domingo, 29 de janeiro de 2012

A Era do Limite

A Era do Limite

Introdução

Tentamos aqui e a partir de agora mostrar e demonstrar neste trabalho de pesquisa a importância de nossos limites naturais na vida de cada dia , salientando pois ao mesmo tempo a necessidade que temos hoje de tomar consciência de sua realidade em nossas existências, entender as suas manifestações sociais e ambientais e compreender o modo pelo qual devemos reagir diante deles, a fim de que assim, conscientes de seus fenômenos em nós e por nós, vivamos bem a nossa vida, sem excessos ou exageros, com equilíbrio, pois nesses casos a virtude está no meio, onde a verdadeira medida é viver sem faltas e sem atitudes em demasia.
Nessa era dos limites, sejamos conscientes e responsáveis perante as fraquezas de nosso corpo, os cansaços e fadigas de nossa mente e os esgotamentos e debilidades de nosso espírito.
Somente assim teremos de fato uma vida de qualidade, de saúde plena e bem-estar razoável.
Sejamos conscientes.

A Consciência de nossas limitações

1. As Barreiras e as Fronteiras de nosso estado de vida

Dentro e fora da realidade da experiência cotidiana, observa-se nos seres humanos um crescente processo de conscientização das suas limitações naturais, temporais e reais, em que conscientes de nossos limites podemos melhor administrar a nossa vida de cada dia, os nossos trabalhos e atividades diárias, nosso comportamento individual e social, sabendo de antemão que se convivemos em sociedade devemos então suportar as diferenças e limitações de nossos semelhantes, o que nos proporciona um convívio social de mais qualidade, perfeito em seu entendimento mútuo e compreensível em seu relacionamento humano e natural, dando-nos então a possibilidade de uma vida mais excelente, perfeita e de qualidade social há muito tempo comprovada.
Nossas limitações se identificam muitas vezes com a dor e o sofrimento do dia a dia, as doenças e as enfermidades que enfrentamos, o medo e a insegurança propiciados pela violência urbana e rural, o esgotamento mental, o cansaço físico e a fadiga psicológica e espiritual que quase sempre assumimos em nossa convivência cotidiana.
Além disso, o desemprego e a falta de trabalho e ocupação profissional, os conflitos familiares, as controvérsias escolares e universitárias, a dialética das idéias e dos conhecimentos adquiridos, consolidados e desenvolvidos, a antítese de pensamentos que se contrariam, a adversidade de atitudes que se chocam diariamente, a guerra entre o bem e o mal, distúrbios mentais e emocionais, a depressão patológica, a tristeza e a angústia, o nada e o vazio espirituais, a dúvida e a incerteza céticas, o indeterminismo de nossas posturas sociais e culturais, políticas e econômicas, a indefinição de nossas ações éticas e religiosas, a batalha pela vida e a luta por um estado de saúde melhor, a superação de preconceitos e superstições, a ultrapassagem de obstáculos mentais e a transcendência das confusões da mente e das complicações irracionais, a ignorância e a ausência de conhecimento e discernimento que nos possibilitem separar as coisas.
Tudo isso, enfim, nos mostra que vivemos atualmente a era do limite, ou seja, assumimos cada vez mais e melhor uma consciência de nossas limitações e dificuldades, uma vivência de fronteiras comportamentais bem definidas uns em relação aos outros.
Somos mais conscientes de nossos limites humanos e cotidianos.
Estamos no limite da existência humana.

2. A Finitude Temporal

Estar no mundo, ser limitado historicamente, assumir a nossa temporalidade mortal, abraçar as nossas fronteiras psíquicas, sociais e espirituais, abarcar as nossas contingências reais e atuais, comprometer-nos com as nossas margens comportamentais cotidianas, compreender e aceitar conscientemente as definições de nossas tendências e os determinismos de nossas possibilidades presentes e futuras, reconhecer o nosso passado carregado de bloqueios mentais e físicos, saber de antemão até onde podemos chegar e quando devemos parar, discernir os sonhos impossíveis e os anseios irrealizáveis dos acontecimentos do dia a dia plenos de travamentos políticos e econômicos, sociais e culturais, perceber aonde a nossa natureza atinge os seus objetivos, assumir as nossas finalidades e metas cheias de obstáculos humanos e naturais, observar sempre a diferença entre a nossa racionalidade real e a nossa imaginação louca, entender e preservar as nossas carências afetivas, os nossos desejos vazios e as nossas necessidades insatisfeitas, enfim, conscientizar-nos de nossa finitude e temporalidade, sempre pois com uma perspectiva de eternidade, cujos valores de bem e de bondade, as virtudes da paz e da concórdia, e as vivências fraternas e solidárias então alcançarão a sua plenitude de liberdade e excelência de felicidade, eis os detalhes da verdadeira diferença que devemos fazer entre os nossos limites cotidianos e as nossas possibilidades eternas e infinitas.
Olhar a realidade desse modo nos ajuda a viver bem a nossa vida de cada momento, garantindo para nós boa qualidade de vida, enriquecida com os favores que a natureza nos propicia e aperfeiçoada com os benefícios que a vida nos proporciona, sempre conscientes de que esse estado de vida natural é positivo, nos enche de alegria e otimismo, porque vem de Deus, o Senhor, a Razão da vida e o Sentido da natureza.
Compreendendo por conseguinte tal situação real e natural em que aqui e agora nos encontramos, concluímos que esses limites temporais e suas finitudes históricas – como a dor, o sofrimento e a morte – são negações do corpo e da alma humanas, que contradizem nossas esperanças de um mundo melhor.
Todavia, é na natureza, que deriva de Deus, e não no sofrimento, que está a nossa salvação, purificação e felicidade.
Somos felizes e nos purificamos, não quando sofremos, porém ao fazermos o bem e vivermos em paz uns com os outros.

3. A Ideologia Existencialista

Segundo os pensadores da filosofia existencialista dos tempos modernos, posterior ao socialismo liberal e democrático, e antes ao capitalismo selvagem, como Sartre – e os limites da náusea emocional, do nada existencial e do vazio espiritual -, Heidegger – e as fronteiras da temporalidade, da finitude e da historicidade -, Marcel – e as definições dos valores católicos e cristãos – e outros, a história da humanidade tem sido, desde as suas origens mais distantes até o momento de hoje, um processo de ocorrências cujas características se identificam com realidades tais como a condição humana e natural, os limites e os determinismos de sua natureza, as definições da sua consciência imanente, transcendental e transcendente, os bloqueios mentais e as barreiras psicológicas e sociais, os obstáculos ao conhecimento verdadeiramente possível, as impossibilidades da racionalidade questionadora, o lado imaginário da mente, a irrealidade de certos comportamentos e a irracionalidade de algumas ideologias, a inconsciência de outras atitudes que se alienam da realidade em torno de si, os preconceitos mentais e as superstições religiosas, as confusões cerebrais e as complicações de determinadas teorias, as ações dogmáticas e os pensamentos carregados de dúvidas e incertezas, a cultura do descartável, a ética individualista baseada na solidão patológica e no isolamento psicótico, o travamento da inteligência e a queda dos paradigmas da estabilidade diante da mutabilidade da experiência e da instabilidade das práticas cotidianas, a violência das cidades, a maldade das pessoas, a divisão das classes sociais, a exclusão de indivíduos e a marginalização das ruas, morros e favelas, a tirania e o autoritarismo dos poderes constituídos, a intolerância sexual, racial e religiosa, a ignorância e o analfabetismo de populações inteiras aliadas à sua pobreza e miséria, a alienação do real e do dia a dia, endemias e epidemias graves, o que nos dá a correta visualização atual do que acontece no mundo contemporâneo em termos de limites temporais e condicionamentos históricos, refletindo de fato assim o fenômeno da natureza humana, definida em suas essências e determinada em suas experiências diárias.
Com efeito, a corrente existencialista de hoje soube refletir bem sobre as limitações do homem e da mulher, sujeitos pois às intempéries da história e aos cárceres do tempo, prisioneiros de sua própria natureza e escravos de sua mesma condição humana.
Os existencialistas nos mostraram e demonstraram que somos limitados na nossa natureza.
Nossas vidas têm fronteiras.
Nossas existências possuem obstáculos.
Devemos compreender essa realidade, se de fato almejamos a nossa tão sonhada felicidade real.

4. As Regras Sociais e os Padrões Comportamentais

Desde os tempos antigos, as pessoas se juntam e se unem para viver em sociedade constituindo um poder central que ordene a sua vida comunitária, discipline suas consciências e experiências e organize a sua realidade cotidiana, para isso criando regras sociais e gerando padrões comportamentais capazes de lhes proporcionar saúde física e mental, e bem-estar social, político, econômico e cultural.
Tais regras de vida e padrões de existência são necessários para garantir a estabilidade da sociedade, consolidar seus princípios morais e espirituais e empreender o progresso dos povos e o desenvolvimento das nações.
Esses limites sociais em forma de regras de conduta e padrões de comportamento são definidos por um “contrato” entre os habitantes da região de modo a lhes oferecer garantia de vida, segurança em seus trabalhos e atividades e sustentabilidade para suas famílias, células principais e vitais da sociedade.
Sem essa regulação do ambiente social vivido, impossível seria o bom convívio entre as pessoas, que vêem nessas leis comunitárias o fundamento de sua sobrevivência como gente, povo ou nação.
Portanto, os limites são necessários, sejam eles naturais ou culturais.
Precisamos de regras, base da boa convivência.
Por meio de padrões de ação, vivemos bem e convivemos melhor uns com os outros.

