É o infinito das areias das praias ensolaradas com suas garotas de biquini e maiô e fio dental e seus jovens com suas sungas e tangas porque assim é a moda,
e a eternidade das estrelas do Paraiso apaixonadas pela vida e o amor,
o Amor Sexual de homens e mulheres que se amam,
a Família direita e de respeito,
o Trabalho sério e responsável,
a alegria dos amigos e a beleza das mulheres,
o sorriso das crianças que brincam no meio da rua,
o bate-papo dos idosos e aposentados nas esquinas do bairro,
o namoro e a paquera de jovens românticos,
o emprego dos pais de família que vão ganhar o pão de todas as horas
e as donas de casa e mães de família que vão otimistas ao supermercado fazer as compras de cada dia.
É o botequim da praça onde tomo sempre minha água e meu cafezinho.
É a padaria do beco onde compro meus sonhos, doces e salgados, e bebo um guaraná ou uma coca-cola para alegrar o ambiente.
É o jornaleiro no meio da avenida onde debato e discuto com amigos os temas e assuntos dos jornais e revistas do dia a dia.
É a farmácia onde adquiro remédios e injeções para me curar de doenças, gripes e resfriados, ou do diabetes ou do colesterol alto.
É a lan house onde envio meus emails, acesso meus blogs e compartilho meus sites com parceiros da vida e companheiros do momento, “curtindo” meu computador gigante em que mergulho, nado e navego pela rede internet.
É o rádio que me informa as notícias diárias e noturnas.
É a televisão que me oferece a riqueza das novelas e o entusiasmo do Fantástico e do Faustão.
É o restaurante farto que recebe trabalhadores para almoçar
e o shopping da cidade que acolhe moças e rapazes e seus presentes de Natal.
É o Carnaval de Fevereiro com muito samba, suor e cerveja.
É a Festa de aniversário de uma colega de trabalho.
Quem é Ele ?
Ele é Alguém,
Alguém Superior,
Alguém que não é ninguém,
Alguém aquém e além,
Alguém mais,
mais que mais,
muito mais que mais.
Ele sou eu sem mim.
Ele é aquele que eu sou sem ser,
abaixo dos abismos e acima dos céus.
Quem é Ele ?
Ele propõe, não impõe,
Ele faz a proposta, nós damos a resposta.
Quem é Ele ?
3. O Fundamento de
todos os fundamentos
Ele está nos rios, mares e oceanos,
e fez da água a fonte da vida.
Ele vive nos lugares mais altos e nos tempos mais distantes,
mas permanece sempre no meio de nós.
Ele canta na voz dos pássaros azuis
e perfuma no aroma das rosas vermelhas.
Ele anda com os ventos e o ar,
Ele acende diariamente o fogo do Sol,
Ele mora na terra mais bonita, Ele ama as mulheres mais lindas
e é amigo dos homens mais corajosos.
Ele explode nas tempestades da vida
e brilha nos relâmpagos da noite tenebrosa.
Ele é a luz do dia a dia.
a força da alegria,
a saúde do trabalhador,
o otimismo do lutador,
o positivismo de quem caminha,
o bem-estar da família,
a realidade sem sonhos,
a razão e a paixão,
o repouso e o movimento,
a ordem e o progresso,
o crescimento e o desenvolvimento,
o bem e a paz,
o amor e a vida,
o respeito e o direito,
a liberdade e a responsabilidade,
o juízo e o bom-senso,
a verdade e a justiça,
a saúde e o bem-estar,
a felicidade eterna.
Ele é Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida.
4. Alguém nos sustenta
Alguém nos mantém
Ao nos levantarmos para o trabalho de todos os dias ou ao beijarmos a
nossa namorada de cada ocasião, ou irmos à rua tomar uma água e um
cafezinho ou fazermos compras de final de semana no Supermercado mais
perto da nossa casa, ou ao fazermos um debate com os amigos no
jornaleiro da esquina ou trocarmos idéias e pontos de vista com
colegas ao comer um sonho na padaria ou bebermos um guaraná ou
coca-cola no botequim mais próximo, ou realizarmos uma ginástica na
praça da cidade ou adquirir presentes no shopping mais perto, ou ainda
almoçarmos em algum restaurante e produzir atividades no local de
emprego ou na família, nessas horas, minutos e segundos importantes na
nossa vida cotidiana, sentimos Alguém a nos impulsionar e motivar,
animar nossos esforços e incentivar nossos empenhos, de modo a
ficarmos entusiasmados com a vida, com mais coragem e alegria de viver
e tornar nossos ambientes do dia a dia carregados de felicidade, saúde
e bem-estar moral e espiritual. Sim, Alguém sustenta a nossa
caminhada. Uma força viva nos empurra para a frente e para o alto. Uma
energia nos movimenta, processa a nossa vida real e atual, define
nossas atitudes e determina nossas ações individuais e coletivas. Quem
será ? Não sei quem é, mas sei que esse Alguém existe e vive,
condicionando nossos afazeres diários e noturnos e principiando nossas
práticas da experiência de cada dia. Alguém nos sustenta. Quem será ?
Será Deus ? Será o Senhor, o Criador, o Autor da Vida ? Será um amigo
nosso ou parente e familiar ? Será uma ideologia que seguimos ? Será
uma certa cultura que abraçamos ? Será uma garota que amamos e
paqueramos todas as noites e madrugadas ? Será um valor ou princípio
ético e espiritual ? Será um conhecido da gente ? Não sei. Só sei que
essa força existe e essa energia vive. Só sei que é algo ou Alguém,
quem sabe. O certo é que ficamos dinâmicos, loucos para viver e
arrebantar, gostando de viver a vida com força acima dos nossos
limites natirais e com energia superior às nossas fronteiras
psicológicas. Quem será ? Você já pensou nisso ? Por que nos
comportamos assim e não de outra maneira ? Por que sou o que sou
agora, e não outra coisa ? É, Alguém existe e vive. Alguém Superior a
nós. Quem será ?
5. A Consciência Eterna
O Espírito Superior
A Realidade Suprema
Ele é mais alto que as montanhas e mais fundo do que os oceanos, mais gordo que os elefantes e mais forte do que as baleias, cujo perfume é suave como as rosas vermelhas e cuja música é o canto macio dos passarinhos, que gosta de brincar com as crianças que sorriem no meio da rua, com os jovens namora as garotas e com os homens paquera as mulheres, vai e vem com os pais de família trabalhar e ganhar o pão de cada dia, com as donas de casa e mães de família se dirige ao supermercado da esquina e ao shopping do bairro para fazer compras e obter presentes, e com os velhinhos, aposentados e pensionistas do INSS conversa sobre a vida e bate papo com eles nas praças públicas, becos e avenidas da cidade sobre os diversos temas e assuntos da realidade cotidiana, assim é o Deus da Vida, do Direito e da Bondade cuja Consciência é Absoluta e dura para sempre, cujo Espírito é verdadeiro, autêntico e transparente, e cuja Realidade Suprema processa a Justiça, o Bem e a Paz. Eis o Deus da Vida!
6. Gostoso como o Chocolate
A Bondade de Deus é tão gigantesca, seu Direito e Vida tão grandes, que parece que o Senhor é gostoso como o bombom de chocolate da Nestlê ou da Garoto. Seu amor é sem fim e sua misericórdia é eterna. Sua Justiça perfeita e sua Verdade ultrapassa os limites da transparência e alcança as fronteiras da autenticidade. Enorme é o Nome do Senhor. Maior que as profundezas mais fundas e fecundas dos Oceanos. Melhor que o perfume das rosas e a música dos pássaros. Seu desejo é que a gente cresça, some uns com os outros, evolua no corpo e na alma, na mente e no espírito. Sua vontade é a nossa felicidade a partir de uma liberdade equilibrada e otimista, alegre e sorridente. Seu anseio é que tenhamos saúde e bem-estar. Que nós possamos progredir na família e no trabalho. Enfim, que possamos como o chocolate adocicar a vida das pessoas, encher de gostosuras e delícias o dia a dia através do nosso jeito de ser e viver, de nosso modo de pensar, sentir e agir, da nossa maneira de existir e se comportar. Assim glorificamos a Deus. Louvamos o Senhor dos senhores. Através das nossas boas ações. Porque ser bom e fazer o bem é viver como o chocolate: levando açúcar para as pessoas, animando-as a viver, entusiasmando-as para o cotidiano, dando motivo para que elas existam. Como Deus, devemos ser chocolates.
7. O Bem e a Bondade
Ser bom e fazer o bem
A Essência de Deus é a Bondade.
Tal Princípio e Virtude é a base fundamental do pensamento positivo, a fonte do otimismo e da alegria, a razão do progresso e da evolução, o fundamento da saúde e bem-estar, a raiz do bem que se pratica e da paz que se deseja viver. Eis o sentido de Deus. E o que faz Deus ser Deus. Sem a Bondade, Deus não seria Ele mesmo, seria um vento sem ar ou um amor sem fogo, um automóvel sem gasolina ou um avião sem motor. A Bondade é a luz, a força e a energia da vida, que o Senhor impõe à existência para que ela se renove sempre, supere seus problemas e dificuldades, ultrapasse seus conflitos e contrariedades, transcenda seus limites e fronteiras psicológicas e ideológicas e mergulhe então em um universo onde a natureza respira a tranquilidade do espírito e a calma da alma, o descanso do corpo e o repouso da consciência. A Bondade nos faz avançar, crescer e evoluir. É a garantia do sucesso no trabalho e da prosperidade na família. A segurança de toda uma vida de bem e de paz. O Sustento de uma existência sensata e equilibrada onde o bom-senso é quem dita as regras do jogo e define ações e atividades e atitudes em prol do desenvolvimento de todos e cada um. Com a Bondade, tudo se pode, todos crescem, a vida se faz ótima e o amor é a condição de felicidade para todos. Sem ela, não há liberdade pois somente somos livres quando fazemos o bem. A Bondade restaura nossas forças quando estamos caidos, doentes e debilitados. A Bondade nos regenera. A Bondade nos resgata do fundo do poço, do abismo da alma e do vazio do espírito. A Bondade nos faz recuperar a auto-estima e elevar o astral sempre que preciso. A Bondade é humana e divina. É o Tudo e o Todo. O Sentido da Vida e a Razão da Existência. A Energia da alma e a força do corpo. A Luz da consciência e a diretriz perfeita da liberdade. Aquela que nos dá a verdadeira felicidade. A Bondade, a substância de Deus. Aquela que faz Deus ser Deus, e nós sermos nós. Que seria de nós sem a Bondade ? Não haveria ser nem natureza nem universo, e nem humanidade ou criação. A Bondade da Vida é a essência. Com ela, Deus é Deus.
8. “Ápeiron”, a Providência Divina
Segundo os gregos antigos, os pré-socráticos como Anaximandro de Mileto, século VI a.C., o Princípio da Vida e de todas as coisas e de todos os seres, o Fundamento do Universo e Raiz da Natureza, a Razão da Criação e a Fonte de todos os elementos, era o “Ápeiron”, que eles chamavam de Providência Divina pois Ela definia todos os momentos e determinava todas as ações dos humanos e terrestres, e fazia com que todas as situações de vida e circunstâncias da realidade concorressem para o bem dos que amam a Deus, prevendo e providenciando o que é bom para eles e elas e o que lhes faz bem, dando-lhes equilíbrio de consciência e otimismo de vida, alegria de viver e sempre um bom sorriso para mostrar às pessoas do seu convívio diário e noturno em sociedade. Assim o Senhor Providente previa e determinava coisas boas para seus filhos e filhas e definia o que era bem e bondade para eles e elas, convergindo então realidades positivas e concordando ou fazendo concordar para eles e elas tudo o que significava vontade de Deus para suas criaturas. Deus é Previdente e Providente.
