quarta-feira, 11 de abril de 2012
Eternidade
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No Cemitério do Caju, em plena Cidade do Rio de Janeiro, participando do velório e enterro de um amigo meu, olhei em frente à capela, na quadra adiante, em uma sepultura ali localizada, e nela encontrei o seguinte folheto, que falava de alguém que já morreu há uns dez anos atrás, e nele escrito as seguintes palavras: “A Luta continua. A Vida permanece. Na Terra, procurei fazer tudo direito, trabalhar com alegria e realizar bem todas as coisas. Hoje, mergulhei na eternidade. Aqui, encontrei Alguém que já me esperava. Ele me disse que era o Chefe dos infinitos eternos. Ele me mostrou um quartinho de dormir, e falou que ali seria a minha morada eterna. Que eu podia passear à vontade pelas ruas e avenidas da eternidade, mas que sempre retornasse para aquele quartinho, a fim de descansar de minhas caminhadas. E, com o decorrer do tempo, fui conhecendo a eternidade.
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Aqui, o lugar é grande, tem muita gente, muitas pessoas conversando, crianças brincando de correr, jovens estudando, mulheres namorando e sendo paqueradas pelos homens, os idosos e mais velhos dando conselhos para os mais novos, ensinando-lhes com sua experiência de vida os seus caminhos vividos até aqui e agora.
Existe aqui um povo enorme distribuído em pequenas comunidades que se juntam, se unem e se reúnem para debater as suas idéias e discutir os seus problemas, achar respostas para as suas dúvidas e incertezas e soluções para as suas interrogações de cada momento, seus questionamentos espirituais e existenciais que aqui lhes aparecem.
Encontrei aqui pequenas casas, ruas estreitas e largas avenidas, praças para a gente sentar e se distrair, um cafezinho e uma água que nos oferecem de vez em quando, um pãozinho para comer, um lanche com guaraná e biscoitos para a gente fazer, um beijo que eu recebo de uma garota que por acaso passou por aqui, um amigo querendo repartir e compartilhar suas dificuldades e boas coisas que a vida nos dá a cada instante.
Tem muitos jardins por aqui. Muitas rosas e passarinhos em grande quantidade. Frutas pra comer. Árvores gigantescas para nós apreciarmos, enfim, um imenso espetáculo da natureza e um universo sem fim cujas criaturas bendizem e glorificam sem cessar o Autor e Criador de toda essa riqueza natural, de toda essa beleza universal e de toda essa grandeza divina.
Aquele Alguém que me recebeu tão bem quando cheguei aqui é o Responsável por tudo isso, o Autor da Vida e Criador do Amor, o Fundamento de todas essas coisas e de todos esses seres.
Aquele Alguém descobri mais tarde que era Deus, o Senhor.
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O Caminho de Deus é o Bem e a Bondade.
Ser bom e fazer o bem, eis a estrada do Senhor.
Nessa caminhada eterna, amamos a vida e praticamos o amor, vivemos em paz uns com outros, andamos na luz do conhecimento da verdade, praticamos a justiça, buscamos ser pessoas direitas, respeitar para ser respeitados, ser responsáveis por nossos atos, chegar à liberdade e atingir a felicidade, ter saúde pessoal ao mesmo tempo em que procuramos o bem-estar dos outros, ser amigos e generosos, fraternos e solidários, ordeiros e pacíficos, positivos e otimistas, alegres e contentes, construindo sem destruir, sorrindo sempre para as pessoas que nos rodeiam e estão ao nosso lado, pondo em ordem a nossa mente, disciplinando a nossa razão e organizando os nossos conhecimentos, renovando-nos interior e exteriormente a cada dia, libertando-nos de preconceitos e superstições a cada momento, abrindo-nos a novas possibilidades na vida cotidiana, favorecendo as boas tendências da moda, trabalhando a nossa imagem de modo ético e transparente, crescendo, progredindo e evoluindo espiritualmente, desenvolvendo as nossas capacidades e potencialidades diárias, usando a nossa criatividade na construção de bons valores, boas virtudes e boas vivências, utilizando igualmente nossos dons, carismas e talentos na produção de boas idéias e bons conhecimentos, de uma existência mental e emocionalmente equilibrada e virtuosa, satisfazendo-nos vocacionalmente e realizando-nos profissionalmente, articulando também nosso próprio ponto de vista pessoal, nossa visão da realidade que nos cerca, nossa interpretação original sobre os seres e as coisas, nosso olhar crítico e dialético, eustático e insofismático diante da vida, do tempo e da história, da natureza e do universo, da criação que nos envolve, e da eternidade que está a nossa frente e por trás da gente, a nossa direita e a nossa esquerda, em cima de nós e debaixo de nosso corpo espiritual, tendo em vista dar continuidade ao movimento eterno da existência humana e divina, alternando-se em trabalho e descanso, atividade e repouso, mobilidade e constância, ordem e progresso, disciplina e desenvolvimento, evolução e organização, crescendo sem cessar, empenhando-se sem parar e esforçando-se por construir a sociedade de Deus, a cultura dos séculos infinitos, o progresso sem fim, o saber sem medidas, o discernimento espiritual que tudo esclarece, elucida e evidencia, o conhecimento sem fronteiras, a boa ética sem limites, uma fé no Senhor tranqüila e sem barreiras, calma e sem obstáculos, serena e sem bloqueios, de tal forma que a luz de Deus brilhe para sempre sobre todas e cada uma de suas criaturas que fazem o bem e vivem em paz, constróem o amor e produzem a boa vida da eternidade.
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Aqui e agora, na eternidade, esse bom caminho de boas virtudes, bons valores e boas vivências precisa ser consolidado, estabilizado e continuado, mantendo suas bases fundamentais que dão razão à existência e sentido à vida, a partir das quais se constrói a sociedade eterna e se eleva o edifício do infinito, e que contribuem efetivamente para a maior glória de Deus, seu louvor para sempre e sua adoração pelos séculos sem fim, e, igualmente, possibilitam a boa saúde espiritual e o bem-estar existencial do Povo do Senhor, de suas comunidades de amor e vida, de seus grupos e indivíduos que fazem da cultura do bem e da paz e da mentalidade de bondade e concórdia a sua principal estrada de perfeição, excelência ética e moral, grandeza religiosa, riqueza imortal e beleza perpétua.
Com efeito, consolidando esses princípios no meio do ambiente eterno, estabilizando entre o povo suas fontes de conhecimento e discernimento, e dando continuidade às boas idéias e boas experiências que vive, teremos certamente uma feliz eternidade, com mais respeito entre as pessoas e mais responsabilidade social, coletiva e comunitária, mais condições de liberdade, maiores opções de vida que estabeleçam de fato o bom convívio entre as pessoas e melhores alternativas de trabalho que possam produzir concretamente o verdadeiro progresso das gentes eternas e o autêntico desenvolvimento de seus povos infinitos.
Desse modo portanto ficam estabelecidas as raízes da evolução dos tempos infinitos e seus lugares eternos, de seus momentos públicos e privados, de suas situações subjetivas e objetivas, de suas circunstâncias criadoras de mútuas amizades e recíprocas generosidades, de altos graus de fraternidade e de grandes níveis de solidariedade.
Eis pois como os graus da temperatura da eternidade podem aumentar, elevando a boa qualidade de vida que já se tem e tornando excelentes as nossas relações humanas e os nossos relacionamentos com Deus, com os outros e com nós mesmos.
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Em função do bem vivido, do direito praticado e do respeito experimentado uns em relação aos outros, aqui e agora, no oceano da eternidade, vamos nós existindo eternamente, realizando com amor e alegria nossos trabalhos e atividades cotidianas, rezando e louvando, bendizendo e glorificando para sempre o Fundamento de todos os fundamentos, o Autor do Bem e da Bondade, o Deus do direito e da justiça, o Senhor do respeito e da responsabilidade que mantemos mutuamente, ajudando-nos assim uns aos outros na construção de uma eternidade livre e feliz, justa e fraterna, ordeira e pacífica, bondosa e solidária, amiga e generosa, que faz do otimismo sua razão de viver, do sorriso o sentido da sua vida e da alegria a expressão máxima da sua existência.
Crescendo, progredindo e evoluindo pois positivamente conseguimos superar qualquer tipo de agressão e violência, ultrapassar a maldade e a ruindade de alguns e transcender o mal-estar e a má-vontade que muitas vezes toma conta da maioria.
Com essa filosofia de vida positiva e otimista, de alto-astral e auto-estima elevada, de fé em Deus e amor ao Senhor, vamos vencendo a luta da vida, ganhando a guerra entre o bem e o mal, e dando ao Senhor dos Senhores e Deus dos deuses a devida vitória do Bem Vivo, do Direito justo, e do Respeito responsável.
Por isso é boa a eternidade.
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Mas por que a eternidade nos faz tão bem assim ?
Porque aqui e agora se vive com equilíbrio e segurança, bom-senso e estabilidade, constância na fé e permanência fiel em uma espiritualidade natural onde Deus é o Senhor que garante a nossa vida equilibrada e sustenta a nossa existência segura, estável e permanente, consolidando então entre nós as nossas bases doutrinais, os nossos princípios fundamentais e os nossos valores e vivências morais e espirituais, ao mesmo tempo em que estabiliza as nossas experiências sociais, políticas e econômicas, e dá continuidade eterna ao nosso amor a Deus e à sociedade eterna, a esse povo infinito que faz da sua existência espiritual um grande momento eterno de liberdade e felicidade junto Àquele que é o Fundamento de todos os fundamentos possíveis, infinitos e inesgotáveis, inefáveis e incomensuráveis.
Desse modo, portanto, vivendo com equilíbrio mental e emocional, agindo com juízo natural e bom-senso espiritual, pondo ordem na nossa mente e no nosso corpo, disciplinando as nossas atividades físicas e racionais, e organizando a nossa base de conhecimentos naturalmente constituídos e culturalmente desenvolvidos, é possível viver bem a nossa eternidade, evitando pois as loucuras da violência e da maldade, ignorando o mal-estar entre os grupos e indivíduos que ora ou outra possa existir, excluindo então do nosso meio a cultura das más coisas da vida, comportamentos tristes, violentos e marginais, e a mentalidade ainda presente em alguns de que a tristeza e a angústia, o ódio e a inveja, o ciúme e o olho grande, sentimentos contrários e adversos entre nós, devem permanecer junto a nós, disseminando portanto atitudes violentas e marginais que vêm a contagiar e cultivar os agentes da maldade e os instrumentos da ruindade e da ignorância.
Ao contrário, aqui e agora, devemos sim continuar a ser otimistas e positivos, ser bons e fazer o bem, viver em paz uns com os outros, fazer da bondade e da concórdia o sentido da nossa vida.
Tal o desejo de Deus no meio de nós.
A Boa eternidade não admite malucos nem doentes mentais.
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Convivendo uns com os outros, aprendemos que a vida é processo, movimento permanente de transformação, constante mudança de valores, interesses e atitudes, contínua metamorfose ambulante, sem limites ou fronteiras, sem bloqueios ou barreiras, sem surpresas ou obstáculos. Quando estes ocorrem, ela os supera crítica e dialeticamente, ultrapassando-os com otimismo e ações e operações positivas, transcendendo-os tendo em vista a consolidação de seus princípios fundamentais, a estabilidade de suas intenções e experiências vitais e a continuidade de suas atividades naturais e culturais, globais e diferenciais, universais e integrais, sempre crescendo para a frente e para o alto, sempre progredindo existencial e espiritualmente, sempre evoluindo social, política e economicamente, sempre se desenvolvendo interior e exteriormente, buscando enfim sua completa paz interna e externa, seu perfeito bem maior e bondade suprema, e sua excelente vivência de boa saúde e bem-estar elevado, a experiência de Deus.
Ora, ela sabe pois que é processo, e que eternamente viverá buscando a sua perfeição.
Sua caminhada é eterna, por isso nunca acaba.
Movimenta-se perenemente.
Sua dinâmica processual portanto é perpétua.
Por conseguinte, tudo aqui e agora faz-se eternidade, mutabilidade infinita, contínua novidade e diferente construção de boas alternativas e boas possibilidades para todos.
Eternamente logo nos transformamos.
E em tal transformação processual permanente consolidamos nossos projetos de cultura e conhecimento, estabilizamos nossa consciência sempre renovada e sempre renovadora de situações reais e atuais, e damos continuidade ao nosso viver cotidiano, à nossa boa existência espiritual de filhos e filhas de Deus, o Senhor de toda a eternidade.
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Em nossas atividades diárias, descobrimos outra coisa: que dependemos uns dos outros.
Somos dependentes.
Somos interdependentes.
Livres, mas dependentes.
Liberdade com dependência.
Dependemos uns dos outros para ouvir uma música ou saber as notícias e as novidades que acontecem aqui e agora na eternidade.
Dependemos uns dos outros para beber uma água e tomar um cafezinho.
Dependemos uns dos outros para comer alguma coisa e nos alimentar, e assim nos fortalecer espiritualmente, ter boa saúde e realizar bem as nossas atividades, trabalhando pois com alegria e amor ao que fazemos e desenvolvemos.
Dependemos da oração de uma pessoa, do trabalho de alguém, da ajuda de um determinado grupo ou indivíduo, da cooperação de todos para uma atividade definida, da interação dos membros da sociedade eterna tendo em vista compartilhar as nossas idéias boas e ótimos conhecimentos que adquirimos durante a vida, as nossas boas intenções e interesses, as nossas virtudes, valores e vivências de cada dia, de tal modo que os frutos, efeitos e conseqüências desse nosso comportamento seja o crescimento de todos, o bem-estar de toda a coletividade e o bem-comum de toda a sociedade eterna.
Portanto, nossa liberdade tem necessidade da nossa interdependência.
Desse modo se constrói a boa eternidade de Deus.
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Outro detalhe importante que devemos considerar nesses espaços infinitos e nesses tempos eternos é o fato de que vivemos a nossa vida de cada dia a partir dos desejos humanos que possuímos e de nossas necessidades naturais, com os quais movimentamos a nossa existência cotidiana e realizamos o nosso trabalho de cada momento satisfazendo pois esses desejos que palpitam dentro de nós e realizando ainda essas necessidades da nossa natureza, produzindo então boas idéias e boas experiências, construindo para nós ótimos conhecimentos e ótimas atividades espirituais, possibilitando assim a felicidade geral e o bem-estar de todos.
Em função desse trabalho e desse descanso de cada dia, nossos desejos de criaturas humanas se satisfazem e nossas necessidades naturais se realizam proporcionando-nos sempre a cada instante circunstâncias de progresso e ordem, repouso e desenvolvimento, descanso e trabalho, paz e evolução, crescimento e estabilidade, onde o bem que fazemos e a paz e a concórdia que vivemos se tornam construtores dessa caminhada eterna da sociedade infinita do povo de Deus, rumo à Bondade Suprema e à Verdade Superior, pontos de chegada desse processo construtor de novas e diferentes realidades, realidades que transformam a comunidade eterna em um povo sempre livre e feliz, de bem com a vida e em paz com a sua consciência, calmo na sua alma e tranqüilo no seu espírito.
Logo, na boa eternidade, temos desejos a satisfazer e necessidades a realizar, tais como comer e beber, vestir-se e fazer higiene espiritual, andar e caminhar, namorar e paquerar, amar e criar, saber e conhecer, discernir e fazer a diferença entre as coisas, ordenar e disciplinar, planejar e organizar, construir e não destruir, abraçar o bem e a paz e rejeitar o mal e a violência, criar amigos e beijar as mulheres, brincar com as crianças e sonhar com os jovens, aprender com os mais velhos a sabedoria da vida, alegrar os tristes e motivar os desanimados, animar os deprimidos e incentivar os aflitos e angustiados, ser amigo e generoso, fraterno e solidário com as pessoas que estão ao nosso lado e em torno de nós, ter fé em Deus, rezar e acreditar no Senhor, confiando sempre na sua Bondade infinita e na sua Misericórdia eterna.
Esse fato nos dá segurança espiritual, garantia de que tudo está bem a nossa volta, e todos se encontram em paz duradoura.
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Tomar consciência de que o mal existe, e optar pelo bem em sua vida, eis uma prática comum aqui e agora na boa eternidade.
Também há a má eternidade.
Mas quem escolhe o bem e a bondade, e a paz e a concórdia em suas vidas de cada dia será sempre feliz ao lado de seu Deus, construindo – e não destruindo – as boas coisas da vida, junto com o povo do bem e da paz, e do amor e da vida, cujo Senhor é o Bem Supremo e a Paz Superior, o Amor mais alto e a Vida mais elevada, Perfeito em suas obras, completo em suas atividades e excelente em suas experiências cotidianas.
Portanto, urge conscientizar-se dessa realidade do bem e do mal, e optar pela prática da bondade e da concórdia, assumindo um compromisso responsável com a construção de um mundo eterno melhor onde todos tenham voz e vez, seus direitos reconhecidos, compreendidos e respeitados por todos, ao mesmo tempo em que sejam cumpridores de seus deveres e obrigações.
Logo, conscientizar-se e comprometer-se são as regras básicas do bom comportamento espiritual em que a consciência do bem e do mal leva-nos – por sermos amigos de Deus – a um compromisso radical, respeitoso e responsável com a prática do bem e da bondade, e da paz e da concórdia, que devem existir realmente entre todos e cada um dos filhos e filhas de Deus.
Vivendo assim seremos os mais felizes de toda a boa eternidade.
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A Boa e feliz eternidade é o lugar dos que amam, respeitam e valorizam a Deus, o Senhor Fundamento de todos os fundamentos, que, na realidade eterna, possibilita a todos viverem de bem com a vida, em paz uns com os outros, gozando felizmente das boas coisas que a vida tem, a vida de Deus, a vida sem fim, plena de amor e fraternidade, generosidade e solidariedade, transformadora e libertadora no sentido de que ali naqueles espaços infinitos todos se respeitam mutuamente, o direito e a justiça falam mais alto, a verdade e a liberdade fazem de todos e cada um agentes de saúde e bem-estar, situações que dependem realmente da boa consciência de valores e intenções que se possui, da existência que coloca Deus em primeiro lugar e da espiritualidade fundada no bem que se faz e na paz que se vive, na bondade que se pratica e na concórdia que se experimenta.
A Cultura do que é bom e a mentalidade de que o bem e a bondade são os fundamentos de tudo e de todos na eternidade, de fato, tornam possível um convívio tranqüilo entre as pessoas que lá estão, o reino da calma e da bonança de pensamentos, sentimentos e comportamentos.
Ser bom e fazer o bem – eis o princípio da paz, a garantia do amor, a segurança mental, física e espiritual.
Isso é Deus.
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O lado bom da eternidade é que aqui a gente pode crescer em todos os sentidos, progredir em todas as direções e evoluir em todas as circunstâncias que se nos apresentem, desde que Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida, seja sempre o centro das nossas atenções, o ponto mais alto das nossas atividades e o eixo vital e essencial de nossas vivências e experiências eternas, o que significa na prática um comportamento voltado para o bem que fazemos e a paz que vivemos a cada instante, sempre construindo o amor e a vida ao nosso lado e em torno de nós, desenvolvendo pois a vida fraterna e solidária, amiga e generosa, que se identifica com a cooperação mútua sempre que necessária e a colaboração recíproca sempre que possível, ajudando-nos assim uns aos outros, trabalhando portanto na criação constante de outras, novas e diferentes condições de saúde pessoal e bem-estar coletivo, onde todos e cada um se sintam amados, respeitados e valorizados pelo que são – filhos e filhas de Deus – e pelo que fazem – seus trabalhos, exercícios físicos e mentais, e operações espirituais – de tal modo que o resultado final de tudo isso é uma eternidade livre e feliz, ordeira e pacífica, em que todos os direitos sejam respeitados e todos os deveres e obrigações sejam cumpridos com compromisso e responsabilidade, sobressaindo sempre em nosso convívio diário e no permanente relacionamento come as pessoas, o quase perfeito equilíbrio mental e emocional, o controle disciplinado de nossas paixões, desejos e anseios os mais diversos e o domínio quase completo de nós mesmos, ainda que nesse processo de realizações infinitas os nossos limites se evidenciem, as nossas fraquezas se manifestem e os nossos esforços sejam reconhecidos.
O importante sempre é recomeçar, levantar-se sempre em cada queda, ressuscitar constantemente em todas as aparências de morte, subir novamente com empenho sempre que houver uma descida, nascer de novo a cada momento, em cada situação vivida, em quaisquer circunstâncias experimentadas.
Tenhamos sempre a consciência certa de que Deus sempre compreende a todos e cada um de nós, e nos ajuda sempre que preciso a fim de continuarmos eternamente a nossa caminhada para a frente e para o alto, com Ele, dEle, por Ele e para Ele, o Divino Amigo, o Fundamento de todos os fundamentos, o Senhor de toda a eternidade.
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Sorrir, alegrar-se e ser otimista – eis as marcas registradas de uma boa e feliz eternidade aqui e agora no meio de nós.
Com o pensamento positivo, vivemos melhor os nossos relacionamentos cotidianos.
De alto astral, o nosso convívio diário se torna mais alegre, feliz e contente.
Se a nossa auto-estima está elevada, então conseguimos alegrar os tristes, animar os desanimados, motivar os deprimidos e incentivar os angustiados, além de levar carinho e entusiasmo aos que padecem de enfermidades, ou estão sujeitos às moléstias comuns neste tempo e lugar, ou se encontram doentes e acamados em seus locais de abrigo.
Assim nasce a nossa liberdade, fundamento da nossa felicidade.
Livres, tornamos os outros livres.
Felizes, fazemos os outros felizes.
O que importa neste momento eterno é preservar o nosso eu, e garantir a nossa paz e segurança interiores, fontes do nosso equilíbrio mental e emocional, bases do controle que exercemos sobre a nossa cabeça e princípios do nosso domínio sobre nós mesmos.
Seguros, calmos e tranqüilos, fazendo sempre o bem e vivendo sempre em paz, amando a vida e praticando o amor, é possível a glória de Deus, em função da qual louvamos, adoramos e bendizemos o Senhor para sempre.
A partir destes sustentáculos espirituais, físicos e mentais, a eternidade se torna saudável e agradável, e seu povo mais feliz e de bem com a vida, experimentando em seu meio continuamente a fraternidade que nos liga e a solidariedade que nos une e reúne, a amizade construída a cada passo e a generosidade criadora de oportunidades para todos.
Esse é o caminho da vida espiritual que cá usufruímos com amor.
Deus é a sua origem e o Senhor a sua luz e inspiração.
Assim, a nossa felicidade é eterna.
Tal a eternidade de quem é bom e faz o bem.
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A Eternidade é um processo em construção permanente pois aqui todos caminham para sempre, se movimentam produzindo condições de vida e trabalho, saúde e educação, a partir de que as relações humanas e sociais tendem a se tornarem boas, boas de se viver, viver pacificamente uns com os outros, fazendo do amor fraterno e solidário, amigo e generoso, a porta da felicidade, que nasce de uma prática de liberdade cujo fundamento é o Senhor Deus, razão de sermos livres e fonte do seu jeito respeitoso e responsável, equilibrado e de bem com a vida, alegre e otimista, visto que liberdade não é simplesmente fazer o que se quer contudo unir ordem com justiça, direito com respeito, liberdade com responsabilidade, otimismo com bem-estar, ou seja, é o compromisso assumido com o bem de si próprio e o bem alheio, de tal modo que esse intercâmbio de bondades e concórdias que nos libertam de verdade, tornem progressivos os espaços infinitos, evoluindo material e espiritualmente, crescendo física e mentalmente, desenvolvendo portanto todas as possibilidades de bem-viver em comunidade e todas as alternativas viáveis que ofereçam oportunidades para todos e cada um desta Cidade Eterna de participarem dos favores de Deus e dos benefícios do Senhor comungando assim com uma realidade amorosa e prazerosa, boa de ser vivida e ótima em suas manifestações humanas, naturais e divinas, o que configura o tempo e o lugar em que estamos como acontecimentos de eterna felicidade ou fenômenos de uma liberdade feliz centrada em Deus de Quem recebe os princípios de sua contente aceitação da parte de todos os seus habitantes.
É uma caminhada sem fim cujo ponto de chegada extrapola seus próprios objetivos e suas mesmas finalidades porque o caminho é eterno e Deus é a sua meta para a qual nos dirigimos diariamente mergulhando cada vez mais e melhor na sua inesgotável realidade, no seu inefável acontecer, no seu infatigável movimento incessante e na sua insuperável perfeição cuja qualidade de vida supera todas as excelentes existências que então caminham sempre nesse contínuo processo de construção de suas outras, boas, novas e diferentes capacidades e potencialidades de vida em plenitude.