5. A Morte: o maior dos limites

A Morte física e biológica é o fim da vida terrena e a continuidade da vida da eternidade.
É o limite da biologia.
É a fronteira da matéria.
Com ela, perde-se o tempo e ganha-se o infinito.
Porque a vida é eterna.
Não termina com a morte.
Entre a vida e a morte, o limite do tempo e da história, e o desejo da eternidade, o anseio pela permanente continuidade, a luta pela vida sem fim, a busca pela energia vital, o espírito eterno, a alma duradoura, o espaço sem limites, a região sem fronteiras, o mundo espiritual, o universo animado pela vida que não acaba.
Diante da morte como limite da temporalidade e fronteira da historicidade, abre-se a porta da possibilidade de uma vida fundamentada pelo Espírito Eterno, Supremo e Superior, que chamamos de Deus, o Senhor.
Além dos limites da mortalidade, descobre-se a imortalidade, a perpetuidade de uma vida boa baseada na Divindade, origem da vida e fim da morte.
Morrendo, nos abrimos para a vida, renovamos as nossas energias vitais e nos libertamos mais uma vez mergulhando no oceano da eternidade, a casa de Deus.
Superando os limites da morte, ultrapassando as suas fronteiras temporais e históricas, invadimos a nossa transcendência da alma cuja energia de vida é inesgotável.
Desde então, nos tornamos eternos e infinitos, vitais e inesgotáveis, transcendentes e para sempre.
A Morte é o limite e o fim, todavia a vida é a continuidade e a eternidade.
Somos eternos, contínuos, vitais e inesgotáveis, espiritualmente fortes e animados pela energia divina, sustento da vida humana.

6. A Necessidade do Equilíbrio
e do Bom-senso

Quando estamos no limite de nossa existência ou fazemos dele o ponto de equilíbrio de nossas ações, sentimentos e desejos, ou o tornamos a nossa idéia mais forte e a nossa atitude mais firme, sensata e consolidada, segura e estável, constante e duradoura, permanente e fundamentada, então o bom-senso de uma vida consciente e razoável nos diz claramente que nesse instante estamos de bem com a vida, com a saúde lá em cima, em paz conosco mesmo, garantidos interiormente, com as nossas seguranças blindadas e reforçadas, as quais se identificam nesse momento com o bem-estar interno em que nos encontramos cujo reflexo se apresenta fora de nós, no ambiente que nos envolve, nas pessoas felizes com a nossa presença junto a elas, na energia positiva e no otimismo sempre freqüente de quem sempre nos acompanha e se põe ao nosso lado para o que der e vier.
No equilíbrio, o nosso limite.

7. A Lei Natural

A consciência humana, que tem dentro de si a lei natural, criada por Deus, o Senhor, para a felicidade do homem e da mulher, suas criaturas, deve ser fiel ao Criador, Autor da Vida, e assumir um compromisso responsãvel com sua execução prática na vida cotidiana, trabalhando sem cessar para a saúde e bem-estar de todos e cada um dos seres humanos.
Eis aqui a lei natural, a lei da natureza humana:
1) Fazer o bem e evitar o mal
2) Procurar a paz e não a violência
3) Buscar a luz e não as trevas
4) Praticar o amor e não o ódio
5) Amar a vida e não a morte
6) Ser direito
7) Amar a justiça
8) Conhecer a verdade
9) Buscar a liberdade
10) Procurar a felicidade
11) Respeitar os outros
12) Ser responsável
13) Ter juízo e bom-senso
14) Buscar a humildade e a simplicidade
15) Procurar a calma e a tranquilidade
16) Amar o silêncio
17) Conversar com Deus, o Senhor, o Criador, Autor da Vida

8. Os Limites da Natureza Humana

Homem e mulher, na sua natureza específica, têm limites determinados, cuja fronteira natural não pode ser ultrapassada por ambos.
São limites humanos naturais:
- a fadiga, o cansaço e o esgotamento mental
- a dor, o sofrimento e o sacrifício
- a doença, a moléstia e a enfermidade
- o bloqueio mental (preconceitos e superstições)
- o conhecimento verdadeiramente possível
- o bem que reage à ação do mal
A humanidade precisa compreender os seus limites naturais.
Deste modo, será feliz.

9. A Ordem Natural de todas as coisas

Existe ordem na natureza ? Quem pensou essa ordem ? Alguém projetou a ordem do universo ? O Pensamento cria a realidade ? O Pensamento cria a ordem da realidade ? Há uma Mente Superior, ordenadora do caos, que organiza a realidade ? Uma Razão Universal governa a vida, o tempo e a história, a consciência humana, a realidade natural e cultural de todos os seres e todas as coisas ? Deus é natural ? O Real é racional ? O Racional é real ? O Pensamento é real e natural ? A Natureza possui uma ordem, uma racionalidade própria, ali inserida por Alguém ? Acreditamos que sim. Existe uma ordem, uma lógica do concreto, uma racionalidade natural no interior da realidade, a qual é projetada e pensada por Alguém Superior, que chamamos de Deus, o Senhor.

10. As nossas Necessidades

Quando comemos ou bebemos, tomamos banho ou escovamos os dentes, colocamos uma roupa ou usamos um sapato, vamos para o trabalho de ônibus ou metrô, e retornamos ao fim do dia para a nossa casa, e descansamos e dormimos em nossa cama, restabelecendo então as nossas forças e energias para o dia seguinte, estamos pondo em prática os limites de nossas necessidades, através de um movimento sem fim, um processo permanente de construção de novas atividades e diferentes possibilidades de satisfação vocacional e realização profissional, realizando assim os nossos desejos diurnos e noturnos e experimentando ao mesmo tempo os nossos anseios por uma vida melhor e de qualidade, saudável e agradável, cuja saúde individual e bem-estar coletivo é viver bem e em paz consigo mesmo, construindo pois uma vida de fraternidade e solidariedade capazes de garantir as nossas seguranças neste mundo e proteger as nossas energias vitais que experimentamos sempre cotidianamente.
Nossas vidas são feitas de necessidades
No necessário, estão as nossas condições de vida e os limites da nossa existência.

11. A Condição Humana

Homem e Mulher, criaturas de Deus, em sua natureza, são determinados historicamente, no tempo e espaço em que vivem, aqui e além, na Eternidade, por vários aspectos que compõem a vida humana cá no Planeta Terra, onde vivem na sua finitude temporal. Ei-los:
1) Desejos humanos
2) Necessidades naturais
3) Consciência
4) Liberdade
5) Sexo
6) Família
7) Escola
8) Trabalho
9) Sofrimento
10) Morte

Tais condicionamentos humanos e naturais limitam, tendenciam e possibilitam a vida humana aqui e além, na Terra e na Eternidade.

12. As Definições Temporais

No tempo da vida e na vida do tempo, temos uma vocação a ser desempenhada junto aos nossos semelhantes, abraçamos uma profissão com a qual nos realizamos colocando em prática a nossa criatividade, os nossos dons, carismas e talentos, abarcamos em nós a possibilidade permanente de construção de novas idéias e diferentes conhecimentos, somos condicionados pelos desejos que criamos e pelas necessidades que nos satisfazem, somos desejados pelos desejos dos outros, pensamos o que outros antes já pensaram, sentimos os sentimentos alheios, nos comportamos de acordo com as determinações do ambiente em que vivemos ainda que façamos sempre a diferença que se encontra na nossa liberdade de opções bem feitas e de alternativas bem concretizadas, embora essa tal liberdade seja continuamente condicionada pelas minhas necessidades humanas e naturais e pelas regras sociais e demais padrões com que a realidade nos envolve.
Essas definições temporais fazem parte da nossa natureza biológica e social, são constituídas pelas condições históricas e pelas limitações reais do nosso convívio cotidiano, determinam os nossos comportamentos atuais e interferem nas nossas decisões mais importantes da vida de cada dia.
Se namoramos e nos casamos, se produzimos uma família, se construímos um trabalho e nos encontramos empregados, se estudamos em uma universidade ou vamos ao hospital tratar de um problema de saúde, se vamos à igreja rezar e conversar com Deus, se vamos fazer compras no supermercado ou tomar uma água e um cafezinho no botequim, se compramos pão e leite para os nossos filhos e netos na padaria ou nos dirigimos à farmácia para buscar um remédio necessário, se compramos o jornal no jornaleiro todas as manhãs ou vamos aos Correios enviar uma carta aos amigos, se almoçamos no restaurante da esquina ou compramos alguns produtos no shopping do bairro, então percebemos que realmente somos definidos pelas coisas temporais e pelos seres históricos, sendo cotidianamente bombardeados por esses condicionamentos que a realidade social nos obriga a suportar.
Então, eu quero sim, porém quero o que os outros também querem.
Sou feito por mim e pelos outros.
Tal a nossa temporalidade.

13. Os Determinismos Históricos

As grandes guerras mundiais, as reformas institucionais e constitucionais, as revoluções políticas e sociais, culturais e econômicas, a violência urbana e rural, a agressividade das pessoas, os distúrbios mentais e emocionais, os desvios de caráter, as aberrações da personalidade, as doenças incuráveis, as moléstias em forma de epidemias e endemias, as enfermidades hospitalares, o medo e o pânico de grupos e indivíduos, a fome e a miséria, a ignorância e o analfabetismo, a corrupção moral e a intolerância religiosa, a transgressão sexual e os preconceitos raciais, a exclusão e a marginalização social e econômica, a falta de transparência e autenticidade na ética e na política, a tirania e o autoritarismo dos poderes, a pedofilia e a pornografia sexual, o alcoolismo e o tabagismo, o tráfico de drogas e o comércio de entorpecentes como a maconha, a morfina, a heroína e a cocaína, a prostituição infantil e adolescente, a exploração sexual de mulheres exportadas para o exterior, os crimes da internet, a pirataria e a compra e venda de produtos ilegais, as injustiças sociais e as representações ilegítimas, os escândalos e a má fama de autoridades e pessoas famosas, a manipulação dos meios de comunicação em favor de atividades incorretas, enfim, as divergências e as contradições históricas e sua rede de contrariedades temporais e sua teia de adversidades cotidianas, constituem os determinismos que a realidade em que vivemos nos impõe, escravizando ao mesmo tempo os nossos sonhos de liberdade e aprisionando pois os nossos desejos de felicidade.
A Realidade histórica e a experiência temporal cotidianas determinam as nossas idéias e os nossos conhecimentos, os nossos anseios e sentimentos, as nossas operações físicas e mentais e os nossos comportamentos materiais e espirituais.
A Realidade tem regras, a sociedade possui padrões de conduta e a natureza define as leis que regem os nossos desejos e necessidades.
Então, a nossa liberdade não é “livre”, contudo condicionada aos ditames da experiência cotidiana, a qual nos sujeita aos caprichos de suas determinações práticas.
Somos “livres” até certo ponto.
Na verdade, somos limitados por nossas necessidades humanas e naturais, e pela realidade social que define de que modo devemos agir e comportar ainda que possamos discordar dela.