9. Mas mesmo assim, Tu ainda me amas...
Mesmo diante dos meus problemas e dificuldades do dia a dia, e perante minhas enfermidades e distúrbios de cada hora, minuto e segundo, sei que ainda me amas...
Mesmo que eu seja uma lata de lixo no meio da rua ou um pedaço de cocô dentro da privada no interior da minha casa, sei que mesmo assim ainda me amas com carinho de mãe e bondade de pai...
Mesmo na escuridão, no meio das trevas da noite, ou na obscuridade dos dias nublados, quando o sol não nasce e as estrelas da manhã não se acendem, sei que Tu ainda assim gostas de mim...
Mesmo na porrada com meus adversários e na violência dentro de meu apartamento, quando a mulher não vale nada, e eu sou sujeira de palavrões e porcaria de mentiras e falsidades em pessoa, sei que nessas horas Tu ainda te lembras de mim...
Mesmo brigando com meus filhos e discutindo com meus amigos nas avenidas da cidade, ou batendo na minha esposa e soltando palavras feias para os vizinhos, sei que ainda me respeitas e me dás valor...
Mesmo trabalhando de má vontade e sem alegria, ou andando no bairro sem destino algum, no vazio da alma e no nada do espírito, sei que mesmo nessa situação Tu ainda me valorizas...
Mesmo sem rezar nem me recordar de Ti, Te esquecer nas esquinas da minha vida ou ignorar Tua presença nos pobres e mendigos das praças por onde passo todos os dias, sei que mesmo neste momento Tu ainda tens tempo para mim...
Mesmo sujo sem tomar banho, ou porco como os miseráveis das ruas, ou nojento com as mulheres, ou ignorante com os colegas de trabalho, indiferente com a família ou medroso com as pessoas, mesmo assim Tu ainda me amas de verdade, me respeitas como um amigo e me valorizas por ser tua criatura...
Mesmo doente ou preguiçoso, mesmo pecador ou ignorante, mesmo mentiroso ou hipócrita, mesmo violento e agressivo, sei que Teu amor é o mesmo por mim...
Mesmo que eu te ignore, ou não me preocupe contigo, não perca tempo com a tua presença, ou não encontre espaço para ti na minha vida, sei que ainda me gostas, ainda me respeitas, ainda me entendes e compreendes...
Porque sei que Tu és Deus, e Senhor de todos.
A Bondade em pessoa.
O Direito e a Justiça diante de mim.
O Bem e a paz perante cada um.
Por isso, Tu me amas...
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Nomadismo
Nomadismo
Sem tempo e sem lugar,
a experiência e a consciência
de atividades cotidianas
em permanente movimento
1. Mundo Polivalente,
Multifuncional e Pluridimensional
Observa-se hoje em dia, como fenômeno social emergente nas sociedades contemporâneas, aqui e agora, em áreas locais, regionais e globais, a presença de um novo comportamento vivencial, experiencial e existencial, temporal e histórico, real e atual, ao qual denominamos de Nomadismo, em que o homem e a mulher, na moderna era científica e tecnológica, crítica e dialética, informática e insofismática, dentro de sua experiência real cotidiana, age, vive, atua, trabalha e se movimenta constantemente, ultrapassando mesmo o tempo necessário para realizar suas atividades ao mesmo tempo em que ignora a fixação de lugares e a imobilidade de endereços fixos, então pensando idéias e ideais realistas, sentindo sentimentos sérios, autênticos e verdadeiros, comportando-se rapida e velozmente, otimista e positivamente, com bom alto-astral e auto-estima elevada, favorecendo diferentes tendências, abrindo-se a novas possibilidades, renovando-se interior e exteriormente, libertando-se de preconceitos e superstições, progredindo material e espiritualmente, evoluindo mental e fisicamente, crescendo economica e financeiramente emergindo social e coletivamente, emancipando-sepoliticamente, desenvolvendo-se natural, cultural e ambientalmente, superando limites, ultrapassando barreiras e transcendendo obstáculos, criando novas amizades, apaixonando-se por novos amores, crendo mais em Deus, confiando mais em si próprio, acreditando nas boas coisas da vida, na vitória do bem sobre o mal, da paz sobre a violência, da luz sobre as trevas, do amor sobre o ódio, da vida sobre a morte, abraçando pois a cultura do bem e da paz, e a mentalidade baseada na fraternidade, na solidariedade e na generosidade, agindo com mais juizo e bom-senso, buscando mais a sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros, desejando mais a sua liberdade e a felicidade alheia, respeitando para ser respeitado, assumindo um compromisso responsável com sua ética comportamental, com sua espiritualidade natural, com sua nova mentalidade cultural cujos valores, normas e princípios fundamentam-se na prática da ordem e da justiça, do direito e da verdade.
Tudo isso, enfim, aponta para o Fundamento de todos os fundamentos, Ele, Deus e Senhor, o Criador, o Autor da Vida.
De fato, atualmente temos uma nova visão de Deus, um novo olhar sobre o homem e a mulher, uma nova interpretação da realidade.
Todo esse complexo humano, natural e cultural de limites, tendências e possibilidades caracterizam o Nomadismo, a nova humanidade dos tempos de hoje.
2. Nepotismo não
Nomadismo sim
A Prática do Nepotismo no Brasil, principalmente em instituições sociais e repartições públicas, no contexto interno dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em seus quadros de funcionários, diretores, secretários e ministros, em sua hierarquia de forças, cargos e funções, em suas relações de poder, vida e trabalho, em suas mentalidades diversas e culturas diferentes, tem sido, de fato, uma experiência altamente questionada pela Imprensa Brasileira, pela sociedade organizada, pelos críticos do sistema político e administrativo nacionais, posta em dúvida muitas vezes, com repercussões de incerteza, cetismo, descrença, descrédito e desconfiança entre os mais interessados pelo problema, criticada duramente de vez em quando, enfim, uma realidade atual brasileira colocada na berlinda das interrogações críticas e dialéticas do povo brasileiro.
Ao contrário disso, por outro lado, cresce no meio de nós outra, aparentemente boa, nova em vários aspectos e diferente em sua abordagem e filosofia de vida, experiência real e atual cotidiana, humana, natural e cultural, o chamado Nomadismo.
Com efeito, a Vida é Processo, estamos sempre em movimento, transportando-nos a nós mesmos por diversos lugares, momentos e ambientes, em permanente mudança de idéias, valores e vivências, hábitos e atitudes, em contínua mobilidade diária, locomovendo-nos constantemente, movidos sim realmente pelos nossos desejos humanos e por nossas necessidades naturais, constituidos por nossa herança genética, por nossa biologia de vida, por nossa psicologia mental, emocional e temperamental, por nosso clima social e ambiente cultural, político e econômico bastante plurais e distribuidos em seus contextos internos e externos.
Tendo em vista essas 2 realidades brasileiras, suas experiências de sucesso e insucesso, suas práticas de prosperidade e de descrédito – o Nomadismo e o Nepotismo – cremos, de fato, ser possível optar pelo Movimento Nômade e ao mesmo tempo desprezar, rejeitar e excluir o Processo Nepótico. Para isso, urge propiciar ao serviço público, em seus âmbitos federais, estaduais e municipais, uma nova e diferente mentalidade organizacional, política e administrativa, que ordene suas práticas de gestão e de relações humanas, e discipline positivamente suas experiências de mudança, de renovação do quadro de seus funcionários, trabalhadores, especialistas e profissionais dessas áreas, de restauração de seus cargos e funções, de recuperação do tempo perdido com operações burguesas e burocráticas, de resgate da auto-estima e do alto astral, do otimismo existencial e do positivismo espiritual, de regeneração de antigas posturas administrativas, de tradicionais experiências que até hoje deram certo, de paradigmas de gerência institucional antes discutidos e postos em crise de valores e de interesses e atualmente vistos com carinho e simpatia, o que resulta no bom relacionamento entre as pessoas, na qualidade de vida de grupos e indivíduos, na excelência do exercício de suas vocações e profissões, na perfeição de relações de autoridade e confiança entre os componentes do Poder Público.
Deste modo, observa-se que o Nomadismo é uma opção possível, uma alternativa viável e uma oportunidade para novos negócios e diferentes transações políticas e econômicas, sociais e culturais, ambientais e administrativas, proporcionando pois a todos e cada um dos envolvidos nesse sistema global e diferencial, nesse processo de mudanças automáticas, nesse movimento constante de abertura, de renovação e de libertação, um verdadeiro estado de bondade e concórdia, de bem com a vida, de paz pessoal e social, de amor mútuo e recíproca interação de comportamentos bem intencionados, de compartilhamento de desejos e sentimentos saudáveis, amigáveis e agradáveis, de integração das boas consciências e das boas experiências éticas e espirituais.
Logo, o Nomadismo é a verdadeira solução de nossos problemas.
Uma grande resposta às nossas perguntas permanentes.
Quem sabe a cura de nossas moléstias.
Talvez o ótimo remédio para as nossas dores doentias.
Possivelmente, o alívio certo para os nossos sofrimentos psicológicos, sociais e espirituais.
Certamente, uma bênção de Deus para nós.
Sim, realmente, somos eternos nômades.
3. A Vida é Processo
Movimente-se
Caminhe sempre
Somos eternos nômades
A Vida é andar.
Existir é caminhar.
O Movimento é o sentido da vida.
Somos eternas locomotivas.
Por sermos nômades em essência estamos sempre em mudança permanente, movimentando-nos constantemente, processando a vida a partir de nossos trabalhos e atividades cotidianas cujos fundamentos são os nossos desejos humanos e as nossas necessidades naturais.
Sim, realmente, desde o princípio de nossas história temporal, humana e natural somos movidos por nossos desejos e necessidades.
São eles o motor da história que produz o movimento da vida, desenvolve a criação, a natureza e o universo, distribui os fatos reais e os acontecimentos atuais pelo nosso dia a dia, possibilita a boa consciência e as boas experiências com suas boas intenções e interesses, determina a ordem da sociedade, a racionalidade de grupos e indivíduos e a organização global e diferencial da humanidade.
Desejos e necessidades são o motor gerador da vida.
Geram boas idéias e bons conhecimentos, o verdadeiro discernimento espiritual, os bons sentimentos e os bons comportamentos, o que resulta em saúde pessoal e bem-estar coletivo para toda a humanidade, propiciando-lhe progresso material e espiritual, e evolução física e mental.
De fato, a vida humana naturalmente é constituida de bondade e concórdia, e por isso no seu presente e no seu futuro tende sempre a estar de bem e em paz com todos e cada um construindo em torno de si a amizade e a generosidade, a fraternidade e a solidariedade.
Deus quis assim.