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Como na Terra, neste início de século XXI, também aqui e agora no Planeta Eterno ocorre o fenômeno da globalização, unindo as pessoas entre si em todos os tempos e lugares, em qualquer situação vivida ou em quaisquer circunstâncias praticadas, nos momentos passados, presentes e futuros, nos instantes reais e atuais que experimentamos hoje, fazendo as relações humanas entre grupos e indivíduos interagirem, realizando então intercâmbios sociais e culturais, políticos e econômicos, artísticos e científicos, históricos e filosóficos, morais e religiosos, compartilhando pois relacionamentos que se cruzam pelo caminho e comportamentos que se chocam durante a caminhada, sempre visando o crescimento de todos e cada um, o seu progresso material e espiritual, a sua evolução física e mental, e o seu desenvolvimento sustentável capaz de garantir às gerações presentes e de amanhã melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, e maiores oportunidades de satisfação vocacional e profissional, grandes possibilidades de boa saúde pessoal e bem-estar coletivo, e ótimas alternativas de liberdade, fundamento da felicidade.
Esse fluxo de mútuas cooperações e colaborações recíprocas transforma o complexo de vida da eternidade em um verdadeiro e profundo repertórios de conteúdos de conhecimento de qualidade, já que estamos de fato realizando o processo de construção dos ambientes infinitos e suas experiências eternas cujo fim é Deus, o Senhor de toda a eternidade.
Nessa eterna caminhada, nos realizamos, porque vamos nos aproximando cada vez mais e melhor da Fonte da vida e Razão do nosso ser, pensar e existir, Origem do nosso amor e Princípio da nossa existência, o Fundamento verdadeiro de todos os fundamentos possíveis.
Em tal processo sem fim, nos tornamos livres e felizes, visto que Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida, é por nós, aqueles que fazem sempre o bem e vivem permanentemente em paz, construindo o amor, a fraternidade e a solidariedade, e destruindo tudo o que é contrário à vida, à bondade das pessoas e à concórdia entre os seus habitantes, cidadãos da eternidade.
Aqui, a globalização já existe há muito tempo.
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O que contribui efetivamente para esse panorama globalizado se tornar uma realidade cá entre nós é sem dúvida a ferramenta de reflexão e o instrumento de debate de que os cidadãos eternos se utilizam para crescer interior e exteriormente, progredir física e mentalmente, evoluir espiritualmente, desenvolvendo pois a sua criatividade natural ao lado de seus dons, carismas e talentos, satisfazendo assim o seu campo vocacional e realizando ainda a sua área profissional, o que de fato conduz o Povo de Deus a uma boa vida social e a um bem-estar individual e coletivo, tornando-o então um povo mais fraterno, amigo e solidário, de bem com a vida e em paz consigo mesmo, que faz do amor a Deus a sua lei maior e melhor, em função do qual produz as suas atividades de vida, se comporta com fé e confiança no Senhor, Aquele que lhe garante a existência e a sua segurança nesta Cidade Eterna.
Aqui, fazemos da reflexão o caminho para novos e diferentes conhecimentos de qualidade.
E do debate a porta de entrada para uma boa visão da realidade eterna, interpretando-a sempre à luz do Senhor e com a nossa capacidade e potencialidade humanas e naturais de refletir e raciocinar em grupo tendo em vista alcançar uma vida melhor para todos.
Surge pois desse modo entre nós a Tempestade Cerebral – o intercâmbio de idéias refletidas em conjunto e debatidas visando a liberdade da gente, fonte da nossa verdadeira felicidade.
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A Realidade dos mortos que viveram na Terra e hoje estão aqui na Cidade Eterna é uma situação que reflete o seguinte pensamento:
“Os Mortos não morrem...
A Vida é eterna.
Os Mortos não morrem.
Homem e mulher vivem para sempre, segundo o desígnio de Deus, o Senhor, que nos criou para sermos eternos, livres e felizes, como Ele também é eterno, livre e feliz. Somos criaturas de Deus. Fomos criados para a eternidade – a eternidade da vida e do amor, a eternidade do bem e da paz, a eternidade da luz espiritual.
Deus é o Senhor.
O Senhor de toda a eternidade.
O Senhor do direito, da justiça e da verdade.
O Senhor da Bondade.
Felizes os que praticam o bem e vivem em paz,
porque serão chamados filhos de Deus, o Senhor.
Felizes os que amam a vida e fazem do amor a sua lei maior e melhor,
porque viverão eternamente ao lado do Senhor Deus.
Felizes os que procuram a luz da verdade,
porque serão livres e felizes para sempre.
Felizes os que abraçam o direito e a justiça,
porque andarão sem medo pelos tempos infinitos.
Felizes os que agem com juizo e bom-senso.
porque serão amados, respeitados e valorizados pelo Senhor Criador e seus seguidores.
Felizes os que respeitam a ordem da natureza,
porque serão considerados dignos das moradas eternas.
Felizes os que atuam com responsabilidade,
porque serão aprovados pelo Direito de Deus.
Felizes os que buscam a saúde pessoal e o bem-estar de todos,
porque serão governados eternamente pelo Espírito Superior, Superior a tudo e a todos.
Felizes os que favorecem a liberdade,
porque serão felizes eternamente.
Felizes os que seguem a sua própria consciência,
porque o Autor da Vida os abençoará eternamente.
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Também se enfatiza por aqui no Mundo Infinito, o Oceano da Eternidade, a importância e a necessidade da oração, sentido da nossa vida espiritual.
Com essas palavras, podemos entender o valor da oração na nossa caminhada espiritual aqui no Universo de Deus:
O Poder da Oração
Honrar, amar, agradecer, louvar, adorar, bendizer e glorificar a Deus, o Senhor, é , na verdade, a forma de comunicação que o homem e a mulher mantêm perante a Suprema Divindade.
Tal ferramenta de oração, quando cheia da graça e do amor de Deus, tem o poder, diante da misericórdia divina, de alcançar verdadeiramente graças, milagres, benefícios e maravilhas para a humanidade.
Todavia, para que a oração tenha poder e força diante do Senhor nosso Deus, é necessário, da parte da criatura, um grande amor e boa-vontade, uma grande fé e boas obras, cuja realidade vivida e praticada obterá grandes favores, bênçãos e graças
dAquele que é o Senhor do tempo e da eternidade, Deus da vida e da história, Criador do homem e da mulher, Autor do bem e da paz.
Logo, devemos cultivar, desenvolver e abraçar fortemente o amor de Deus na nossa vida, a fim de que, amando a Deus e ao próximo, alcancemos e sejamos agraciados, como disse, com os benefícios e maravilhas do Senhor Deus.
Na oração, quanto maior e melhor o amor a Deus e ao semelhante, aos irmãos e irmãs, aos pobres, necessitados e desfavorecidos, maior e melhor a misericórdia divina sobre nós, todos e cada um, possibilitando assim da parte de Deus uma grande abertura gracial, a partir de que o Senhor derramará sobre seus filhos e filhas grandes favores, grandes graças, grandes e majestosas bênçãos.
Deste modo, quando rezarmos diante de Deus, deixemos o coração falar mais alto, orando com amor. Certamente, Deus, o Senhor, responderá imediatamente com abundantes benefícios e maravilhas, graças e favores, sobre nós, suas amadas criaturas.
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O Espírito de Deus é o Comandante da eternidade.
Apesar de povos diferentes e indivíduos variados que habitam este Planeta Eterno, o Espírito é único e sempre o mesmo, universal e natural, necessário e indispensável, protetor dos justos e providente sempre que preciso, construtor do bem das pessoas e da paz de suas consciências, do amor fraterno e solidário e da vida que sempre cresce, progride e evolui, desenvolvendo a criatividade de todos, os seus dons, talentos e carismas, a sua vocação espiritual e a sua profissão nos meios eternos.
Aqui, o nosso trabalho de cada dia é construir a saúde mental, física e espiritual de todos, e o seu bem-estar no convívio que todos estabelecem com cada um.
Providente e Construtor, o Espírito do Senhor nos conduz permanentemente nos caminhos do direito e do respeito, da justiça e da ordem, do bem e da paz, do amor e da vida, da liberdade e da responsabilidade, da fraternidade e da solidariedade, da amizade e da generosidade, da felicidade e do bem-estar, e da saúde baseada no otimismo que alegra, na alegria que levanta e no sorriso que constrói.
Assim é a eternidade.
A Estrada dos justos.
O Caminho de quem anda direito.
Tal é a vereda do Senhor.
A Via da paz e da liberdade, fontes da felicidade.
Somos eternos.
Eternos na justiça, no direito e na verdade.
Não há outra opção.
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Paulatinamente, o povo da eternidade vai se conscientizando de que o seu destino eterno é estar de bem com a vida e viver em paz uns com os outros, afastando aos poucos do seu convívio diário a violência de alguns grupos e indivíduos, a agressividade de certas pessoas em conflito consigo mesmas e a maldade de quem ainda não entendeu a vontade de Deus a nosso respeito, não compreendeu portanto a sua bondade criadora de boas, outras, novas e diferentes possibilidades de vida e trabalho para todos e cada um, não assumiu logo o compromisso responsável de construir juntos e unidos para toda a sociedade eterna uma vida de qualidade espiritual, onde os favorecidos possam gozar da calma de sua alma e da tranqüilidade do seu espírito, vivendo então uma vida equilibrada, praticando a solidariedade a sua volta, respeitando-se uns aos outros, experimentando em si e nos outros uma existência direita e verdadeira, justa e fraterna, ordenada e organizada, disciplinada e autêntica, transparente em seus valores e virtudes éticas e que proporcione a esses beneficiados uma realidade cujo clima de cooperação mútua e recíproca colaboração manifeste a ordem da eternidade, a saúde espiritual dessa imensa população e o bem-estar dessas criaturas de Deus.
Assim pois Deus será louvado eternamente.
Porque o Planeta Eterno haverá de compreender que estando bem consigo mesmo e com os outros – eis a glória do Senhor, a felicidade do povo e a alegria feliz e contente de toda a comunidade eterna.
Pouco a pouco, vamos tomando a consciência dessa realidade, assumindo ao mesmo tempo compromissos responsáveis com o Criador, Autor da Vida, e com toda a população que mora e vive e trabalha aqui na eternidade.
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A Vontade de Deus aqui na sociedade eterna é que todos e cada um tenham dignidade de vida elevada, maior qualidade de trabalho, saúde e educação, excelentes atividades que concretizem a sua boa ética comportamental e a sua espiritualidade natural, o respeito mútuo e a responsabilidade social e ambiental, o otimismo de suas experiências com as pessoas e o ótimo equilíbrio e bom-senso em suas relações com indivíduos e grupos variados, diferentes e até divergentes. Desse modo, pode-se construir um Planeta Infinito mais humano e divino, mais natural e espiritual, onde as pessoas se amem, se respeitem e se valorizem reciprocamente.
E, ao final, o Senhor de toda a eternidade seja louvado, bendito e glorificado, pelo direito e o respeito entre as pessoas, a liberdade e a responsabilidade nos ambientes individuais e coletivos, a saúde pessoal e o bem-estar social de suas criaturas, que devem lutar por uma vida melhor, em que seus direitos sejam venerados e suas obrigações e deveres cumpridos com compromisso, seriedade e responsabilidade.
É o Povo de Deus caminhando eternamente em busca de sua felicidade sem limites e sem fronteiras, sem as possibilidades do mal e sem as tendências da maldade e da violência.
No bem que fazemos e na paz que vivemos, eis a nossa saúde, felicidade e bem-estar.
Esse o desejo de Deus para nós.
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O Sentido da eternidade aqui e agora é caminhar sustentando o progresso de todos e a evolução de cada um, exercício esse que o Povo de Deus deve fazer cotidianamente, ajudando-se assim uns aos outros a conquistar para si e suas famílias melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, mais saúde pessoal e bem-estar coletivo, onde seus direitos sejam respeitados e cada qual cumpra devidamente com seus deveres e obrigações, mantendo assim a ordem social e a justiça eterna, favorecendo a conquista da liberdade e o usufruto dessa felicidade infinita que Deus propõe a cada sujeito nessas áreas e condições de eternidade, para o que todos devem responder com atitudes sensatas e equilibradas que manifestem o seu amor ao Senhor e o seu bom desejo para com as comunidades que aqui existem, beneficiando desse modo a fraternidade universal e a solidariedade dos povos que cá moram e trabalham.
Desse jeito emergente de viver e existir, vamos vivendo bem a eternidade, louvando o Senhor Espírito de Deus por suas maravilhas, favores e benefícios em nosso favor, e glorificando-O eternamente por suas obras cheias de otimismo e equilíbrio capazes de animar os tristes, motivar os deprimidos e incentivar os mais medrosos e aflitos na procura por sua liberdade, fonte da verdadeira felicidade, que vem de Deus.
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É sabido de todos aqui na eternidade que o Espírito de Deus trabalha constantemente para a nossa promoção humana, natural e cultural, para a elevação de nossa dignidade pessoal e coletiva e para que tenhamos diariamente mais qualidade de vida e trabalho, saúde e educação, que nos permita estar de bem com Deus e com os outros ao nosso redor, em paz com nosso espírito, calmos na alma e tranqüilos no corpo e na mente, equilibrados emocionalmente, positivos e otimistas com relação aos destinos das criaturas neste Planeta Eterno, sabendo de antemão que o Senhor nos é favorável sempre que optamos pelo bem e a bondade em nossas existências de cada dia e de toda noite, sempre que preferimos a paz e a concórdia em nossos relacionamentos e atitudes, evitando assim a maldade que nos persegue e a violência que nos ameaça cotidianamente, e ignorando de vez ações baseadas na injustiça e na mentira, na falta de respeito e na ausência de juízo e bom-senso.
Agindo assim temos sempre os créditos espirituais que Deus nos reserva por toda a eternidade.
Somos cumulados de favores.
Enriquecidos de benefícios.
Tal o projeto de Deus para nós.
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Embora o Senhor Deus nos oriente sempre no caminho do bem e da bondade, da paz e das boas virtudes, da sensatez da alma e do equilíbrio da mente, da calma do corpo e da tranqüilidade do espírito, do otimismo e do bom-senso, da alegria e do contentamento, da liberdade e da felicidade, da ordem e da justiça, do respeito e da responsabilidade, da saúde e do bem-estar, não podemos ignorar a presença do mal entre nós, a insistência da maldição e seus efeitos no meio da realidade eterna. Devemos ser realistas. Ser bons mas não ser bobos. Saber que o mal existe e está no meio de nós. Por isso, devemos lutar sempre contra ele, e não favorecer a sua violência capaz de destruir vidas e estragar o bem que fazemos e a paz que vivemos. É nossa obrigação combater a maldade. Batalhar em prol da bondade e do bem-estar das pessoas ao nosso lado e em torno de nós. Sim, é a guerra entre o bem e o mal, característica presente e insistente aqui e agora na eternidade. De fato, não podemos dar créditos à maldição que nos rodeia e deseja a nossa queda e o nosso abatimento, a nossa tristeza e tudo de contrário à nossa natureza boa e de bem com a vida, e em paz consigo mesma. Com efeito, aqui e agora, a luta continua eternamente, certos da vitória do bem sobre o mal, da paz sobre a violência, da luz sobre as trevas, da vida sobre a morte e do amor sobre o ódio. Temos consciência de que a justiça de Deus permanece no meio de todos e cada um de nós. Esse fato nos alegra, ao sabermos então que o Espírito de Deus governa todas as coisas tendo em vista o nosso bem e o melhor para nós. Assim trabalha o Senhor. Ele favorece quem é bom e amigo das pessoas. E desestimula os praticantes da maldade e os comprometidos com a violência. Ele só quer o nosso bem. E é por isso que Ele trabalha incessantemente. Sua alegria é a nossa vitória. Sua vitória é nos ver sempre alegres, felizes e contentes. Assim é a o ambiente da eternidade.
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Aqui, nessas realidades eternas e nesses ambientes de infinitude, vivemos como que mergulhados no oceano do Espírito de Deus, nadando felizes em suas águas puras e cristalinas, dentro do mar da eternidade. Existimos como bóias no interior dessas águas eternas refrescantes, pacíficas, calmas e tranqüilas, o que nos faz pessoas equilibradas e sensatas, otimistas com relação aos nossos destinos eternos, alegres e contentes em nosso convívio diário com grupos e indivíduos diferentes mas não contrários a nós, que partilham dos nossos mesmos interesses e intenções, praticantes da bondade que renova e da paz que ordena a nossa vida cotidiana, disciplina a nossa cabeça e organiza as nossas idéias e conhecimentos, sentimentos e experiências as mais diversas e profundas.
Essa paz interior dentro do oceano da eternidade é fundamental para uma vida de harmonia com Deus e com o próximo, capaz de nos dar saúde física e mental, e bem-estar material e espiritual.
Graças a Deus, a paz é uma constante no meio de nós.
De bem com a vida, vamos construindo sempre a feliz eternidade.
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A boa, feliz e perfeita eternidade é um processo aberto em permanente construção, o qual se realiza em função dos bons valores da consciência e das ótimas virtudes da experiência de cada dia e de toda noite, das boas intencionalidades das criaturas de bem e dos ótimos interesses dos cidadãos e cidadãs desta sociedade eterna, que caminha sempre criando as razoáveis condições de liberdade e felicidade, saúde e bem-estar, bom-senso e equilíbrio, otimismo e alegria, ordem e justiça, respeito e responsabilidade, para toda a sua gente ansiosa por santidade e uma boa vida de grandes realizações em prol de sua população lutadora e trabalhadora, produtora dos fundamentos de um Planeta Eterno livre e feliz cuja base de sustentação e fundamento de sua existência real e atual é o Espírito de Deus, Senhor de toda a eternidade.
Contudo, é preciso sempre sermos realistas, e nos conscientizarmos de que o mal existe, e combate contra o bem e a paz das pessoas aqui na eternidade.
Todavia, com Deus somos vencedores.
Com o Senhor do nosso lado e a nosso favor, podemos ganhar a guerra entre o bem e o mal, a bondade e a maldade, e sermos assim eternamente felizes junto ao Onipotente, Deus e Senhor de nossas vidas, Razão de nossas realidades eternas e Sentido de nossa existência nesses séculos infinitos.
Sim, a felicidade é eterna.
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É importante notarmos que em quaisquer lugares e momentos diferentes em que nos encontrarmos aqui na eternidade sempre estaremos na presença de Deus, que conhece perfeitamente todos os nossos passos, sabe muito bem por onde andamos, entende como ninguém a nossa vida cotidiana e compreende como só Ele sabe os nossos problemas, conflitos e dificuldades, sempre avaliando as nossas atitudes pessoais e coletivas e constantemente examinando o nosso comportamento em relação às outras pessoas deste Planeta Eterno, o que Lhe permite julgar com perfeição as nossas obras e atividades que mantemos diariamente em comunidade ou sozinhos por acaso nestes espaços infinitos e tempos eternos.
Ele, Deus e Senhor, sabe bem quem são as suas criaturas.
Conhece cada qual pelo nome, pelas ações e pelos relacionamentos que estabelecem com Ele, com os outros e consigo mesmos.
Ele é o Espírito de Deus, Fundamento de todos os fundamentos, Senhor de toda a eternidade, Causa da Vida e Razão da Existência, Sentido da realidade interior e Inteligência Suprema e Superior que governa todas as coisas e preside todos os seres.
Ele, o Dono da Terra e Gerente do Céu, Gestor da eternidade e Administrador dos acontecimentos que aqui e agora ocorrem no meio de nós.
Sim, estamos presentes em Deus.
E Ele é Presença marcante na nossa vida de cada dia e de toda noite.
Ele é o Senhor.
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Hoje, Senhor Deus, quero Vos agradecer por estar aqui e agora na Feliz Eternidade e poder gozar com meus companheiros de caminhada e parceiras de estrada do privilégio de estar na Vossa presença, Senhor Deus, e viver assim mergulhado no Oceano da Eternidade e nadar a cada dia e toda noite em suas águas puras e refrescantes, profundas e cristalinas, saboreando então as maravilhas de Deus e os beneplácitos do Senhor, consumindo as suas graças sem fim e comungando com seus dons naturais, e participando de seus talentos inseridos em nossa natureza e de seus carismas introduzidos em nossa humanidade.
Obrigado, Senhor Deus, por esse privilégio.
De poder estar aqui e agora na Vossa Presença majestosa e maravilhosa, gloriosa e grandiosa.
Agradeço-Vos, Senhor Deus, por essa imensa graça, da qual infelizmente muitos não podem comungar e participar, porque são maus e propagam a violência e a agressividade ao seu lado e em torno de si.
Obrigado, Senhor Deus, por esse privilégio único, do qual poucos podem gozar e experimentar as suas delícias sem fim e as suas gostosuras eternas.
Obrigado, mais uma vez, Senhor Deus.
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Em meio ao convívio entre o bem e o mal aqui na eternidade, temos ainda a possibilidade de optar pelo melhor caminho eterno, aquele que nos orienta especificamente para Deus, identificado com a estrada da bondade, do bem que se faz a todo instante e da paz que se vive a cada momento, do amor à vida e do respeito às pessoas que estão ao nosso lado e em torno de nós, da responsabilidade por nossos atos no cotidiano e do compromisso com a fraternidade universal e a solidariedade entre os povos, do bem-estar social e cultural e da saúde política e econômica de cada indivíduo e de todos os grupos humanos, criaturas que buscam a liberdade, fonte da verdadeira felicidade, que trabalham com alegria e fazem bem todas as coisas, vivem uma vida direita, justa e verdadeira, autêntica e transparente, caminham com equilíbrio e bom-senso, e vivem sempre otimistas no seu dia a dia, alegres no meio das comunidades, sempre com um sorriso no rosto para oferecer aos homens e mulheres que constituem o Povo do Senhor, felizes por estar na Sua Presença Infinita e Eterna, base da alegria sem fim e fundamento do repouso aconchegante e tranqüilizante, que acalma a nossa alma e pacifica o nosso espírito.
Esse o lado bom da eternidade.
Existe também o lado contrário.
Todavia, nós preferimos o Senhor e o seu convívio eterno e maravilhoso, glorioso e grandioso.
Que bom, Senhor, estar aqui e agora, junto a Vós, gozando eternamente dos vossos beneplácitos, favores e benefícios sem limite.
Deus é maravilhoso.
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As bases da felicidade eterna se sustentam em princípios de vida bem consolidados, em valores éticos e religiosos bem estruturados, em regras sociais, ambientais e psicológicas bem orientadas e em normas existenciais bem sistematizadas, de modo a assegurar às criaturas de Deus uma vivência eterna bem firme e forte capaz de definir boas ações e determinar ótimos comportamentos, atitudes sensatas e equilibradas, uma vida onde o otimismo mobiliza as suas atividades cotidianas, aliado da alegria de viver e se comportar com integridade sempre com um sorriso para oferecer às pessoas com quem convivemos diariamente, assumindo pois a possibilidade de nos ajudarmos uns aos outros, cooperar mutuamente para o bem-estar de todos e cada um, colaborar reciprocamente para o desenvolvimento da liberdade, fonte da verdadeira felicidade, cultivar a fraternidade entre as pessoas e ser sempre solidário com quem necessita do nosso amparo e requer o nosso esforço em dar a mão a quem precisa de nossa bondade ativa e caridade eficaz.
Eis a boa eternidade.
Uma sociedade de Deus.
Um Povo do Senhor.
Nele, as condições de uma vida feliz pelos séculos infinitos.
Realmente, somos felizes.
Porque nos seguramos nAquele que garante o nosso bem-estar espiritual e a nossa saúde física e mental.
Ele, o Senhor dos senhores.
Deus eterno.
Base da nossa felicidade sem fim.
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Se cá na eternidade você deseja ser verdadeiramente feliz, então abrace a bondade, que vem de Deus.
Porque a bondade constrói uma vida de felicidade sem fim.
A Bondade cultiva sentimentos de alegria e otimismo, faz a gente sorrir para as pessoas, nos ajuda a praticar a fraternidade e ser generosos, amigos e solidários uns com os outros.
A Bondade nos faz sair de nós mesmos e nos aproximarmos dos outros.
A Bondade nos ajuda a ajudar sempre quem precisa ou não de nós.
A Bondade ilumina e fortalece a vida das pessoas.
A Bondade é o bem que a gente faz e a paz que nós vivemos cotidianamente neste Planeta Eterno dentro desta sociedade de tempos e espaços infinitos.
Como é bom ser bom!
Como é bom fazer o bem sempre!
Deste modo, Deus fica do nosso lado e a favor de nós, nos enchendo de inúmeros benefícios e créditos sem fim.
Deus é bom.
Devemos nós ser bons também.
Deus é Amigo.
Devemos também nós ser amigos igualmente.
A Bondade Divina nos torna mais humanos.