14. Natureza e Existência

Entre os especialistas e doutores de filosofia, discute-se a seguinte questão:”O Fundamento da existência é a natureza, ou a existência é o princípio da natureza ???”
Muitas respostas até bem fundadas procura-se dar, ora afirmando uma ou outra posição, todavia creio que o aspecto relacional ou a sua interatividade é a melhor solução podendo-se posicionar dependendo do ponto em referência em benefício de uma postura ou de outra de acordo pois com o interesse do visualizador ou da intencionalidade de quem pensa o problema.
O mais importante e interessante é o estado de vida capaz de suportar tanto a hipótese da natureza quanto a viabilidade da existência.
Tal estado de vida é quem constitui a essência da natureza e a substância da existência.
Parece que o ser da coisa ou o conteúdo do ser é a possibilidade mais correta, em função de que se define o seu estar no mundo, cujo contato determina os seus limites naturais e existenciais.
Esse choque entre a essência e a aparência, a substância e o acidente, a consciência e a experiência, a razão e a ação, a inteligência e os acontecimentos, a teoria e a prática, o racional e o real, o repouso e o movimento, o descanso e o trabalho, a estabilidade e o processo, a constância e a dinâmica, o permanente e o exercício, a paz e a guerra, o empenho e a calma, o esforço e a tranqüilidade, enfim, essa dialética de vida com seu motor de contradições interativas faz o sentido de nossas limitações cotidianas e realiza e torna possível a causa de nossas fronteiras realistas e racionalistas, cujos bloqueios temporais e seus obstáculos históricos demonstram a finitude da existência e os limites que a natureza é capaz de assumir e suportar em sua trajetória de vida.
Esse jogo crítico e dialético mexe com o comportamento humano, atinge seus anseios, desejos e necessidades, influencia os seus sentimentos mais profundos e contagia as suas idéias e conhecimentos mais ricos e perfeitos que possam parecer.
Esse duelo natureza-existência toca a vida das pessoas, interfere no destino da sociedade e intervém no presente e no futuro da humanidade, do mesmo modo que o fez no decorrer de todo o seu passado, real, temporal e histórico.
Essa realidade de opostos que se chocam e contradizem faz-nos refletir e tomar uma atitude em prol de uma ou de outra, da qual dependerá o sucesso ou não de nossa vida de relações, paixões e ações, razões e emoções.

15. A Cultura do Descartável

Em nossos tempos atuais, assistimos cotidianamente ao império de uma filosofia de vida cujo centro de atenções é o que é útil, agradável e interesseiro; à predominância de uma mentalidade onde o que é mais importante é a rapidez dos negócios, a velocidade das informações e a aceleração de atitudes e comportamentos; ao privilégio de uma cultura tipicamente descartável em que o que existe aqui e agora já não existirá amanhã ou em outro momento e lugar.
Então, o que vale é o instante, a situação momentânea, as circunstâncias aparentes e contingentes, a instabilidade do que é transitório e provisório, deixando-se de lado total ou parcialmente os valores permanentes, a constância das ações éticas e espirituais, a estabilidade dos trabalhos, o equilíbrio da mente e das emoções, o controle da consciência e o domínio de si mesmo.
É a cultura do descartável.
Na política, os deputados e senadores mudam de partido a todo instante caracterizando a chamada infidelidade partidária.
Na economia, o intercâmbio de capitais valoriza o dinheiro mais forte, aquele que tem mais poder, o que configura maior influência social, desprezando os baixos salários, o desemprego e as más condições do exercício do trabalho.
No casamento, passando pelo namoro e a paquera até chegar ao noivado, prevalece a mulher descartável, que o homem hoje arranja na rua e no dia seguinte está dentro de casa. E, dali a um mês, ambos já se encontram separados, partindo pois para novas uniões e novas separações, cada qual defendendo seus próprios interesses e privilégios, e garantindo o melhor lugar no mercado de amores e desejos, paixões e traições.
Nas Universidades, nas escolas de ensino médio e no ensino fundamental prioriza-se a didática da velocidade onde o tempo de ensino é dinheiro e a economia do conhecimento é a palavra mais forte na hora das avaliações dos alunos e alunas, sem falar nos testes de curto alcance e no baixo repertório de conteúdo proporcionado pelas provas presenciais e online, dentro e fora da sala de aula, nas pesquisas rotineiras e nos debates em que há mais gritaria do que raciocínio ou argumentação de idéias.
Na área de saúde, os médicos e enfermeiros e quase todos os agentes sanitários preferem vez ou outra o mercado da doença, o lucro que os remédios podem propiciar, o crédito oferecido pelos planos de saúde, a sua carreira profissional e a qualidade dos salários que podem usufruir, negligenciando o lado humanitário da enfermidade, a consideração que se deve possuir em relação ao doente ou paciente, o conteúdo de conhecimentos que a ciência, a tecnologia e a medicina em geral oferecem diante de tantas pragas e vírus, bactérias e moléstias as mais diversas e contraditórias, as condições ambientais dos hospitais, emergências e clínicas de saúde e ambulatórios, ignorando-se inclusive a prevenção profilática em nome de paliativos que não resolvem nem atingem a raiz dos problemas.
No campo da tecnologia, observa-se o constante troca-troca de telefones celulares, rádios e televisões, assim como a mudança permanente de automóveis novos e usados ou a compra e venda de imóveis, casas e apartamentos com uma rapidez e ousadia que nos impressiona e nos deixa surpresos.
No trânsito das cidades, ou até mesmo na aparente tranqüilidade dos campos e meios rurais, nota-se a urgência de atitudes, a emergência de comportamentos, a “falta de tempo” das pessoas, o descontrole dos horários e a falta de alternativas diante da hora curta e do pouco espaço de tempo e lugar, o desequilíbrio do tráfego com engarrafamentos e congestionamentos, acidentes de carros ou atropelamentos, a “hora do rush” quando tudo fica parado, trancado e engarrafado no vai e vem de ônibus, trens e barcas, autos e metrôs, navios e aviões.
Nas ruas e avenidas das Cidades, as pessoas não se olham mais, há uma correria exagerada para fazer as coisas, falta diálogo nas empresas e escritórios, os namorados esquecem-se até de beijar na hora da despedida, os transeuntes andam apressados superando o tempo escasso e o ambiente alienante e alienado onde se acham naquele momento.
Enfim, a cultura do descartável na mente das pessoas faz todos correrem, serem velozes e acelerados, driblando a disciplina necessária na hora dos compromissos ou ignorando a responsabilidade diante da indispensável maneira de assumir as coisas, os trabalhos e as tarefas do dia a dia.
Também no esporte – o comércio dos jogadores e atletas nacionais e internacionais – como na arte e na filosofia sobressaem a mentalidade de quem produz conteúdos descartáveis e o ambiente de negócios desqualificados, incompetentes e sem a transparência ética devida perante o mercado do que é útil e rápido, incoerente e instável, inconstante e veloz.
Sim, hoje o mundo é descartável.
Nesse universo, reinam os espertos e caem as pessoas direitas e de respeito.
Imperam os malandros.


16. O Medo, o pânico e o desespero das pessoas, assim como suas dores e sofrimentos, e suas doenças, moléstias e enfermidades

O Auge das nossas limitações extremas e o ponto mais crítico de nossos limites naturais e existenciais, ocorre quando os nossos corpos físicos, as nossas mentes conscientes e os nossos espíritos transcendentes sofrem a dor, experimentam a dor da alma, a dor biológica e psicológica, a dor espiritual, a dor que fere e machuca a vida de cada um de nós, alterando então nossas atitudes e comportamentos, agitando nossas cabeças e transformando as nossas consciências, mudando os nossos hábitos e costumes, modificando a raiz de nosso equilíbrio mental e emocional, ao ponto de muitas vezes chegarmos ao exagero do desespero, ao medo sem medidas e ao pânico comportamental descontrolado, violento e assustador.
A Dor é um mistério.
Mas ela é real, acontece mesmo.
E com ela surgem as doenças, crescem as moléstias e agravam-se as enfermidades.
No limite da dor e na fronteira do sofrimento, e às portas da morte, quase sempre perdemos a estabilidade, falta-nos o devido juízo e o correto bom-senso, e o desespero nos pega de surpresa, e ficamos com medo de tudo e de todos, e entramos em pânico, querendo ao mesmo tempo quebrar tudo pela frente, arrebentar com todas as coisas, tornando assim a violência e a pancadaria as soluções imediatas que encontramos para o nosso então desequilíbrio de vida, o que nos faz cair na lata do lixo da existência e no vazio e o nada espirituais.
Aí quase enlouquecemos, nos perturbamos internamente, perdemos a paz interior e o bem que antes costumávamos fazer.
Foge de nós a calma e a tranqüilidade não quer saber mais da gente.
E parece que até Deus desaparece nessa hora.
Ficamos aflitos e em conflito uns com os outros, inquietos e inseguros, insensíveis e indiferentes diante do ambiente que nos cerca.
Ao nosso lado e em torno de nós observamos só inimigos, adversários de plantão querendo nos derrubar e destruir, desejando o nosso fracasso e prejuízo, tentando nos estragar de vez por dentro e por fora.
Ora, perdemos o controle e o domínio de nós mesmos.
Precisamos de ajuda.
Diante de nossos limites, então, alguém surge para nos ajudar.
E vemos assim que somos dependentes.
A Dependência nos revela as nossas limitações neste mundo.
Sim, somos dependentes.