4. O Movimento da Vida
Desde as suas origens mais distantes, em todos os tempos e lugares, a história da humanidade tem sido produzida pelos desejos humanos e por suas necessidades naturais. Desde os seus princípios mais remotos, em todos os tempos e lugares, a vida da humanidade tem sido produzida pelo trabalho humano, que, por sua vez, tem sua origem no movimento perene realizado pelos desejos e necessidades do homem e da mulher dentro e fora do tempo histórico presente. Desde os seus inícios mais preliminares, em todos os tempos e lugares, a atividade humana tem sido produzida pelo processo de interação dos desejos e necessidades do homem e da mulher no interior e exterior da sociedade atual. São desejos humanos: a) o desejo de amar b) o desejo de viver c) o desejo de criar d) o desejo de conhecer e) o desejo da verdade f) o desejo de ser livre g) o desejo de ser feliz h)o desejo de ser eterno i) o desejo de Deus, o Senhor j) o desejo do silêncio k) o desejo de pensar l) o desejo do novo, da novidade. São necessidades naturais: a) comer(se alimentar) b) beber (água) c) vestir-se (roupas e sapatos) d) higiene (tomar banho e escovar os dentes) e) casa pra morar f) cama pra dormir g) trabalhar(ganhar o pão de cada dia) h) estudar(adquirir novos conhecimentos) i) família(segurança e realização pessoal) j) religião (comunicar-se e interagir com Deus, o Senhor) k) transporte (locomover-se, fazer movimento) l) saúde (médico e hospital) m) educação (escola, faculdade, universidade) n) água, luz, gás,telefone, esgoto sanitário, rádio, televisão, computador, internet, informática o) sexo p) dinheiro (capital) q) política r) segurança pessoal e social.
5. A Tartaruga de Deus
Assim como a tartaruga mergulha no mar e volta à terra, constantemente, também nós, homens e mulheres, devemos mergulhar na eternidade de Deus, o Senhor, e voltar ao convívio da sociedade humana, permanentemente, a fim de que, como a tartaruga, que vive muitos anos, possamos igualmente viver bem a nossa vida. Assim como a tartaruga anda devagar, em silêncio e com paciência, também nós seres humanos devemos, nesta vida e além, caminhar devagar, pacientemente, cultivando o silêncio interior e exterior, a fim de que sejamos livres e felizes eternamente. Assim como a tartaruga vive em harmonia com a natureza, nós também devemos viver em harmonia com a natureza, a natureza ecológica e ambiental, a natureza social, política e econômica, e com suas formas culturais. Deste modo, vivendo assim, o bem e a paz habitarão eternamente a nossa vida cotidiana.
6. A Liberdade e suas
condições de possibilidade
A liberdade humana não é “livre”. Ela é limitada, dependente, definida, determinada, condicionada por fatores internos e externos: os desejos humanos e as necessidades naturais.
Logo, o homem e a mulher apenas são livres quando estão numa relação de dependência com o meio-ambiente natural e cultural, vivendo uma situação política, econômica e social, interdependente, inter-relacional, inter-condicional, inter-situacional e inter-circunstancial.
Desejos e necessidades afetam e influenciam a liberdade humana.
Verdadeiramente, o ser humano só é livre quando dependente. Ele não é independente. Ele precisa dos outros. Ele tem desejos e necessidades. Ele sofre condicionamentos internos e externos. Ele não é livre.
Liberdade humana é sinal de dependência.
Dependemos uns dos outros.
Dependemos sobretudo de Deus, o Senhor.
O desejo humano e suas manifestações naturais - 1) O desejo de amar - 2) O desejo de viver - 3) O desejo de criar - 4) O desejo de pensar - 5) O desejo de conhecer - 6) O desejo da verdade ou de ser verdadeiro - 7) O desejo da liberdade ou de ser livre - 8) O desejo da felicidade ou de ser feliz - 9) O desejo da eternidade ou de ser eterno - 10) O desejo do silêncio - 11) O desejo da solidão - 12) O desejo do social - 13) O desejo de se comunicar - 14) O desejo de se movimentar - 15)O desejo de repousar - 16) O desejo de Deus, o Senhor.
A necessidade humana e seus fenômenos naturais - a) Comer (se alimentar) - b) Beber (água) - c) Vestir-se (roupas e sapatos) - d) Higiene (tomar banho e lavar os dentes) - e) dormir (descansar) - f) trabalhar - g) dinheiro - h) sexo - i) política (buscar o bem de todos e de cada um) - j) transporte (locomover-se) - k) saúde (médico e hospital) - l) educação (escola, faculdade, universidade) - m) família (segurança, respeito, responsabilidade) - n) igreja, religião (conversar com Deus) - o) comunicação (jornais, revistas, rádio, televisão, computador, internet, informática) - p) informação - q) movimento (fazer caminhadas) - r) silêncio - s) paciência - t) auto-estima, paz interior, bem-estar.
7. Desejos e Necessidades
O desejo humano e suas manifestações naturais - 1) O desejo de amar - 2) O desejo de viver - 3) O desejo de criar - 4) O desejo de pensar - 5) O desejo de conhecer - 6) O desejo da verdade ou de ser verdadeiro - 7) O desejo da liberdade ou de ser livre - 8) O desejo da felicidade ou de ser feliz - 9) O desejo da eternidade ou de ser eterno - 10) O desejo do silêncio - 11) O desejo da solidão - 12) O desejo do social - 13) O desejo de se comunicar - 14) O desejo de se movimentar - 15)O desejo de repousar - 16) O desejo de Deus, o Senhor.
A necessidade humana e seus fenômenos naturais - a) Comer (se alimentar) - b) Beber (água) - c) Vestir-se (roupas e sapatos) - d) Higiene (tomar banho e lavar os dentes) - e) dormir (descansar) - f) trabalhar - g) dinheiro - h) sexo - i) política (buscar o bem de todos e de cada um) - j) transporte (locomover-se) - k) saúde (médico e hospital) - l) educação (escola, faculdade, universidade) - m) família (segurança, respeito, responsabilidade) - n) igreja, religião (conversar com Deus) - o) comunicação (jornais, revistas, rádio, televisão, computador, internet, informática) - p) informação - q) movimento (fazer caminhadas) - r) silêncio - s) paciência - t) auto-estima, paz interior, bem-estar.
8. Fundamentos do Movimento
Desejos e Necessidades
Desejos humanos e Necessidades naturais
l) O Movimento temporal e histórico
2) O Trabalho criador
3) O Dinheiro necessário
4) A Política do Bem-estar
5) Sexo livre e feliz
6) Família: Segurança e estabilidade
7) Escola: a verdade como conhecimento fundamental
8) A Sociedade do bem e da paz
9) Eternidade humana e divina
Introdução
O Objetivo deste trabalho de pesquisa é apresentar a todos os leitores uma nova visão-da-realidade, baseada em uma filosofia de vida, onde os desejos e necessidades humanas e naturais são a razão de ser e o sentido da vida cotidiana das pessoas que vivem e convivem em sociedade. Em função destes desejos e necessidades, realiza-se a vida diária, determinando assim a política, a economia, a cultura e a sociedade, dentro da qual estamos inseridos neste mundo em que vivemos.
Oxalá tal visão-de-mundo contribua eficazmente para a ordem, o progresso, a felicidade e o bem-estar individual e coletivo de toda a humanidade.
Este é o nosso desejo.
E que Deus seja glorificado.
São desejos humanos:
a) o desejo de amar
b) o desejo de viver
c) o desejo de criar
d) o desejo de conhecer
e) o desejo da verdade
f) o desejo de ser livre
g) o desejo de ser feliz
h) o desejo de ser eterno
i) o desejo de Deus
j) o desejo do silêncio
k) o desejo de pensar
l) o desejo de gostar
m) o desejo de brincar
n) o desejo de se comunicar
São necessidades naturaus:
a) alimentar-se (comer e beber)
b) vestir-se (roupas e sapatos)
c) higiene (tomar banho e escovar os dentes)
d) morar (casa, apartamento)
e) família (segurança de vida)
f) estudar (escola, faculdade, universidade)
g) trabalhar (lutar pelo pão de cada dia e realizar-se vocacional e profissionalmente)
h) namorar(sexo, casamento, família)
i) rezar (conversar com o Autor da Vida)
j) comunicar-se (viver em sociedade)
k) transporte (movimentar-se)
l) meios de comunicação social: rádio, televisão,computador(internet,informática),
telefone celular
9. A Era do Movimento
A Mecânica da Vida e seus Motores de desenvolvimento
Atualmente vivemos aqui e agora o tempo da mudança, o momento da mobilidade, a situação de contínuo processo, as circunstâncias nômades da dinâmica da vida, seu estado permanente de atividade, de trabalho constante, de exercícios mentais, físicos e espirituais, em crescente diversidade de desenvolvimento cujos motores processadores de tais operações móveis são os desejos, os sonhos, os anseios, a vontade, a esperança, a necessidade de evoluir materialmente e progredir espiritualmente.
Tal é a realidade presente da existência humana, naturalmente constituida e culturalmente desenvolvida.
Essa a Mecânica da Vida.
Constatamos hoje no meio de nós o progresso científico e tecnológico, o crescimento financeiro e econômico da sociedade, sua emergência social, cultural e ambiental, sua emancipação ética e política, seu processo permanente de aculturação, intercâmbio de idéias e conhecimentos, interação de símbolos, valores e imagens, compartilhamento de ações e intenções, de interesses e experiências, de teorias e práticas, de consciências múltiplas e realidades diversas, de línguas variadas e linguagens diferentes, tudo e todos, enfim, provocando a velocidade do progresso e a aceleração do desenvolvimento, o que resulta de fato em saúde humana e bem-estar social, político e econômico, compromisso responsável com a cultura do bem e da paz e com uma mentalidade sem maldade e sem violência, ao mesmo tempo fraterna e solidária, amiga e generosa, de bem com a vida e em paz com sua consciência, positiva e otimista, de alto astral e auto-estima elevada.
Sim, realmente, somos eternos nômades.
Caminhamos crescendo, progredindo e evoluindo.
Andamos para frente e para cima, subindo os degraus móveis das escadarias do desenvolvimento, a partir de seus motores vitais que são os desejos humanos e suas necessidades naturais.
Portanto, mexa-se.
Não fique parado.
Acompanhe o ritmo da vida e da sociedade.
Trabalhe sem cessar.
Ocupe-se sempre que possível.
Mas repouse sempre que necessário.
Que Deus nos ajude.
10. Tempo de Mudança
Atualmente vivemos um tempo de mudanças permanentes seja na área política, social e econômica seja no campo da ciência e da tecnologia, em ambientes naturais e ecológicos, nos discursos morais, culturais e religiosos, transformando-se a realidade e a racionalidade, a consciência e a experiência, e seus produtos reais e atuais, temporais e históricos, locais, regionais e globais.
Estamos na Era da Novidade, no Tempo do Movimento, no Momento das Mudanças Permanentes.
Modificam-se nossos relacionamentos humanos, nossas condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação, nossas atitudes perante a realidade que nos cerca, nossos pensamentos circunstanciais, nossos sentimentos cordiais e nossos comportamentos baseados em uma certa ética de vida.
Transformam-se o homem e a mulher e suas visões de sociedade, seus pontos de vista sobre a realidade, sua interpretação dos fatos e dos acontecimentos.
Estamos em um contínuo processo de conscientização da realidade.
Alteram-se nossa consciência dos problemas, nosso olhar outro, novo e diferente sobre os seres e as coisas, nosso contato entre sujeito e objeto, nossas essências espirituais e nossas aparências existenciais, nosso cotidiano cheio de novas perspectivas, alternativas, oportunidades e possibilidades, nossos desejos humanos e necessidades naturais, nossos anseios, sonhos e esperanças, nossos projetos de vida e nossas realizações culturais.
Tudo se transforma.
Todos se modificam.
É a Era da Mudança.
Que essas mudanças permanentes ocorram para melhor, para o bem e a paz da sociedade.
Que suas transformações sejam fruto da bondade e da concórdia.
Que suas novidades melhorem a vida da humanidade.
Que Deus nos ajude e abençôe durante essas mudanças. Mudemos para melhor.