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Cá no Planeta Eterno de vez em quando é bom fazer silêncio e reservar momentos para se colocar tudo em ordem na nossa vida, disciplinar as nossas atividades cotidianas e organizar as nossas idéias e conhecimentos que tornam as nossas experiências espirituais mais saudáveis e mais agradáveis.
O Silêncio tranqüiliza a nossa alma e acalma o nosso espírito.
O Silêncio pacifica a nossa consciência e faz repousar os nossos problemas de cada dia e as nossas dificuldades e conflitos de quase toda noite.
Com o silêncio, tudo é colocado no lugar e em seu tempo dentro da nossa existência de cada instante.
Sem o silêncio, a nossa realidade diária e noturna se perdem na confusão da sociedade e se misturam com as turbulências do meio em que vivemos atualmente.
Precisamos do silêncio.
Nele, encontramos a Deus.
Nele, a boa oração e a ótima reflexão sobre a vida de cada hora e de todo minuto vivido por nós.
Nele, a chave do sucesso e o segredo da felicidade.
Nele, Deus vem a nós.
Nele, uma eternidade mais repousante e mais sossegada.
Cultivemos pois o silêncio.
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A Paz que eu procuro aqui e agora nestes tempos eternos de espaços infinitos, além de ser um dom de Deus, precisa ser construída a cada instante e a todo momento, e ela só será alcançada a partir do bem que fizermos às pessoas e da bondade praticada com otimismo e alegria em nossa vida, como também cultivada pela experiência de equilíbrio e bom-senso colocados em nossa existência cotidiana.
Deste modo, em paz, desenvolveremos a vida da eternidade, ajudando-nos uns aos outros, criando entre nós as condições vitais de liberdade, fonte da verdadeira felicidade.
Concorrem para essa paz interior a atitude de respeito mútuo e de responsabilidade social que assumirmos durante essa caminhada eterna.
A Paz interna e externa são frutos do bem feito e da bondade praticada.
Deus é isso.
A exemplo do Senhor, sejamos pacíficos sendo bons e fazendo o bem durante a nossa permanência neste Planeta Eterno.
Em paz, temos mais saúde e bem-estar.
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Viver com autenticidade é uma das exigências para quem quer caminhar bem aqui na eternidade.
Ser transparente em suas idéias e atitudes.
Ser verdadeiro com as pessoas ao seu lado e em torno de si.
Ser de fato autêntico, assumindo uma postura de verdade nos seus relacionamentos e perante os acontecimentos a sua volta.
Tal é a base da liberdade.
Essa a fonte da felicidade.
Seremos autênticos quando formos fiéis ao Espírito de Deus que governa este Planeta Eterno.
Esse é o comportamento correto de quem é filho e filha de Deus.
Esses os verdadeiros amigos do Senhor.
Que buscam a verdade.
Que anseiam pela liberdade.
Que aspiram pela felicidade.
Eis a experiência vital de quem segue a Deus, se orienta com suas leis e diretrizes, fazendo a sua eternidade ter um sentido perfeito onde se procura o bem de todos e a paz comum a todas as comunidades que aqui e agora vivem, os grupos e indivíduos moradores e trabalhadores desse universo infinito de momentos eternos.
Sejamos autênticos.
E seremos agradáveis ao Senhor.
Seremos verdadeiros amigos e amigas de Deus.
Abracemos a verdade.
Sejamos transparentes.
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Nestes contextos infinitos e ambientes eternos, que vivemos aqui e agora, observamos 2 realidades diferentes e contrárias, misturadas entre si, mas que possuem cada qual seu mundo próprio onde se destacam, de um lado, o universo do bem e da bondade, da paz e da concórdia, e, por outro lado, o campo do mal e da maldade, da violência e da agressividade.
Cá na eternidade, esses contextos se misturam, se chocam um com o outro, diante dos quais devemos fazer a nossa opção de vida espiritual, buscar a nossa alternativa psicológica e procurar qual seja a vontade de Deus para a nossa existência de cada dia e de toda noite nesses ambientes de tendências infinitas e possibilidades eternas.
Acredito que o Espírito de Deus, que governa a eternidade, tenha a sua preferência, o seu partido, a sua ideologia espiritual e a sua filosofia de vida, que certamente se identificam com a prática da bondade, ser bom e fazer o bem a todos e a cada um, e viver em paz e na concórdia uns com os outros.
O contrário disso, na verdade, é a outra realidade eterna, da qual não comungamos nem participamos de seus interesses agressivos nem de suas intencionalidades violentas.
Preferimos o Partido de Deus.
O Partido do bem e da paz.
O Partido da bondade e da concórdia.
Essa a nossa opção de vida eterna.
Tal a nossa alternativa de existência infinita.
Preferimos Deus.
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É comum aqui em regiões infinitas e territórios eternos a manifestação da Providência Divina nos favorecendo intensamente com graças e benefícios sem fim, satisfazendo os nossos desejos espirituais e realizando as nossas necessidades físicas e mentais, psicológicas e sociais, emocionais e cotidianas, o que nos conforta e alegra imensamente, já que estamos na presença do Senhor de toda a eternidade, junto aos seus reflexos interpessoais e coletivos, quando todos então se sentem absolutamente agradecidos pelos beneplácitos de Deus em nossas vidas reais e atuais, passadas e futuras. Grande é o Senhor que sempre providencia o que nos é necessário e vital para nossas existências de cada dia e de toda noite. Gigante é Deus que nos enche de alegria espiritual, de sorriso no rosto e otimismo de vida por suas intervenções em nosso favor e suas interferências positivas para todos e cada um de nós. De fato, a Providência de Deus se encarrega de nossas necessidades, anseios e desejos espirituais. Somos felizes com a presença do Senhor entre nós. Neste Planeta Eterno, a Providência é nossa companheira de todos os momentos.
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É importante observar que o contexto em que estamos inseridos aqui na eternidade e seu ambiente de séculos infinitos têm uma característica própria, obedecem aos ditames da consciência sempre, todavia não representam o mesmo clima do tempo e da temporalidade nem as definições e circunstâncias da história e da historicidade. Nosso universo é outro. Nosso mundo é novo. Nosso campo de atividades é diferente. Cá no Planeta Eterno devemos seguir a consciência, porém saber igualmente que temos aqui interesses específicos, problemas e soluções próprias, perguntas e respostas definidas pela ambiência eterna. Nosso ambiente aqui e agora é a eternidade. Nosso tempo é eterno. Nosso momento é infinito. Nosso território convive com o bem e o mal, opções que devemos fazer para ser felizes ou não cá na eternidade. O Espírito de Deus é Bondade e Direito e nos quer no caminho do bem e da paz, da tranquilidade e do respeito, da justiça e da fraternidade, da verdade e da solidariedade. Deus é bom. Isso é o que nos importa e interessa.
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A História de toda a eternidade, nestes últimos tempos, tem se caracterizado por ser uma guerra constante entre o bem e o mal, a bondade de alguns contra a violência de outros, a paz e o equilíbrio de muitos contra a insensatez e a falta de juizo de muitos outros, a calma e a tranquilidade de quase todos contra a maldade e a agressividade de quase a grande maioria, o que reflete o estado de vida e existência das criaturas de Deus, deste Povo inserido neste Planeta de tempos infinitos e séculos eternos, mostrando igualmente que o Espírito de Deus, o Senhor de toda a eternidade, advoga a causa do Direito e da Justiça contra o desequilíbrio, os transtornos e distúrbios de mentes perturbadas e almas violentas, espíritos agressivos e gente que infelizmente prega e vive a divisão entre grupos e indivíduos, contradizendo o ambiente de fraternidade e solidariedade que deveria reinar entre nós. Todavia, a luta é permanente entre as forças do bem contra os poderes do mal. Os bons e justos seguem o caminho de Deus, o caminho do Direito, da Justiça e da Bondade. Devemos nós também nos orientar pelo caminho da paz, o verdadeiro caminho do Senhor. Deus é Paz.
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Infelizmente, o mal existe e a violência ronda a nossa vida aqui e agora na eternidade. Precisamos despertar de nosso sono metafísico e ficarmos vigilantes, para não sucumbirmos diante da agressividade de muitos que nos rodeiam e desejam o pior para nós, o nosso prejuizo espiritual e a nossa queda no mais fundo do poço e do abismo que insiste em se apropriar de nós em nossa existência de cada dia e de toda noite, caso a gente vacile em nossa atitude de vigilância constante. Devemos acordar, manter o juizo, abraçar o bom-senso e viver com equilíbrio e sensatez o nosso cotidiano eterno, sem cair na tentação da discórdia uns com os outros ou na divergência de pontos de vista que só nos causam brigas e confusão, duelos e contradições. Sigamos o Espírito de Deus e sua luz interior, sua bondade de sempre e sua paz de consciência positiva, seu otimismo de vida, vivendo cá sempre alegres e contentes, ajudando-nos mutuamente, fazendo o bem a todos, querendo de fato espalhar pelo tempo eterno a solidariedade que levanta os caidos e a fraternidade que anima os tristes e deprimidos. Sejamos bons e façamos o bem sempre a todos e cada um. Pois essa é a vontade de Deus a nosso respeito. Se temos a luz divina, sejamos imitadores do Senhor, que é bom e justo com todos. Nossa alegria é o Senhor.
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Deus é Mistério. Se quisermos saber quem é o Senhor de toda a eternidade, sua origem, seu modo de viver e existir, suas qualidades e atributos, seu caráter e personalidade, suas virtudes e boas práticas de vida, certamente vamos esbarrar em seu Mistério de existência, e apenas concluir que a essência de Deus é Viver, amar e ser bom e fazer o bem. Deus é isso. O Bem e a bondade. O Resto é consequência. Tudo e todos são efeitos da bondade do Senhor entre nós. Tudo o que existe e vive é decorrência da bondade desse Deus eterno, de infinitas possibilidades, de realidades sempre novas e diferentes, de ambientes de vida fecundos e profundos, de razão sempre equilibrada e otimista, de sorriso no rosto e alegria de viver. Deus é sempre positivo. Está sempre construindo e jamais destrói alguma coisa. Ele é bom com todos. Essa é a sua substância de vida. A Bondade de seus atos, de suas idéias, virtudes e experiências. Deus é bom e só faz o bem. Talvez seja esse o seu Mistério mais real e atual. Deus não sabe ser e fazer outra coisa. Sua bondade é infinita. Seu amor é eterno. Sua paz é profunda. Seu bem é fecundo. Deus é otimista e o equilíbrio em pessoa. Usar o bom-senso em nossas atividades cotidianas é seguir a filosofia de Deus. É saber ser orientado por Ele. Ele é bom e gosta de quem é bom e faz o bem. Tal o seu otimismo de vida. Eis o seu equilíbrio de existência.
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Igualmente neste Planeta Eterno de mudanças constantes e novidades permanentes assistimos à presença da cultura do mal e da maldade e de uma mentalidade de violência e agressividade que atingem a muitos, ao lado de fenômenos como o homossexualismo, a pedofilia, a pornografia, o tráfico de drogas e entorpecentes, o alcoolismo, o tabagismo desenfreado, e toda sorte de transtornos mentais e sociais, e distúrbios de ordem ideológica e psicológica, refletindo os conflitos internos e externos das criaturas de Deus, os problemas de consciência que atravessam a grande maioria, o que na verdade pode ser combatido com otimismo de vida e alegria de viver, um bom sorriso nos lábios, equilíbrio mental e emocional, uso do bom-senso nas coisas e uma experiência de vida voltada para as virtudes éticas e espirituais, a prática do bem e da paz, uma existência onde a bondade e a concórdia sejam o canal de convergência para a fraternidade universal e a solidariedade entre as sociedades eternas. Uma vida de oração também é importante. Esses detalhes são efeitos da intervenção do Espírito de Deus em nosso cotidiano, Ele, o Senhor de toda a eternidade, responsável por uma vida de saúde e bem-estar para todos e cada um.
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É interessante observar o governo de Deus neste Planeta de tempos infinitos. Cá, a realidade tende para o bem e a paz entre as pessoas, a bondade dos relacionamentos e atitudes, a convergência de pensamentos e a concordância de pontos de vista, ainda que a maldade reine em alguns lugares e as ações agressivas e a violência cooperem para a propagação da cultura da morte. No entanto, o Espírito de Deus, Senhor de toda a eternidade, vigia permanentemente, administra bem a sociedade eterna levando todos e cada um a seguirem a sua consciência e natureza, desenvolver coisas boas e o bem no cotidiano, evoluir construindo saúde coletiva e bem-estar individual. Sim, o Senhor da Vida tem uma visão positiva e otimista da história da eternidade, e sempre gera projetos novos e diferentes que irão produzir ambientes de vida e de paz a nossa volta e contextos de bem em torno de nós. Como se vê, Deus é o Governador deste Planeta Eterno. Embora as turbulências sociais existam e os distúrbios espirituais aconteçam, o Senhor Deus mantém em suas mãos poderosas o destino dos povos eternos e o sentido positivo da realidade cotidiana. Nas ruas da eternidade, imperam o bem e a bondade das pessoas, mesmo que a maldição nos persiga e cause transtornos entre nós. Todavia, Deus é Soberano e o Senhor tem a hegemonia sobre toda a eternidade. Aqui, reina o louvor permanente do Senhor por seus favores, créditos e benefícios constantes entre nós. Deus impera.
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Desde que chegamos e mergulhamos aqui, e passamos a nadar e navegar em suas águas mansas e tranquilas, a Eternidade tem sido para nós a estrada do bem e da bondade, da paz sem fim e do amor compartilhado com fraternidade universal e solidariedade mútua, quando então abraçamos uma vida equilibrada onde o bom-senso das coisas tem sido a nossa regra de conduta, caminhando ao mesmo tempo de maneira alegre, otimista e sorridente, ajudando-nos uns aos outros, construindo a nossa liberdade de ir e vir, porta para a verdadeira felicidade eterna junto a Deus e suas criaturas de bem e do bem. Ao reencontrar amigos, parentes e familiares cá nesse Planeta Infinito de muitas possibilidades, alternativas e potencialidades, descobrimos que nosso estado de vida e as condições naturais que fazem a nossa existência viver e caminhar tinham a tendência para o bem e a paz, a convergência de opiniões e a concordância de pontos de vista, o que na verdade nos liga intimamente e nos une nas tarefas do dia a dia em que cooperamos reciprocamente e colaboramos uns com os outros na geração de uma socieade eterna mais saudável, feliz e agradável, onde nos sintamos verdadeiramente irmãos e amigos e produtores de vida e amor em abundância, de modo que a plenitude de nosso viver e existir seja compartilhada e interagida com todos e cada um, tornando-nos pessoas felizes, de bem com a vida e em paz com nossas consciências. Assim Deus mora entre nós. E o Espírito do Senhor providencia para nós todos os dias, noites e madrugadas essa felicidade completa. Deus é Vida. São bens e créditos espirituais, favores sociais e culturais e benefícios psicológicos e ideológicos, que nos fazem bem e nos tornam bons entre todos ainda que por outro lado o mal exista, e outra via de existência transforme pessoas em violentas e agressivas dentro e fora das comunidades eternas. O Bem e o mal não dialogam nem fazem contratos nem têm relações de amizade, mas convivem um com o outro diaria e noturnamente. Devemos pois aqui e agora escolher o nosso caminho. Eu optei por Deus e sua via de bondade e paz, equilíbrio e alegria, otimismo e positivismo, construindo assim o Reino de Deus entre nós. Deus é bom.
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A Experiência da boa Eternidade não pode ignorar a existência do mal ainda que o nosso caminho seja de virtudes elevadas como o equilíbrio e o bom-senso, a bondade e o direito, a justiça e a verdade, o bem e a paz, o otimismo e a alegria, o sorriso e o bem-estar, a convergência e a concordância, o que deve nos levar a uma constante vigilância, tendo o cuidado e o zelo em não cair nas armadilhas da maldade e nas contradições da violência nem nas aberrações da agressividade, procurando viver sempre com atenção redobrada, zelosos nas boas práticas de vida, desenvolvendo nossos trabalhos e atividades, ações e atitudes, com solicitude e boa vontade, construindo sempre a vida e destruindo continuamente o negativismo das más tendências e o pessimismo dos vícios que possam nos molestar, incomodar ou atrapalhar a nossa vivência de cada dia, noite e madrugada, hora, minuto e segundo. Viver o bem e praticar a paz deve nos deixar atentos e de sobreaviso porque o mal ainda existe e pode a qualquer momento nos derrubar, estragar a nossa boa conduta e corromper nossos bons valores e bons princípios orientadores da nossa vida virtuosa, de bondade e respeito mútuo, e de responsabilidade recíproca. Assim vigiemos porque o mal ainda existe. Que o Espírito de Deus nos ajude nessa caminhada eterna fazendo-nos permanecer sempre na estrada da bondade, da vida e do direito, todavia acordados e despertos diante das ameaças, riscos e perigos que o mal nos apresenta. Que Deus nos ajude sempre neste Planeta Eterno.
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É bom e muito importante aqui e agora neste Planeta de Deus que a gente saiba exatamente quem é Deus, o Senhor de toda a Eternidade, e assim não tenhamos dúvidas e não caiamos na incerteza quanto a saber a quem servimos e para quem trabalhamos nesta Casa Eterna. Sim, Deus é Bondade. É só isso que Deus é. Tal a sua essência original. Deus é bom e só faz o bem. Deus é fraternidade e solidariedade, ajuda mútua, cooperação para o bem e colaboração para a paz. Nele, a Bondade Suprema e Superior. A Concórdia e a convergência entre as coisas boas e os seres bons de virtudes elevadas, de princípios grandes e valores construtores de uma experiência virtuosa onde o bem que fazemos e a paz vivida a cada instante e a todo momento são a lei maior e melhor aqui e agora nesta Eternidade. Deus é isso. Sua substância primeira e última é ser bom e fazer o bem. Seguir esse caminho é viver tranquilo e com saúde na Eternidade. É viver com equilíbrio e otimismo, e alegria sempre, neste convívio eterno de cidadãos e cidadãs que devem se ajudar uns aos outros. Tal a felicidade eterna. O Amor deDeus nos faz pessoas boas. Somos livres e felizes assim: na construção positiva da bondade entre nós. É tão bom ser bom.
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Nessa Moradia Eterna, a Bondade de Deus se revela nas crianças felizes que brincam no meio da rua; nos pais de família que acordam cedo e vão para o trabalho garantir o pão de suas famílias; nos jovens que namoram alegres e nas garotas que paqueram contentes; nas donas de casa e mães de família que logo de manhã vão ao supermercado comprar comida para seus maridos, filhos e netos na hora do almoço, ou vão aos shoppings adquirir presentes para os parentes e amigos quando chega o Natal ou as festas de fim de ano, ou vão ao restaurante buscar alimentos para suas famílias; nos velhinhos e aposentados do INSS que conversam e batem papo nas esquinas das avenidas da eternidade. Eis como Deus, o Senhor da Bondade, é bom com suas criaturas e faz o bem aos seus herdeiros eternos, que ocupam aqui e agora os espaços e tempos infinitos deste Mundo Perpétuo. Assim se manifesta o Amor de Deus por todos e cada um de nós. Tal o Direito do Senhor, sua Paz duradoura e seus favores, créditos e benefícios sem fim. Tal o caminho bom da eternidade. Também existe o outro lado. O lado da maldade, da violência e da agressividade, contrário à lei do Senhor nosso Deus. Eu prefiro esse tempo bom e esse espaço de bem que se chama o Direito de Deus. Essa a nossa felicidade eterna: estar na presença do Direito e da Bondade de Deus.
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No alto das alturas, acima das montanhas mais elevadas e abaixo dos oceanos mais fundos, no interior das consciências mais profundas e dentro da música dos passarinhos mais elegantes, na aparência das mulheres mais belas e na coragem dos homens mais fabulosos, no perfume das rosas mais vermelhas e no azul mais bonito dos mares, rios e lagoas, entre o céu e a terra, habita o Ser Supremo, Alguém Superior, o Espírito maior e melhor, de onde governa toda a eternidade, a conjuntura da humanidade, o tempo e a história, as realidades cotidianas de todas as sociedades humanas, Ele, o Senhor dos senhores, o Fundamento de todos os fundamentos, Deus da Criação e Senhor de toda a eternidade, o Pai da Vida, o Amor em Pessoa, Ele, que em sua Bondade Infinita e Direito Eterno, presidencia todas as criaturas humanas e anjelicais, animais e vegetais e até minerais, nelas intervindo para lhes oferecer todo benefício, crédito e favor, nelas interferindo para fazê-las crescer e progredir temporal e secularmente. Assim é o Senhor. Aquele que nos dá a saúde perfeita e o bem-estar material e espiritual, físico e mental, psicológico e social, natural e cultural, inteligente e racional, sentimental e emocional. Deus assim é. Sempre positivo e otimista. A Alegria da gente. O sorriso das pessoas de bem com a vida e em paz com sua consciência. Eis o Sol da Justiça, Rei de todos os reis, Juiz de todos os juizes, Advogado dos pobres, Médico das almas, o Engenheiro Autor da Existência, o Genitor da espiritualidade natural. Ele, o Deus dos Deuses.
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O Espírito de Deus, Senhor de toda a Eternidade, Deus de Bondade, de Vida e de Direito, sempre nos leva a nos conscientizar de que estamos diante de 2 Eternidades, e aqueles e aquelas que o seguem devem trilhar a estrada do equilíbrio e do bom-senso, do otimismo e da alegria, fugindo pois de qualquer espécie de violência ou turbulência urbana e rural, optando por uma experiência de tranquilidade, seguros que estão em Deus, caminho do bem, pelo bem e para o bem. Todavia, é preciso não ignorar que o mal existe, e nos persegue neste Planeta Eterno. De fato, nossa estabilidade, segurança e tranquilidade devem estar centradas e concentradas no Espírito do Senhor, que nos faz mergulhar em águas repousantes e habitar moradias calmas e seguras. Deus é Providência. E providencia tudo para o bem dos que O amam, O respeitam e O valorizam. Deus é por nós.
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Na hora da morte, a consciência humana se eterniza, ou seja, o espírito do homem e da mulher permanece o mesmo, sobrevive ao limite da natureza e transcende essa etapa para mergulhar em Deus na eternidade e continuar sua evolução natural, sua auto-superação de si mesmo, transcendendo suas finitudes e limitações, ultrapassando as barreiras psicológicas e mentais e emocionais, para emergir de sua substância própria e tornar-se consciência dentro do oceano da eternidade. Todavia permanecemos evoluindo, somando-nos a nós mesmos, nos multiplicando, sempre acrescentando alguma coisa à nossa natureza livre e consciente. Na eternidade, evoluimos no bem e na bondade, construindo paz e tranquilidade espiritual, repouso para a alma e descanso para o corpo. Somos progresso no espírito. Assim vamos ilimitadamente, sempre crescendo em direção ao Absoluto que é o Senhor, sentido de nossas vivências e razão de nossas experiências. Eis o nosso processo eterno. Nossa caminhada é crescente e evolutiva. Evoluimos na consciência e na liberdade rumo ao Ser Absoluto e Necessário que é o Espírito Eterno e Superior.