17. O Fator Psicológico

Com todo o respeito e boa educação que são devidos nessa difícil hora da tua vida, permite-me Dona Maria de Fátima te apresentar uma palavra amiga, uma mensagem de esperança, uma carta de orientação psicológica diante dos problemas que tu enfrentas nesse instante, perante as dificuldades, contrariedades e adversidades que te chegam a todo momento seja do trabalho ou da família, seja das tuas ocupações variadas ou te tuas preocupações exageradas, seja da parte do Thiago ou da garota dele, seja dos teus amigos e amigas, conhecidos e conhecidas, parentes e familiares.
Creio por experiência de vida que se a cabeça está boa, então tudo vai bem na nossa vida.
Não importam o lugar ou o ambiente em que nos encontramos de vez em quando, nas diversas horas do dia, ou a situação difícil que atravessamos diariamente ou as circunstâncias quase impossíveis que vivemos durante o dia e a noite, e até de madrugada, como por exemplo o controle do diabetes, os remédios que precisamos tomar, os exercícios físicos que necessitamos fazer como a ginástica ou o teste de Cooper ou as corridas bastante cansativas na Praça Afonso Pena, como tu já nos disseste, ou as andanças e longas caminhadas até a Penha, ou Niterói, ou ao Rio Comprido e à Tijuca, ou ao Méier, sempre dando aulas online e presenciais, ou dirigindo uma escola, ou corrigindo provas e pesquisas da Estácio, ou gerando questões para Concursos, ou operando o teu tempo no MV1 ou no Colégio Padre José de Anchieta, a todo instante em contato com professores, gestores e colegas de trabalho, dirigindo-se a esses locais a pé ou de ônibus ou de metrô ou de automóvel, além é claro das gritarias e discussões com o Thiago ou com a mulher dele dentro ou fora de casa por quaisquer motivos, e ainda os teus compromissos e responsabilidades cotidianas que tu, por ser uma pessoa direita, te vês obrigada a cumprir e realizar, enfim, em toda a tua problemática existencial que tu carregas hoje aqui e agora em tua vida, vivências e experiências de cada dia, não interessam as crises que tu possas atravessar ou as enfermidades que tu tenhas que assumir, em tudo isso é necessário ter uma cabeça boa que administre bem os teus bens, o teu patrimônio, os teus problemas e as tuas coisas, que controle bem a tua mente e as tuas emoções, que te leve ao razoável domínio de ti mesma, mantendo sempre o bom equilíbrio, o juízo ordenado e o bom-senso organizado capazes de te dar então uma vida boa, de atitudes sensatas e disciplinadas, de sentimentos bonitos e profundos e de pensamentos e idéias que te ajudem a viver bem e curtir bem as boas coisas que a vida nos dá.
Como se observa, nossos problemas externos e nossas preocupações do dia a dia têm uma origem interior, psicológica, espiritual, a qual se não for resolvida, propiciará a continuidade das situações contrárias e das circunstâncias adversas.
Portanto, ordenar a nossa mente, disciplinar a nossa razão e organizar a nossa vida, conhecimentos e experiências de cada momento, é vital para consertar os nossos erros diários, diminuir os nossos defeitos de cada instante, equilibrar as nossas finanças, economias e orçamentos domésticos, ajeitar a nossa vida cotidiana, administrar bem nossas tarefas e trabalhos que a toda hora exigem de nós competência e habilidade, vocação e profissionalismo, compromisso e responsabilidade, e acima de tudo sustentar a nossa calma interna e garantir a nossa tranqüilidade interior, tornando-nos cidadãos e cidadãs de qualidade de vida comprovada cujo Fundamento é óbvio é o Senhor nosso Deus, Razão Suprema e Inteligência Superior.
Em vista disso, considero importante que tu não te preocupes nesse período de adversidades com tanto elementos externos, como um novo apartamento para o Thiago, as contrariedades em casa ou no emprego, as dificuldades com a tua saúde, ou os relacionamentos críticos e dialéticos com que tu convives diariamente; todavia, mais interessante do que isso deve ser: garantir a tua saúde pessoal que começa na cabeça, organizar a tua vida e as tuas idéias dando ora e outra uma “paradinha de Pelé” em que crias silêncio no teu cotidiano, intervalos de vida onde possas colocar tudo em ordem, condições necessárias para tu saires da rotina que mata, garantir a tua segurança interior, manter a calma precisa e a tranqüilidade indispensável que te farão bem, e te darão paz social e repouso espiritual.
Tudo isso é apenas uma palavra amiga, um conselho espiritual, os quais te ajudarão a viver uma vida feliz e de bem com tudo e com todos.
Desejo te ajudar.
Conta conosco.
E conta com Deus também nessa hora aparentemente impossível.
Que Ele, o Senhor, te ajude igualmente.

Beijos,

Chico da Glória

18. A Lei da Atração Energética

Quando o homem e a mulher se atraem, se amam e se desejam sexualmente manifestam a lei da atração energética, presente, insistente e existente na natureza humana, criada por Deus, o Senhor.
São reflexos dessa lei ainda o bem que atrai o bem, a paz que atrai a paz, o amor que atrai o amor, a vida que atrai a vida, o respeito que atrai o respeito, a responsabilidade que atrai a responsabilidade, a justiça que atrai a justiça, o direito que atrai o direito, a verdade que atrai a verdade, a luz que atrai a luz – energias que se atraem e se complementam, produzindo frutos, efeitos e consequências em prol da coletividade, em favor da sociedade, em benefício da humanidade.
Se o bem atrai o bem, igualmente o mal atrai o mal, o mau atrai o mau, a violência gera violência, a maldade produz maldade e a ruindade leva as pessoas à marginalidade, à exclusão social e à corrupção moral e espiritual.
Energias que se atraem.
Forças que se complementam.
Poderes que se ajudam para o bem ou o mal das pessoas.
A Energia do bem atua em favor do progresso e da paz pessoal, social e ambiental.
A Força do bem constrói a fraternidade e a solidariedade.
O Poder do bem cria condições boas de vida, saúde, trabalho e educação para as pessoas que vivem e convivem em sociedade.
O Bem e a Bondade atraem coisas boas, positivas e otimistas, boas virtudes morais e espirituais, boas maneiras de ser, pensar e existir, boas idéias e bons ideais, boas experiências de vida, boas ideologias sociais, políticas e econômicas, boas teorias e boas práticas, bons desejos e boas intenções e interesses, boas ações e boas atitudes que ajudam a todos e cada um a possuir boa qualidade de vida, boa situação financeira, bons compromissos sociais, bom respeito pessoal e boa responsabilidade social, cultural e ambiental.
O contrário também acontece.
O Mal e a maldade criam a divisão e a prisão, a opressão e a escravidão, a marginalização e a exclusão, o egoísmo e a falsidade, a corrupção e a imoralidade, os vícios e defeitos, a miséria e a ignorância.
Essas energias, forças e poderes que se atraem e complementam, e se ajudam umas às outras, tanto da parte do bem como do mal, vivem intrinsecamente no interior da natureza, e inclusive da natureza humana.
Atraimo-nos uns aos outros.
Dependemos uns dos outros.
Que Deus, o Senhor, venha em auxílio da nossa fraqueza, e nos ajude a superar os limites da natureza, apontando-nos o melhor caminho a seguir, o caminho do bem e da paz, do amor e da vida.
Deste modo seremos realmente livres e felizes eternamente.

19. O Equilíbrio do Universo

A Vida humana, o tempo e a história, a natureza e o universo, o corpo material, mental e espiritual, movimentam-se equilibradamente, alternando-se entre a ordem e o progresso, a estabilidade e o crescimento, a constância e a evolução, a permanência e o desenvolvimento, o repouso e o trabalho, o descanso e a mobilidade. Esse estado de equilíbrio (justiça) é projetado, pensado, ordenado e organizado pela Razão Superior, que chamamos de Deus, o Senhor, o Criador.

20. A Ordem da Natureza

A Realidade obedece a uma ordem do pensamento.
Na realidade natural universal, existe uma lei(ordem,direito) produzida pelo Pensamento Superior, Razão Suprema, Inteligência maior e melhor.
O Pensamento pois é o responsável pela ordem existente e insistente no interior da realidade natural universal empírica objetiva.
Tal Pensamento Superior e sua lei(ordem,direito) está presente, existente e insistente, inclusive, na natureza humana, esta obedecendo àquela.
Esta é a ordem real natural.

21. A Lei da Natureza

A Natureza humana possui uma lei: a lei natural.
Diz a lei natural:
- faça o bem e evite o mal
- procure a paz e não a violência
- ande na luz e não nas trevas
- pratique o amor e não o ódio
- viva a vida e não a morte
- busque a verdade e não a mentira
- seja direito e não errado
- deseje a justiça e não a injustiça
Diz ainda a lei natural:
- sexo com amor somente entre o homem e a mulher que se amam
Diz também a lei natural:
- Deus, o Senhor, é o Criador da lei e igualmente da natureza humana.