11. A essência é andar
O que mais tem caracterizado a natureza humana e seu mundo de alternativas, boas tendências e grandes possibilidades, é o fato de sempre estamos mobilizados socialmente, dinâmicos na política e na produção cultural, em movimento físico e mental, material e espiritual, mudando de antigas teorias para novas eras, de tradições ultrapassadas para novidades permanentes, realizando metamorfoses na saúde mental e bem-estar social e coletivo, enfim através da mobilidade urbana e rural constante temos construido uma sociedade alternativa, aberta e renovada, liberta de preconceitos e superstições religiosas, uma realidade de potencialidades múltiplas, plurais e diversas, e polivalentes, crescido com hábitos equilibrados e costumes sensatos, desenvolvido nossa capacidade intelectiva e motora, evoluido na consciência positiva e progredido na busca pela superação de problemas e dificuldades que nos incomodam no dia a dia e atrapalham a nossa jornada por melhores dias, noites e madrugadas para todos e cada um dos envolvidos na luta por mais qualidade de vida, riqueza de conteúdo cultural e excelência de virtudes, atitudes e atividades éticas e espirituais, o que vem tornando nossa humanidade cada vez mais e melhor comprometida responsavelmente com o direito e o respeito entre as pessoas, a bondade e a concórdia e a convergência de pontosde vista e visões da realidade outras, novas e diferentes, a liberdade dos indivíduos e sua consciência à procura da felicidade, a justiça social e a solidariedade entre grupos e pessoas, a fraternidade universal e o bem-comum das sociedades, oferecendo assim a todos a chance de subir na vida e de um bom negócio, a oportunidade de abraçar um bom emprego e laços construtivos e otimistas de família e trabalho, vivendo com dignidade e qualidade dentro e forade casa, na rua ou não, sempre identificando o bem que sefaz e a paz que nos une com a tentativa de construção da ordem social, da disciplina moral e da organização de idéias e conhecimentos, sentimentos e experiências que nos fazem felizes de verdade nesta vida e além. Esse estado de movimento possibilitatudo isso inclusive nossa ação globalizadora, os intercâmbios públicos e privados, a interatividade humana e natural e o compartilhamento de culturas e mentalidades variadas até diversas e adversas, diferentes e contrárias. Fomos feitos para andar. Ainda mais hoje.
12. Vamos nos mobilizar
O Movimento de mudança para melhor parece ser uma realidade constante em nossa vida de todo dia, noite e madrugada, mexendo com nossas estruturas orgânicas e funcionais, ativando a nossa consciência positiva, melhorando nossos relacionamentos com vizinhos e amigos, parentes e familiares, qualificando nosso estar-no-mundo, definindo nossas ações fraternas e solidárias e determinando nossa justiça social e equilíbrio interno, nossa paz interior e saúde social, o bem-comum de nossas sociedades e o bem-estar físico e mental, material e espiritual que interfere em nossas relações e condições humanas e naturais, direcionando nossos caminhos e orientando-nos para uma vivência de qualidade sustentável, pois abraçamos então valores éticos e princípios espirituais que nos apontam o melhor caminho da liberdade, base da vedadeira felicidade. Esse encontro com nossa liberdade, realmente, nos faz bem, enriquece nosso corpo e alma e torna excelente nosso convívio familiar e social. Nascemos para mudarmos sempre para melhor. A Mobilidade nos caracteriza. Somos móveis. Assim evoluimos. Progredimos socialmente. Crescemos interiormente. E nos desenvolvemos com estabilidade, qualidadee sustentabilidade. Nossos motores estão sempre ligados para fazermosas mudanças necessárias que qualificam a nossa vida de cada instante e de todo momento. Somos uma máquina que não pode parar.
13. Perambulando...
O Mundo moderno tem como uma de suas características principais a vida nômade, o anseio pela mudança e o princípio de sempre procurar mobilizar-se, fazer do movimento no campo e na cidade uma das bases do progresso material e espiritual, a essência da globalização e a insistência de uma existência metamórfica, pois hoje se busca a transformação para melhor da sociedade em geral, da política interpartidária, da economia e das finanças, da cultura e seu repertório de idéias, pontos de vista diferentes e até contrários e conhecimentos fundamentados com a qualidade da ciência e da tecnologia, com a excelência das virtudes éticas e espirituais, condições necessárias para uma saúde quase perfeita e um bem-estar de qualidade sustentável, tranquila e segura. Sim, a dinâmica da mobilidade torna a vida melhor de ser vivida, melhorando o quadro de saúde física e mental das pessoas, ainda que o repouso seja imprescindível, o sono a fonte de renovação orgânica e fisiológica, o que faz a consciência descansar nos compromissos cumpridos e assumidos com respeito e responsabilidade. Isso tudo caracteriza o nosso perambular nesse mundo de mudanças rápidas e velozes, de transformações transitórias e de metamorfoses polivalentes. Tal movimento globalizado e globalizador de nossa vida e realidade cotidianas é uma propriedade da comunidade humana em seu caminho de evolução da consciência e de sua liberdade cheia de alternativas multifuncionais, de possibilidades diversas e até adversas e de potencialidades construtoras de um universo novo, o novo é justamente a presença constante da novidade. Caminhando, procuramos o novo. Nossa mobilização está sempre à procura da novidade. Somos substancialmente novos.
14. Em busca da Novidade
As Diferenças nos movem. E elas são a essência do novo, razão de nosso processo de busca por uma vida melhor, de mais saúde social e coletiva e bem-estar individual e interpessoal, motivo de nosso caminhar à procura do progresso material e espiritual, do desenvolvimento de nossa criatividade, talentos e carismas, dons e aptidões, causa de nossa evolução mental e crescimento em todas as direções do conhecimento e do trabalho, da ética e da espiritualidade. Sim, o novo nos empurra para a frente e para o alto. Com ele, por ele e para ele, avançamos socialmente, construimos atividades de bondade e fraternidade, geramos atitudes de solidariedade, cooperação mútua e colaboração recíproca, nos tornamos mais humanos e aumentamos nossa dignidade e luta por direitos civis e cumprimento de nossos deveres e obrigações, compromissos e responsabilidades em sociedade. Vivemos em busca da novidade. O novo nos faz bem. Com ele, temos saúde e bem-estar generalizado. Por ele, batalhamos por um mundo maior e melhor. Para ele, caminhamos, nos movimentamos produzindo o bem e o que é bom para nós. Sem ele, não tem sentido o nosso caminhar nem razão de ser a nossa estrada de vida. Precisamos do novo. Ele é o motor do desenvolvimento. A nossa felicidade temporal e eterna. A nossa consciência livre. A nossa liberdade de ir e vir. Temos necessidade do novo, de inovar e renovar-nos constantemente. Novamente novos, retomamos o caminho que nos leva à novidade permanente. O novo faz a diferença em nosso cotidiano. As diferenças são a nossa novidade. Isso nos faz andar e caminhar firmes e fortes rumo a coisas melhores. Com ele, subimos. Sem ele, caimos e não somos nada. O novo nos mobiliza.
15. A Moda agora
é ser Nômade
Neste início do século XXI, com os efeitos da globalização espalhados por todas as regiões do Planeta, as novas descobertas da ciência e as diferentes opções de tecnologia a nossa volta, as ações de respeito ao meio-ambiente com sua responsabilidade social, cultural e ecológica, a abertura a uma outra mentalidade acerca da natureza e do universo, do tempo e da história, a renovação das culturas diversas distribuídas em nossos ambientes locais, regionais e globais bastante variados, a divergência de opiniões, sentimentos e atitudes que fazem a consciência humana se autodescobrir, ter uma visão da realidade mais abrangente e uma interpretação dos seres e das coisas mais crescente e evoluída, além das mudanças ideológicas e psicológicas que atingem as instituições e estruturas políticas, sociais e econômicas, tudo isso, enfim, vem colaborando para a mobilização permanente hoje observada na vida do homem e da mulher, que convivem então com uma verdadeira transformação de suas idéias e ideais, símbolos e valores, imagens e virtudes, vivências e experiências, e com uma transparente metamorfose no seu modo de ser, no seu jeito de pensar e na sua maneira de existir individual ou coletivamente.
Sim, a humanidade está aqui e agora mais nômade.
Movimenta-se mais e melhor.
Procura constantemente sair do vazio das rotinas diárias e da tradição de valores preconceituosos e práticas supersticiosas.
Vivemos a mudança permanente.
Descobrimo-nos mutáveis, mobilizados em direção às modificações do nosso caráter pessoal e da nossa personalidade específica.
Estamos de fato alterados.
Fugimos todos os dias do sedentarismo.
Queremos movimento.
Desejamos mudança.
Conscientes dessa realidade, operamos as nossas transformações no trabalho e na família, na rua e no supermercado, no restaurante e no shopping, na padaria e no botequim, na farmácia e no jornaleiro.
Para isso, contribuem efetivamente a dinâmica dos programas de televisão e as notícias e músicas que ouvimos pelo rádio, ou mesmo as nossas atividades no computador trabalhando ou não na internet, ou ainda a possibilidade de comunicação oferecida pelos telefones celulares.
Seja na escola ou no hospital, na igreja ou na rua, no comércio ou caminhando pelas praças e avenidas da Cidade, ou batendo papo ou discutindo com os vizinhos e amigos do bairro, estamos sempre mobilizados, andando devagar ou apressados, perambulando aflitos ou sossegados, nos locomovendo tristes ou alegres, medrosos ou com coragem, deprimidos ou desanimados.
Todavia, estamos sempre em movimento, saindo do lugar, mudando de tempo e de espaço, realizando alterações na vida de cada dia e de toda noite.
Parece até que a moda agora é andar, caminhar, fazer mudanças em si e nos outros, ser nômades, movimentar o nosso convívio em sociedade, assumir atitudes mutáveis uns em relação aos outros.
Talvez quem sabe seja esse o sentido da vida.
A Razão do nosso existir em comunidade.
Sim, somos uma sociedade dinâmica cujo motor desse processo aberto de mudanças polivalentes são os nossos desejos humanos e as nossas necessidades naturais e culturais, hoje bem desenvolvidos entre nós.
Com efeito, somos processo.
Um processo aberto construtor de novas tendências e diferentes possibilidades.
Essa hoje a nossa vocação.
Fomos feitos para a mudança.
Somos movimento.
Tal é a nossa verdade neste momento.
Que saibamos nos conscientizar dessa realidade e possamos assim operar as transformações reais, atuais e vitais para a nossa existência em sociedade aqui e agora.
O nosso destino é a metamorfose.
Somos metamorfoses ambulantes.
16. O Processo mobilizador da sociedade
O Mundo anda.
A Vida se movimenta.
Os homens e as mulheres se mobilizam em busca de trabalho.
Os desejos humanos articulam sonhos e fantasias, que se tornam sim ou não realidade cotidiana.
As necessidades naturais desenvolvem nossas atividades reais e atuais, definem nossas ações sociais e interpessoais e determinam nossas atitudes em prol de mais saúde e bem-estar para todos e cada um.
Todos caminham à procura de liberdade, fonte da verdadeira felicidade.
As consciências crescem em conhecimento, evoluem espiritualmente e progridem na busca de uma ética aberta, renovadora e libertadora.
O Processo da vida anseia por outras alternativas de existência, deseja novas opções de emprego e trabalho, procura possibilidades diferentes de relacionamentos interativos e compartilhados com qualidade e dignidade de vida, luta por direitos humanos e sustentando grandes realizações profissionais e gigantescas satisfações vocacionais.
Assim mudamos para melhor todos os dias, noites e madrugadas, a cada hora, minuto e segundo, em todos os tempos e lugares locais, regionais e globais.
Tal o processo vital que nos mobiliza e nos faz viver em sociedade, conquistando talentos e carismas, distribuindo fraternidade por todos os lados e experimentando momentos e situações de solidariedade, a partir do respeito mútuo e de compromissos responsáveis que articulamos reciprocamente.