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O que fica com a morte temporal ? O que levamos para a eternidade ? Quais são as nossas obras mais importantes ? O que interessa para Deus ? O que é valioso e precioso para nós ? Simplesmente, o nosso espírito humano ou a nossa consciência moral e espiritual e seus princípios e valores éticos e sociais. O Resto é consequência. Dependemos de nossa consciência. Ela é a nossa diretriz no Planeta Eterno. Com ela fazemos o bem e evitamos o mal. Procuramos a paz e a tranquilidade e fugimos de toda violência e agressividade. A partir dela geramos equilíbrio e bom-senso e saimos dos distúrbios da inteligência e da experiência e dos transtornos da racionalidade e da prática cotidiana real e atual. Com a consciência sabemos quem é Deus, qual a sua vontade e seus desejos mais fundos. Sem a consciência, nos perdemos na realidade eterna e infinita. Com ela, a nossa boa saúde mental, física e espiritual. Sem ela, o erro e a falta, o regresso e a depressão, o mal e a morte. Conscientes, somos de Deus, desde que façamos o bem e construamos bondade a nossa volta. Produzamos otimismo, alegria e sorriso. Isso é Deus.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Silêncio
E só me restou o silêncio
Na dialética do cotidiano das ruas e diante da crise existencial que muitas vezes afeta as nossas relações com a família e o trabalho, me vejo no limite da natureza, fadigado espiritualmente, cansado no corpo e na alma, esgotado mentalmente, sujeito ao império de doenças que se espalham rapidamente em nossos ambientes de vida, em nossos relacionamentos diários e noturnos, e em nossos intercâmbios culturais que estabelecemos quase sempre cotidianamente com amigos e garotas, parentes e familiares. Perante o assombro das moléstias, a crise de valores, a falta de princípios, a ausência de regras, a carência de normas que restabeleçam nosso equilíbrio e bom-senso, o vazio de raizes que fundamentem nossas atitudes, consolidem nossos passos e estabilizem nossas tarefas do dia a dia, só nos resta o silêncio de quem carece de opções e sofre com a insuficiência de alternativas que produzam sentido em nossas almas e razão em nossos espíritos cercados de problemas por todos os lados, convivendo com conflitos a todo momento e cheio de dificuldades nas relações e interatividades que realizamos a cada hora, minuto e segundo. Sim, só nos resta o silêncio. O silêncio dos limites com que nos chocamos em nossa existência diária, e sua falta de oportunidades para sair dessa crise de valores e princípios, que ora e outra bloqueiam nossas atividades e se tornam barreiras em nosso caminho de ascensão pessoal e social e obstáculos para o nosso crescimento nas virtudes espirituais como o sorriso para as pessoas, a alegria de viver e o otimismo que levanta os deprimidos e encoraja os mais fracos e abatidos. Então, só nos resta o silêncio de quem não sabe o que fazer, qual caminho perseguir, ou a estrada a ser procurada. Vemo-nos nas fronteiras das impossibilidades e nos limites da ausência de alternativas que possam resolver nossas contrariedades e solucionar nossas dúvidas e incertezas. Falta-nos sim espaços para andar, opções para abraçar, motivos para viver, sentido para uma existência agora vazia e sem nada. E só nos resta mesmo o silêncio. Talvez nesse estado sem alternativas e carente de possibilidades eu encontre algo que preencha os meus vazios ou Alguém que dê sentido ao meu ser, pensar e existir. Quem sabe um Deus resolva aparecer e me dar todas as respostas que eu preciso para bem encaminhar minha vida, resolucionar minhas contradições internas e satisfazer meu desejo pela convergência entre pensamento e realidade e a concordância entre consciência e experiência. É possível que surja uma boa idéia. Ou um outro, novo e diferente caminho a seguir. Ou uma via alternativa que alivie minhas tristezas e angústias, apague meus medos e pânicos, dissolva minhas aflições e desesperos, acabe com minha ansiedade, elimine meu estresse exagerado pleno de adversidades interiores e externas.
E só me restou o silêncio.
Que ele seja fértil e apresente-me uma estrada diversa capaz de dar soluções aos meus transtornos mentais e emocionais e aos meus distúrbios físicos e espirituais, materiais e existenciais.
Pode ser que ele abra para mim uma grande esperança.
Renove o meu existir.
E liberte-me das prisões da alma e das escravidões do corpo e do espírito.
E quando esse instante chegar.
Terei paz interior. O Bem e a Bondade me abençoarão.
Respirarei a tranquilidade do ambiente que me envolve.
E apagarei os meus sonhos e fantasias.
E deitarei e dormirei sossegado certo de que Deus me acompanha nesse mundo de silêncio gritador.
Deus, a minha Segurança.
Na dialética do cotidiano das ruas e diante da crise existencial que muitas vezes afeta as nossas relações com a família e o trabalho, me vejo no limite da natureza, fadigado espiritualmente, cansado no corpo e na alma, esgotado mentalmente, sujeito ao império de doenças que se espalham rapidamente em nossos ambientes de vida, em nossos relacionamentos diários e noturnos, e em nossos intercâmbios culturais que estabelecemos quase sempre cotidianamente com amigos e garotas, parentes e familiares. Perante o assombro das moléstias, a crise de valores, a falta de princípios, a ausência de regras, a carência de normas que restabeleçam nosso equilíbrio e bom-senso, o vazio de raizes que fundamentem nossas atitudes, consolidem nossos passos e estabilizem nossas tarefas do dia a dia, só nos resta o silêncio de quem carece de opções e sofre com a insuficiência de alternativas que produzam sentido em nossas almas e razão em nossos espíritos cercados de problemas por todos os lados, convivendo com conflitos a todo momento e cheio de dificuldades nas relações e interatividades que realizamos a cada hora, minuto e segundo. Sim, só nos resta o silêncio. O silêncio dos limites com que nos chocamos em nossa existência diária, e sua falta de oportunidades para sair dessa crise de valores e princípios, que ora e outra bloqueiam nossas atividades e se tornam barreiras em nosso caminho de ascensão pessoal e social e obstáculos para o nosso crescimento nas virtudes espirituais como o sorriso para as pessoas, a alegria de viver e o otimismo que levanta os deprimidos e encoraja os mais fracos e abatidos. Então, só nos resta o silêncio de quem não sabe o que fazer, qual caminho perseguir, ou a estrada a ser procurada. Vemo-nos nas fronteiras das impossibilidades e nos limites da ausência de alternativas que possam resolver nossas contrariedades e solucionar nossas dúvidas e incertezas. Falta-nos sim espaços para andar, opções para abraçar, motivos para viver, sentido para uma existência agora vazia e sem nada. E só nos resta mesmo o silêncio. Talvez nesse estado sem alternativas e carente de possibilidades eu encontre algo que preencha os meus vazios ou Alguém que dê sentido ao meu ser, pensar e existir. Quem sabe um Deus resolva aparecer e me dar todas as respostas que eu preciso para bem encaminhar minha vida, resolucionar minhas contradições internas e satisfazer meu desejo pela convergência entre pensamento e realidade e a concordância entre consciência e experiência. É possível que surja uma boa idéia. Ou um outro, novo e diferente caminho a seguir. Ou uma via alternativa que alivie minhas tristezas e angústias, apague meus medos e pânicos, dissolva minhas aflições e desesperos, acabe com minha ansiedade, elimine meu estresse exagerado pleno de adversidades interiores e externas.
E só me restou o silêncio.
Que ele seja fértil e apresente-me uma estrada diversa capaz de dar soluções aos meus transtornos mentais e emocionais e aos meus distúrbios físicos e espirituais, materiais e existenciais.
Pode ser que ele abra para mim uma grande esperança.
Renove o meu existir.
E liberte-me das prisões da alma e das escravidões do corpo e do espírito.
E quando esse instante chegar.
Terei paz interior. O Bem e a Bondade me abençoarão.
Respirarei a tranquilidade do ambiente que me envolve.
E apagarei os meus sonhos e fantasias.
E deitarei e dormirei sossegado certo de que Deus me acompanha nesse mundo de silêncio gritador.
Deus, a minha Segurança.
domingo, 25 de março de 2012
Todos têm uma estrada
Todos têm uma estrada
Cada um segue o seu caminho
1
Nesse mundo de modelos de globalização alternativos, de interdependências políticas e culturais, sociais e econômicas, científicas e tecnológicas, de relacionamentos interativos compartilhados com conteúdos de conhecimentos de possibilidades variadas e de potencialidades diversas, vivemos um processo de construção de valores e princípios da nossa boa consciência e de uma liberdade geradora de saúde física, mental e emocional, e bem-estar material e espiritual, caminho que nos causa felicidade dependendo de nossa boa e razoável visão da realidade e de nosso ponto de vista descobridor de acontecimentos que qualificam nossa interpretação dos fatos cotidianos, oferecendo-nos uma experiência de vida capaz de nos ajudar na produção de uma existência cujo sentido significante seja um momento de trabalho produtivo, uma relação familiar saudável e agradável, onde tornamos nossos instantes de rua e nossos afazeres do dia a dia estrada para o crescimento interior e realização profissional e satisfação de nossos desejos e necessidades humanas e naturais. Assim fazemos o nosso caminho de vida. Nele, criamos as condições indispensáveis para o nosso progresso sustentável, evolução da consciência e desenvolvimento da liberdade. Nossa estrada então possui muitas alternativas de trabalho e diversas opções de atividade que nos fazem bem e nos tornam bons perante a sociedade. Nessa caminhada de construção do bem e da paz está a nossa felicidade interior e externa.
2
Talvez a nossa grandeza nesse mundo de realidades temporais e definições históricas seja o fato de não sermos nada para as pessoas que estão ao redor de nós, e assim ninguém depender de nós, ninguém estar preso a gente, ninguém se tornar escravo de nossa consciência positiva cercada de boas intencionalidades e interesses que configuram nossa saúde mental, física e emocional, e nosso bem-estar material e espiritual. Sim, agradeço sempre a Deus o vazio em minha vida do espírito, o nada que eu sou, e a determinação de não representar coisa alguma para o meu cotidiano envolvido pela violência urbana e rural, e por turbulências sociais e ambientais, e confusões políticas e econômicas, o que me dá uma certa liberdade perante os outros, que deste modo podem viver suas experiências de vida do jeito que quiserem, livres para percorrer sua estrada de existência e seu caminho de virtualidades e benefícios que a Providência Divina põe à nossa disposição. De fato, todos têm a sua estrada de vida e cada qual segue o seu caminho de alternativas variadas, de opçóes diversas, de possibilidades novas e diferentes e de potencialidades sempre originais e criativas. Temos a nossa estrada. Cada um tem o seu caminho. Que o bem e a paz, a tranquilidade do corpo e da alma e o repouso do espírito possam sempre nos acompanhar nessa caminhada cotidiana. Precisamos estar tranquilos para bem viver esta vida ainda que os problemas nos persigam, os conflitos nos acompanhem e as dificuldades anseiem por estar junto a nós. Todavia, calmos podemos levar nossa realidade adiante sem temer a rua ou as adversidades na família e no trabalho. Um pouco de fé em Deus nos ajuda muito nessa estrada de virtudes e vícios ao mesmo tempo, de altos e baixos, de bem e de mal, de paz e de guerra. Com efeito, é preciso tranquilidade.
3
Nesse tempo de independências relativas e de interdependências globalizantes e interativas, parece que nós temos um destino comum: a liberdade de uma consciência eterna, evolutiva, que cada vez mais e melhor abstrai conteúdos de conhecimento de qualidade e apreende princípios éticos e valores espirituais identificados com a estabilidade das ações e atividades, a tranquilidade de atitudes saudáveis e agradáveis e a segurança de uma realidade cotidiana sustentável onde a primazia do espírito ocupa a dianteira dentro da hierarquia da natureza. Nesse intervalo de instantes sombrios e momentos tenebrosos, a sociedade evolui, configurando uma consciência construtora de uma liberdade que produz, que compartilha boas atividades e interage com todos e cada um a fim de garantir a sustentabilidade de uma vida baseada na alma e no espírito. Caminhamos assim. Construindo a quase perfeita liberdade. Produzindo uma quase absoluta consciência de nossos limites ideológicos e fronteiras psicológicas, ao mesmo tempo criando um mundo novo e diferente de possibilidades cujas alternativas ultrapassam as definições da razão e os determinismos da natureza, superando as barreiras do conhecimento e mergulhando em um grande universo de opções transcendentais onde reina a inteligência orientadora de nossos bons comportamentos, genitora de nossas potencialidades de saúde relativa e bem-estar permanente. Deste modo se definem nossos caminhos cotidianos e se faz a nossa estrada real e atual. Tendemos ao crescimento espiritual. Evoluimos na consciência. E nossa liberdade parece querer superar todos os obstáculos e transcender as sujeições temporais e históricas. E então nadar em direção ao oceano da eternidade e mergulhar em seu mundo de riquezas infinitas, de grandezas insuperáveis e de belezas transcendentes. Buscamos o eterno. Para lá caminhamos conscientemente. Nessa direção aponta a nossa liberdade. Nosso destino é o eterno.
4
No dia a dia, vivemos de metas, objetivos e resultados, que definem nossas atitudes éticas e ações espirituais, determinam nosso comportamento diário e noturno, nossas boas relações com as pessoas, grupos e indivíduos, configurando um quadro azul de vivências saudáveis e experiências agradáveis, em função das quais construimos um ambiente de virtudes, de fraternidade e solidariedade, razão de nosso estar-no-mundo, princípio de nossa saúde mental e emocional e bem-estar físico e espiritual. Deste modo geramos intervenções positivas no cotidiano possibilitando sociedades de bem com a vida e em paz consigo mesmas. Desta maneira, empreendemos novos e diferentes jeitos de pensar e viver a vida, de sentir o momento presente e projetar um futuro de mais qualidade de vida, riqueza de conteúdo cultural e excelência de ideologias que defendem uma boa política e uma economia razoável, culturas alternativas de aprendizagem e uma maneira diversa e nova de se viver e existir em sociedade. Assim construimos nosso aqui e agora, dando sentido aos nossos sentimentos e atitudes, convivendo com todos e cada um de modo que em comum todos tenham vida em abundância, suas lutas renovadas, seus direitos respeitados e sua dignidade venerada com unhas e dentes. Construimos assim pois nosso destino, que tende para a eternidade. Vivemos já em consciência o que seremos amanhã, gerando pouco a pouco hábitos e costumes que se sustentarão e se consolidarão para sempre. Essa consciência positiva sobreviverá e superará a morte constituindo-se em consciência eterna, raiz de uma liberdade produzida com respeito e responsabilidade. Esse é o nosso ideal. Ainda que a realidade muitas vezes nos diga o contrário.
5
Cercados por ideologias diversas e até contrárias umas às outras, convivendo com movimentos sociais diferentes e adversos, suportando as loucuras da vida cotidiana, definindo padrões de comportamento e sendo determinados pela luta dos trabalhadores e a busca de melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, de todas as sociedades, prucurando outros, novos e diferentes tempos e espaços e um lugar saudável e agradável no convívio humano, interferindo em favor de mais saúde e mais bem-estar para todos e cada um, enfim, intervindo para que nossas situações de trabalho, de rua e de família sejam as melhores possíveis, assim vivemos o nosso dia a dia, em busca de metas, objetivos e resultados que nos façam crescer e evoluir como pessoas humanas e fazendo de nosso conhecimentos, éticas comportamentais e espiritualidades naturais, um processo libertador, onde todos tenham voz e vez para seguir e definir suas experiências de vida, processar uma estrada de luz, em que se procura a vida em plenitude, de qualidade suportável, estável e sustentável, de lutas por dignidade e qualidade de vida, determinando direitos que nos realizem profissionalmente e nos satisfaçam em nossas vocações para a vida, o bem que devemos fazer, e uma existência direita, de respeito e responsabilidade social e familiar, desejando assim evoluir na consciência carregada de pluralidades mentais e polivalências físicas, riquezas materiais e belezas espirituais, uma consciência direcionadora de nossas ações, atitudes e atividades em prol de bem-estar social para todos. Assim definimos nosso caminho de vida. Sustentamos nossa estrada cotidiana cheia de créditos e débitos, de pontos negativos e positividades, de momentos otimistas e instantes de pessimismo, tristeza e angústia. Assim é a vida. Em meio a esse oceano de possibilidades, fazemos a nossa estrada e encaminhamos nossa caminhada de vícios e virtudes, certos de que temos uma eternidade diante de nós, onde os bons e que fazem o bem podem ser felizes, e os maus e plenos de transtornos e distúrbios sofrerão um eterno mundo de desequilíbrios internos e externos, de circunstâncias diárias e noturnas onde o mal-estar acompanha quem não tem juizo e sofre as carências do bom-senso e de uma vida sem equilíbrio. Nesse processo, Deus quer caminhar conosco e nos ajudar a seguir pelo caminho do bem e da paz, da tranquilidade interior e da calma psicológica, social e espiritual. Portanto, diante desse quadro negro-azul de alternativas cotidianas definimos nossaestrada de vida e tomara com a consciência e a liberdade de que sabemos o que estamos fazendo. Nessa caminhada, o nosso destino para sempre.
6
Todos seguem o seu destino.
Fomos feitos para a liberdade.
Nesse processo de vida cotidiana, de muitas tendências e diversas possibilidades, de várias alternativas e potencialidades diferentes e novas, devemos caminhar livremente, pois fomos feitos para isso segundo a nossa natureza, e viver de tal modo que ninguém se aprisione a nós nem seja escravo da gente, como igualmente nós não devemos nos sujeitar e subordinar a nada nem ninguém, mas seguir a nossa estrada com liberdade, fazendo o bem e vivendo em paz, trabalhando com otimismo e equilíbrio, usando o bom-senso das coisas e existindo com a alegria de quem sorri para a vida certo de que Deus é o condutor da história e Senhor do tempo, e define a cada um a sua estrada e determina a cada qual o seu caminho, trilhado com respeito e direito, com o compromisso responsável de quem busca na realidade as coisas boas da vida, a bondade das pessoas de bem, e uma existência onde a sensatez deve ser a marca registrada de nossa jornada cotidiana. Nessa consciência histórica e social, a nossa eternidade. Caminhamos conscientes de que somos eternos e fomos feitos para a eternidade, sem que nos aprisionemos e sejamos escravos de qualquer coisa ou de alguém. Nessa trajetória real, viva e atual, definimos nossas opções de vida e trabalho, seguimos livremente, conduzidos pelo nosso destino eterno. De fato, nessa estrada podemos ser dependentes uns dos outros, todavia sem cair na prisão patológica ou na escravidão doentia. Devemos saber que todos são livres e fomos feitos para a liberdade de acordo com a nossa natureza humana, animal e vegetal. Sim, nosso destino é a liberdade. Deus, a nossa libertação.
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No decorrer de nossa jornada cotidiana de todos os dias, noites e madrugadas, a cada hora, minuto e segundo produzimos novos e diferentes saberes e conhecimentos, culturas e mentalidades, consciências diversas e liberdades variadas, que por sua vez interagem com nossas atividades e trabalhos do dia a dia, com nossas relações com a família e a rua, com amigos, parentes e familiares, transformados então em comportamentos de saúde e bem-estar quando compartilhamos uns com os outros esse universo de globalizações locais e regionais, gerando ora pensamentos criativos, idéias e ideais originais, interpretações da vida e da realidade novas, surpreendentes e descobridoras sempre de um outro jeito de viver, de um modo novo de agir e se comportar, de uma maneira diferente de construir nossos instantes de aqui e agora e nossos momentos de sensatez e equilíbrio mental e emocional, físico e psicológico, material e espiritual. Nesse mundo de transformações positivas reside o progresso da humanidade, a evolução das consciências, a geração de uma liberdade respeitosa e responsável, a criação de valores e princípios que bem orientam a nossa vida diária e noturna. Em meio a essas mudanças de pensamento, de sentimento e de comportamento, crescemos como pessoas humanas, obtemos qualidade e dignidade de vida, lutamos por direitos inalienáveis e fundamentais, e assumimos compromissos com atitudes, ações e atividades que nos fazem bem uns aos outros. Assim evoluimos em sociedade. Construindo e reconstruindo novos mundos e diferentes realidades, novas consciências do tempo e novas atividades onde a liberdade imprime sua marca registrada na constituição da história. De tal modo, mudamos para melhor, nos transformamos positivamente, que a nossa metamorfose temporal e histórica se identifica com a procura de uma felicidade grande, gigante como as iniciativas de saúde interpessoal, bem-comum das sociedades e bem-estar social e coletivo. Nesse campo de metamorfoses, a nossa felicidade.
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Nosso destino eterno se faz a partir dessas transformações sociais e culturais, políticas e econômicas, morais e religiosas, científicas e tecnológicas, que formam e informam a nossa consciência, evoluindo para a constituição de uma liberdade sadia e luminosa, definindo assim nossas raizes cotidianas, metamorfoseadas em princípios e valores temporais, dando origem a nossa boa criatividade e determinação em assumir responsavel e comprometidamente nosso caminho histórico, nossa estrada de créditos e débitos sociais, fazendo-nos mergulhar em atitudes e comportamentos capazes de orientar nosso processo de vida, nossa caminhada cotidiana, quando então podemos respirar melhor e distinguir o que nos pertence, o que nos faz, satisfaz e realiza, e assim determinar nossa trajetória real e atual construindo novas e diferentes possibilidades de existência, outras alternativas de trabalho, grandes opções de vivências otimistas e equilibradas, potencializando pois nossa estrada de bem e boa para percorrer porque coincide com a nossa vocação natural para a liberdade, base da verdadeira felicidade, dentro de um contexto ético e espiritual onde a transparência de virtudes, a verdade dos conhecimentos e a autenticidade da consciência nos encaminham para objetivos de plenitude física e mental, emocional e psicológica, o que nos define como seres humanos em busca da nossa felicidade eterna. Nesse processo de vida, procuramos assumir uma consciência positiva, diretriz de nossa liberdade, orientadora de nossas ações e iluminadora e fortalecedora de nossa boa saúde espiritual. Então, crescemos. Estamos sempre evoluindo. O Progresso é a nossa marca.
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A Caminhada de todos e cada um deve ser feita com liberdade, base da verdadeira felicidade. E liberdade é saber escolher o caminho, conhecer a estrada preferida e sustentá-la com princípios bem definidos e estáveis, com valores bem determinados e permanentes de modo a garantir a tranquilidade do processo, a segurança da trilha, a estabilidade do percurso feito com firmeza, fortaleza e sobriedade, disciplina e austeridade, sem vacilar no caminho, ainda que a transitoriedade e o fator descartável dos acontecimentos nos persigam e atrapalhem, mesmo que o provisório dos fatos e dos fenômenos do cotidiano incomodem nossa opção fundamental por uma experiência de liberdade ativa cuja consciência a administra como rocha inabalável. Assim nossas atitudes e comportamentos devem estar seguros e tranquilos, e garantidos por raizes éticas e espirituais onde reinam a estabilidade das ações e a sustentabilidade das atividades de maneira que não haja ”furo” nem vacilação na determinação de nossas ações pessoais e sociais, interpessoais e coletivas. De fato, precisamos de princípios estáveis e absolutos, e de valores constantes e permanentes, a fim de que nessa caminhada não caiamos do cavalo e fiquemos a sós na estrada, e sejamos bem orientados no que devemos fazer. Bem definidas nossas ações e atitudes, sigamos com equilíbrio e otimismo o nosso caminho, e façamos da nossa estrada de vida um processo em que possam imperar a ordem da consciência, a disciplina moral e uma espiritualidade natural forte e firme, condições de uma liberdade saudável a todos e agradável a cada um. Nisso, a nossa felicidade. Felicidade eterna.
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Nesse processo de vida cotidiana, de construção de relações e comportamentos, de investimentos em trabalho, educação e saúde, geramos uma consciência positiva acerca dos fenômenos de nossa realidade social, política, econômica e cultural, quando então definimos nosso jeito de ser livres, produtores de uma liberdade orientada por uma consciência de princípios duradouros e valores estáveis e permanentes. Essa consciência é relativa pois tende para o Absoluto, evoluindo no tempo e no espaço, progredindo em virtudes e direitos, dignidade e qualidade de vida, conduzindo assim a vida humana para sua plenitude de uma natureza que busca sempre sua saúde social e bem-estar coletivo. Deste modo, evoluimos espiritual e existencialmente. Caminhamos para a frente e para o alto. Procuramos a Deus, sentido de nosso viver e razão de nosso existir. Desta maneira, geramos vida em abundância mudando para melhor nossas atividades diárias e noturnas e qualificando nossos trabalhos, atitudes e empreendimentos. Assim vamos crescendo, buscando o melhor, o que é bom para nós e nos faz bem. Geramos saúde em torno de nós. Vamos desenvolvendo criatividades, talentos e carismas, vocações para a vida e o trabalho e profissões que nos oferecem uma vivência digna, agradável e saudável. E vamos evoluindo no tempo e para a eternidade. Esse progresso é eterno. Assim construimos nosso caminho alternativo e empreendemos nossa estrada de construções positivas e otimistas, equilibradas e sensatas. No equilíbrio, o nosso crescimento no corpo, na alma e no espírito. Somos evolução permanente.
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Em função da liberdade, construimos nosso destino neste mundo e para a eternidade, produzimos outros, novos e diferentes programas, conteúdos e matérias de conhecimento, experiências éticas e espirituais elevadas, aumentando a nossa auto-estima e astral, nos animamos para a vida cotidiana, desenvolvendo nossa criatividade na geração de talentos e carismas que já nos são naturais, evoluindo na consciência que abraça princípios e valores orientadores da nossa vivência de cada dia e de toda hora, gerando atividades e ações que nos fazem bem e é tudo de bom em termos de saúde e educação, respeito mútuo e responsabilidade recíproca, progredindo na interação com grupos e indivíduos que qualificam nosso atual estado de vida, e assim crescemos de bem com a vida e em paz com a nossa consciência. Tal o caminho feito para cada um e que todos devem seguir a fim de que a tranquilidade do espírito reine e impere a paz do corpo e da alma, a calma social e o bem-estar das populações. Deste modo, caminhamos nesta vida de todos os dias. Tal o nosso destino comum e individual. Buscamos o mesmo Deus. Procuramos alternativas de saúde e possibilidades diversas de bem-estar e bem-viver em sociedade. Nossas sociedades também têm um destino: a eternidade. Esse o nosso processo temporal: buscamos o eterno. Tal o nosso destino que nos faz livres e felizes. Caminhamos para a felicidade, que evolui sempre, caminha crescendo em nosso corpo e mente, alma e espírito. Vivemos para a vida para sempre. Somos eternos.