22. A Lei do Eterno Retorno

Historicamente, durante a caminhada temporal da humanidade, em seus ambientes locais, regionais e globais, do princípio ao fim, constatou-se e comprovou-se a lei do eterno retorno. Em outras palavras, o bem e o mal sempre conviveram, com vitórias e derrotas para ambos os lados, dentro e fora do contexto tempo-espacial e eterno dessas mesmas sociedades humanas, geograficamente instaladas e historicamente constituidas. Ou seja, ora o bem vence ora o bem é derrotado. Ora o mal ganha ora o mal perde. Assim é a vida das comunidades humanas, da natureza vegetal e animal e do universo inteiro com seus momentos de luz e de trevas, com suas situações positivas e negativas, com suas circunstâncias otimistas e pessimistas, com suas condições naturais, culturais e ambientais cheias de contrariedades e adversidades, ou plenas de alto astral e auto-estima elevada.
Tal é a lei do eterno retorno.
O Bem retorna vencendo o mal
O Mal retorna ganhando do bem.
Ora a paz e a concórdia.
Ora a guerra e a violência.
Em um instante, a fraternidade e a solidariedade; logo depois, a divisão, a exclusão e a marginalização social.
Surge então uma questão importante: o bem e o mal, serão 2 princípios eternos ? Existirão, convivendo um com o outro, 2 deuses infinitos ? 2 reis, 2 mestres, 2 doutores, 2 fontes, 2 princípios, 2 origens, 2 fundamentos, 2 deuses, 2 senhores ?
Não sabemos.
No entanto, a experiência cotidiana nos afirma a insistência desses 2 momentos antagônicos, antitéticos, contrários, adversos, graves, críticos, dialéticos, contraditórios...
Cabe a nós escolher o nosso caminho.
Eu opto pela estrada da liberdade e da felicidade que me levam a Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida, o Fundamento de todos os fundamentos.

23. A Vida é uma Dialética

Muitas vezes em nossa vida diária através de uma idéia que surge em nossa mente construímos um mundo de possibilidades para a nossa existência, criamos novas realidades e diferentes experiências, produzimos ricos conteúdos de conhecimento de qualidade, como em um processo TESE – ANTÍTESE – SÍNTESE, que denominamos de movimento dialético, onde um fenômeno que acontece no cotidiano é contraposto por outro, e este por sua vez sofre uma diversa contradição gerando então um fenômeno agora transformado, resumo dos contrários que o antecederam, produto das adversidades que o geraram.
Assim é a vida de cada dia e de cada noite.
Vivemos por meio de contradições, que se guerreiam umas com as outras, gerando novos contrários e diferentes realidades contraditórias cuja síntese é um perfeito universo de experiências que tendem para o bem que fazemos e para a paz que vivemos, visto que a nossa natureza é boa originalmente, porque vem de Deus, e tudo o que ela cria e propaga caminha para a nossa felicidade e bem-estar, desenvolvendo em nós, de nós e para nós, e por nós, a boa liberdade que se identifica com o direito e o respeito vividos, a responsabilidade em nossas atitudes e relacionamentos, o juízo e o bom-senso em nossas atividades, o nosso equilíbrio mental e emocional, o controle da nossa cabeça e o domínio de nós mesmos..
Portanto, através de contradições sempre novas e diferentes vamos construindo a vida, articulando outras realidades e condicionando diversas experiências fecundas e profundas, sempre nesse processo dialético em que uma palavra produz palavras que se contrariam que por seu lado geram outras palavras que se contradizem, permitindo ao final a síntese de uma ótima ideologia transformadora, que então modifica para melhor os nossos ambientes de vida, metamorfoseando o nosso cotidiano, dando-nos pois a possibilidade de uma vivência mais ordeira e pacífica, mais fraterna e solidária, mais livre e feliz, mais saudável e agradável.
Viver portanto é contradizer e contradizer-se, o que nos propicia novas atitudes perante a realidade, diferentes olhares sobre o cotidiano, outras posturas sociais diante dos problemas, gerando-nos uma vida de possibilidades múltiplas e de alternativas diversas, mais rica em conteúdo e mais perfeita na sua experiência de cada instante.
Somos dialéticos.
Por meio da dialética, o mundo se desenvolve, a vida se processa, a realidade progride, o ambiente evolui, e crescem as nossas melhorias sempre mais abertas e libertas, renovadas e restauradas, recuperadas e regeneradas, em um movimento perene de grandes descobertas que se concretizam e de gigantescas revelações que nos surpreendem a todo momento.
Dialetizando, a vida se constrói.
Ficamos mais ricos.
Nos tornamos mais perfeitos.
Aumenta a nossa qualidade de existência.
Superamos limites.
Ultrapassamos obstáculos.
Transcendemos as barreiras dos preconceitos mentais e das superstições religiosas.
Vivemos então a excelência de uma realidade humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida.
Metamorfoseamos assim as nossas experiências e situações diurnas e noturnas.
Nos transformamos para melhor.
De bem com a vida e em paz conosco mesmo, vamos gerando novas dialéticas e fazendo das contradições presentes que aqui e agora se processam pontes para a felicidade, ferramentas de renovação interior e exterior e instrumentos de libertação material e espiritual, física e mental.
Que Deus abençoe pois as nossas dialéticas cotidianas.

24. O Controle alheio sobre nós mesmos
Mudanças temporárias
Transformações inconscientes
Metamorfoses involuntárias

Parece mesmo que a história da humanidade tem sido desde as suas origens mais remotas uma história de relações de poder, onde um sempre domina o outro, de tal maneira que o que eu penso é o pensamento alheio, os meus desejos já são desejados por outros, minha vontade já não é minha, pois sou manipulado por outras cabeças diferentes e até contrárias à minha, explorado pelos poderes de pessoas diversas que me hostilizam e querem sempre o meu prejuízo, monopolizado pelas adversidades e contrariedades do ambiente em que estou ou vivo a cada momento, dominado pelos pontos de vista de outrem, dependente dos interesses de outros seres que me olham com desdém, ignorando os meus direitos e a minha dignidade de pessoa humana, tornando-se então indiferente aos meus desejos e necessidades, e insensível às minhas dores e aos meus sofrimentos de cada dia, como que tentando roubar a minha alma e assaltar o meu corpo e o meu espírito, “chupando” como vampiros e sanguessugas o meu sangue inocente, destruindo pois a minha vida cheia de energia e estragando os meus talentos plenos de criatividade, capazes de me oferecer uma existência nova e liberta de tiranias de egos e de autoritarismos de poderes, que anseiam loucamente por me escravizar com todas as forças e me aprisionar com todas as covardias possíveis e injustiças cabíveis.
Vejam a que nível pode chegar a maldade humana, a loucura das pessoas que têm algum poder e a ruindade de seus arbítrios inflamados de maus interesses e más intenções.
De fato, o poder corrompe as pessoas.
Nesse processo de dominação, que inconscientemente observo em mim e através do meu eu, vejo mudanças acontecerem ainda que provisórias ou temporárias, sinto transformações que me deixam transtornado, alienado, irracional e irreal, experimento uma espécie de metamorfose interior onde minha vontade não é mais respeitada, minha visão de mundo não é mais aceita, e a consciência dos meus atos não é mais compreendida nem permitida por quem faz de mim objeto de seus desejos egoístas, coisa manipulável, instrumento de exploração e ferramenta capaz de me usar tendo em vista as suas intenções violentas e maldosas e seus interesses obscuros, alienantes e mortíferos, porque ao final de toda essa exploração interpessoal e interdependente, encontro-me “morto”, com a vida acabada, sem chances de recomeçar, sem oportunidades que me possibilitem sair dessa situação escrava cujas circunstâncias prisioneiras e que me carregam de algemas ideológicas e cadeias psicológicas realizam em mim de fato uma verdadeira “lavagem cerebral”, a partir da qual eu não mais existo, não sou nada, não tenho absolutamente coisa alguma, não sou mais uma pessoa comum, como qualquer outra que vem a este mundo.
Dependente dessa outra pessoa cujo poder me explora, manipula e monopoliza, modifico-me internamente, assumindo de ora em diante os conceitos e ideologias dessa pessoa poderosa, que faz a minha cabeça, dominando-me quase que totalmente, exercendo sobre mim com todo o arbítrio possível a força de me transformar em sua boneca de estimação ou em seu cachorrinho vira-latas, mudando desse modo o meu caráter e alterando assim a minha personalidade, a partir de agora sujeita a seus caprichos e interesses, arbítrios e intencionalidades, de tal modo que a minha consciência agora é a consciência do outro, assim como a minha vontade é a sua vontade e os meus desejos os seus desejos mais aviltantes e degradantes ao ponto de me colocar na “lata do lixo” da existência, no “buraco negro” de uma realidade triste e infeliz, e no “fundo sem fundo” do abismo do inferno.
Eis a intervenção alheia na minha subjetividade.
É a sua interferência arbitral, insensível e indiferente sobre o meu ego, a minha pessoa cuja dignidade e liberdade nos são dadas pelo Criador, o Autor da Vida, Deus e Senhor, que durante esse movimento de exploração alheia sobre mim vem observando os meus passos, na tentativa correta e direita de fazer justiça a meu favor oferecendo-me os benefícios de sua Divina Providência.
Tal dinâmica de sujeição, prisão e escravidão de uma pessoa pela outra exige de nós uma atitude comprometida e responsável capaz de derrubar esses limites de dominação e suas fronteiras de exploração de um ego sobre o outro, defendendo os direitos da vida e advogando os seus anseios de liberdade e felicidade em nome do Deus da Vida e Senhor da Justiça.
Que Deus nos ajude a ser justos diante dessa relação de poderosos e escravos, dando vitória à vida dos injustiçados, que como os outros merecem uma existência de dignidade e qualidade de vida cujo reconhecimento deve ser dado pela conjuntura da sociedade e o bom-senso das pessoas perante as quais essas realidades acontecem.
Sejamos justos.
Defendamos a vida.
Exaltemos a liberdade.
E que a vitória seja da felicidade.