Assim caminhamos.
Evoluindo na consciência e na liberdade.
Na consciência que cresce para a eternidade.
Na liberdade que busca novas descobertas, surpreendentes novidades, diferentes possibilidades, outras formas de viver bem a vida de todo instante.
E nesse processo de conquistas, desejos e realizações, Deus acontece, para viver ao nosso lado e sustentar nossa caminhada e fundamentar nossas experiências cotidianas.
Estamos evoluindo sempre.
17. O Planeta se move
Em todos os momentos e lugares deste início de século XXI se observa o intercâmbio de ideologias, culturas novas e mentalidades diferentes, trocando entre si conhecimentos variados e experiências diversificadas, refletindo o movimento permanente dos humanos e terrestres em busca de mais qualidade de vida e dignidade humana, lutando por evolução na consciência e na liberdade, empreendendo esforços, empenhos e atividades à procura de saúde coletiva e social e bem-estar individual, todos desejando uma vida melhor, trabalho alternativo e emprego bom, resultado de uma vivência onde os princípios morais e os valores espirituais comandam e dirigem a boa orientação para a vida, conseguindo um jeito novo e diferente de viver em sociedade. Assim avançamos e evoluimos construindo maneiras diversas de enfrentar o dia a dia e modos variados de assumir compromissos responsáveis em que o respeito mútuo é a chave de uma vida de sucesso e próspera, cheia de possibilidades reais e atuais, carregada de otimismo e equilíbrio, condições necessárias para uma existência desenvolvida e de saudáveis experiências cotidianas. É o Planeta em movimento buscando seu lugar ao sol.
18. Andarilhos para sempre
É fato de que a essência da vida é andar, o movimento das pessoas, das coisas e das situações se identifica com o trabalho que realizamos todos os dias, tornando possível o progresso das sociedades e a evolução das consciências e liberdades, o desenvolvimento sustentável da natureza e do universo, o crescimento interior quando buscamos nossa substância primeira, sentido de nossas experiências cotidianas e razão de nossa existência humana, uma vida onde os princípios morais e os valores espirituais nos orientam no bom caminho da vida, o que nos faz construir um mundo de grandes possibilidades de trabalho e emprego, saúde e educação, inúmeras alternativas de produção cultural, emergência social e econômica e emancipação política, subindo assim os degraus elevados de uma vida de saúde física e mental e emocional e bem-estar material e espiritual. Tal o movimento das populações e suas atividades e comportamentos positivos em favor da vida e seus efeitos na realidade de todos os dias, noites e madrugadas, horas e minutos e segundos. Mobilizamo-nos em direção ao progresso. Caminhamos pela estrada do desenvolvimento. Deste modo geramos vida e vida em plenitude em torno de nós. Produzimos abundância de conteúdos de conhecimento e matérias eticamente otimistas e equilibradas, causando-nos uma existência de bem com a vida e em paz com a consciência. Somos então geradores de vida e vida em abundância. Tal o resultado de nosso movimento em sociedade de virtudes grandes e elevadas, prática do bem e da paz, e construção de uma vida de tranquilidade, segurança e estabilidade. Andando, nos mobilizando e em processo de crescimento geramos a vida feliz que temos cujo fundamento é a liberdade, liberdade de ir e vir, e produzir coisas boas e que nos fazem bem. Essa a nossa libertação interior e externa. Porque nos movemos para isso.
19. A Diferença nos movimenta
O Fato de termos a nossa individualidade e produzirmos trabalhos e atividades, empenharmo-nos pelos talentos naturais que desenvolvemos e os carismas que nos vocaciona para a vida e a sociedade, nos faz diferentes, e tal diferença nos mobiliza para o convívio humano, familiar e social, nos move para a geração de idéias e conhecimentos, sentimentos e atitudes que são boas para nós e nos fazem bem, e que interferirão nos destinos da coletividade, configurando nossa saúde coletiva e bem-estar físico e mental, emocional e psicológico, social e espiritual, fazendo-nos pessoas personalizadas cujo caráter e personalidade define as alteridades sociais, as diferenças coletivas e as individualidades naturais. Essa realidade nos movimenta em sociedade, muda a nossa cabeça constantemente, nos transforma para uma vida melhor, e nos metamorfoseia para construirmos juntos por meio das diferenças uma humanidade positiva através do otimismo de suas comunidades locais, regionais e globais. Isso nos equilibra socialmente. Torna-nos eficientes politicamente. Produtores culturais. Construtores de uma economia realista e otimista que beneficie a todos e cada um. Assim por meio das diferenças nos processamos para construir um mundo melhor, bom e do bem, de paz e tranquilidade, de segurança e estabilidade. Esse o cotidiano que vivemos hoje. Produzido pelos trabalhos feitos das diferenças de cada um, que se somam aos grupos e transformam comunidades e sociedades em uma humanidade feliz e livre, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, menos violenta e agressiva. A Diferença nos move.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
A Fenomenologia da Alma
A Subjetividade Objetiva
A Fenomenologia da Alma
Eu sou o que não sou
1
Várias vezes durante o dia e a noite vejo-me em situações estranhas e esquisitas quando então assumo uma outra personalidade diferente de mim, um outro eu, com novos caracteres diversificados, uma outra identidade, uma outra alteridade, uma vivência alheia a mim próprio.
Sou então uma alienação em pessoa.
Tenho pensamentos fora de mim, sentimentos alheios ao meu eu, comportamentos que me revelam uma outra pessoa que está dentro de mim.
São instantes que me mostram o meu estado de inconsciência, irrealidade e irracionalidade experimentados simultaneamente.
Estou pois dentro e fora de mim ao mesmo tempo.
Eu sou o que não sou.
Sou sem ser.
Estou sem estar.
Vivo sem viver.
Experimento sem experimentar.
Sinto sem sentir.
Eu de fato um verdadeiro alienado, com outra identidade e nova alteridade em mim mesmo, dentro e fora de mim.
Penso sem pensar. Sou sem ser. Existo sem existir.
Porque vivo uma outra vida diferente da minha.
Fora do meu eu sou um outro, um outro ser, uma outra pessoa, um outro pensamento, uma outra consciência, uma outra existência, uma outra experiência de vida.
Percebo facilmente isso quando estou violento, sou mau com as pessoas, entro em conflito com elas, perco a cabeça e as agrido, sendo cruel com elas, contrariando-as e contradizendo-as, espalhando divisão e mal-estar no ambiente onde eu vivo e me relaciono com as pessoas, excluindo-as e marginalizando-as.
Nesses momentos, estou ausente de mim mesmo, sinto falta do meu eu.
Vivo uma outra pessoa diferente, contrária e contraditória, negando-me a mim próprio.
Vivo uma contradição em pessoa. Sou alienação.
Todavia, quando retorno à prática do bem e da bondade e à vivência da paz e da concórdia, enfim, quando regresso a Deus, o Senhor, então eu me reencontro, volto a mim mesmo, acho o meu eu, antes perdido dentro e fora de mim mesmo.
Passado o período de alienação do meu eu e de contradição de mim mesmo, volto ao meu ser, reencontro a minha essência, regresso a minha substância pessoal própria.
Então, eu volto a ser eu.
Tenho consciência do meu retorno a mim mesmo.
Esse processo de conscientização de mim próprio é importante para a minha paz interior e para eu estar de bem com a vida.
Obrigado, Senhor, porque eu voltei ao que era antes.
2
Esse fato de ser sem ser faz-me uma pessoa evoluida, que busca algo mais em suas vida, outras formas de viver e existir, se comportar e sentir, agir e pensar, novas maneiras de se relacionar no dia a dia com grupos e indivíduos variados, diferentes modos de ver a realidade e interpretar o tempo e os fatos históricos e os fenômenos do cotidiano. Assim cresço em virtudes elevadas, somando mais a mim mesmo, me multiplico diaria e noturnamente, sempre acrescentando alguma coisa ao meu ser que procura outro ser, que me supera, transcendente a mim, que ultrapassa meus limites sociais e psicológicos, minhas fronteiras físicas e mentais, meus determinismos materiais e espirituais, minhas definições psicossociais e emocionais, meus conceitos ultrapassados e tradicionais, quando agora desejo novidade e a surpresa da vida que surge em cada momento e a todo instante. Então evoluo. Sou progresso espiritual e existencial. Desenvolvo minhas características pessoais, meus dons e talentos e carismas, minha criatividade natural e original, minha vocação para a vida e a minha profissão geradora de capital e trabalho, sustentos e fundamentos do meu ser que se aliena e procura outro ser que me completa, faz-me somar e crescer em todos os sentidos da minha experiência cotidiana. Meu ser assim se aliena em busca da alteridade e de uma nova identidade. Sou mais do que eu. Eu sem mim.
3
Parece-nos que hoje em dia o ser humano não tem mais identidade.
Sua identidade é sua alteridade.
Eu não sou eu.
Eu sou eu sem mim.
Eu sou o outro.
Eu sou uma outra pessoa.
Vivo em mim um outro ser diferente de mim.
Observa-se que o homem e a mulher, aqui e agora, têm uma outra consciência de si mesmos, ou várias consciências dentro de si próprios.
Experimentam a sua própria alteridade.
São outros, outros seres em si mesmos, outros pensamentos dentro de si próprios, outras existências alheias ao seu eu.
Sim, eu sou o outro.
Sou o outro quando o sirvo e ajudo.
Sou o outro quando me ausento de mim mesmo, me alieno, me torno completa ou relativa alienação de mim próprio.
De fato, eu sou hoje um alienado.
Estou fora de mim mesmo.
Quando sou mau e violento, então estou longe de mim, fora do meu ser, distante da minha natureza boa, criada por Deus.
Quando uso de agressão e crueldade em meus relacionamentos, então eu sou ausência de mim, estou fora de mim, vivo a falta de mim mesmo.
Quando contrario a minha natureza, que é sempre boa, desde as suas origens, gerada pelo Criador, Autor da Vida, então eu sou alienação, sou uma outra pessoa, não eu mesmo.
Quando pratico a injustiça, uso de falsidade com as pessoas ao meu redor, sou uma mentira em pessoa, vivo um teatro ou uma novela em minha vida, então eu não estou vivendo, eu estou sim na verdade fingindo, representando, sendo ator, e não eu próprio.
Se crio a divisão em torno de mim, excluo as pessoas da minha vida, rejeito-as, oprimo-as e marginalizo-as, então, eu sou eu sem mim.
Vivo então hoje na maioria das vezes uma alteridade em minha vida, sou uma alienação em pessoa, estou fora de mim, ausente do meu ser, pensar e existir, dando falta de mim mesmo em minhas relações, condições e situações de vida e trabalho, experimentando assim de fato a negação do meu eu, minha contradição viva, minha rejeição e exclusão de mim mesmo.
Eu então sou a minha própria negação, rejeição e exclusão.
Eu próprio marginalizo a mim mesmo.
Eu pois vivo o meu eu sem mim.
Sou sim uma outra pessoa.
Um outro ser diferente e ausente de mim mesmo.
Sou sim a minha falta, a minha ausência, a minha carência, a minha miséria, a minha ignorância, a minha pobreza, a minha mendicância.
Tudo isso porque contrario a minha natureza essencialmente boa, ordeira e pacífica.
Porque então decidi ser violento.
E mau.
4
Meu limite é viver sem limites.