Cada um segue o seu caminho
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Nesse mundo de modelos de globalização alternativos, de interdependências políticas e culturais, sociais e econômicas, científicas e tecnológicas, de relacionamentos interativos compartilhados com conteúdos de conhecimentos de possibilidades variadas e de potencialidades diversas, vivemos um processo de construção de valores e princípios da nossa boa consciência e de uma liberdade geradora de saúde física, mental e emocional, e bem-estar material e espiritual, caminho que nos causa felicidade dependendo de nossa boa e razoável visão da realidade e de nosso ponto de vista descobridor de acontecimentos que qualificam nossa interpretação dos fatos cotidianos, oferecendo-nos uma experiência de vida capaz de nos ajudar na produção de uma existência cujo sentido significante seja um momento de trabalho produtivo, uma relação familiar saudável e agradável, onde tornamos nossos instantes de rua e nossos afazeres do dia a dia estrada para o crescimento interior e realização profissional e satisfação de nossos desejos e necessidades humanas e naturais. Assim fazemos o nosso caminho de vida. Nele, criamos as condições indispensáveis para o nosso progresso sustentável, evolução da consciência e desenvolvimento da liberdade. Nossa estrada então possui muitas alternativas de trabalho e diversas opções de atividade que nos fazem bem e nos tornam bons perante a sociedade. Nessa caminhada de construção do bem e da paz está a nossa felicidade interior e externa.
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Talvez a nossa grandeza nesse mundo de realidades temporais e definições históricas seja o fato de não sermos nada para as pessoas que estão ao redor de nós, e assim ninguém depender de nós, ninguém estar preso a gente, ninguém se tornar escravo de nossa consciência positiva cercada de boas intencionalidades e interesses que configuram nossa saúde mental, física e emocional, e nosso bem-estar material e espiritual. Sim, agradeço sempre a Deus o vazio em minha vida do espírito, o nada que eu sou, e a determinação de não representar coisa alguma para o meu cotidiano envolvido pela violência urbana e rural, e por turbulências sociais e ambientais, e confusões políticas e econômicas, o que me dá uma certa liberdade perante os outros, que deste modo podem viver suas experiências de vida do jeito que quiserem, livres para percorrer sua estrada de existência e seu caminho de virtualidades e benefícios que a Providência Divina põe à nossa disposição. De fato, todos têm a sua estrada de vida e cada qual segue o seu caminho de alternativas variadas, de opçóes diversas, de possibilidades novas e diferentes e de potencialidades sempre originais e criativas. Temos a nossa estrada. Cada um tem o seu caminho. Que o bem e a paz, a tranquilidade do corpo e da alma e o repouso do espírito possam sempre nos acompanhar nessa caminhada cotidiana. Precisamos estar tranquilos para bem viver esta vida ainda que os problemas nos persigam, os conflitos nos acompanhem e as dificuldades anseiem por estar junto a nós. Todavia, calmos podemos levar nossa realidade adiante sem temer a rua ou as adversidades na família e no trabalho. Um pouco de fé em Deus nos ajuda muito nessa estrada de virtudes e vícios ao mesmo tempo, de altos e baixos, de bem e de mal, de paz e de guerra. Com efeito, é preciso tranquilidade.
3
Nesse tempo de independências relativas e de interdependências globalizantes e interativas, parece que nós temos um destino comum: a liberdade de uma consciência eterna, evolutiva, que cada vez mais e melhor abstrai conteúdos de conhecimento de qualidade e apreende princípios éticos e valores espirituais identificados com a estabilidade das ações e atividades, a tranquilidade de atitudes saudáveis e agradáveis e a segurança de uma realidade cotidiana sustentável onde a primazia do espírito ocupa a dianteira dentro da hierarquia da natureza. Nesse intervalo de instantes sombrios e momentos tenebrosos, a sociedade evolui, configurando uma consciência construtora de uma liberdade que produz, que compartilha boas atividades e interage com todos e cada um a fim de garantir a sustentabilidade de uma vida baseada na alma e no espírito. Caminhamos assim. Construindo a quase perfeita liberdade. Produzindo uma quase absoluta consciência de nossos limites ideológicos e fronteiras psicológicas, ao mesmo tempo criando um mundo novo e diferente de possibilidades cujas alternativas ultrapassam as definições da razão e os determinismos da natureza, superando as barreiras do conhecimento e mergulhando em um grande universo de opções transcendentais onde reina a inteligência orientadora de nossos bons comportamentos, genitora de nossas potencialidades de saúde relativa e bem-estar permanente. Deste modo se definem nossos caminhos cotidianos e se faz a nossa estrada real e atual. Tendemos ao crescimento espiritual. Evoluimos na consciência. E nossa liberdade parece querer superar todos os obstáculos e transcender as sujeições temporais e históricas. E então nadar em direção ao oceano da eternidade e mergulhar em seu mundo de riquezas infinitas, de grandezas insuperáveis e de belezas transcendentes. Buscamos o eterno. Para lá caminhamos conscientemente. Nessa direção aponta a nossa liberdade. Nosso destino é o eterno.
4
No dia a dia, vivemos de metas, objetivos e resultados, que definem nossas atitudes éticas e ações espirituais, determinam nosso comportamento diário e noturno, nossas boas relações com as pessoas, grupos e indivíduos, configurando um quadro azul de vivências saudáveis e experiências agradáveis, em função das quais construimos um ambiente de virtudes, de fraternidade e solidariedade, razão de nosso estar-no-mundo, princípio de nossa saúde mental e emocional e bem-estar físico e espiritual. Deste modo geramos intervenções positivas no cotidiano possibilitando sociedades de bem com a vida e em paz consigo mesmas. Desta maneira, empreendemos novos e diferentes jeitos de pensar e viver a vida, de sentir o momento presente e projetar um futuro de mais qualidade de vida, riqueza de conteúdo cultural e excelência de ideologias que defendem uma boa política e uma economia razoável, culturas alternativas de aprendizagem e uma maneira diversa e nova de se viver e existir em sociedade. Assim construimos nosso aqui e agora, dando sentido aos nossos sentimentos e atitudes, convivendo com todos e cada um de modo que em comum todos tenham vida em abundância, suas lutas renovadas, seus direitos respeitados e sua dignidade venerada com unhas e dentes. Construimos assim pois nosso destino, que tende para a eternidade. Vivemos já em consciência o que seremos amanhã, gerando pouco a pouco hábitos e costumes que se sustentarão e se consolidarão para sempre. Essa consciência positiva sobreviverá e superará a morte constituindo-se em consciência eterna, raiz de uma liberdade produzida com respeito e responsabilidade. Esse é o nosso ideal. Ainda que a realidade muitas vezes nos diga o contrário.
5
Cercados por ideologias diversas e até contrárias umas às outras, convivendo com movimentos sociais diferentes e adversos, suportando as loucuras da vida cotidiana, definindo padrões de comportamento e sendo determinados pela luta dos trabalhadores e a busca de melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, de todas as sociedades, prucurando outros, novos e diferentes tempos e espaços e um lugar saudável e agradável no convívio humano, interferindo em favor de mais saúde e mais bem-estar para todos e cada um, enfim, intervindo para que nossas situações de trabalho, de rua e de família sejam as melhores possíveis, assim vivemos o nosso dia a dia, em busca de metas, objetivos e resultados que nos façam crescer e evoluir como pessoas humanas e fazendo de nosso conhecimentos, éticas comportamentais e espiritualidades naturais, um processo libertador, onde todos tenham voz e vez para seguir e definir suas experiências de vida, processar uma estrada de luz, em que se procura a vida em plenitude, de qualidade suportável, estável e sustentável, de lutas por dignidade e qualidade de vida, determinando direitos que nos realizem profissionalmente e nos satisfaçam em nossas vocações para a vida, o bem que devemos fazer, e uma existência direita, de respeito e responsabilidade social e familiar, desejando assim evoluir na consciência carregada de pluralidades mentais e polivalências físicas, riquezas materiais e belezas espirituais, uma consciência direcionadora de nossas ações, atitudes e atividades em prol de bem-estar social para todos. Assim definimos nosso caminho de vida. Sustentamos nossa estrada cotidiana cheia de créditos e débitos, de pontos negativos e positividades, de momentos otimistas e instantes de pessimismo, tristeza e angústia. Assim é a vida. Em meio a esse oceano de possibilidades, fazemos a nossa estrada e encaminhamos nossa caminhada de vícios e virtudes, certos de que temos uma eternidade diante de nós, onde os bons e que fazem o bem podem ser felizes, e os maus e plenos de transtornos e distúrbios sofrerão um eterno mundo de desequilíbrios internos e externos, de circunstâncias diárias e noturnas onde o mal-estar acompanha quem não tem juizo e sofre as carências do bom-senso e de uma vida sem equilíbrio. Nesse processo, Deus quer caminhar conosco e nos ajudar a seguir pelo caminho do bem e da paz, da tranquilidade interior e da calma psicológica, social e espiritual. Portanto, diante desse quadro negro-azul de alternativas cotidianas definimos nossaestrada de vida e tomara com a consciência e a liberdade de que sabemos o que estamos fazendo. Nessa caminhada, o nosso destino para sempre.
6
Todos seguem o seu destino.
Fomos feitos para a liberdade.
Nesse processo de vida cotidiana, de muitas tendências e diversas possibilidades, de várias alternativas e potencialidades diferentes e novas, devemos caminhar livremente, pois fomos feitos para isso segundo a nossa natureza, e viver de tal modo que ninguém se aprisione a nós nem seja escravo da gente, como igualmente nós não devemos nos sujeitar e subordinar a nada nem ninguém, mas seguir a nossa estrada com liberdade, fazendo o bem e vivendo em paz, trabalhando com otimismo e equilíbrio, usando o bom-senso das coisas e existindo com a alegria de quem sorri para a vida certo de que Deus é o condutor da história e Senhor do tempo, e define a cada um a sua estrada e determina a cada qual o seu caminho, trilhado com respeito e direito, com o compromisso responsável de quem busca na realidade as coisas boas da vida, a bondade das pessoas de bem, e uma existência onde a sensatez deve ser a marca registrada de nossa jornada cotidiana. Nessa consciência histórica e social, a nossa eternidade. Caminhamos conscientes de que somos eternos e fomos feitos para a eternidade, sem que nos aprisionemos e sejamos escravos de qualquer coisa ou de alguém. Nessa trajetória real, viva e atual, definimos nossas opções de vida e trabalho, seguimos livremente, conduzidos pelo nosso destino eterno. De fato, nessa estrada podemos ser dependentes uns dos outros, todavia sem cair na prisão patológica ou na escravidão doentia. Devemos saber que todos são livres e fomos feitos para a liberdade de acordo com a nossa natureza humana, animal e vegetal. Sim, nosso destino é a liberdade. Deus, a nossa libertação.
7
No decorrer de nossa jornada cotidiana de todos os dias, noites e madrugadas, a cada hora, minuto e segundo produzimos novos e diferentes saberes e conhecimentos, culturas e mentalidades, consciências diversas e liberdades variadas, que por sua vez interagem com nossas atividades e trabalhos do dia a dia, com nossas relações com a família e a rua, com amigos, parentes e familiares, transformados então em comportamentos de saúde e bem-estar quando compartilhamos uns com os outros esse universo de globalizações locais e regionais, gerando ora pensamentos criativos, idéias e ideais originais, interpretações da vida e da realidade novas, surpreendentes e descobridoras sempre de um outro jeito de viver, de um modo novo de agir e se comportar, de uma maneira diferente de construir nossos instantes de aqui e agora e nossos momentos de sensatez e equilíbrio mental e emocional, físico e psicológico, material e espiritual. Nesse mundo de transformações positivas reside o progresso da humanidade, a evolução das consciências, a geração de uma liberdade respeitosa e responsável, a criação de valores e princípios que bem orientam a nossa vida diária e noturna. Em meio a essas mudanças de pensamento, de sentimento e de comportamento, crescemos como pessoas humanas, obtemos qualidade e dignidade de vida, lutamos por direitos inalienáveis e fundamentais, e assumimos compromissos com atitudes, ações e atividades que nos fazem bem uns aos outros. Assim evoluimos em sociedade. Construindo e reconstruindo novos mundos e diferentes realidades, novas consciências do tempo e novas atividades onde a liberdade imprime sua marca registrada na constituição da história. De tal modo, mudamos para melhor, nos transformamos positivamente, que a nossa metamorfose temporal e histórica se identifica com a procura de uma felicidade grande, gigante como as iniciativas de saúde interpessoal, bem-comum das sociedades e bem-estar social e coletivo. Nesse campo de metamorfoses, a nossa felicidade.
8
Nosso destino eterno se faz a partir dessas transformações sociais e culturais, políticas e econômicas, morais e religiosas, científicas e tecnológicas, que formam e informam a nossa consciência, evoluindo para a constituição de uma liberdade sadia e luminosa, definindo assim nossas raizes cotidianas, metamorfoseadas em princípios e valores temporais, dando origem a nossa boa criatividade e determinação em assumir responsavel e comprometidamente nosso caminho histórico, nossa estrada de créditos e débitos sociais, fazendo-nos mergulhar em atitudes e comportamentos capazes de orientar nosso processo de vida, nossa caminhada cotidiana, quando então podemos respirar melhor e distinguir o que nos pertence, o que nos faz, satisfaz e realiza, e assim determinar nossa trajetória real e atual construindo novas e diferentes possibilidades de existência, outras alternativas de trabalho, grandes opções de vivências otimistas e equilibradas, potencializando pois nossa estrada de bem e boa para percorrer porque coincide com a nossa vocação natural para a liberdade, base da verdadeira felicidade, dentro de um contexto ético e espiritual onde a transparência de virtudes, a verdade dos conhecimentos e a autenticidade da consciência nos encaminham para objetivos de plenitude física e mental, emocional e psicológica, o que nos define como seres humanos em busca da nossa felicidade eterna. Nesse processo de vida, procuramos assumir uma consciência positiva, diretriz de nossa liberdade, orientadora de nossas ações e iluminadora e fortalecedora de nossa boa saúde espiritual. Então, crescemos. Estamos sempre evoluindo. O Progresso é a nossa marca.
9
A Caminhada de todos e cada um deve ser feita com liberdade, base da verdadeira felicidade. E liberdade é saber escolher o caminho, conhecer a estrada preferida e sustentá-la com princípios bem definidos e estáveis, com valores bem determinados e permanentes de modo a garantir a tranquilidade do processo, a segurança da trilha, a estabilidade do percurso feito com firmeza, fortaleza e sobriedade, disciplina e austeridade, sem vacilar no caminho, ainda que a transitoriedade e o fator descartável dos acontecimentos nos persigam e atrapalhem, mesmo que o provisório dos fatos e dos fenômenos do cotidiano incomodem nossa opção fundamental por uma experiência de liberdade ativa cuja consciência a administra como rocha inabalável. Assim nossas atitudes e comportamentos devem estar seguros e tranquilos, e garantidos por raizes éticas e espirituais onde reinam a estabilidade das ações e a sustentabilidade das atividades de maneira que não haja ”furo” nem vacilação na determinação de nossas ações pessoais e sociais, interpessoais e coletivas. De fato, precisamos de princípios estáveis e absolutos, e de valores constantes e permanentes, a fim de que nessa caminhada não caiamos do cavalo e fiquemos a sós na estrada, e sejamos bem orientados no que devemos fazer. Bem definidas nossas ações e atitudes, sigamos com equilíbrio e otimismo o nosso caminho, e façamos da nossa estrada de vida um processo em que possam imperar a ordem da consciência, a disciplina moral e uma espiritualidade natural forte e firme, condições de uma liberdade saudável a todos e agradável a cada um. Nisso, a nossa felicidade. Felicidade eterna.
10
Nesse processo de vida cotidiana, de construção de relações e comportamentos, de investimentos em trabalho, educação e saúde, geramos uma consciência positiva acerca dos fenômenos de nossa realidade social, política, econômica e cultural, quando então definimos nosso jeito de ser livres, produtores de uma liberdade orientada por uma consciência de princípios duradouros e valores estáveis e permanentes. Essa consciência é relativa pois tende para o Absoluto, evoluindo no tempo e no espaço, progredindo em virtudes e direitos, dignidade e qualidade de vida, conduzindo assim a vida humana para sua plenitude de uma natureza que busca sempre sua saúde social e bem-estar coletivo. Deste modo, evoluimos espiritual e existencialmente. Caminhamos para a frente e para o alto. Procuramos a Deus, sentido de nosso viver e razão de nosso existir. Desta maneira, geramos vida em abundância mudando para melhor nossas atividades diárias e noturnas e qualificando nossos trabalhos, atitudes e empreendimentos. Assim vamos crescendo, buscando o melhor, o que é bom para nós e nos faz bem. Geramos saúde em torno de nós. Vamos desenvolvendo criatividades, talentos e carismas, vocações para a vida e o trabalho e profissões que nos oferecem uma vivência digna, agradável e saudável. E vamos evoluindo no tempo e para a eternidade. Esse progresso é eterno. Assim construimos nosso caminho alternativo e empreendemos nossa estrada de construções positivas e otimistas, equilibradas e sensatas. No equilíbrio, o nosso crescimento no corpo, na alma e no espírito. Somos evolução permanente.
11
Em função da liberdade, construimos nosso destino neste mundo e para a eternidade, produzimos outros, novos e diferentes programas, conteúdos e matérias de conhecimento, experiências éticas e espirituais elevadas, aumentando a nossa auto-estima e astral, nos animamos para a vida cotidiana, desenvolvendo nossa criatividade na geração de talentos e carismas que já nos são naturais, evoluindo na consciência que abraça princípios e valores orientadores da nossa vivência de cada dia e de toda hora, gerando atividades e ações que nos fazem bem e é tudo de bom em termos de saúde e educação, respeito mútuo e responsabilidade recíproca, progredindo na interação com grupos e indivíduos que qualificam nosso atual estado de vida, e assim crescemos de bem com a vida e em paz com a nossa consciência. Tal o caminho feito para cada um e que todos devem seguir a fim de que a tranquilidade do espírito reine e impere a paz do corpo e da alma, a calma social e o bem-estar das populações. Deste modo, caminhamos nesta vida de todos os dias. Tal o nosso destino comum e individual. Buscamos o mesmo Deus. Procuramos alternativas de saúde e possibilidades diversas de bem-estar e bem-viver em sociedade. Nossas sociedades também têm um destino: a eternidade. Esse o nosso processo temporal: buscamos o eterno. Tal o nosso destino que nos faz livres e felizes. Caminhamos para a felicidade, que evolui sempre, caminha crescendo em nosso corpo e mente, alma e espírito. Vivemos para a vida para sempre. Somos eternos.
sábado, 17 de março de 2012
Tranquilidade
Primeiro, minha tranquilidade
Prefiro ficar tranquilo no meu canto enquanto ao meu lado chove um
monte de balas perdidas na guerra entre polícia e bandidos nas ruas do
Rio de Janeiro.
Ainda que os ventos soprem em contrário, manterei a calma interior e o
meu repouso espiritual.
Ainda que a violência se instale dentro de casa ou no meu condomínio,
ou no trabalho que exerço ou no dia a dia de meus afazeres, ações e
atividades, mesmo assim confiarei em Deus, acreditarei na sua Divina
Providência controlando os excessos da minha consciência e as
extravagâncias da minha liberdade.
Ainda que um temporal caia sobre a Cidade e a tempestade destrua tudo
e a todos, continuarei firme na minha fé mais forte que as
turbulências do meio-ambiente e superior aos furacões das noites
endiabradas sem a lua dourada para iluminar as quentes madrugadas.
Ainda que os contrários da vida, as doenças da mente e os distúrbios
da inteligência me incomodem ou atrapalhem minhas atitudes diárias e
noturnas, permanecei sólido nos meus princípios de bondade que eleva,
do bem que exalta e da paz que ameniza as tensões diversas e adversas
e as pressões diferentes e contrárias.
Ainda que o combate da realidade cotidiana insista em me amedrontar,
afligir ou desesperar, ficarei tranquilo como a rocha mais forte das
montanhas do Everest no Sul e Norte da Ásia.
Ainda que as chuvas arrasem as avenidas do meu bairro, ou o
aquecimento global invente as secas e as enchentes de cada dia, noite
e madrugada, estarei rezando descansado certo de que Deus é maior que
a violência da natureza e melhor que os transtornos do universo.
Ainda que minhas garotas me desprezem, ou minhas gatas insistam em me
levar para a cama, ou minhas paqueras desejem arduamente misturar sexo
com bebida, cachaça com guaraná, ou vinho com coca-cola, ainda assim
beijarei santamente minhas namoradas e as abraçarei como seu Príncipe
Encantado louco de amor por elas.
Ainda que os amigos se afastem de mim, ou meus colegas de trabalho
ignorem minhas advertências e minha aspiração por melhores salários e
condições de trabalho razoáveis, mesmo assim hei de continuar lutando
por minha estabilidade, segurança no trabalho e tranquilidade na
família.
Ainda que o mundo acabe, ou o sol não se acenda mais, ou a lua não
brilhe mais nas madrugadas da vida, hei de permanecer fixo na minha
tranquilidade certo de que Alguém gerencia o tempo e governa a
história dos humanos e terrestres.
Então, ficarei tranquilo, porque sei que Deus existe.
Prefiro ficar tranquilo no meu canto enquanto ao meu lado chove um
monte de balas perdidas na guerra entre polícia e bandidos nas ruas do
Rio de Janeiro.
Ainda que os ventos soprem em contrário, manterei a calma interior e o
meu repouso espiritual.
Ainda que a violência se instale dentro de casa ou no meu condomínio,
ou no trabalho que exerço ou no dia a dia de meus afazeres, ações e
atividades, mesmo assim confiarei em Deus, acreditarei na sua Divina
Providência controlando os excessos da minha consciência e as
extravagâncias da minha liberdade.
Ainda que um temporal caia sobre a Cidade e a tempestade destrua tudo
e a todos, continuarei firme na minha fé mais forte que as
turbulências do meio-ambiente e superior aos furacões das noites
endiabradas sem a lua dourada para iluminar as quentes madrugadas.
Ainda que os contrários da vida, as doenças da mente e os distúrbios
da inteligência me incomodem ou atrapalhem minhas atitudes diárias e
noturnas, permanecei sólido nos meus princípios de bondade que eleva,
do bem que exalta e da paz que ameniza as tensões diversas e adversas
e as pressões diferentes e contrárias.
Ainda que o combate da realidade cotidiana insista em me amedrontar,
afligir ou desesperar, ficarei tranquilo como a rocha mais forte das
montanhas do Everest no Sul e Norte da Ásia.
Ainda que as chuvas arrasem as avenidas do meu bairro, ou o
aquecimento global invente as secas e as enchentes de cada dia, noite
e madrugada, estarei rezando descansado certo de que Deus é maior que
a violência da natureza e melhor que os transtornos do universo.
Ainda que minhas garotas me desprezem, ou minhas gatas insistam em me
levar para a cama, ou minhas paqueras desejem arduamente misturar sexo
com bebida, cachaça com guaraná, ou vinho com coca-cola, ainda assim
beijarei santamente minhas namoradas e as abraçarei como seu Príncipe
Encantado louco de amor por elas.
Ainda que os amigos se afastem de mim, ou meus colegas de trabalho
ignorem minhas advertências e minha aspiração por melhores salários e
condições de trabalho razoáveis, mesmo assim hei de continuar lutando
por minha estabilidade, segurança no trabalho e tranquilidade na
família.
Ainda que o mundo acabe, ou o sol não se acenda mais, ou a lua não
brilhe mais nas madrugadas da vida, hei de permanecer fixo na minha
tranquilidade certo de que Alguém gerencia o tempo e governa a
história dos humanos e terrestres.