25. Somos Dependentes/1

Inter-Dependência
Razão Social, Consciência
Coletiva e Inteligência Comunitária

Dependemos uns dos outros.
Temos necessidade de interagir e compartilhar nossas idéias e ideais, intenções
e interesses, símbolos e valores, imagens e vivências.
Em nossa realidade prática cotidiana, nos movemos e nos comunicamos, construindo a vida e destruindo a morte, criando iniciativas e oportunidades de comunicação, abertura de possibilidades, renovação de trabalhos, atividades, operações e exercícios sociais, políticos, econômicos e culturais, libertação de preconceitos e superstições irreais e irracionais, anti-culturais, impossaibilitando a negação, os contrários e as contradições de uma experiência do bem que se faz e da paz que se vive, do amor que se pratica e da vida que se partilha, se comunica, interagindo com as pessoas, favorecendo uma sociedade comprometida com a fraternidade e a solidariedade cuja saúde social e bem-estar coletivo se identificam com comunidades seguras e estáveis garantidas pelo respeito pessoal e a responsabilidade social e ambiental que devem assumir tais experiências existenciais comunitárias.
Precisamos uns dos outros.
Desejamos uns aos outros.
Necessitamos repartir nossas riquezas culturais, nosso abertura social, nosso compromisso político, nosso crescimento econômico e nossa consciência ambiental.
Dependemos uns dos outros.
Somos dependentes.
Somos inter-dependentes.
Nossa dependência física, mental e espiritual propicia a geração de favores e benefícios cujos frutos e consequências vêm ajudar nossa pobreza e miséria existenciais, tornando possível uma nova experiência de vida onde não se admitem excluidos e marginalizados, nem presos nem escravos, nem cegos nem doentes, mas sim construtores de saúde social e bem-estar coletivo, criadores do bem que se distribui e da paz que se partilha, interagindo então com situações reais cotidianas em que todos e cada um encontram as alternativas de ser feliz, alegre e contente.
Com otimismo e positivismo, animando as pessoas ao redor, motivando sua auto-estima e alto-astral, incentivando seus trabalhos e atividades em prol da coletividade, sua emergência social e emancipação política, sua pluridade cultural e seu desenvolvimento econômico, podemos realizar projetos de vida voltados para a construção da cultura da vida, do bem e da paz, ignorando os valores e tendências da cultura da morte, da maldade e da violência.
Porque dependemos uns dos outros, é possível construir melhores condições, relações e situações de vida, trabalho, saúde e educação para todos nós, fugindo de experiências negativas contrárias à busca de nossa liberdade pessoal e felicidade coletiva.
Nossa inter-dependência faz-nos responsáveis uns pelos outros, favorendo uma convivência socual em que o respeito e o direito vividos são os motores do bem-comum social, do bem-estar coletivo e da paz e do bem comunitários.
Que Deus, o Senhor, nos ajude em nossos projetos sociais, nossos planos econômicos e nossos compromissos políticos, nossas atividades culturais e nossos exercícios éticos e morais, possibilitando um futuro-presente de paz e saúde para todos nós.

25-A. Somos Dependentes/2

Inter-Dependente

Nestes 49 anos de vida, agradeço a Deus, o Senhor, a graça de ser dependente.
Dependente de Deus, o Senhor, em primeiro lugar.
Dependente da minha mãe, dona Glória da Conceição Rodrigues Gomes.
Dependente da minha família.
Dependente dos meus amigos.
Durante a vida, aprendi a ser dependente,
aprendi a ser pobre,
aprendi a ser amado,
aprendi a ser ajudado.
Percebi, tomei consciência, aprendi como é importante ser dependente.
Depender dos outros.
E os outros dependerem de mim.
Ser inter-dependente.
Manter essa inter-dependência.
Permanecer inter-dependente.
Dependermos uns dos outros.
Ajudar-nos uns aos outros.
Amar-nos uns aos outros.
Acho que Deus é assim.
Amar e ser amado.
Ajudar e ser ajudado.
Eu depender dos outros e os outros dependerem de mim.
Acho que esse é o sentido da vida,
a razão de existir,
a essência da existência.
Dependemos uns dos outros.
Somos pobres.
Graças a Deus.

26. O Respeito à Natureza

Respeitar-nos é a condição da ordem interior, da saúde quase perfeita, da felicidade biológica, psíquica e social, e do bem-estar material e espiritual, físico e mental, que buscamos e lutamos por viver nesta vida temporal e eterna, histórica e transcendente.
Se desejamos a paz interna e ficar de bem com a vida, então batalhemos por respeitar e levar a sério a natureza humana, assim como reverenciar os outros seres naturais como os animais e as plantas, que têm vida, e por isso merecem a nossa veneração e consideração.
Sejamos naturais.
Respeitemos a nossa natureza.
Sejamos compreensivos e procuremos entender os nossos limites naturais, as nossas condições humanas, as nossas diferenças sociais, as nossas definições temporais e os nossos determinismos históricos, assim também as regras da sociedade e os padrões de comportamento do homem e da mulher que o mundo nos impõe.
Nos respeitemos.
E respeitemos os outros.
E respeitemos a Deus em primeiro lugar.

27. Os Preconceitos Mentais e
as Superstições Religiosas

Tanto os bloqueios mentais – como os preconceitos – como os travamentos irracionais – como as superstições – assim igualmente as confusões da consciência e as complicações irreais, constituem limitações da vida humana no seu processo de construção de conhecimentos sólidos, de uma cultura forte e saudável, de idéias e ideais bem fundamentados em seus valores, virtudes e vivências, os quais sempre fazem o caminho do progresso físico e mental, material e espiritual, suportando nessa caminhada crescente e evolutiva choques de culturas diferentes e conflitos de mentalidades diversas, verdadeiros limites do desenvolvimento humano, naturalmente produzido e culturalmente articulado, enfrentando pois a violência da linguagem dogmática e de suas expressões fantásticas e imaginárias, representações portanto da irracionalidade inconsciente e da irrealidade plena de obstáculos em forma de palavras aberrantes e seus conceitos fechados e suas definições obscuras.
Essas travas da mente e tais bloqueios da racionalidade limitam a capacidade humana e sua criatividade, e as possibilidades que ela tem de se desenvolver em todos os sentidos da vida natural e existencial.
Superamos essas fechaduras da inteligência quando nos abrimos ao diálogo, renovamos nossas boas intencionalidades de crescimento interior e exterior, e nos libertamos de pessoas e ambientes contrários aos nossos bons propósitos de progresso em todas as áreas do conhecimento, da ética e da espiritualidade.
Através do debate, ultrapassamos essas barreiras da mente.
E transcendemos as fronteiras da miséria e da ignorância.

28. As Fechaduras das Prisões Ideológicas

Ao abraçarmos uma determinada ideologia de algum poder ou grupo partidário, esses conjunto de idéias que formam e representam a teoria de tal partido político, nos fecham para outros ideais, bloqueando nossa entrada simultânea ou não em outra esfera política, travando nossas alternativas de liberdade que poderiam ou não escolher outras, novas e diferentes ações partidárias, de acordo sempre com nossas opções ideológicas ou tentativas de abertura para diversas representações racionais de cunho politizante.
O que acontece é que nesse momento em que abarcamos essa representação ideológico-partidária nos fechamos quase que totalmente em uma prisão de idéias e valores, símbolos e imagens, práticas e vivências, que agora nos escravizam, das quais passamos a depender, por elas então manipulados em nossas consciências, dominados por seus arbítrios incontidos, explorados por suas tendências opressoras, oprimidos por sua violência desrespeitosa e monopolizados por seu universo sem saída, sem portas nem janelas, portanto, um mundo obscuro que na verdade nos aliena quase que completamente da realidade ao nosso lado e em torno de nós.
O Poder central do partido e sua ideologia política fecham as nossas liberdades, alternativas de saída e as nossas opções de abertura, aprisionando-nos em seu mundo de cadeias bem ordenadas e escravizando-nos em seu universo de cárceres bem organizados.
Limitados então por essas fechaduras, vemo-nos ludibriados por suas vantagens aparentes, enganados por seus interesses passageiros e desvirtuados por suas aberrações sem benefício algum para nós.
Nos limites da prisão e nas fronteiras da escravidão, tentamos derrubar suas fechaduras arriscando a nossa vida diante da violência do partido, do desvio da ideologia e da maldade do poder.
Nessa hora, só nos resta rezar.
Pedir a Deus a nossa libertação.
Salvar-nos de tamanha covardia e de tão cruel injustiça.
È difícil superar essas limitações, porém não impossível.
Precisamos de um pouco de malandragem.
E da ajuda de Deus, é claro.

29. A Escravidão psíquica e bio-social

Cegos internamente, doentes emocionalmente e escravos mental e socialmente, muitas vezes nos alienamos da experiência real cotidiana porque seguimos pontos de vista nossos e dos outros que na verdade nos tornam dependentes patológicos, pois assumimos idéias e valores doentios, que nos afastam de nossos amigos e familiares, nos isolam do ambiente em que vivemos, nos fazem pessoas solitárias, irrealistas e irracionais, inconscientes e imaginárias, enlouquecidas portanto por visões de mundo que nos são indiferentes, não tem nada a ver conosco, insensíveis aos nossos comportamentos, que ignoram nossos desejos e necessidades, mas que são atraentes para nós, fazem a nossa cabeça, conquistam o nosso coração, embora às escondidas riam da nossa cara, nos ignorem e desprezem.
Sofremos com essas humilhações involuntárias.
Adoecemos com esses interesses alienantes.
Dependemos patologicamente de tais iniciativas culturais, que não estão nem aí para nós, nem dão vez e voz para os nossos gritos de dores psicológicas e espirituais, sociais e biológicas.
Nossos gritos dolorosos na verdade não são ouvidos, todavia abafados por estranhos interesses e sufocados por esquisitas intencionalidades.
Escravos e dependentes, nos encontramos em uma rua sem saída.
Só nos resta então acordar, e recomeçar a nossa vida, refazendo a nossa cabeça, optando por outras interpretações da realidade que nos renovem interiormente e nos libertem externamente.
Sim, precisamos de uma outra cabeça.
Nova e diferente.
Desse modo, superaremos esses limites.