Superar meus limites, ultrapassar minhas barreiras e transcender meus obstáculos, ir além das fronteiras do conhecimento verdadeiramente possível, ainda que tenha que compreender e respeitar minhas limitações humanas e naturais, tal é o caminho da vida, seu movimento eterno, seu processo permanente de superação de si mesma, mergulhando então nas profundezas do oceano vivo e infinito, a fim de conhecer seus segredos e desvendar seus mistérios, descobrir suas verdades e desvelar suas certezas absolutas e relativas, tirar as roupas dos preconceitos e das superstições, ultrapassando seus mitos, ídolos e estigmas mentais, físicos e espirituais, e transcendendo igualmente as definições metafísicas e as determinações éticas, estéticas e religiosas, quando então atingirá o máximo de excelência humana, de perfeição natural e completa transfiguração cultural, realizando assim em si, de si e para si a mais correta metamorfose global e diferencial da existência real e atual, temporal e histórica, eterna e infinita, mesmo em suas dimensões locais e regionais.
Esse o sentido do progresso, o caminho do desenvolvimento, a estrada da evolução e do crescimento construidor de uma nova mentalidade cultural para a humanidade, uma nova cultura do bem e da paz e um novo ambiente de amizade e generosidade, união, fraternidade e solidariedade.
Sim, nosso caminho é sem fim.
Nossa estrada é eterna.
Nessa caminhada infinita e sem limites nem fronteiras, eis o sentido da nossa vida e a razão da nossa existência.
Caminhamos ao encontro de Deus.
5
Sou o que ainda não fui e que ainda serei. Sou a minha superação, o meu ultrapassar de mim mesmo, a minha transcendência própria quando vou além dos meus limites e estou acima das minhas fronteiras psicológicas e ideológicas, mentais e emocionais, conscientes ou não, e assim mergulho no oceano de minhas infinitudes e me afogo nesse mar fundo, profundo e fecundo em que reencontro minhas raizes naturais, recupero meus fundamentos de uma natureza cuja essência é afogar-se no mergulho que nada para o nada, do nada e pelo nada, se reassume como vazio transcendental, o modo mais puro e eficaz de retornar a minha outra identidade e nova alteridade, pois agora sou sem ser, sou construção além de mim, sou projeto acima do meu eu, já que então transcendo minhas limitações para jogar-me no mundo absoluto que substancializa o meu ser, pensar e existir, e me faz ultrapassagem de mim e superação de minhas fronteiras de caráter e personalidade. Aí me torno uma outra pessoa que sou eu mesmo. Pois eu sou o outro. Eu sou o além de mim. Eu sou sem ser o que eu sou. Sou superação. Sou o amanhã de manhã. Sou hoje o futuro.
6
Quando evoluimos de tal maneira que conseguimos superar limites psicológicos e emocionais e ultrapassar barreiras de saúde física e mental, transcender a matéria e avançar em conteúdos e programas de espiritualidade natural, então permitimos ser mais do que somos, definir progresso em nossas vidas cotidianas, desenvolver novos jeitos de viver e existir, outras formas de pensar, sentir e agir, diferentes modos de trabalhar e se relacionar com a família em casa e os amigos na rua, enfim, obtemos qualidade de vida sustentável pois adquirimos princípios éticos e espirituais que fundamentam nosso ser interativo e interpessoal, e valores morais e religiosos que são a base principal de nossas atitudes sociais e nossas interferências na sociedade, construindo pois um mundo de possibilidades onde a liberdade é a diretriz de toda a experiência cotidiana, um campo de alternativas básicas, fonte de comportamentos sólidos, firmes e fortes, guia de atividades que nos fazem bem e provocam apenas o que é bom para nós, um universo de potencialidades geradoras de grandes opções de saúde e bem-estar coletivo e individual. Assim crescemos no ser que busca sua ultrapassagem. Evoluimos no pensamento que se supera. Progredimos nos sentimentos que vão além de si próprios. Tal o nosso jeito de se desenvolver com qualidade sustentável e dignidade de vida e trabalho. Ao encontrarmos a nossa outra realidade que nos supera, então somos progresso espiritual, somamos com os outros, nos multiplicamos em virtudes elevadas, nossa consciência se reconhece alta e elevada gerando uma liberdade saudável e agradável. Então crescemos, somos mais do que nós mesmos, evoluimos.
7
Eu sou o amanhã de manhã. Sou o futuro, além de mim mesmo, mais que mais, de conteúdos transcendentes onde procuro me ultrapassar a fim de superar minhas fronteiras psicológicas e sociais e meus limites naturais e ideológicos, e então mergulhar na minha falta, na ausência de mim próprio, alcançar mais plenitude de ser e viver, pensar e existir, sentir e conhecer, e assim viver mais abundantemente o sentido da minha vida e a razão de meu estar no mundo, e aprofundar-me no meu ego, fecundar ainda mais o fundo da minha alma, até encontrar-me nas raizes do meu espírito em que acho Deus. E jogo-me em Deus, o princípio da minha vida, a resposta aos meus anseios e indagações, a solução para meus conflitos internos e externos, dificuldades de natureza e problemas de consciência. E vou me soltando, cada vez mais livre, superando minhas limitações, e invadindo as profundezas da minha racionalidade e então nadar nas entranhas da minha inteligência quando descubro minhas origens, minha razão de estar aqui e agora e o sentido de eu viver mais para os outros do que para mim mesmo. E vou buscando meu outro e meus outros, minhas diferentes consciências e meus novos corpos de alma mergulhante que navega em direção ao oceano da eternidade, fonte das minhas buscas e sentido dos meus desejos, ali onde encontro a paz espiritual e a tranquilidade social e a segurança existencial. E assim vou me buscando e me achando, me descobrindo e me desvelando até me deparar com a verdade do meu ser, a transparência natural e vital que me identifica, minha vida autêntica, onde sou o que sou, e sou sem ser. E então continuo a constante descoberta das novidades do meu eu, descoberto por minhas procuras loucas e incessantes, teimosas e desejosas. E vivo já o meu futuro eterno. Amanhã será o meu dia. Amanhã de manhã.
8
Segundo os especialistas, muitos historiadores e diversos hermeneutas, os desejos humanos e as necessidades naturais e culturais mobilizam as sociedades, produzem o trabalho e as atividades do dia a dia, movimentam os humanos e os terrestres em busca de novas idéias, sentimentos, realidades e experiências, diferentes alternativas de relacionamento e atitudes, outras formas de interagir com as pessoas e com elas compartilhar conteúdos e matérias de saúde e bem-estar, mentalidades e culturas que nos abrem para uma nova visão da humanidade e nos renovam de mentalidade e nos libertam de distúrbios e transtornos da consciência e da liberdade. Como se observa os desejos e necessidades nos fazem procurar o outro, outras coisas e outras realidades que nos completam e enriquecem o nosso ser, pensar e agir, e aperfeiçoam o nosso modo de estar no mundo e conviver uns com os outros em sociedade. De fato, desejamos mais, temos necessidade de somar, crescer e multiplicar nossas ações e comportamentos, fazendo-nos nos conscientizar que somos progresso, caminhamos para a frente e o alto, gerando riquezas e grandes oportunidades de negócios, novas opções de trabalho e e emprego, diferentes possibilidades de produção de uma nova vida de bens permanentes e créditos constantes que alteram para melhor nossa procura por saúde de qualidade e um nível de vida de grau elevado de dignidade sublime onde os direitos devem ser buscados e os deveres e obrigações cumpridos com compromisso e responsabilidade. Assim crescemos em direção aos outros. Evoluimos na alteridade que na verdade é a nossa autêntica identidade. Somos o outro. Somos outros.
9
Ao buscarmos a nossa identidade original constatamos que somos múltiplos e diferenciados, somos alteridade, com várias cabeças ao mesmo tempo, tal a nossa estrutura consciente e sistema de racionalizações equilibradas onde a nossa mente trabalha polivalentemente, pois assumimos ora uma consciência política ou social, ora uma racionalidade ecológica ou cultural, ora uma inteligência científica ou ideológica, o que nos caracteriza como seres humanos alterados cuja identidade é a soma de diversas mentalizações e a multiplicidade de variadas culturas e ideologias que se adicionam à nossa consciência centralizadora definindo a racionalidade de nossas cabeças em busca de outras realidades, novas ideologias e mentalidades e diferentes culturas e inteligências. Portanto, ao procurarmos o nosso outro ser complementar, que sustenta nossa alteridade e nos identifica como pessoas humanas polivalentes, na verdade estamos assumindo a nossa verdadeira identidade porque na verdade nossa consciência é concêntrica pois concentra em si de si por si e para si outras, novas e diferentes consciências. O que nos identifica é a alteridade.
10
Como o pinto dentro do ovo fica escondido até que a vida aconteça para ele lá fora quando o ovo da galinha se quebra e ele brota para a existência e assim constituir sua realidade de coisas e situações boas e más, grandes e pequenas, violentas e equilibradas, saudáveis e desagradáveis. Assim também nós somos mais escuridão do que claridade, ou nossa realidade cotidiana é mais obscura do que luz, e nessas trevas e noites da existência humana vamos descobrindo as surpresas e as novidades de uma vida potencialmente maior e melhor do que si mesma. E nesse processo de descobrimentos diferentes e saudáveis e agradáveis vamos encontrando nossos outros, nossos amanhãs de manhã, nossos futuros do presente, achando além e acima de nós próprios a nossa identidade e alteridade, a resposta a tantas perguntas e a solução para inúmeros problemas, interrogações e questionamentos. Deste modo a vida acontece. Estamos na verdade mais escondidos do que esclarecidos. Somos mais noite do que dia. Somos mais trevas do que luz. E desta maneira crescemos e evoluimos, construimos novas realidades, contextos e ambientes de vida, e diferentes culturas, ideologias e mentalidades, produtoras de uma existência digna e de qualidade, rica em conteúdos culturais e excelente ética e espiritualmente. Nesse processo, encontramos Deus, nossa realidade maior e melhor. E assim vamos gerando a plenitude da vida, uma existência abundante carregada de virtudes e circunstâncias boas de vida, que geram paz e tranquilidade para nós. Nosso fim, com certeza, é o repouso do espírito e a calma da alma. Descansar em Deus.
11
Vivemos em busca do desconhecido, condicionando a nossa realidade cotidiana em função da procura pelo oculto, sob circunstâncias reais e atuais que nos revelam o quanto somos obscuros e refletimos mais as trevas do que a luz, ainda que o sol seja a nossa meta e seus reflexos luminosos os nossos objetivos finais, quando desejamos nos conhecer a nós mesmos, descobrir os nossos segredos vitais e encontrar as novidades que nos surpreendem cotidianamente, um reflexo de que a cultura da incógnita permeia a nossa existência, ao discutirmos as diferenças que nos fazem como a realidade das trevas para a luz, da guerra para a paz, da violência para a tranquilidade, das turbulências políticas e sociais para uma vida de repouso interior e ordem externa, do caos mental e emocional para a calma da consciência e o descanso de uma liberdade ansiosa por saúde coletiva e bem-estar interpessoal, transformando-nos em pescadores da alma e navegadores do espírito, pois procuramos nada mais nada menos do que as nossas profundezas, o fundo da existência, a essência da vida e a substância de nossas realidades transcendentais, já que nos surpreendemos transcendendo a nós próprios, superando nossos limites psicológicos e fronteiras ideológicas, ultrapassando a temporalidade física e mental, material e espiritual, e mergulhando em uma historicidade reveladora do quanto somos trevas mais que luz, somos mais noite do que dia, sim porque o universo do corpo e da alma vão mais além do que já sabemos e estão acima dos conhecimentos já adquiridos até aqui e agora. E vamos prosseguindo hoje e amanhã avançando na conquista de nós mesmos, descobrindo-nos a cada instante e a todo momento, nos desvelando no ser, nos pensamentos, e no sentir e agir. Assim caminhamos na vida. Vamos descobrindo o nosso mundo interior condição de uma vida de paz e tranquilidade para todos nós. Deste modo evoluimos. Somamos e crescemos. Eis o progresso espiritual, social e psicológico que nos torna mais humanos, de dignidade desenvolvida e qualidade de vida reconhecida por todos e cada um. Eis o que nos leva para a frente e o alto. O Obscuro nos move. As trevas nos movimentam e impulsionam. Somos mobilizados pela incógnita.