Então, ficarei tranquilo, porque sei que Deus existe.
sábado, 10 de março de 2012
Anoiteceu
Podem me chamar de Noite
1
No dia a dia da vida cotidiana, prefiro as contradições de uma realidade turbulenta do que as luzes mais claras do amanhecer de um sol de verão, porque a dialética move as pessoas, as contrariedades movimentam a sociedade e as adversidades mobilizam os homens e as mulheres em busca de melhores soluções para seus problemas, boas respostas para suas tantas perguntas, resoluções mais razoáveis para suas imensas interrogações e grande número de questões. Prefiro a Noite. Gosto das trevas de uma madrugada sombria onde consigo ordenar o caos da minha consciência, disciplinar meus hábitos, costumes e atitudes e organizar minhas idéias e conhecimentos quase que perdidos dentro de mim. Adoro as trevas que me trazem a luz do dia, as estrelas da noite e o farol mais brilhante do interior dos mares condutor de barcos e navios e seus passageiros em meio a oceanos violentos de ondas agressivas e marés altas e baixas. Aprecio a escuridão. Porque nela sei que a luz vai surgir a qualquer momento e uma lâmpada se acenderá para dirigir meus passos e guiar minhas ações. Na Noite, encontro o sol da minha vida apesar da obscuridade da madrugada e das trevas de um anoitecer sem lua nem estrelas. Na Noite, acordo para viver o dia que amanhece com mais força e intensidade, com mais luz e energia. Dentro da Noite, encontro a Deus, a Luz da minha vida. Por isso gosto do Anoitecer. Pois sei que Alguém vai iluminar meus problemas, responder minhas dificuldades e resolver meus conflitos internos e externos. Com a Noite, cresço e evoluo mentalmente, meu corpo fica mais saudável e minha alma tem vontade de viver com mais tesão e vontade de progredir na vida de todos os dias, noites e madrugadas, dentro de cada hora, minuto e segundo. Na Noite, sou mais eu. Gosto de viver antecipadamente o dia que vem surgindo. Então planejo a vida, programo meu dia e passo a viver com mais luz, força e alegria. Fico mais otimista. Mantenho o equilíbrio e o bom-senso. Sou mais jovem espiritualmente. Então, Deus acontece na minha vida. Fico mais humano e divino. Ora, quando as trevas tomam conta de mim, e no convívio com os problemas diários e noturnos encontro a felicidade que busco e a paz que eu procuro, então me vem a tranquilidade de uma vida que não foge de seus conflitos internos e externos, mas que encontra a calma interna em meio a essas dificuldades e contradições do cotidiano, tem repouso espiritual diante das aberrações da mente e dos desvios de conduta, recebe descanso psicológico, familiar e social quando perante as turbulências da realidade e a violência urbana e rural acha tempo e espaço para ser feliz, fruto de uma liberdade equilibrada e sensata, otimista com a vida e alegre com as pessoas, sempre sorrindo para aliviar as tristezas e amarguras da sociedade, e caminhar aspirando por saúde física e mental e bem-estar material e espiritual. Na Noite, em meio à obscuridade da madrugada, no silêncio das trevas e no vazio de quem dorme sem cessar, penetro minha interioridade e me deparo com Deus, razão da minha Noite, Luz das minhas trevas e lâmpada sempre acesa a dirigir meus comportamentos, a guiar minhas atitudes e levar adiante minha ações de bem com a vida e em paz com a minha consciência. De fato, é na guerra que encontro a paz, nos conflitos acho a tranquilidade e nas contradições e angústias consigo reencontrar a calma da alma e o repouso do espírito. Sim, o segredo não é fugir dos problemas, todavia saber conviver com eles, e neles encontrar a paz procurada. Então, identifico na Noite das minhas dificuldades e nas trevas das minhas contradições e conflitos, o sentido da minha vida e a razão da minha existência. Na Noite, encontro a luz, e o sol se antecipa para nascer de madrugada, dentro da escuridão que aponta para as estrelas do céu, nossos guias pela estrada da vida. Sou a Noite. Na Noite, achei Deus.
2
Ao se produzirem as guerras cotidianas, os conflitos de consciência, as contradições da realidade e as dificuldades internas e externas, e os transtornos invadirem a minha alma e se ver cheio de distúrbios o meu espírito, então anoiteço, a luz me vem de madrugada, quando o Sol acorda mais cedo, iluminando minha inteligência com pensamentos saudáveis e idéias agradáveis, transformando minha obscuridade em um farol de lâmpadas acesas onde vislumbro o oceano de luz que invade o meu ser, fazendo brilhar minha Noite sem estrelas, quando então mergulho na paz do meu espírito e na tranquilidade da minha alma, mantenho o equilíbrio e o otimismo necessários para viver bem a vida que logo vai amanhecer. Ora, meu dia se esclarece e dissipa a escuridão do medo, pânico e aflição, que entortam meus afazeres, adoecem minhas atividades, prejudicam minhas ações e transtornam minhas atitudes. Busco então o Sol que se antecipa à manhã e descubro um novo mundo de possibilidades, de diferentes alternativas e de outras oportunidades identificadas com a saúde e o bem-estar que colorem a minha mente e o meu corpo, enriquecem minha alma e o espírito, embelezam a minha vida de grandezas incomparáveis frutos de uma natureza boa e de um universo amigo, criados por Deus. Então minha Noite se faz luz.
3
Ao se fazer obscuridade em minha vida de cada dia e toda noite, então os conflitos se fazem presente interna e externamente, vivo a contradição em pessoa, minha consciência fica escura e anoitece o meu viver, sofrendo as consequências de uma sociedade violenta, de gente agressiva em meu entorno, chocando-me pois com um cotidiano transtornado onde os distúrbios da mente entram em briga com as indefinições de um comportamento triste, aflito e angustiado, com medo de tudo e de todos, em pânico porque a razão padece de contrariedades diversas e adversidades variadas, em luta contra si mesma, buscando tempo e espaço para viver e existir, à procura da luz e da paz interior que possa lhe devolver a calma da alma e do corpo e a tranquilidade da inteligência e do espírito. Ora, o sofrimento grita sem parar, a dor parece não acabar, a cruz é quem manda em nossas atitudes, e a nossa realidade se faz um calvário vivo e real, em que nos penitenciamos todos os dias com sacrifícios inteiros, empenhos de toda espécie e esforços por levar uma experiência de vida equilibrada em que o bom-senso seja a regra da vida pessoal e coletiva e o otimismo o caminho para o sucesso e a estrada de prosperidade para quem faz da família, da rua e do trabalho seus meios de felicidade, a partir de uma liberdade feita de escolhas e alternativas novas e diferentes, princípios de uma vida de estabilidade, tranquilidade e sustentabilidade. Eis que nessa Noite clara como a luz tudo se aquece e se vitaliza e todos se aproximam de nós para nos desejar um bom dia cheio de felicidade. É quando o dia amanhece e a Noite nos abandona para que o Sol não mais nos ignore e nos faça alguém nesta vida. Então nos tornamos vida e luz.
4
Mergulhados em um cotidiano violento onde as pessoas sofrem a patologia de distúrbios físicos, mentais e emocionais, e transtornos materiais e espirituais, e as contradições da vida real são constantes, e transitórias e descartáveis se fazem as atividades humanas e ações e atitudes de grupos e indivíduos, configura-se então o estado de uma experiência chamada Noite, vazia de sentido e de significado ôco, pois seus conteúdos revelam a obscuridade das consciências, o apagão das mentes desavisadas e a escuridão de um dia a dia sem significado algum porque se hoje alguém casa com uma mulher, daqui a uma semana já estão separados, e ambos procuram um outro modelo de relacionamento mais tarde; no emprego, as pessoas são mandadas embora pelo patrão para depois de um mês já estarem trabalhando em outra empresa, comércio ou indústria. É a cultura do descartável que atinge a política e a economia, a vida social e a cultura do povo, a ética e a espiritualidade de muitos sem princípios permanentes e carentes de valores absolutos. Reina pois o provisório, a inconstância comportamental, a fragilidade das religiões e a mentalidade identificada com ideais e pensamentos sem raizes fundamentais. Formata-se assim a Noite da humanidade. Todos buscam uma saida. Alguns se apoiam em ídolos, ideologias ou mitos da arte, do cinema e da televisão. O Mundo parece vazio. Anoiteceu nas sociedades modernas. O Sol não nasce mais. O Universo parou. A Vida se apagou. Todavia todos se movimentam à procura de uma resposta às suas indagações. Buscam sentido para a vida. E querem se segurar em um Deus qualquer que lhes dê tranquilidade e garantia de uma vida segura. É a experiência de quem está na Noite sem trevas porque uma luz brilha no final do túnel. A Noite ainda pode se fazer luz.
5
Escurece em nossa vida quando nos sentimos desanimados com a existência, ou cabisbaixos preferimos nos isolar das pessoas e viver na solidão, ou praticamos atos de egoísmo nos entristecendo ao ver as coisas boas da vida e não podermos compartilhar de seu conteúdo rico de bondade e da beleza de Deus, ou ao sofrermos com o medo da violência na cidade e a constante briga e conflito na família, ou ao discutirmos com o chefe ou o patrão no emprego e sairmos dali aborrecidos e reclamando de uma realidade que não nos ajuda nem colabora conosco, ou ao fugirmos dos compromissos e responsabilidades, ou não termos respeito com os outros nem conosco mesmo. E assim anoitece em nosso cotidiano. Então, buscamos soluções e respostas para tantas perguntas e interrogações, desejando ansiosamente a nossa paz interior e uma vida de tranquilidade mental, emocional e espiritual. Procuramos calma, iluminadora de nossas noites de desespero, aflição e loucura. Queremos repouso e descansar nossos corpos e almas depois de um dia de turbulência no trabalho, dificuldades na rua e discussões na família. E ora pois Deus acontece. Alguém nos ilumina e algo nos fortalece. Tudo amanhece portanto em nosso fim de madrugada existencial. O Sol nasce mais uma vez em nossa vida diurna. Sim, Deus nos apareceu.
6
As contradições da vida, as turbulências do tempo e da história e a violência dos campos e cidades, fazem adoecer e anoitecer as nossas sociedades, transtornadas pela falta de opções psicológicas e sem caminhos ideológicos que possam lhes causar saúde física e mental, e bem-estar material e espiritual, iluminando assim seus dias de inverno e obscuridade e fazendo brilhar estrelas de luz capazes de dissipar nossas trevas interiores e nosso mundo de exterioridades bastante patológico carente de alternativas de bem-viver e bem conviver socialmente. Sim, precisamos sempre de um farol no fim do túnel. Desse modo fugiremos das noites sem chão e sem fundamentos, das madrugadas sem portas nem janelas, e de um universo sem possibilidades onde tudo se fecha e se obstrui diante de nós. Assim é a nossa realidade cotidiana. Feita de luzes e escuridões, dias de paz e noites sem tranquilidade. É preciso inteligência para bem discernir os momentos de estrelas luminosas e os instantes sem princípios orientadores das nossas vivências sem raizes do bem e sem as bases da paz. Urge então ter paciência, medir os nossos passos e seguir a estrada dos bons valores da consciência em que a liberdade se torna propícia às nossas ótimas atitudes perante a vida e fazendo-nos realizar ações e atividades em prol do bem alheio, carregadas de fraternidade e solidariedade. Somente desta maneira podemos fugir da noite e mergulhar e nadar em dias de Deus, luminosos e fortalecedores de nossa caminhada terrena e eterna. Então, nossas noites se tornam luz. Deus é glorificado.
7
Quando a Noite me vem parece que mergulho no túnel da vida certo de que ao final o dia amanhecerá cheio de luz, a luz do Sol a dirigir nossos passos e caminhos, a nos guiar pela estrada do cotidiano, a nos orientar para bem vivermos a realidade dentro e fora de nós. Nessa Noite, os pássaros cantam para enamorar as rosas de perfumes agradáveis. Os rios seguem para o mar avistando ao longe o oceano da eternidade para onde caminhamos pelas estradas do dia a dia. As baleias chegam perto das praias e avistam os elefantes para realizar dali uma paquera saudável. Sim, a nossa Noite é luminosa. Apesar dos contrários da existência, o Sol ainda nasce e a luz continua a brilhar nos faróis que guiam os navios pelo Atlântico e nas estrelas que acendem de brilho a lâmpada da madrugada. De fato, nossas Noites têm luz. Mesmo diante das contradições do tempo e as adversidades de uma sociedade violenta e turbulenta, ainda podemos respirar os ventos macios que sopram no início de todas as manhãs e ficar tranquilos, seguros e estáveis porque Deus existe e nos ajuda a percorrer com segurança as madrugadas da existência. Que bom saber que a Noite nos aponta sempre uma luz. Que bom ter a consciência de que no final do túnel uma claridade irá existir. Por isso, não tenhamos medo da Noite. A Noite nos traz estrelas que brilham e faróis que nos guiam pelos mares da vida. Tenhamos uma Noite de luz. Deus aí está.
8
Turbulências, violência urbana e rural, confusão mental, complicações irracionais, distúrbios emocionais, transtornos físicos e materiais, vazios do espírito, enfim, toda sorte de conflitos internos, problemas espirituais e dificuldades na família e no trabalho, tudo isso faz anoitecer a nossa vida de cada hora, minuto e segundo, como se o nosso cotidiano adoecesse, sofresse de enfermidades crônicas ou agudas, ou mergulhasse em moléstias como epidemias sem cura ou endemias de difícil solução. Nesse momento, urge ser paciente, manter a tranquilidade, usar o bom-senso, ter equilíbrio, e com um pingo de otimismo e uma gota de alegria, se reanimar, cultivar novamente o entusiasmo pela vida, e empreender um ritmo inovador, enchendo de auto-estima e bom astral nossas atitudes de todo instante, dando outra vez um sorriso para as pessoas, abraçando uma vida de fé em Deus, Senhor que nos motiva a alma e incentiva o nosso corpo para novas e diferentes emoções e alegrias. Assim a vida se renova e se liberta das prisões de uma existência doentia, em que a Noite parece tomar conta de nosso ser, pensar e existir. Um pouco de fé nessa hora nos ajuda muito. E vem o dia e o Sol volta a brilhar outra vez em nosso dia a dia. A Noite sempre nos traz uma luz.
9
Quando se faz Noite a minha vida, as soluções para meus problemas vêm mais rápido, com maior luminosidade, com mais esclarecimento de conteúdo, o que me faz fazer a diferença entre as coisas com maior luz, idéias claras e distintas, lucidez da inteligência e abertura da racionalidade, e a consciência se vê mais lúcida para entender as dificuldades surgidas e os conflitos gerados por discordâncias cotidianas ou divergências familiares ou no trabalho. De fato, ao anoitecer parece que a luz é mais forte, as estrelas brilham mais, os faróis da vida se acendem com maior força e energia, clarificando a razão ainda envolta por transtornos físicos e mentais e distúrbios materiais e espirituais. Então, surge uma luz sempre no final do túnel. A Estrada pode estar bloqueada pelas dúvidas e incertezas da existência, ou o nada e o vazio do espírito formarem barreiras para nossa psicologia e espiritualidade, ou o ceticismo dos fatos e o relativismo dos acontecimentos nos impedirem de avançar mais adiante, ou interromper o nosso progresso da consciência e da liberdade, mesmo assim é certo de que uma estrela vai nascer em nosso intelecto e clarear nossos passos incertos e vacilantes, e ajudar-nos a percorrer com segurança, tranquilidade e estabilidade o caminho a ser trilhado com princípios permanentes e valores constantes, garantidores de uma boa e excelente orientação para a vida de cada dia, noite e madrugada. De Noite, as luzes se acendem mais enérgicas, firmes e fortes condicionando nossa ótima interpretação das coisas, e nos favorecendo positivamente ao nos dar as respostas que precisamos para tantas interrogações. Assim crescemos existencialmente. Evoluimos espiritualmente. E nossa Noite fica clara como o dia
10
Essa experiência de obscuridades, de problemas e dificuldades que se acumulam ao longo do dia, de conflitos internos e aberrações psicológicas, de desvios de conduta e de comportamentos ideologicamente transtornados, de brigas e confusões na família, de instabilidades no trabalho e emprego, de inquietudes e indefições na rua e no dia a dia, talvez seja um momento de crescimento existencial e de evolução espiritual, a nos empurrar para a frente e o alto, descobrindo-nos como pessoas humanas desejosas de equilíbrio na vida, bom-senso nas coisas, otimismo nos relacionamentos e firmeza nas atitudes, o que nos possibilitará saúde e bem-estar, alegria e felicidade, desde que nossos princípios morais e valores do espírito sustentem nossas inconstâncias e garantam nossa boa orientação na vida, certamente luz para a nossa Noite ainda sem estrelas ou sem a lâmpada necessária para conduzir nossos passos e diretrizes de caminhada cotidiana. Então quem sabe nossa Noite seja uma claridade iluminando e fortalecendo nossa estrada de vida, dirigindo nossas vias de acesso a uma realidade de tranquilidade e repouso físico e mental, material e espiritual. Sim, às vezes as doenças e os distúrbios de consciência, a falta de liberdade e a ausência de boas atitudes são o caminho para o encontro com a luz de Deus a guiar nossa vida para condições melhores de existência. Por isso, não se perturbe com a Noite pois ela pode se tornar um farol luminoso de ótimos dias que vêm pela frente. Ao anoitecer na sua vida, não se esqueça de que uma luz vai brilhar, e o Sol depois da madrugada amanhecerá cheio de luz e bons ventos de caminhada, com mais ânimo para viver, mais alegria para existir, e um sorriso agradável capaz de manifestar a todos que sua escuridão foi passageira e que agora o reflexo solar tomou conta da sua vida. E eis que Deus vem morar com você.
1
No dia a dia da vida cotidiana, prefiro as contradições de uma realidade turbulenta do que as luzes mais claras do amanhecer de um sol de verão, porque a dialética move as pessoas, as contrariedades movimentam a sociedade e as adversidades mobilizam os homens e as mulheres em busca de melhores soluções para seus problemas, boas respostas para suas tantas perguntas, resoluções mais razoáveis para suas imensas interrogações e grande número de questões. Prefiro a Noite. Gosto das trevas de uma madrugada sombria onde consigo ordenar o caos da minha consciência, disciplinar meus hábitos, costumes e atitudes e organizar minhas idéias e conhecimentos quase que perdidos dentro de mim. Adoro as trevas que me trazem a luz do dia, as estrelas da noite e o farol mais brilhante do interior dos mares condutor de barcos e navios e seus passageiros em meio a oceanos violentos de ondas agressivas e marés altas e baixas. Aprecio a escuridão. Porque nela sei que a luz vai surgir a qualquer momento e uma lâmpada se acenderá para dirigir meus passos e guiar minhas ações. Na Noite, encontro o sol da minha vida apesar da obscuridade da madrugada e das trevas de um anoitecer sem lua nem estrelas. Na Noite, acordo para viver o dia que amanhece com mais força e intensidade, com mais luz e energia. Dentro da Noite, encontro a Deus, a Luz da minha vida. Por isso gosto do Anoitecer. Pois sei que Alguém vai iluminar meus problemas, responder minhas dificuldades e resolver meus conflitos internos e externos. Com a Noite, cresço e evoluo mentalmente, meu corpo fica mais saudável e minha alma tem vontade de viver com mais tesão e vontade de progredir na vida de todos os dias, noites e madrugadas, dentro de cada hora, minuto e segundo. Na Noite, sou mais eu. Gosto de viver antecipadamente o dia que vem surgindo. Então planejo a vida, programo meu dia e passo a viver com mais luz, força e alegria. Fico mais otimista. Mantenho o equilíbrio e o bom-senso. Sou mais jovem espiritualmente. Então, Deus acontece na minha vida. Fico mais humano e divino. Ora, quando as trevas tomam conta de mim, e no convívio com os problemas diários e noturnos encontro a felicidade que busco e a paz que eu procuro, então me vem a tranquilidade de uma vida que não foge de seus conflitos internos e externos, mas que encontra a calma interna em meio a essas dificuldades e contradições do cotidiano, tem repouso espiritual diante das aberrações da mente e dos desvios de conduta, recebe descanso psicológico, familiar e social quando perante as turbulências da realidade e a violência urbana e rural acha tempo e espaço para ser feliz, fruto de uma liberdade equilibrada e sensata, otimista com a vida e alegre com as pessoas, sempre sorrindo para aliviar as tristezas e amarguras da sociedade, e caminhar aspirando por saúde física e mental e bem-estar material e espiritual. Na Noite, em meio à obscuridade da madrugada, no silêncio das trevas e no vazio de quem dorme sem cessar, penetro minha interioridade e me deparo com Deus, razão da minha Noite, Luz das minhas trevas e lâmpada sempre acesa a dirigir meus comportamentos, a guiar minhas atitudes e levar adiante minha ações de bem com a vida e em paz com a minha consciência. De fato, é na guerra que encontro a paz, nos conflitos acho a tranquilidade e nas contradições e angústias consigo reencontrar a calma da alma e o repouso do espírito. Sim, o segredo não é fugir dos problemas, todavia saber conviver com eles, e neles encontrar a paz procurada. Então, identifico na Noite das minhas dificuldades e nas trevas das minhas contradições e conflitos, o sentido da minha vida e a razão da minha existência. Na Noite, encontro a luz, e o sol se antecipa para nascer de madrugada, dentro da escuridão que aponta para as estrelas do céu, nossos guias pela estrada da vida. Sou a Noite. Na Noite, achei Deus.
2
Ao se produzirem as guerras cotidianas, os conflitos de consciência, as contradições da realidade e as dificuldades internas e externas, e os transtornos invadirem a minha alma e se ver cheio de distúrbios o meu espírito, então anoiteço, a luz me vem de madrugada, quando o Sol acorda mais cedo, iluminando minha inteligência com pensamentos saudáveis e idéias agradáveis, transformando minha obscuridade em um farol de lâmpadas acesas onde vislumbro o oceano de luz que invade o meu ser, fazendo brilhar minha Noite sem estrelas, quando então mergulho na paz do meu espírito e na tranquilidade da minha alma, mantenho o equilíbrio e o otimismo necessários para viver bem a vida que logo vai amanhecer. Ora, meu dia se esclarece e dissipa a escuridão do medo, pânico e aflição, que entortam meus afazeres, adoecem minhas atividades, prejudicam minhas ações e transtornam minhas atitudes. Busco então o Sol que se antecipa à manhã e descubro um novo mundo de possibilidades, de diferentes alternativas e de outras oportunidades identificadas com a saúde e o bem-estar que colorem a minha mente e o meu corpo, enriquecem minha alma e o espírito, embelezam a minha vida de grandezas incomparáveis frutos de uma natureza boa e de um universo amigo, criados por Deus. Então minha Noite se faz luz.
3
Ao se fazer obscuridade em minha vida de cada dia e toda noite, então os conflitos se fazem presente interna e externamente, vivo a contradição em pessoa, minha consciência fica escura e anoitece o meu viver, sofrendo as consequências de uma sociedade violenta, de gente agressiva em meu entorno, chocando-me pois com um cotidiano transtornado onde os distúrbios da mente entram em briga com as indefinições de um comportamento triste, aflito e angustiado, com medo de tudo e de todos, em pânico porque a razão padece de contrariedades diversas e adversidades variadas, em luta contra si mesma, buscando tempo e espaço para viver e existir, à procura da luz e da paz interior que possa lhe devolver a calma da alma e do corpo e a tranquilidade da inteligência e do espírito. Ora, o sofrimento grita sem parar, a dor parece não acabar, a cruz é quem manda em nossas atitudes, e a nossa realidade se faz um calvário vivo e real, em que nos penitenciamos todos os dias com sacrifícios inteiros, empenhos de toda espécie e esforços por levar uma experiência de vida equilibrada em que o bom-senso seja a regra da vida pessoal e coletiva e o otimismo o caminho para o sucesso e a estrada de prosperidade para quem faz da família, da rua e do trabalho seus meios de felicidade, a partir de uma liberdade feita de escolhas e alternativas novas e diferentes, princípios de uma vida de estabilidade, tranquilidade e sustentabilidade. Eis que nessa Noite clara como a luz tudo se aquece e se vitaliza e todos se aproximam de nós para nos desejar um bom dia cheio de felicidade. É quando o dia amanhece e a Noite nos abandona para que o Sol não mais nos ignore e nos faça alguém nesta vida. Então nos tornamos vida e luz.
4
Mergulhados em um cotidiano violento onde as pessoas sofrem a patologia de distúrbios físicos, mentais e emocionais, e transtornos materiais e espirituais, e as contradições da vida real são constantes, e transitórias e descartáveis se fazem as atividades humanas e ações e atitudes de grupos e indivíduos, configura-se então o estado de uma experiência chamada Noite, vazia de sentido e de significado ôco, pois seus conteúdos revelam a obscuridade das consciências, o apagão das mentes desavisadas e a escuridão de um dia a dia sem significado algum porque se hoje alguém casa com uma mulher, daqui a uma semana já estão separados, e ambos procuram um outro modelo de relacionamento mais tarde; no emprego, as pessoas são mandadas embora pelo patrão para depois de um mês já estarem trabalhando em outra empresa, comércio ou indústria. É a cultura do descartável que atinge a política e a economia, a vida social e a cultura do povo, a ética e a espiritualidade de muitos sem princípios permanentes e carentes de valores absolutos. Reina pois o provisório, a inconstância comportamental, a fragilidade das religiões e a mentalidade identificada com ideais e pensamentos sem raizes fundamentais. Formata-se assim a Noite da humanidade. Todos buscam uma saida. Alguns se apoiam em ídolos, ideologias ou mitos da arte, do cinema e da televisão. O Mundo parece vazio. Anoiteceu nas sociedades modernas. O Sol não nasce mais. O Universo parou. A Vida se apagou. Todavia todos se movimentam à procura de uma resposta às suas indagações. Buscam sentido para a vida. E querem se segurar em um Deus qualquer que lhes dê tranquilidade e garantia de uma vida segura. É a experiência de quem está na Noite sem trevas porque uma luz brilha no final do túnel. A Noite ainda pode se fazer luz.