30. O Limite é o nosso
Equilíbrio e Bom-senso

Nas circunstâncias mais difíceis e quase impossíveis de viver, diante dos graves problemas e dificuldades do dia a dia, perante as situações mais críticas e dialéticas, tristes e angustiantes, aflitas e desesperadoras, como a doença de um parente ou a morte de um conhecido, o desemprego de um amigo ou a briga com a namorada, em quaisquer momentos de contrariedades em nossos relacionamentos e adversidades no trabalho ou dentro da família, em todos os instantes da existência cotidiana em que nos deparamos com conflitos e violências, maldades das pessoas e ruindades dos marginais e traficantes de nossa realidade atual, sempre nessas horas boas ou contraditórias devemos ter equilíbrio mental e emocional e usar o nosso bom-senso racional e consciente para bem administrar as nossas atitudes, bem ordenar os nossos comportamentos, bem disciplinar as nossas atividades e bem organizar os nossos exercícios da mente, do corpo e do espírito.
Sim, o nosso limite natural, humano e consciente, que nos faz viver bem e gozar com qualidade as boas coisas que a vida nos dá, que nos torna autênticos e transparentes em nossos atos sociais, políticos e econômicos, que nos transforma em bons cidadãos e cidadãs livres e felizes no interior de nossas sociedades, que realiza o nosso processo permanente de construção interior e exterior, a partir do qual podemos crescer humanamente, evoluir natural e culturalmente, progredir física e mentalmente, nos desenvolver material e espiritualmente, emergir socialmente, nos emancipar politicamente, dilatar a nossa boa compostura ética e aumentar o nosso compromisso com Deus e com a nossa comunidade, alargando com os outros os nossos laços de amizade, fraternidade e solidariedade, é sem dúvida alguma o nosso bom equilíbrio da mente e o nosso bom-juizo racional, ferramentas da natureza que o Senhor Deus se instrumentaliza para nos ajudar a ter boa saúde pessoal e bem-estar coletivo, configurando assim uma humanidade de bem com a vida e em paz consigo mesma.
Sensatos e equilibrados nos tornamos mais humanos, mais naturais e mais conscientes de nossos direitos e obrigações no meio da sociedade.
Eis o limite natural de nossa humanidade.

Conclusão

Compreendendo os nossos limites naturais e existenciais é possível respeitá-los em nós e nos outros, assumindo a partir de então um comportamento ético bem equilibrado, capaz de entendê-los e bem conviver com eles, propagando para todos a necessidade presente de tomarmos conscientização desse problema real, ajudando as pessoas ao nosso lado e ao nosso redor a saber a importância deles nessa hora atual da história da humanidade, tendo em vista a sua boa vida neste mundo e além, a sua ótima qualidade de vida e existência, as quais serão alcançadas com o nosso respeito próprio e alheio e com a responsabilidade de agirmos já em função do bem-estar de nós e de nosso semelhante.
Nos limites do nosso bom-senso, a nossa verdadeira saúde, a nossa real liberdade e a nossa autêntica felicidade.
Que então portanto nesse momento o respeito seja a nossa marca.
Que Deus nos ajude.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Perfumes Espirituais

Neste Carnaval de 2012,
o louvor dos 4 elementos

Bálsamos Eternos
Perfumes Espirituais
Delícias Naturais

1. Canto do Sol

Hoje a natureza se alegra, acorda mais cedo para apreciar a beleza solar que se levanta e encantar-se com seus raios de luz e mergulhar em suas energias de fogo que aquecem, iluminam e fortalecem a Terra.

Como é lindo o Sol da manhã!
Quão belas são suas luzes em forma de calor!
Tamanho é o amor do Farol, estrela do Senhor!

Aqui e agora o universo canta a Fonte da Vida, o Fundamento do fogo que arde sem parar, com seus brilhos eternos, fortes e luminosos energizando o Planeta, esquentando as mulheres e enlouquecendo os homens de paixão, desejo e ardência.

Como é lindo o Sol da manhã!
Quão belas são suas luzes em forma de calor!
Tamanho é o amor do Farol, estrela do Senhor!

Neste momento a criação de Deus louva, bendiz e glorifica seu Criador, Autor do Sol, que todos os santos dias acende seu fogo energético, produzindo então o processo da fotossíntese, o movimento do trabalho e do repouso, a dinâmica do dia e da noite, as operações da luz e das trevas.

Como é lindo o Sol da manhã!
Quão belas são suas luzes em forma de calor!
Tamanho é o amor do Farol, estrela do Senhor!

Em todo tempo e lugar, os humanos e sua gente engrandecem o Deus do Fogo e o Senhor das energias solares, Princípio da vida terrestre e celeste, Origem do amor e do sexo dos homens com suas mulheres, Base Fundamental que sustenta todos os fundamentos possíveis, todas as fontes inesgotáveis e todas as nascentes das águas genuínas e cristalinas, puras e imaculadas, que banham, lavam e higienizam a existência da humanidade.

Como é lindo o Sol da manhã!
Quão belas são suas luzes em forma de calor!
Tamanho é o amor do Farol, estrela do Senhor!

Em cada local da Eternidade, em seus tempos infinitos e em suas regiões eternas, há sempre alguém adorando o Senhor dos senhores, amando o Deus dos deuses, louvando o Mestre dos mestres, bendizendo o Rei dos reis, honrando o Doutor dos doutores, agradecendo ao Fundamento de todos os fundamentos possíveis, cabíveis e viáveis e glorificando Aquele que um dia acendeu o Sol, fez brilhar suas luzes diárias e cotidianas, fez nascer suas energias de amor e vida, fez brotar seu fogo que aquece, ilumina e fortalece, fez surgir suas forças que impulsionam os humanos e sua gente, que assim então se movimentam pelos ares e pelos mares, pela terra e pelas águas, pelo verde das matas e florestas e pela turbulência dos campos e cidades.

Como é lindo o Sol da manhã!
Quão belas são suas luzes em forma de calor.
Tamanho é o amor do Farol, estrela do Senhor!

2. Canto das Águas

As chuvas e suas águas, com suas enchentes e temporais, enchem o mundo dos oceanos, fecundam, irrigam e fertilizam as regiões da Terra, banham e lavam os humanos e sua gente, e deletam e apagam os incêndios das matas e florestas e suas queimadas com seus fogos em brasas

Todos glorificam o Rei das Águas, o Senhor das tempestades, o Deus dos oceanos

Pingos e gotas, lagos e lagoas, rios e mares,
os oceanos bendizem Sua Majestade, o Príncipe das Águas

Que Deus, o Senhor dos elementos aquáticos, sempre nos dê a paz dos oceanos, a calma dos lagos e a tranqüilidade com que a chuva cai

E nós, criaturas marítimas, lacustres e pluviais, louvemos o Primeiro Motor, Gerador das forças das águas, que iluminam os campos e as cidades, fornecem a elétrica energia que tudo aquece, fortalece e faz brilhar, como as estrelas do céu e o farol das praias

Todos glorificam o Rei das Águas, o Senhor das tempestades, o Deus dos oceanos

Pingos e gotas, lagos e lagoas, rios e mares,
os oceanos bendizem Sua Majestade, o Príncipe das Águas

Que Deus, o Senhor dos seres vivos aquáticos, sempre nos dê a paz dos oceanos, a calma dos lagos e a tranqüilidade com que a chuva cai

E nós, Filhos do Príncipe e Netos do Rei das Águas, louvemos o Deus das Praias e o Senhor das Baías, Produtor das ondas do mar que beijam as areias e Criador das marés baixas e cheias que movimentam o nível das margens

Todos glorificam o Rei das Águas, o Senhor das tempestades, o Deus dos oceanos

Pingos e gotas, lagos e lagoas, rios e mares, os oceanos bendizem Sua Majestade, o Príncipe das Águas

Que Deus, o Senhor das algas marinhas, das plantas oceânicas e dos animais marítimos e aquáticos, sempre nos dê a paz dos oceanos, a calma dos lagos e a tranqüilidade com que a chuva cai

3. Canto da Terra

Na Terra, por entre as serras, aprendi que a vida é uma guerra

Do fundo dos vales ao alto das montanhas, subindo e descendo os degraus fáceis e difíceis das escadarias reais do universo, naturalmente constituído e culturalmente desenvolvido, vivo a queimar de louvor ao Senhor, o Deus da terra e General da guerra, que desse modo produz a evolução da humanidade, o progresso dos povos e das nações, e o seu desenvolvimento sustentável com qualidade de vida e segura garantia de existência no presente e futuro do mundo inteiro.

Na Terra, por entre as serras, aprendi que a vida é uma guerra

Pelas areias das praias de enseadas e baías, ou pelos desertos de regiões secas e áridas com seus poucos oásis, ou pelo solos férteis e terras fecundas de diversas partes do Globo, ou pelas ruas e avenidas, becos e praças, e calçadas e estradas das Cidades por aí, aqui e ali afora, ou pelos campos rurais, agropecuários e de mineração espalhados por estados e municípios de vários países, caminhei com meus pés e minhas pernas, e descobri nesse chão pisado por mim, a segurança do Globo Terrestre e sua garantia de sobrevivência, a partir dos alimentos e energias que ele produz, sustento de nossos desejos e fundamento de nossas necessidades.

Na Terra, por entre as serras, aprendi que a vida é uma guerra

Na luta de cada dia, no trabalho cotidiano, no esforço pelo pão e no empenho pela comida e bebida, roupas e vestuários, experimento como a terra é importante, por nos alimentar e abrigar diariamente, por nos iluminar e fortalecer constantemente, por nos animar, motivar e incentivar permanentemente.

Na Terra, por entre as serras, aprendi que a vida é uma guerra

E nós, humanos e sua gente, todos os dias agradecemos a Deus por essa Terra Global que nos guarda, abriga e acasala, e por esse terra fértil e fecunda que nos alimenta sempre e nos fornece as fontes energéticas capazes de suprir as nossas necessidades.

Na Terra, por entre as serras, aprendi que a vida é uma guerra

E, com o aquecimento global, aumentando pouco a pouco a temperatura da Terra e da terra, duas praças de guerra, por entre as serras, vejo elevar-se a nossa responsabilidade pelo Planeta e o nosso compromisso sério na busca de soluções contra o efeito-estufa e as ameaças das emissões de gases homicidas em relação ao conjunto das sociedades humanas.