12
Ao abrirmos frutas como a melancia ou o melão, a laranja ou a tangerina, encontramos por dentro toda a riqueza do sabor do alimento, escondida por suas cascas, velada por suas roupas frutífuras, obscurecida por seus véus que tampam todo o conteúdo doce, açucarado e delicioso que toda fruta possui. Assim também na vida cotidiana encontramos o novo de nossos comportamentos e o diferente de nossas atitudes ao descobrirmos a realidade por trás dos fatos, abraçando seu material antes obscuro mas agora desvelado por nossas buscas por interioridade e autenticidade, quando refletimos em nós e de nós, por nós e para nós, o que ainda não somos, o que procuramos conquistar e abraçar como essência para a nossa vida, substância primeira para nossas aparências, o fundo de nós mesmos, cuja excelência de conteúdo rico em matéria inteligente nos dá a experiência da descoberta de nós mesmos, o encontro com o que somos de fato a partir do que ainda não foi desvelado por nós. Então avançamos na conquista de nós mesmos, nossa identidade aumenta e se dilata, abrimos a consciência para novas e diferentes realidades, para assim assumirmos o reflexo de nós mesmos, nossa busca por nosso ego, descoberta do que seremos amanhã. Deste modo vamos descobrindo a nós mesmos. Somando tempo e espaço em nossas novidades. Crescendo nas diferenças que nos fazem desenvolver outros hábitos e costumes, atos e atividades que só nos fazem bem e só produzem o que é bom para nós. Então evoluimos. Progredimos espiritualmente, no corpo e na mente, na alma e no espírito. Descobrindo-nos pouco a pouco desvelamos nosso ser, nossos pensamentos e a nossa existência de toda hora, minuto e segundo. E eis que um outro mundo se nos apresenta. Um universo novo. Uma realidade diferente.
13
Na verdade, vivemos o mistério em nossa realidade cotidiana onde as luzes revezam com as trevas, o conhecido com o oculto, a sabedoria com o silêncio, o saber com o vazio, o entendimento com o nada, a compreensão com o desconhecido, o dia com a noite, a claridade com o obscuro, refletindo o nosso ser sempre em busca por alguma coisa, à procura de sua essência mais fundamental, a substância radical que fundamenta o pensamento que se descobre e a existência que se desvela a cada momento e a todo instante, dentro de situações de família, rua e trabalho, e de circunstâncias positivas ou negativas, otimistas ou pessimistas, sensatas ou turbulentas, equilibradas ou violentas. Nesse processo de descoberta de nossas raizes primordiais, vamos fazendo nossa realidade material e espiritual, nosso cotidiano físico, mental e emocional, construindo então experiências de saúde e bem-estar, vivências de bem e de bondade, de concórdia e convergente com tudo o que é bom para nós e nos faz bem. Assim vamos produzindo nossa consciência e alargando a nossa liberdade, gerando outros conhecimentos, novos saberes e culturas, diferentes ideologias e mentalidades que vão integrar todo o nosso ser e nos fazer felizes certamente. Então, encontramos no fundo da alma a realidade da vida de Deus, as pessoas, grupos e indivíduos que colaboram para o nosso crescimento interior, evolução social, desenvolvimento cultural e progresso político e econômico. E eis que ficamos construidos positivamente por nossos desejos de encontrar o mais profundo do nosso espírito e o mais fecundo da nossa consciência. Então somos sem ser. Pois vamos caminhando construindo a nossa realidade aberta e liberta, renovada e descoberta por nossas procuras pelo fundamento do nosso ser, ansioso por se desvelar totalmente. Contudo essa conquista do nosso interior vai se realizando pouco a pouco, cada vez mais e melhor descobrindo novas realidades e diferentes consciências produtoras de uma realidade agradável e mais saudável para nós. E agora encontramos mais verdades a nosso respeito. Nossa vida vai se tornando um espelho de luz refletindo a realidade do nosso ser descoberto e liberto de seus segredos ocultos e definições obscuras e determinismos desconhecidos. Então somos luz.
14
Descobertas, mistérios que se abrem, incógnitas que se iluminam, segredos desvelados, novidades que vêm à luz, tudo isso, enfim, no mundo do conhecimento que se renova e se liberta, chamamos de Subjetividade Objetiva, que se caracteriza pela revelação de nossa interioridade, sua verdade essencial e transparência substancial, a autenticidade de sua linguagem, a grandeza de seus repertórios de saber, a beleza de seus sentimentos mais profundos, a originalidade de suas experiências fundamentais cujas raizes é um ser que pensa o seu pensamento agora descoberto, surpreso com gigantescas novidades, o que reflete seu universo interior cheio de alternativas e possibilidades, ilustrando cada vez mais e melhor seus princípios radicais e seus valores fundamentais, presentes em nossa consciência, bases de uma vida bem orientada identificada com sua fecunda definição ontológica e determinação metafísica. Deste modo encontramos na capacidade e potencialidade da Subjetividade Objetiva uma realidade de interioridades que se tornam agora claras, lúcidas e distintas, mostrando o que somos e o que temos, o que pensamos e sentimos, o que vivemos e o que existimos, caracteres refletidos de nossa ética comportamental e espiritualidade natural bem enraizadas. Desta maneira crescemos em saberes descobertos, evoluimos em uma inteligência criadora e progredimos dentro de uma racionalidade aberta e liberta e renovada, crescendo em conhecimentos novos e diferentes, descobrindo o nosso ser agora revelado. E assim vamos caminhando, processando o reflexo de nossa interioridade desvelada, seguindo a estrada de um conhecimento novo e diverso, diferente e variado, sentido de nossas buscas e razão de nossas procuras por identidade e autenticidade, verdade relativa e transparência moral. Processamos assim a descoberta de nossa interioridade. Essa a Subjetividade Objetiva.
ANEXO I
A Subjetividade Objetiva
Quando a nossa realidade interior pede para ser descoberta em sua intimidade, desvelada em seus mistérios, incógnitas e obscuridades, iluminando seus segredos e revelando suas novidades psicológicas e ideológicas, e assim refletindo toda a sua interioridade boa e de bem com a vida, eis que estamos diante da Subjetividade Objetiva, aquela busca do sujeito humano por sua essência mais profunda e real e atual, o seu desejo por encontrar suas raizes fundamentais que dão consistência às manifestações do seu espírito, abrindo-o a todo universo de conceitos diferentes e definições novas, símbolos abstratos e imagens originais, sons e vídeos de uma consciência agora aberta e liberta e renovada em suas entranhas bem fecundas, de onde tiramos saúde de conhecimentos e saberes surpreendentes e o bem-estar de sentimentos que se descobrem a cada momento e circunstância vivida. Tais fenômenos constituem a Fenomenologia da Alma, seus reflexos positivos e otimistas na construção da boa interioridade e ao mesmo tempo a desconstrução da violência de mentalidades diversas e adversas e de culturas diferentes e contrárias. Assim desenvolvemos todo um contexto de interioridade do bem que respira paz em seu ambiente interno, tranquilidade e segurança em seu ser mais fundo e radical. Eis que então a estabilidade do sujeito vem à tona e eis que nos encontramos perante um gigantesco mundo interior, agora descoberto, desvelado e refletido quase que integralmente para nós. É o mundo fenomenológico. De fenômenos que se descobrem e se abrem para dar sentido à vida e razão de ser, pensar e existir ao sujeito descobridor de idéias, sentimentos e experiências novas. Um novo universo. Universo aberto.
ANEXO II
A Fenomenologia da Alma
O que caracteriza substancialmente a Mente Humana e seus efeitos na realidade cotidiana é a sua capacidade de gerar fenômenos inteligentes que se articulam em símbolos criados e imagens compartilhadas, letras e números configuradores do dia a dia, sons e vídeos como arte de cinema e teatro, sua linguagem falada ou escrita, seu jeito de representar ações e experiências diárias e noturnas, seu modo de interpretar a realidade e visualizar o cotidiano, sua maneira consciente de definir princípios morais e valores espirituais, seu senso de equilíbrio perante um mundo violento e agressivo, seu determinismo em pensar positivo e realizar coisas e situações otimistas, o bem que faz e a bondade com que realiza todas as coisas, sua segurança mental e tranquilidade para operar os seres e construir toda uma realidade de saúde e bem-estar, seu anseio por estabilidade dentro e fora de si, enfim, toda uma conjuntura de fenômenos articulados entre si que constituem a Fenomenologia da Alma e sua arte de fazer descobertas, surpreender os conhecimentos e procurar novidades no ser que se constrói, no pensamento criado e na existência humana e naturalmente desenvolvida para buscar as origens e essências de um ser aberto e em permanente construção, desconstruindo a sua volta todos os fatores violentos em forma de distúrbios da mente e transtornos da inteligência, diminuindo com o tempo transcendental sua agressividade imanente, o que a faz transcender todas as coisas, superar problemas e dificuldades em seu processo e ultrapassar as barreiras do saber e os obstáculos do conhecimento que por acaso encontra no meio do caminho. E assim vai gerando todo um universo de surpresas transcendentais, de novidades ontológicas e descobertas psicossociais e espirituais, compreendendo-se assim como contexto de inovação psicológica e ambiente de criação espiritual. Deste modo se produz a Fenomenologia da Alma.
ANEXO III
Imanência e Transcendência
Relações Transcendentais
Em busca da essência de nosso espírito e da substância da nossa alma, processamos situações que se tornam imanentes à nossa consciência positiva, partindo desde então para circunstâncias mais profundas de nosso ser sempre aberto, pronto para se renovar interiormente e se libertar de prisões ideológicas e escravidões psicológicas que bloqueiam a abstração do conhecimento e a apreensão do saber, quando ora nos encontramos desejosos de mergulhar no fundo da alma e nas raizes do espírito, descobrindo-nos mais a nós mesmos, vivendo novas novidades e experimentando surpresas e diferenças que vão pouco a pouco formando e formalizando nossa pessoa, configurando nosso sujeito apreendedor de novas e diferentes instâncias de sentimentos românticos, de ideologias políticas, de repertórios culturais, de conteúdos sociais e matérias de plano econômico, todas constituidoras de realidades que emolduram nosso ser sem ser, nossa pessoa aberta a novas possibilidades e diferentes alternativas, causando-nos assim saúde para o corpo e a mente, e bem-estar material e espiritual. Deste modo transcendemos de definições epistemológicas para contextos cognitivos agora mais abertos, criativos, inovadores e diferenciais. Desta maneira vamos conquistando nosso Ego desvelando nossa interioridade e tornando nossa consciência mais nua, esvaziante e nadante. É o nosso jeito de adquirir o nosso território de saberes profundos, sentimentos abertos, realidades novas e diversas, e experiências que refletem os fundamentos do nosso ser sem ser. Assim caminhamos. Fazemos deste modo a abertura de nosso Ego para coisas maiores e momentos melhores de nossa interioridade e de nossa consciência agora mais otimista e mais equilibrada.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
O Rio da Vida
O Rio da Vida
A Vida é como um Rio, que passa e não volta mais...