5
Escurece em nossa vida quando nos sentimos desanimados com a existência, ou cabisbaixos preferimos nos isolar das pessoas e viver na solidão, ou praticamos atos de egoísmo nos entristecendo ao ver as coisas boas da vida e não podermos compartilhar de seu conteúdo rico de bondade e da beleza de Deus, ou ao sofrermos com o medo da violência na cidade e a constante briga e conflito na família, ou ao discutirmos com o chefe ou o patrão no emprego e sairmos dali aborrecidos e reclamando de uma realidade que não nos ajuda nem colabora conosco, ou ao fugirmos dos compromissos e responsabilidades, ou não termos respeito com os outros nem conosco mesmo. E assim anoitece em nosso cotidiano. Então, buscamos soluções e respostas para tantas perguntas e interrogações, desejando ansiosamente a nossa paz interior e uma vida de tranquilidade mental, emocional e espiritual. Procuramos calma, iluminadora de nossas noites de desespero, aflição e loucura. Queremos repouso e descansar nossos corpos e almas depois de um dia de turbulência no trabalho, dificuldades na rua e discussões na família. E ora pois Deus acontece. Alguém nos ilumina e algo nos fortalece. Tudo amanhece portanto em nosso fim de madrugada existencial. O Sol nasce mais uma vez em nossa vida diurna. Sim, Deus nos apareceu.
6
As contradições da vida, as turbulências do tempo e da história e a violência dos campos e cidades, fazem adoecer e anoitecer as nossas sociedades, transtornadas pela falta de opções psicológicas e sem caminhos ideológicos que possam lhes causar saúde física e mental, e bem-estar material e espiritual, iluminando assim seus dias de inverno e obscuridade e fazendo brilhar estrelas de luz capazes de dissipar nossas trevas interiores e nosso mundo de exterioridades bastante patológico carente de alternativas de bem-viver e bem conviver socialmente. Sim, precisamos sempre de um farol no fim do túnel. Desse modo fugiremos das noites sem chão e sem fundamentos, das madrugadas sem portas nem janelas, e de um universo sem possibilidades onde tudo se fecha e se obstrui diante de nós. Assim é a nossa realidade cotidiana. Feita de luzes e escuridões, dias de paz e noites sem tranquilidade. É preciso inteligência para bem discernir os momentos de estrelas luminosas e os instantes sem princípios orientadores das nossas vivências sem raizes do bem e sem as bases da paz. Urge então ter paciência, medir os nossos passos e seguir a estrada dos bons valores da consciência em que a liberdade se torna propícia às nossas ótimas atitudes perante a vida e fazendo-nos realizar ações e atividades em prol do bem alheio, carregadas de fraternidade e solidariedade. Somente desta maneira podemos fugir da noite e mergulhar e nadar em dias de Deus, luminosos e fortalecedores de nossa caminhada terrena e eterna. Então, nossas noites se tornam luz. Deus é glorificado.
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Quando a Noite me vem parece que mergulho no túnel da vida certo de que ao final o dia amanhecerá cheio de luz, a luz do Sol a dirigir nossos passos e caminhos, a nos guiar pela estrada do cotidiano, a nos orientar para bem vivermos a realidade dentro e fora de nós. Nessa Noite, os pássaros cantam para enamorar as rosas de perfumes agradáveis. Os rios seguem para o mar avistando ao longe o oceano da eternidade para onde caminhamos pelas estradas do dia a dia. As baleias chegam perto das praias e avistam os elefantes para realizar dali uma paquera saudável. Sim, a nossa Noite é luminosa. Apesar dos contrários da existência, o Sol ainda nasce e a luz continua a brilhar nos faróis que guiam os navios pelo Atlântico e nas estrelas que acendem de brilho a lâmpada da madrugada. De fato, nossas Noites têm luz. Mesmo diante das contradições do tempo e as adversidades de uma sociedade violenta e turbulenta, ainda podemos respirar os ventos macios que sopram no início de todas as manhãs e ficar tranquilos, seguros e estáveis porque Deus existe e nos ajuda a percorrer com segurança as madrugadas da existência. Que bom saber que a Noite nos aponta sempre uma luz. Que bom ter a consciência de que no final do túnel uma claridade irá existir. Por isso, não tenhamos medo da Noite. A Noite nos traz estrelas que brilham e faróis que nos guiam pelos mares da vida. Tenhamos uma Noite de luz. Deus aí está.
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Turbulências, violência urbana e rural, confusão mental, complicações irracionais, distúrbios emocionais, transtornos físicos e materiais, vazios do espírito, enfim, toda sorte de conflitos internos, problemas espirituais e dificuldades na família e no trabalho, tudo isso faz anoitecer a nossa vida de cada hora, minuto e segundo, como se o nosso cotidiano adoecesse, sofresse de enfermidades crônicas ou agudas, ou mergulhasse em moléstias como epidemias sem cura ou endemias de difícil solução. Nesse momento, urge ser paciente, manter a tranquilidade, usar o bom-senso, ter equilíbrio, e com um pingo de otimismo e uma gota de alegria, se reanimar, cultivar novamente o entusiasmo pela vida, e empreender um ritmo inovador, enchendo de auto-estima e bom astral nossas atitudes de todo instante, dando outra vez um sorriso para as pessoas, abraçando uma vida de fé em Deus, Senhor que nos motiva a alma e incentiva o nosso corpo para novas e diferentes emoções e alegrias. Assim a vida se renova e se liberta das prisões de uma existência doentia, em que a Noite parece tomar conta de nosso ser, pensar e existir. Um pouco de fé nessa hora nos ajuda muito. E vem o dia e o Sol volta a brilhar outra vez em nosso dia a dia. A Noite sempre nos traz uma luz.
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Quando se faz Noite a minha vida, as soluções para meus problemas vêm mais rápido, com maior luminosidade, com mais esclarecimento de conteúdo, o que me faz fazer a diferença entre as coisas com maior luz, idéias claras e distintas, lucidez da inteligência e abertura da racionalidade, e a consciência se vê mais lúcida para entender as dificuldades surgidas e os conflitos gerados por discordâncias cotidianas ou divergências familiares ou no trabalho. De fato, ao anoitecer parece que a luz é mais forte, as estrelas brilham mais, os faróis da vida se acendem com maior força e energia, clarificando a razão ainda envolta por transtornos físicos e mentais e distúrbios materiais e espirituais. Então, surge uma luz sempre no final do túnel. A Estrada pode estar bloqueada pelas dúvidas e incertezas da existência, ou o nada e o vazio do espírito formarem barreiras para nossa psicologia e espiritualidade, ou o ceticismo dos fatos e o relativismo dos acontecimentos nos impedirem de avançar mais adiante, ou interromper o nosso progresso da consciência e da liberdade, mesmo assim é certo de que uma estrela vai nascer em nosso intelecto e clarear nossos passos incertos e vacilantes, e ajudar-nos a percorrer com segurança, tranquilidade e estabilidade o caminho a ser trilhado com princípios permanentes e valores constantes, garantidores de uma boa e excelente orientação para a vida de cada dia, noite e madrugada. De Noite, as luzes se acendem mais enérgicas, firmes e fortes condicionando nossa ótima interpretação das coisas, e nos favorecendo positivamente ao nos dar as respostas que precisamos para tantas interrogações. Assim crescemos existencialmente. Evoluimos espiritualmente. E nossa Noite fica clara como o dia
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Essa experiência de obscuridades, de problemas e dificuldades que se acumulam ao longo do dia, de conflitos internos e aberrações psicológicas, de desvios de conduta e de comportamentos ideologicamente transtornados, de brigas e confusões na família, de instabilidades no trabalho e emprego, de inquietudes e indefições na rua e no dia a dia, talvez seja um momento de crescimento existencial e de evolução espiritual, a nos empurrar para a frente e o alto, descobrindo-nos como pessoas humanas desejosas de equilíbrio na vida, bom-senso nas coisas, otimismo nos relacionamentos e firmeza nas atitudes, o que nos possibilitará saúde e bem-estar, alegria e felicidade, desde que nossos princípios morais e valores do espírito sustentem nossas inconstâncias e garantam nossa boa orientação na vida, certamente luz para a nossa Noite ainda sem estrelas ou sem a lâmpada necessária para conduzir nossos passos e diretrizes de caminhada cotidiana. Então quem sabe nossa Noite seja uma claridade iluminando e fortalecendo nossa estrada de vida, dirigindo nossas vias de acesso a uma realidade de tranquilidade e repouso físico e mental, material e espiritual. Sim, às vezes as doenças e os distúrbios de consciência, a falta de liberdade e a ausência de boas atitudes são o caminho para o encontro com a luz de Deus a guiar nossa vida para condições melhores de existência. Por isso, não se perturbe com a Noite pois ela pode se tornar um farol luminoso de ótimos dias que vêm pela frente. Ao anoitecer na sua vida, não se esqueça de que uma luz vai brilhar, e o Sol depois da madrugada amanhecerá cheio de luz e bons ventos de caminhada, com mais ânimo para viver, mais alegria para existir, e um sorriso agradável capaz de manifestar a todos que sua escuridão foi passageira e que agora o reflexo solar tomou conta da sua vida. E eis que Deus vem morar com você.
terça-feira, 6 de março de 2012
O Dia da Mulher
O Dia da Mulher
Hoje, 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, gostaria de dizer a
vocês, garotas sempre garotas, sentido da minha vida e razão do meu
existir, o meu profundo respeito e carinho que mantenho com vocês,
pois vocês, meninas eternas meninas, têm crescido na vida, melhorado
suas condições de trabalho e seus salários aumentados, suas relações
familiares são cada vez mais saudáveis e agradáveis, é clara sua
evolução ética e espiritual, seu desenvolvimento na rua e no emprego,
buscando cada vez mais espaço e tempo na sociedade, lutando por
dignidade e direitos, assumindo compromissos e responsabilidades em
casa e fora dela, procurando alternativas como mulheres trabalhadoras
e profissionais liberais, vocacionadas ou não para a maternidade,
disputando lugar e o pão de cada dia no mercado de trabalho, subindo
em seu níveis de profissão, usando a criatividade para fazer bons
negócios, organizar suas idéias e conhecimentos, ordenar sua realidade
cotidiana e disciplinar com equilíbrio e otimismo suas atitudes
morais, suas ações sociais, suas atividades culturais, seus afazeres
políticos e financeiros, não esquecendo jamais o seu romantismo
peculiar, sua sensibilidade característica, sua coragem e paciência
para as mudanças para melhor quando indispensáveis, enfim, fazendo uma
autêntica metamorfose em suas experiências de passado, presente e
futuro, reais e atuais, quando transformam positivamente a confusão
mental em luz da inteligência, a turbulência da cabeça em
transparência de virtudes, a prisão psicológica e a escravidão das
emoções em liberdade que procura fazer tudo direito e com respeito.
Por tudo isso, hoje, no Dia da Mulher, manifesto a elas o meu profundo
respeito e a minha boa educação de homem apaixonado por elas, desejoso
de interagir sempre com elas, compartilhando com elas a cama, o amor e
o sexo, o meu carinho masculino e a minha louca paixão e desejo por
quem ordena sempre o meu viver, disciplina minha ética e conduz com
quase perfeição a minha espiritualidade. Que me perdoem os outros
homens, mas mulher pra mim é fundamental, a raiz da ordem da
sociedade, o princípio do otimismo dos homens e a garantia de
tranquilidade e segurança na vida, na família e na rua, e no trabalho
de todos os dias. Por isso, parabéns, mulheres, pelo seu dia
internacional. Vocês merecem um beijo!
Que Deus sempre as abençoe e ajude nesta trajetória de trabalho
romântico, de atividades apaixonadas e de atitudes de desejo, paixão e
loucura por seus parceiros de cama e companheiros de caminhada. Por
isso, mais uma vez, neste seu dia, o meu respeito e a minha educação
equilibrada, certo de que com vocês, jovens sempre jovens, encontrarei
otimismo para viver, uma luz para bem me orientar, uma força para
trabalhar com alegria e a energia necessária para sempre gostar da
vida e de viver, e portanto sempre gostar de Deus. Que Deus fique
sempre com as mulheres. Parabéns!
Hoje, 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, gostaria de dizer a
vocês, garotas sempre garotas, sentido da minha vida e razão do meu
existir, o meu profundo respeito e carinho que mantenho com vocês,
pois vocês, meninas eternas meninas, têm crescido na vida, melhorado
suas condições de trabalho e seus salários aumentados, suas relações
familiares são cada vez mais saudáveis e agradáveis, é clara sua
evolução ética e espiritual, seu desenvolvimento na rua e no emprego,
buscando cada vez mais espaço e tempo na sociedade, lutando por
dignidade e direitos, assumindo compromissos e responsabilidades em
casa e fora dela, procurando alternativas como mulheres trabalhadoras
e profissionais liberais, vocacionadas ou não para a maternidade,
disputando lugar e o pão de cada dia no mercado de trabalho, subindo
em seu níveis de profissão, usando a criatividade para fazer bons
negócios, organizar suas idéias e conhecimentos, ordenar sua realidade
cotidiana e disciplinar com equilíbrio e otimismo suas atitudes
morais, suas ações sociais, suas atividades culturais, seus afazeres
políticos e financeiros, não esquecendo jamais o seu romantismo
peculiar, sua sensibilidade característica, sua coragem e paciência
para as mudanças para melhor quando indispensáveis, enfim, fazendo uma
autêntica metamorfose em suas experiências de passado, presente e
futuro, reais e atuais, quando transformam positivamente a confusão
mental em luz da inteligência, a turbulência da cabeça em
transparência de virtudes, a prisão psicológica e a escravidão das
emoções em liberdade que procura fazer tudo direito e com respeito.
Por tudo isso, hoje, no Dia da Mulher, manifesto a elas o meu profundo
respeito e a minha boa educação de homem apaixonado por elas, desejoso
de interagir sempre com elas, compartilhando com elas a cama, o amor e
o sexo, o meu carinho masculino e a minha louca paixão e desejo por
quem ordena sempre o meu viver, disciplina minha ética e conduz com
quase perfeição a minha espiritualidade. Que me perdoem os outros
homens, mas mulher pra mim é fundamental, a raiz da ordem da
sociedade, o princípio do otimismo dos homens e a garantia de
tranquilidade e segurança na vida, na família e na rua, e no trabalho
de todos os dias. Por isso, parabéns, mulheres, pelo seu dia
internacional. Vocês merecem um beijo!
Que Deus sempre as abençoe e ajude nesta trajetória de trabalho
romântico, de atividades apaixonadas e de atitudes de desejo, paixão e
loucura por seus parceiros de cama e companheiros de caminhada. Por
isso, mais uma vez, neste seu dia, o meu respeito e a minha educação
equilibrada, certo de que com vocês, jovens sempre jovens, encontrarei
otimismo para viver, uma luz para bem me orientar, uma força para
trabalhar com alegria e a energia necessária para sempre gostar da
vida e de viver, e portanto sempre gostar de Deus. Que Deus fique
sempre com as mulheres. Parabéns!
domingo, 4 de março de 2012
O Ser e o Vazio 2
O Ser e o Vazio
1
A Essência é o Nada
A Existência humana e sua realidade cotidiana nos apresentam os conteúdos do ser natural e universal, e os detalhes de sua essência globalizadora e as diferenças de sua substância totalizante.
À margem desses conteúdos pensantes, discernentes e cognoscentes está o vazio da vida indefinida e o nada dos ambientes indeterminados.
No vazio do ser, a irrealidade de um viver sem sentido e a irracionalidade de um existir sem razões suficientes para se constituir, se propagar, se consolidar e se estabilizar.
Ali, o nada é a presença, o vazio é a essência, o silêncio é a transparência, a ausência é a consciência, a falta é o todo, o abismo é o mais fundo da realidade e o mais profundo da eternidade.
Sim, entre as fronteiras do ser e suas manifestações simbólicas e imaginárias, eidéticas e eustáticas, intencionais e insofismáticas, vivenciais e experienciais, e os limites do nada que nada para o mergulho no oceano das coisas vazias e dos seres faltantes, das instâncias silenciosas e das aparências ausentes, se encontram as relações entre as pessoas, as suas conexões internas e externas, a sua interatividade com a realidade, o tempo e a história, o seu compartilhamento de tudo o que é bom e faz bem à vida humana, à natureza criada e ao universo gerado, a cooperação mútua entre grupos e indivíduos que comungam das mesmas idéias e conhecimentos e participam dos mesmos interesses em jogo, a colaboração recíproca entre comunidades distantes e sociedades locais, regionais e globais, o intercâmbio de atividades conscientes e de exercícios reais e racionais, temporais e históricos.
A Realidade da experiência cotidiana nos oferece essa possibilidade de vida e essa alternativa de trabalho: ser mediadores entre o ser e o vazio, intérpretes das concordâncias ou não entre a essência e o nada, visualizadores das discórdias ou não entre a substância vivente e o vácuo sem alma.
Somos pois na vida intercessores junto a Deus, realizando e construindo o ser, o pensar e o existir, e ignorando e destruindo os antagonismos da existência, as antinomias da humanidade, as contradições da vida, as adversidades da realidade e as contrariedades da consciência, da experiência e da existência, identificados com a cultura do mal, da morte e da violência e com uma mentalidade que despreza a saúde das pessoas e o bem-estar pessoal e social.
Nessas relações de vida, que fazem a conexão entre o ser e o vazio, se acha a energia vital, a dinâmica do mundo, o movimento da natureza e o processo de vida móvel do universo.
Somos relações vivas.
Vivemos em situações intercambiantes.
Existimos a partir de interatividades que se completam e em função de compartilhamentos que se enriquecem e aperfeiçoam na ajuda de uns aos outros.
Somos operações interdependentes.
Tal verdade real nos afasta de uma vida sem sentido.
Então, o vazio foge de nós e o ser se enche de conteúdo humano e natural.
Até as pedras se integram dentro dessa realidade interativa.
Tornam-se pedras vivas.
Ajudam na construção do edifício do bem e da paz, o principal conteúdo do ser.
Somos essas pedras vivas, produzindo no seio das sociedades humanas a fraternidade universal e a solidariedade entre os povos.
É como se Deus viesse habitar no meio de nós.
Ele, o Ser sem vazio.
2
O Silêncio da Madrugada
Acredito que esse tempo que se chama madrugada tenha um segredo de sucesso e um estado de felicidade, que, através do silêncio interno e externo, nos conduz ao sono tranquilo, ao ordenamento da mente e à organização de nossas idéias, disciplinando nosso corpo cansado, renovando nossa atividade celular, sanguínea e orgânica, reestruturando todas as funções de nossos órgãos, aparelhos e sistemas, o que reflete para nós como o silêncio é fértil, condutor de nós para caminhos de paz interior e de bondade nos relacionamentos e virtude em nossas atitudes cotidianas, salientando-nos que esse silenciar de nossa alma vem de um profundo instante de deserto, quando superando solidões, tristezas e angústias, e atravessando os vazios da realidade e os nadas da existência conseguimos estruturar a nossa vida e sistematizar nossas práticas de cada hora, minuto e segundo. De fato, por meio do deserto da madrugada, e suas virtudes de silêncio apaziguante e de vazio calmante e de nada tranquilizante, reativamos nossas energias e refazemos nossas forças, e nos animamos para o dia seguinte, continuando a construir virtudes e boas ações, consequência de uma noite de deserto, de uma obscuridade em silêncio, de umas trevas esvaziantes e de uma madrugada nadante, onde nadamos do nada, pelo nada e para o nada. Tal realidade nadante é a fonte da nossa inesgotável riqueza de vida, reprodutora do bem que fazemos e da paz que vivemos, dos trabalhos que desempenhamos todos os dias e das atividades que restauramos em cada circunstância vivida, a todo momento e a cada instante praticado. Deste modo, o silêncio faz de nossas madrugadas a base de nosso edifício de vida quando geramos uma estrada de otimismos e positividades para toda a sociedade. Sim, esvaziar-se nos faz fecundos, fundos e profundos. Somos seres nadantes. Porque a vida é o oceano do silêncio, princípio de todas as coisas e origem de todos os seres.
3
A Vida em Metamorfose
As transformações sociais e culturais, políticas e econômicas, da vida moderna também afetam a nossa interioridade, causando vazios na consciência quando esta busca sua autenticidade, sua verdade ontológica e transcendental, ou sua transparência ética e espiritual. Esses gargalos mentais manifestam os buracos da inteligência onde penetram as nossas ausências na família ou no trabalho, as nossas carências afetivas e sentimentais, as nossas dependências interpessoais e as nossas incongruências lógicas, críticas e dialéticas, o que nos faz muitas vezes ecléticos diante do cotidiano ou insofismáticos perante uma realidade que insiste em preencher os nossos nadas do corpo e da alma, da mente e do espírito, causando-nos quase sempre náuseas biológicas e insatisfação psicológica, visto ainda não nos acostumarmos com as ococidades de nosso pensamento envolto por fenômenos ideológicos, que conseguem refletir a nossa parcial ambiência doentia quando é claro esses reflexos internos de nossa alma assumem posturas patológicas contagiando a nós e os outros, prisioneiros de nossos esvaziamentos ou escravos de nossas cadeias do ser que nos envolve. Assim, nossa existência de cada dia e de toda noite começa a viver daqueles traumas do espírito e suas frustrações encontradas nas experiências de nossas atitudes pensadas e impensadas. Logo, nossas metamorfoses cotidianas igualmente contaminam nossa realidade espiritual, que então se torna vazia de conteúdos que realmente interessam ao nosso interior. Então, sofremos com essas carências internas. Nosso ser esvazia-se profundamente.
4
O Nada existe
Hoje de tarde, depois do almoço, seitei-me no sofá da sala de estar do meu apartamento para descansar um pouco e refletir sobre a vida e o trabalho, as pessoas e a sociedade, o movimento das ruas, a confusão dos supermercados e shoppings do bairro, a violência de bandidos e policiais em choque, as balas perdidas voando nas praças e avenidas da Cidade, o silêncio e a natureza dos campos, as boas relações entre as pessoas, minhas paqueras de sempre, minhas namoradas de plantão, o cotidiano carregado de problemas, conflitos e dificuldades, sonhos e realidade, desejos e necessidades, o tempo e a história, e o além na eternidade. Então fiz silêncio, Do meu lado, ouvi passarinhos cantando, os vizinhos brigando, o som das caixas dágua se movimentando, os gritos de crianças brincando e o bate-papo alegre e sábio de velhinhos e aposentados conversando como se estivessem de bem com a vida e em paz com as pessoas em seu entorno. Observei que no fundo do pensamento, na calma da alma e na tranquilidade do espírito, algo insistia em falar, mas que não era ouvido nem percebido, e apesar de ser ignorado tinha voz e queria vez nos ouvidos dos homens e nos olhares românticos das mulheres. Não sei o que era. Era alguma coisa que não conseguia identificar, contudo tinha vida, parecia desejar insistir em viver, existir e se manifestar a alguém. Gritava mas não escutava. Dizia algo mas acho que não dava para ouvir direito suas palavras e mensagem. Foi então que subitamente descobri que não era nada. Ou que era simplesmente o vazio das profundidades do ser e o nada das essências da realidade. Estava dentro do cotidiano, entretanto sua voz conseguia estar apagada, eram negros seus dizeres, ficavam mortas as suas palavras. Quem sabe um cemitério andante investido de velórios constantes e enterros permanentes. Mas não era nada. Sim, o nada existia. Seu manifesto se fez silêncio. No silêncio, acordei para aquela realidade. O Nada existe e é real.
5
Hoje, esvaziei-me
Em casa, quando o silêncio tomou conta de mim, ignorei meus instantes na rua ou minha presença junto à família ou minha insistência no trabalho, e ausentei-me de mim mesmo, me esqueci do meu eu, e então ouvi lá fora o barulho dos carros gritando ruídos sem cessar, os passarinhos cantando uma linda melodia de entardecer, as pessoas e os vizinhos conversando como se estivessem em um botequim, as bombas de água do edifício onde moro soltando sons elevados como o rugir dos leões em plena floresta da África Setentrional. Eram 4 horas da tarde. Sentia-me oco por dentro e por fora. O Nada mergulhou em mim de um tal modo que minha consciência parecia não ter fenômenos mentais, meu pensamento estava sem idéias, meus conhecimentos desapareceram simplesmente, e olhei-me e me vi nu dentro do meu quarto de dormir. E olhava para as paredes tentando encontrar uma saída para aquele vazio profundo onde o silêncio vociferava alto e o nada insistia em se apossar de mim. Ali, encontrava-me dentro do oceano de uma existência carente, sem sentido algum, angustiada e triste, sem razões aparentes para se constituir em realidade cotidiana. Não havia significado para aquele momento. Via-me burro. Não entendia nada. As paredes talvez quisessem me falar alguma coisa. Então, pensei em Alguém Superior que pudesse me ajudar a sair daquela situação de crise espiritual, antes que o medo da vida se achegasse a mim, ou a aflição e o desespero se atirassem perante o meu corpo cansado, a minha alma fadigada e a minha mente esgotada de tanto tentar saber o que então estava acontecendo comigo. Estava nu espiritualmente. Surpreendentemente, uma luz interior sacudiu o meu espírito e acordei do meu sono metafísico. Novamente, brilhava a minha inteligência. E foi assim que fugi daquela prisão interna e deixei a escravidão da minha alma. Era Alguém que tocava o meu ser, movia o meu pensamento em lágrimas, e transformava para melhor aquelas circunstâncias indefinidas de realidades indeterminadas. Sai da confusão mental e emocional e outra vez voltei ao meu ego, agora controlador do meu íntimo e dominador das minhas experiências de dentro e de fora. E ao anoitecer lembrei-me de Deus, e em paz adormeceu a minha vida. No vazio, Alguém apareceu. Não sei o seu nome. Mas posso chamá-Lo de luz. Ele iluminou-me naqueles minutos e segundos de terror. O Terror da alma.
6
Precisamos da solidão
Estar sozinho ontem como hoje é uma necessidade humana primordial ainda que nossas atividades cotidianas se encontrem com muita gente ao nosso redor visto que nossa privacidade precisa ter voz e vez diante do barulho do mundo quando então ordenamos a nossa mente, podemos cuidar de nossas coisas pessoais, disciplinamos nosso dia a dia e organizamos tudo que faz parte de nossa realidade interna e externa. Faz-nos bem a solidão. É imprescindível de vez em quando estarmos a sós, fazermos silêncio e deixarmos o Espírito Superior nos falar da intimidade do ser, da essência do pensamento e da substância da existência, a fim de que levemos nossa vida com transparência de consciência e com a verdade de nossa interioridade. Deus gosta de conversar conosco, e nada melhor que o silêncio para que isso ocorra em nossa realidade de cada dia e de toda noite. É preciso nos calar, silenciar, e no vazio da realidade dialogar com Alguém maior e melhor que nós. Ao fazermos isso, cresceremos em autenticidade, teremos a tendência do equilíbrio nas ações e o bom-senso nas coisas, saberemos discernir o bem do mal, e livremente optarmos por aquilo que é bom para nós e nos faz bem cotidianamente. Assim deve ser a nossa vida diária. Feita igualmente de instantes solitários para que o nosso convívio humano e social tenha mais verdade, mais profundidade de relacionamento, mais raizes de conteúdos incentivadores de nosso comportamento de todos os dias. Saberemos pois desta maneira viver com essência a nossa existência, e fazer de nosso cotidiano uma passarela de bondade, equilíbrio e otimismo, virtudes essas adquiridas quando o vazio da solidão grita mais alto em nossa vida. É bom estar só.
7
O Mergulho no Vácuo
Há situações na vida cotidiana em que nos encontramos incertos, duvidosos e indecisos nas nossas tarefas diárias, ou inquietos, instáveis e inseguros nas nossas atitudes e relacionamentos, ou então o medo se apossa de nós, a aflição invade a nossa alma e o nosso espírito fica confuso sem encontrar uma saida ou uma resposta para nossos problemas existenciais, nossas dificuldades na rua, na família e no trabalho, nossos conflitos de consciência e nossas contrariedades físicas e mentais, emocionais e psicológicas, até atingir o interior da realidade quando geramos violência e agressividade em torno de nós. Tais circunstâncias de dúvida e indefinição, incerteza e indeterminação podem configurar um estado de vácuo em nossa interioridade, porque nos percebemos esvaziados espiritualmente, sozinhos no mundo, cercados de inimigos por todos os lados, e então todos se fazem nossos adversários criticando nossas ações pessoais e coletivas, questionando as nossas maneiras de ser, pensar e agir, interrogando-nos constantemente sobre nossas relações amorosas, cordiais e sentimentais, ou ainda nos excluindo de seu convívio e nos expulsando de sua companhia. Nesses instantes confusos e complicados, nos vemos sozinhos, sem nada nem ninguém, todos fogem de nós, o universo conspira contra nosso jeito de viver e a natureza parece entrar em contradição conosco mesmo problematizando nosso dia a dia, criando crises psicossociais, isolamento e confusão de idéias, ausência de valores seguros e carência de princípios estáveis, necessários e absolutos. Esse estado de crise psicológica faz-nos mergulhar no vazio da existência e o vácuo passa a ser a nossa única alternativa de valor, a nossa atitude diante dos problemas, a nossa realidade interna e externa. Nesses momentos críticos e dialéticos, urge nos firmar em antigos princípios e abraçar valores tradicionais como garantia de boa orientação para o nosso cotidiano e fundamento para a nossa tranquilidade interior e estabilidade emocional. Perante essa realidade de metamorfoses permanentes, buscamos nos encontrar, achar respostas para tantas dúvidas e procurar soluções para muitas controvérsias da mente, que afetam o corpo, contagiam a alma e insatisfazem o espírito. Talvez a idéia de Deus nos traga segurança nessa hora. Ou a presença de amigos nos acalmem de uma vez por todas. Ou mesmo circundados por mulheres e pessoas de confiança conseguimos alterar esse quadro negro existencial, e enfim repousar na paz interior e no descanso do espírito. É preciso juizo então, ter equilíbrio na cabeça e bom-senso com as coisas e atividades que nos envolvem. Um pouco de otimismo também pode nos ajudar. Todavia, o mais importante é cultivarmos ora atitudes de bondade, de concórdia e convergência, praticando o bem e convivendo em paz uns com os outros. Que nessas condições a violência não tome conta nunca de nós. Urge paciência e equilíbrio, virtudes básicas para superar o vácuo em nossa vida de todos os dias e todas as noites. Tenhamos fé. Rezemos. E que Deus nos ajude nessa hora.
8
Sozinhos muitas vezes
O Vazio se torna uma realidade constante na nossa vida de cada dia e de toda noite quando raras vezes nos vemos sozinhos diante dos problemas, lidando com os conflitos na família, na rua e no trabalho, assumindo dificuldades em nossos relacionamentos e atitudes perante as pessoas do cotidiano. Então, mergulhamos no nada, o silêncio parece ser a nossa única realidade, tudo se confunde e todos passam a ser uma indefinição na nossa existência diária e noturna, o que faz a realidade indeterminar-se e nós assim perdidos em um universo agora complicado, talvez sem sentido algum, sem o significado de uma vida que deveria ser vivida com otimismo e equilíbrio, profundidade e entusiasmo, abundância e fecundidade. Todavia, eis que estamos sós em frente a um mundo violento, de gente agressiva que só quer o nosso prejuizo financeiro, o nosso mal-estar psicológico e social, a nossa queda dentro e fora da realidade de todos dias e todas as noites. Ora, então, urge acordar e fugir desses instantes de depressão e aflição, superar o desespero e o pânico que muitas vezes toma conta de nós, ultrapassar o medo e a ansiedade de uma vida conflitante e contraditória, ultrapassar os antagonismos, distúrbios e transtornos de uma mente e de uma experiência que não se entendem, se chocam permanentemente, exigindo de nós coragem para mudar, transformar para melhor essa situação diversa e adversa, diferente e contrária, e deste modo mergulharmos em uma outra e nova realidade de boa saúde na consciência, material e espiritual. Que Deus nos ajude nessa hora de contrários.
1
A Essência é o Nada
A Existência humana e sua realidade cotidiana nos apresentam os conteúdos do ser natural e universal, e os detalhes de sua essência globalizadora e as diferenças de sua substância totalizante.
À margem desses conteúdos pensantes, discernentes e cognoscentes está o vazio da vida indefinida e o nada dos ambientes indeterminados.
No vazio do ser, a irrealidade de um viver sem sentido e a irracionalidade de um existir sem razões suficientes para se constituir, se propagar, se consolidar e se estabilizar.
Ali, o nada é a presença, o vazio é a essência, o silêncio é a transparência, a ausência é a consciência, a falta é o todo, o abismo é o mais fundo da realidade e o mais profundo da eternidade.
Sim, entre as fronteiras do ser e suas manifestações simbólicas e imaginárias, eidéticas e eustáticas, intencionais e insofismáticas, vivenciais e experienciais, e os limites do nada que nada para o mergulho no oceano das coisas vazias e dos seres faltantes, das instâncias silenciosas e das aparências ausentes, se encontram as relações entre as pessoas, as suas conexões internas e externas, a sua interatividade com a realidade, o tempo e a história, o seu compartilhamento de tudo o que é bom e faz bem à vida humana, à natureza criada e ao universo gerado, a cooperação mútua entre grupos e indivíduos que comungam das mesmas idéias e conhecimentos e participam dos mesmos interesses em jogo, a colaboração recíproca entre comunidades distantes e sociedades locais, regionais e globais, o intercâmbio de atividades conscientes e de exercícios reais e racionais, temporais e históricos.
A Realidade da experiência cotidiana nos oferece essa possibilidade de vida e essa alternativa de trabalho: ser mediadores entre o ser e o vazio, intérpretes das concordâncias ou não entre a essência e o nada, visualizadores das discórdias ou não entre a substância vivente e o vácuo sem alma.
Somos pois na vida intercessores junto a Deus, realizando e construindo o ser, o pensar e o existir, e ignorando e destruindo os antagonismos da existência, as antinomias da humanidade, as contradições da vida, as adversidades da realidade e as contrariedades da consciência, da experiência e da existência, identificados com a cultura do mal, da morte e da violência e com uma mentalidade que despreza a saúde das pessoas e o bem-estar pessoal e social.
Nessas relações de vida, que fazem a conexão entre o ser e o vazio, se acha a energia vital, a dinâmica do mundo, o movimento da natureza e o processo de vida móvel do universo.
Somos relações vivas.
Vivemos em situações intercambiantes.
Existimos a partir de interatividades que se completam e em função de compartilhamentos que se enriquecem e aperfeiçoam na ajuda de uns aos outros.
Somos operações interdependentes.
Tal verdade real nos afasta de uma vida sem sentido.
Então, o vazio foge de nós e o ser se enche de conteúdo humano e natural.
Até as pedras se integram dentro dessa realidade interativa.
Tornam-se pedras vivas.
Ajudam na construção do edifício do bem e da paz, o principal conteúdo do ser.
Somos essas pedras vivas, produzindo no seio das sociedades humanas a fraternidade universal e a solidariedade entre os povos.
É como se Deus viesse habitar no meio de nós.
Ele, o Ser sem vazio.
2
O Silêncio da Madrugada
Acredito que esse tempo que se chama madrugada tenha um segredo de sucesso e um estado de felicidade, que, através do silêncio interno e externo, nos conduz ao sono tranquilo, ao ordenamento da mente e à organização de nossas idéias, disciplinando nosso corpo cansado, renovando nossa atividade celular, sanguínea e orgânica, reestruturando todas as funções de nossos órgãos, aparelhos e sistemas, o que reflete para nós como o silêncio é fértil, condutor de nós para caminhos de paz interior e de bondade nos relacionamentos e virtude em nossas atitudes cotidianas, salientando-nos que esse silenciar de nossa alma vem de um profundo instante de deserto, quando superando solidões, tristezas e angústias, e atravessando os vazios da realidade e os nadas da existência conseguimos estruturar a nossa vida e sistematizar nossas práticas de cada hora, minuto e segundo. De fato, por meio do deserto da madrugada, e suas virtudes de silêncio apaziguante e de vazio calmante e de nada tranquilizante, reativamos nossas energias e refazemos nossas forças, e nos animamos para o dia seguinte, continuando a construir virtudes e boas ações, consequência de uma noite de deserto, de uma obscuridade em silêncio, de umas trevas esvaziantes e de uma madrugada nadante, onde nadamos do nada, pelo nada e para o nada. Tal realidade nadante é a fonte da nossa inesgotável riqueza de vida, reprodutora do bem que fazemos e da paz que vivemos, dos trabalhos que desempenhamos todos os dias e das atividades que restauramos em cada circunstância vivida, a todo momento e a cada instante praticado. Deste modo, o silêncio faz de nossas madrugadas a base de nosso edifício de vida quando geramos uma estrada de otimismos e positividades para toda a sociedade. Sim, esvaziar-se nos faz fecundos, fundos e profundos. Somos seres nadantes. Porque a vida é o oceano do silêncio, princípio de todas as coisas e origem de todos os seres.
3
A Vida em Metamorfose
As transformações sociais e culturais, políticas e econômicas, da vida moderna também afetam a nossa interioridade, causando vazios na consciência quando esta busca sua autenticidade, sua verdade ontológica e transcendental, ou sua transparência ética e espiritual. Esses gargalos mentais manifestam os buracos da inteligência onde penetram as nossas ausências na família ou no trabalho, as nossas carências afetivas e sentimentais, as nossas dependências interpessoais e as nossas incongruências lógicas, críticas e dialéticas, o que nos faz muitas vezes ecléticos diante do cotidiano ou insofismáticos perante uma realidade que insiste em preencher os nossos nadas do corpo e da alma, da mente e do espírito, causando-nos quase sempre náuseas biológicas e insatisfação psicológica, visto ainda não nos acostumarmos com as ococidades de nosso pensamento envolto por fenômenos ideológicos, que conseguem refletir a nossa parcial ambiência doentia quando é claro esses reflexos internos de nossa alma assumem posturas patológicas contagiando a nós e os outros, prisioneiros de nossos esvaziamentos ou escravos de nossas cadeias do ser que nos envolve. Assim, nossa existência de cada dia e de toda noite começa a viver daqueles traumas do espírito e suas frustrações encontradas nas experiências de nossas atitudes pensadas e impensadas. Logo, nossas metamorfoses cotidianas igualmente contaminam nossa realidade espiritual, que então se torna vazia de conteúdos que realmente interessam ao nosso interior. Então, sofremos com essas carências internas. Nosso ser esvazia-se profundamente.
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O Nada existe
Hoje de tarde, depois do almoço, seitei-me no sofá da sala de estar do meu apartamento para descansar um pouco e refletir sobre a vida e o trabalho, as pessoas e a sociedade, o movimento das ruas, a confusão dos supermercados e shoppings do bairro, a violência de bandidos e policiais em choque, as balas perdidas voando nas praças e avenidas da Cidade, o silêncio e a natureza dos campos, as boas relações entre as pessoas, minhas paqueras de sempre, minhas namoradas de plantão, o cotidiano carregado de problemas, conflitos e dificuldades, sonhos e realidade, desejos e necessidades, o tempo e a história, e o além na eternidade. Então fiz silêncio, Do meu lado, ouvi passarinhos cantando, os vizinhos brigando, o som das caixas dágua se movimentando, os gritos de crianças brincando e o bate-papo alegre e sábio de velhinhos e aposentados conversando como se estivessem de bem com a vida e em paz com as pessoas em seu entorno. Observei que no fundo do pensamento, na calma da alma e na tranquilidade do espírito, algo insistia em falar, mas que não era ouvido nem percebido, e apesar de ser ignorado tinha voz e queria vez nos ouvidos dos homens e nos olhares românticos das mulheres. Não sei o que era. Era alguma coisa que não conseguia identificar, contudo tinha vida, parecia desejar insistir em viver, existir e se manifestar a alguém. Gritava mas não escutava. Dizia algo mas acho que não dava para ouvir direito suas palavras e mensagem. Foi então que subitamente descobri que não era nada. Ou que era simplesmente o vazio das profundidades do ser e o nada das essências da realidade. Estava dentro do cotidiano, entretanto sua voz conseguia estar apagada, eram negros seus dizeres, ficavam mortas as suas palavras. Quem sabe um cemitério andante investido de velórios constantes e enterros permanentes. Mas não era nada. Sim, o nada existia. Seu manifesto se fez silêncio. No silêncio, acordei para aquela realidade. O Nada existe e é real.
5
Hoje, esvaziei-me
Em casa, quando o silêncio tomou conta de mim, ignorei meus instantes na rua ou minha presença junto à família ou minha insistência no trabalho, e ausentei-me de mim mesmo, me esqueci do meu eu, e então ouvi lá fora o barulho dos carros gritando ruídos sem cessar, os passarinhos cantando uma linda melodia de entardecer, as pessoas e os vizinhos conversando como se estivessem em um botequim, as bombas de água do edifício onde moro soltando sons elevados como o rugir dos leões em plena floresta da África Setentrional. Eram 4 horas da tarde. Sentia-me oco por dentro e por fora. O Nada mergulhou em mim de um tal modo que minha consciência parecia não ter fenômenos mentais, meu pensamento estava sem idéias, meus conhecimentos desapareceram simplesmente, e olhei-me e me vi nu dentro do meu quarto de dormir. E olhava para as paredes tentando encontrar uma saída para aquele vazio profundo onde o silêncio vociferava alto e o nada insistia em se apossar de mim. Ali, encontrava-me dentro do oceano de uma existência carente, sem sentido algum, angustiada e triste, sem razões aparentes para se constituir em realidade cotidiana. Não havia significado para aquele momento. Via-me burro. Não entendia nada. As paredes talvez quisessem me falar alguma coisa. Então, pensei em Alguém Superior que pudesse me ajudar a sair daquela situação de crise espiritual, antes que o medo da vida se achegasse a mim, ou a aflição e o desespero se atirassem perante o meu corpo cansado, a minha alma fadigada e a minha mente esgotada de tanto tentar saber o que então estava acontecendo comigo. Estava nu espiritualmente. Surpreendentemente, uma luz interior sacudiu o meu espírito e acordei do meu sono metafísico. Novamente, brilhava a minha inteligência. E foi assim que fugi daquela prisão interna e deixei a escravidão da minha alma. Era Alguém que tocava o meu ser, movia o meu pensamento em lágrimas, e transformava para melhor aquelas circunstâncias indefinidas de realidades indeterminadas. Sai da confusão mental e emocional e outra vez voltei ao meu ego, agora controlador do meu íntimo e dominador das minhas experiências de dentro e de fora. E ao anoitecer lembrei-me de Deus, e em paz adormeceu a minha vida. No vazio, Alguém apareceu. Não sei o seu nome. Mas posso chamá-Lo de luz. Ele iluminou-me naqueles minutos e segundos de terror. O Terror da alma.
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Precisamos da solidão
Estar sozinho ontem como hoje é uma necessidade humana primordial ainda que nossas atividades cotidianas se encontrem com muita gente ao nosso redor visto que nossa privacidade precisa ter voz e vez diante do barulho do mundo quando então ordenamos a nossa mente, podemos cuidar de nossas coisas pessoais, disciplinamos nosso dia a dia e organizamos tudo que faz parte de nossa realidade interna e externa. Faz-nos bem a solidão. É imprescindível de vez em quando estarmos a sós, fazermos silêncio e deixarmos o Espírito Superior nos falar da intimidade do ser, da essência do pensamento e da substância da existência, a fim de que levemos nossa vida com transparência de consciência e com a verdade de nossa interioridade. Deus gosta de conversar conosco, e nada melhor que o silêncio para que isso ocorra em nossa realidade de cada dia e de toda noite. É preciso nos calar, silenciar, e no vazio da realidade dialogar com Alguém maior e melhor que nós. Ao fazermos isso, cresceremos em autenticidade, teremos a tendência do equilíbrio nas ações e o bom-senso nas coisas, saberemos discernir o bem do mal, e livremente optarmos por aquilo que é bom para nós e nos faz bem cotidianamente. Assim deve ser a nossa vida diária. Feita igualmente de instantes solitários para que o nosso convívio humano e social tenha mais verdade, mais profundidade de relacionamento, mais raizes de conteúdos incentivadores de nosso comportamento de todos os dias. Saberemos pois desta maneira viver com essência a nossa existência, e fazer de nosso cotidiano uma passarela de bondade, equilíbrio e otimismo, virtudes essas adquiridas quando o vazio da solidão grita mais alto em nossa vida. É bom estar só.
7
O Mergulho no Vácuo
Há situações na vida cotidiana em que nos encontramos incertos, duvidosos e indecisos nas nossas tarefas diárias, ou inquietos, instáveis e inseguros nas nossas atitudes e relacionamentos, ou então o medo se apossa de nós, a aflição invade a nossa alma e o nosso espírito fica confuso sem encontrar uma saida ou uma resposta para nossos problemas existenciais, nossas dificuldades na rua, na família e no trabalho, nossos conflitos de consciência e nossas contrariedades físicas e mentais, emocionais e psicológicas, até atingir o interior da realidade quando geramos violência e agressividade em torno de nós. Tais circunstâncias de dúvida e indefinição, incerteza e indeterminação podem configurar um estado de vácuo em nossa interioridade, porque nos percebemos esvaziados espiritualmente, sozinhos no mundo, cercados de inimigos por todos os lados, e então todos se fazem nossos adversários criticando nossas ações pessoais e coletivas, questionando as nossas maneiras de ser, pensar e agir, interrogando-nos constantemente sobre nossas relações amorosas, cordiais e sentimentais, ou ainda nos excluindo de seu convívio e nos expulsando de sua companhia. Nesses instantes confusos e complicados, nos vemos sozinhos, sem nada nem ninguém, todos fogem de nós, o universo conspira contra nosso jeito de viver e a natureza parece entrar em contradição conosco mesmo problematizando nosso dia a dia, criando crises psicossociais, isolamento e confusão de idéias, ausência de valores seguros e carência de princípios estáveis, necessários e absolutos. Esse estado de crise psicológica faz-nos mergulhar no vazio da existência e o vácuo passa a ser a nossa única alternativa de valor, a nossa atitude diante dos problemas, a nossa realidade interna e externa. Nesses momentos críticos e dialéticos, urge nos firmar em antigos princípios e abraçar valores tradicionais como garantia de boa orientação para o nosso cotidiano e fundamento para a nossa tranquilidade interior e estabilidade emocional. Perante essa realidade de metamorfoses permanentes, buscamos nos encontrar, achar respostas para tantas dúvidas e procurar soluções para muitas controvérsias da mente, que afetam o corpo, contagiam a alma e insatisfazem o espírito. Talvez a idéia de Deus nos traga segurança nessa hora. Ou a presença de amigos nos acalmem de uma vez por todas. Ou mesmo circundados por mulheres e pessoas de confiança conseguimos alterar esse quadro negro existencial, e enfim repousar na paz interior e no descanso do espírito. É preciso juizo então, ter equilíbrio na cabeça e bom-senso com as coisas e atividades que nos envolvem. Um pouco de otimismo também pode nos ajudar. Todavia, o mais importante é cultivarmos ora atitudes de bondade, de concórdia e convergência, praticando o bem e convivendo em paz uns com os outros. Que nessas condições a violência não tome conta nunca de nós. Urge paciência e equilíbrio, virtudes básicas para superar o vácuo em nossa vida de todos os dias e todas as noites. Tenhamos fé. Rezemos. E que Deus nos ajude nessa hora.
8
Sozinhos muitas vezes
O Vazio se torna uma realidade constante na nossa vida de cada dia e de toda noite quando raras vezes nos vemos sozinhos diante dos problemas, lidando com os conflitos na família, na rua e no trabalho, assumindo dificuldades em nossos relacionamentos e atitudes perante as pessoas do cotidiano. Então, mergulhamos no nada, o silêncio parece ser a nossa única realidade, tudo se confunde e todos passam a ser uma indefinição na nossa existência diária e noturna, o que faz a realidade indeterminar-se e nós assim perdidos em um universo agora complicado, talvez sem sentido algum, sem o significado de uma vida que deveria ser vivida com otimismo e equilíbrio, profundidade e entusiasmo, abundância e fecundidade. Todavia, eis que estamos sós em frente a um mundo violento, de gente agressiva que só quer o nosso prejuizo financeiro, o nosso mal-estar psicológico e social, a nossa queda dentro e fora da realidade de todos dias e todas as noites. Ora, então, urge acordar e fugir desses instantes de depressão e aflição, superar o desespero e o pânico que muitas vezes toma conta de nós, ultrapassar o medo e a ansiedade de uma vida conflitante e contraditória, ultrapassar os antagonismos, distúrbios e transtornos de uma mente e de uma experiência que não se entendem, se chocam permanentemente, exigindo de nós coragem para mudar, transformar para melhor essa situação diversa e adversa, diferente e contrária, e deste modo mergulharmos em uma outra e nova realidade de boa saúde na consciência, material e espiritual. Que Deus nos ajude nessa hora de contrários.
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