Suas águas se movimentam sempre para a frente, em direção ao Oceano, e por elas navegam pescadores e viajantes, seguindo o ritmo da existência, pescando peixes bons e ruins, para fazer comércio ou servir de alimento para si e suas famílias.
No cotidiano da realidade, também nos encontramos muitas vezes dentro de um Rio, que ora nos leva para horizontes benignos e virtuosos, ora nos direciona para locais onde reinam o perigo, o risco de viver, os vícios das pessoas e a violência de alguns.
Igualmente, ainda que o mundo passe e a realidade seja veloz e corra depressa, precisamos de águas que permaneçam, de valores que fiquem e de princípios que dêem estabilidade e boa vida às nossas atitudes, ações e relações, e comportamentos no dia a dia.
Nesses Rios da Vida, encontramos pessoas boas que nos ajudam a percorrer as águas da existência com paz e calma, tranquilidade na alma e repouso no corpo.
Também os Rios da Realidade nos ensinam a continuar pescando, navegando sem parar, construindo a vida com os peixes bons que encontramos e ao mesmo tempo ignorando os peixes inúteis, que não servem para nada e não nos ajudam em nada.
Somos como os bons pescadores – ou deveríamos ser – que voltam felizes para suas casas depois de uma boa pescaria. Satisfeitos por serem do Rio e realizados porque a vida lhes deu o sustento de cada dia, o alimento necessário, que faz bem a si e aos seus.
Somos como os bons peixes, que alimentam a vida e a família dos pescadores, ajudando-os a manter viva a chama da vida, trabalharem com alegria e viverem as suas realidades de maneira feliz e otimista, alegre e contente, sempre soltando um sorriso vivo para as pessoas ao seu lado e em torno de si.
Assim é a vida.
É como um Rio que passa e não volta mais...
Só ficam o bem que fazemos, as boas experiências que fizemos e as boas práticas que estabelecemos e consolidamos no convívio uns com os outros.
Assim somos nós.
Pescadores da vida.
Peixes que alimentam o cotidiano.
Navegantes que tornam felizes a vida dos outros que caminham conosco.
Somos caminhantes.
Porque a vida é o Rio que caminha.
E nós a caminhada de suas águas ora tranquilas ora turbulentas.
O mais importante é saber viver bem o momento, sabendo que ele não volta mais.
Viver bem o instante de aqui e agora, a fim de colhermos os bons frutos que Deus um dia nos dará por termos feito bem todas as coisas, vivido com alegria essa vida, construindo sorriso e otimismo a nossa volta.
Porque a vida passa, mas o bem que fazemos fica.
Porque o mundo passa, mas bondade de nossas ações continua para sempre.
Assim é o dia a dia.
Cabe a nós vivê-lo bem.
O Resto é consequência.
Mas não se esqueça: a Vida não tem volta.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
A Lógica do Concreto
A Consciência Real
e a Lógica do Concreto
Existe uma racionalidade na realidade ?
Ocorre, no fluxo dos acontecimentos reais, atuais e históricos, uma inteligência interna, inerente à complexidade dos fatos concretos e cotidianos ?
Há uma mentalidade prática, imersa no dia a dia dos fenômenos sociais, políticos e econômicos, reveladores de uma razão experimental, uma consciência real, uma mente concreta ?
Acontece de fato dentro e fora das ocorrências materiais e espirituais da vida humana, natural e cultural, uma atividade cerebral, entrínseca a essa realidade, condicionadora das vivências diárias, das ocorrências cotidianas e dos exercícios mentais, corporais e espirituais das atividades humanas, no interior de sua história tradicional e contemporânea ?
Tal possibilidade chamamos de lógica do concreto.
Como se fosse possível à realidade da experiência cotidiana o fato de poder pensar, refletir e racionalizar seu mundo de realizações práticas e concretas, ter uma razão criadora de suas possibilidades caóticas, confusas e complicadas, todavia que refletem a insistência real de uma consciência geradora de acontecimentos históricos, fenômenos cotidianos ou ocorrências temporais e espaciais...
Essa razão inerente à realidade será a inteligência humana ?
Ou possivelmente uma racionalidade divina ?
Ou ainda uma mente espiritual, eterna e real, suprema e superior às contingências históricas e temporais da vida humana ?
Será algum princípio natural, fundamento da realidade, origem do cotidiano, raiz da história, produtor da natureza, gerador do universo ?
Realmente, a lógica do concreto é um fato real dentro e fora da história da humanidade, no interior e exterior de sua temporalidade, de sua existência eterna, além e aquém dos limites do tempo, inerente a sua espacialidade, entrínseca a sua realidade interna e externa.
Nós seres humanos estamos inseridos nessa realidade temporal e histórica, e eterna, e portanto pertencemos a essa lógica do concreto, estamos pois sujeitos aos seus condicionamentos naturais e culturais, aos seus determinismos reais e atuais, as suas definições de tempo, momento e lugar neste Planeta Terra, e além na eternidade.
Com efeito, graças a Deus, nós somos realmente lógicos e concretos.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
A Mulher-Chocolate
A Mulher-Chocolate
Hoje, na Tijuca, eu conheci a Mulher-Chocolate.
Ela é carioca.
Trabalha no Restaurante Ravelle, bem no Largo da Segunda-feira.
É alta, mais mulata do que morena, de cabelos pretos, bem queimadinha de sol, como chocolate...
Seu rosto é sereno, seus cabelos negros-dourados, seu pescoço é macio, seu corpo é quente como a brasa de fogo em dia de calor, seus pés são doces, leves e suaves como os de toda mulher bonita, perfumada e carinhosa, educada e inteligente, brincalhona e trabalhadora, respeitosa e responsável, amiga e generosa, fraterna e solidária, ordeira e pacífica, saudável e otimista em relação ao cotidiano, alegre no seu dia a dia, feliz por saber que os homens a atraem, a observam com atenção e a paqueram com quase perfeição.
É a Mulher-Chocolate.
Ela usa brincos azuis de ouro, colares brancos como a neve, sobrancelhas escuras pelo lápis feminista, olhos verdes e fundos como o oceano das águas, nariz arredondado pedindo carinho, boca com batom vermelho forte a chamar seus parceiros para a cama, desodorante cheiroso que nos torna atraídos por ela, perfume alemão que a deixa bela como as pérolas preciosas, linda como o rubi e bonita como as areias claras das praias do Rio.
Ela tem um jeito tranqüilo de ser combinando com seu casaco de pele marron que utiliza comumente para as noites de frio.
Ela utiliza calças compridas pretas quase sempre, que se aliam às suas blusas azuis e vermelhas que ela normalmente veste a fim de sobressair nas ruas e avenidas do bairro como se fossem as passarelas de moda dos dias de sol cariocas.
Com seus óculos escuros pode enxergar os seus amados sem que eles a vejam.
Na sua bolsa de couro vermelho esconde os seus objetos de prazer, as suas coisas íntimas e os seus documentos exóticos, que encantam os seus namorados - que são muitos –
e fascinam os garotos que se apaixonam por ela.
Tem 37 anos.
Nos seus sapatos de salto alto vermelhos, o segredo de sua elegância, o encanto de sua beleza e o fascínio de seu modo educado de caminhar, calma como o equilíbrio da alma, racional como o bom-senso do espírito, cordial como as suas mãos cheias de carinho para dar, e espiritual capaz de controlar bem a sua mente e as suas emoções e dominar-se a si mesma.
Como garçonete da Ravelle, onde trabalha, Jaqueline – eis o nome dela – serve bem os fregueses com o devido respeito de uma profissional bem vivida e bem sucedida.
Então, ao tomar uma água e um cafezinho na mesa do restaurante convidei-a para sair comigo à noite.
E ela respondeu-me que “sim” dando-me o seu telefone de casa para marcar a hora que ela chegaria para receber-me em seu apartamento na Praça Saens Pena.
E foi a noite mais linda da minha vida.
Porque não só nos amamos como também atravessamos a madrugada fazendo sexo um com o outro.
Ao amanhecer, cada qual voltou ao seu dia normal.
E nos apaixonamos como ninguém.
E assim o somos até esse momento de aqui e agora.
Eis a Mulher-Chocolate.
Razão da minha vida e sentido do meu ser.
A Glória de Deus no meio de nós.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
SIME
SIME
Síndrome da Instabilidade Mental e Emocional
Hoje, aqui e agora, em nossa realidade cotidiana, carregada de distúrbios de toda natureza e transtornos na rua, na família e no trabalho, problemas de consciência e conflitos de relacionamento, dificuldades financeiras e limitações no emprego, choques ideológicos e bloqueios psicológicos na vida de cada dia e de toda noite, urge cultivar uma certa cultura de estabilidade em todas as situações do dia a dia, dentro e fora de casa, nas ações individuais e coletivas, nos intercâmbios políticos, sociais e culturais, nas interações diárias e noturnas com pessoas e colegas, parentes e amigos, familiares que nos rodeiam e acompanham em nossas tarefas e esforços, empenhos e atividades em prol do bem-estar de nossa comunidade local, o que com certeza acabará de vez com o modo descartável de viver e existir que atravessa o nosso cotidiano, quando alguns se casam nessa hora, mas daqui a um mês já estão separados e prontos para um novo romance; políticos que mudam de partido uma vez e outra; o empregado que começa a trabalhar agora e na semana seguinte é mandado embora, e obrigado a procurar uma outra atividade; o estudante ou o professor que não comparecem ao colégio e sempre estão ausentes em sala de aula; o doente que a toda instante procura o médico por causa da dor de cabeça constante; o cidadão que age com violência e desequilíbrio com seus colegas de trabalho; a agressividade de policiais no combate da bandidagem; enfim, esse comportamento instável e descartável, estranho e esquisito, inconstante e transitório, que passeia pela vida cotidiana de muita gente que, na hora do aperto, ou nos momentos de risco, ou nos instantes de perigo, perdem a cabeça, jogam tudo para o alto, e tomam a iniciativa de quebrar tudo pela frente, arrebentar e se destruir mental, física, emocional e espiritualmente. Nessas ocasiões de indefinições psicológicas e indeterminismos da mente, precisamos usar o bom-senso, ter juizo e manter o equilíbrio, a fim de superarmos as divergências internas e externas e ultrapassarmos as discordâncias interiores e exteriores. Precisamos de uma mentalidade onde o bem seja a fonte de nossas experiências e a paz a base de nossas práticas de vida, o respeito e a boa educação os fundamentos de atitudes racionais, sensatas e equilibradas. Tais sintomas de confusão da inteligência e de aberrações morais e espirituais, que alteram o nosso comportamento de quase todos os dias, caracteriza a Síndrome da Instabilidade Mental e Emocional, a SIME. Transcenderemos essas barreiras da consciência e esses obstáculos da experiência abraçando ações, ideias e virtudes, valores e princípios, que possam nos orientar no bom caminho da vida cujo sustentáculo e garantia de uma realidade equilibrada, de bons propósitos e ótimas atitudes, é decisivamente a nossa fé em Deus, a nossa oração de cada dia, o bem que fazemos, a bondade de nossas ações, as nossas atitudes solidárias quando ajudamos uns aos outros a serem alguém nesta vida, felizes por dentro e por fora. Deste modo, venceremos a SIME. É uma questão de exercício virtuoso em que construimos uma existência de bem com a vida e em paz com a consciência. São necessárias a luta e a paciência para ganharmos o jogo do bem contra o mal. Cultivemos experiências de estabilidade. Exercitemos a bondade de nossas práticas cotidianas. Sejamos constantes ao assumirmos compromissos responsáveis. Mantenhamos o direito e o respeito. Sejamos educados. E Deus nos dará a vitória.
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