Na Terra, por entre as serras, aprendi que a vida é uma guerra

4. Canto dos Ventos

Quando os pássaros azuis namoram, paqueram e beijam as rosas vermelhas em alguma roseira espalhada pelo ar, ambos, nos ares das alturas, louvam, bendizem e glorificam o Deus dos altos lá em cima, o Senhor das alturas mais elevadas, o Rei dos Céus e Glória do Paraíso

Que as forças dos ventos soprem a Glória de Deus

Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos ventos que trazem a doce, leve, suave e macia brisa pacífica do ar

Quando nascem as maçãs em suas macieiras e a terra faz brotar os pimentões verdes e vermelhos, ambos, cada qual a sua maneira, louva, bendiz e glorifica o Espírito do Ar, dos Ares mais altos, das alturas mais elevadas, onde mora o Vento Divino, o Oxigênio de Deus, a Brisa do Senhor.

Que as forças dos ventos soprem a Glória de Deus

Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos ventos que trazem a doce, leve, suave e macia brisa pacífica do ar

Quando os ventos movimentam os moinhos, e a energia eólica produz saúde e bem-estar para a sociedade, e a força do ar dinamiza o processo criador de satisfação dos desejos humanos e realização de suas necessidades naturais, todos, ao seu modo particular e geral, louvam, bendizem e glorificam o Senhor dos ventos positivos e o Deus dos ares otimistas, sentido da nossa vida e razão da nossa existência.

Que a força dos ventos soprem a Glória de Deus

Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos ventos que trazem a doce, leve, suave e macia brisa pacífica do ar

Quando respiramos oxigênio puro do ar e expulsamos o gás carbônico que nos é estranho e indiferente, então nós continuamos a viver e permanecemos vivos para louvar, bendizer e glorificar o Deus da Vida e Senhor dos vivos, Fundamento dos ventos fortes, Força dos tufões e furações, Fúria do Ar Vivo que nos refresca e suaviza em nossas andanças contra ou a favor das brisas que sopram

Que a força dos ventos soprem a Glória a Deus

Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos ventos que trazem a doce, leve, suave e macia brisa pacífica do ar


Que o Deus do Samba e
Senhor do Carnaval
nos dê sempre aqui e agora
saúde e paz, otimismo e bem-estar


Feliz 2012

domingo, 15 de janeiro de 2012

Cabeça boa

Cuide de sua cabeça

Você pode perder tudo na vida,
perder o seu emprego, a sua fé, o seu trabalho, o seu dinheiro, o seu poder, os seus amigos, a sua família, a sua namorada, a sua saúde e outras coisas mais.
Mas jamais perca a cabeça.
Porque se você perder a cabeça você perde tudo, acaba com a sua vida e seus amigos se afastarão de você.
Mas se você mantiver a sua cabeça,
então você poderá recomeçar tudo de novo.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A Religião do Coração

A Religião do Coração

Eternidade
e
Espiritualidade

Tempo
Inicial

Apresentamosa aqui e agora a todos
a Religião do Coração.
Religião é a comunicação entre o Criador e as suas criaturas.
Coração é o lugar poético do sentimento ou da natureza que se emociona.
Religião do Coração, portanto, é a interação ou a conexão natural ou sentimental entre Deus, o Senhor, e suas criaturas humanas, homem e mulher.
E a oração é o seu momento mais importante.
Manifestamos então os vários momentos eternos desta Religião do Coração.
Mergulhemos pois a seguir na eternidade destes momentos.

Tempo de Deus

1. Alguém Superior

Ó Alguém Eterno Superior,
Fundamento da Vida,
Princípio do Amor,
Base da Paz,
Origem da Luz,
Fonte do Bem,
ajudai-nos a caminhar nos vossos caminhos,
os caminhos do bem,
da luz,
da paz,
do amor e
da vida,
para que possamos ser sempre felizes
e felizes para sempre. Amém.

Suprema Consciência
Real Eterna Espiritual,
tende piedade de nós,
tende compaixão de nós,
tende misericórdia de nós.

Ó “Ápeiron”,
Princípio Indefinido da Vida,
Origem Indeterminada do Universo,
Fundamento Incondicionado da Natureza,
tende piedade de mim e de nós,
tende compaixão de mim e de nós,
tende misericórdia de mim e de nós.

2. A Bondade de Deus

Ser bom e fazer o bem: eis o sentido da vida, a razão de viver do ser humano, aqui e além, no tempo e na eternidade, neste mundo em que vivemos.
Imitar a Deus, o Senhor, o Criador, Autor da Vida, é, na verdade, imitar sobretudo a sua bondade em pessoa, porque Deus é bom e só faz o bem.
Devemos criar no meio de nós a Política do Bem.
E o que é a Política do Bem ?
É a Política de Deus, o Senhor.
É a Política do respeito e da responsabilidade,
É a Política do Amor e da Vida,
da Luz e da Paz,
do Direito e da Justiça,
da Verdade e da Liberdade,
da Saúde e do Bem-estar,
da Felicidade de todos e cada um,
da Humildade e da Simplicidade,
da generosidade,
da fraternidade e da solidariedade.
É a Política da boa convivência.
É a Política das boas idéias e das boas vivências.
É a Política das boas teorias e das boas práticas.
É a Política dos bons costumes.
É a Política do Bem-comum.
É a Política de Deus, o Senhor, que deve ser seguida por todos nós.
Sua Bondade é nossa alegria sem fim.

3. A Casa da Morte

Ó Caveira, quantos anos tu tens ? Ó Esqueleto, onde tu moras ? Ó Cova, o que estás fazendo aqui ? Ó Sepulcro, já trabalhaste hoje ? Ó Sepultura, como vai a tua saúde ? Ó Enterro, o que fazes agora, neste momento ? Ó Velório, estás dormindo muito ultimamente ? Ó Cemitério, precisas brincar um pouco ? Ó Morte, teu passado é escuro ? Ó Silêncio, sabias que tens gritado muito nestes últimos tempos ? Ó Caixão, como vai o teu repouso ? Ó Defunto, acordaste cedo hoje ? Ó Mortos, cantai uma música para nós ? Ó Noite, como está o teu dia ? Ó Trevas, como vai a tua luz ? Ó Escuridão, já brilhaste hoje de manhã ?

4. A Ideologia da Segurança Pessoal

Pessoalmente, o homem e a mulher, neste mundo em que vivemos, criam seguranças, apoios, sustentáculos, tábuas de salvação, a fim de garantir a sua existência, a sua sobrevivência, o seguro de sua vida. Essas seguranças se identificam com deuses, crenças, mitos, religiões, em função das quais os seres humanos vivem, existem e sobrevivem. Historicamente, em todos os tempos e lugares, os deuses ou seguranças da humanidade foram, são e serão : o sexo, a razão (idéias, conhecimento), a religião, o trabalho, o dinheiro, o poder (política), a família, a profissão, a vocação, o esporte, a música (arte), a ciência (cientista), a ética, a ideologia, a filosofia de vida, o Ente Superior, a razão universal, a natureza, o ser transcendente, a vida eterna, a imortalidade da alma, e assim por diante. Logo, a pessoa humana constrói esses deuses ou seguranças pessoais para se manter viva, fugir da crise existencial, sustentar-se emocionalmente, sobreviver materialmente, se segurar psicologicamente, garantir o seu status quo, fundamentar o seu dia-a-dia e o seu trabalho ou atividade cotidiana. Na verdade, o homem e a mulher necessitam de deuses ou seguranças para se manterem vivos e sobreviverem existencialmente.

5. A Providência Divina
Deus, o Senhor, trabalha sempre em favor do bem e da paz, do amor e da vida, da justiça e do direito, da liberdade e da felicidade, do respeito e da responsabilidade, do juízo e do bom-senso, da verdade real, da saúde e bem-estar dos homens e das mulheres, suas criaturas, que O amam, O respeitam e O valorizam. Ele, o Senhor nosso Deus, providencia tudo, tendo em vista aqueles e aquelas que O amam. Ele intervém em nosso favor. Ele interfere na realidade, no cotidiano da vida, no tempo e na história, e além na eternidade, favorecendo e beneficiando os amigos do bem e da paz. Ele, o Senhor, não gosta de violência, de maldade nem de quem pratica a injustiça e o mal. Ele é o Deus do bem.

6. ALGUÉM SUPERIOR

Ó Alguém Superior, Superior a tudo e a todos, fundamento da vida, princípio do amor, sustentáculo da paz, origem da luz, fonte do bem, ajudai-nos a caminhar nos vossos caminhos, os caminhos do amor, da vida, do bem, da luz e da paz, para que possamos sempre ser felizes e felizes para sempre. Amém. Aleluia. Glória a Vós. Senhor.

7. “Ápeiron”
o Princípio dos Princípios

De acordo com Anaximandro de Mileto (século VI a.C.), filósofo pré-socrático, da Grécia antiga, o “Ápeiron” é o Princípio da Natureza,
a Origem do Universo,
a Raiz da Vida,
a Fonte do Bem,
a Base da Paz,
a Causa da Realidade,
o Fundamento da Existência,
a Insistência do Pensamento,
o Desejo da Fé,
a Vontade do Ser,
a Razão do Corpo, da Mente e do Espírito.
O “Ápeiron” é o Princípio Indefinível, Indeterminável, Inefável, Incomensurável, Ilimitado, Infinito, Eterno...
O “Ápeiron” é Alguém,
Alguém Superior,
Superior a tudo e a todos,
a Suprema Consciência Real Eterna Espiritual...
a Razão Universal Natural...
a Inteligência mais alta, maior e melhor...
o Projetor da humanidade,
do homem e da mulher,
macho e fêmea...
o Planejador do passado, presente e futuro...
o Senhor do tempo e Deus da eternidade...
o Presente eterno...
o Agora desta hora...
Seu nome é Desejo,
o Desejo Vivente,
o Eterno Desejo Vivente...
“Ápeiron” – o Eterno Desejo Vivente,
Deus e Senhor.

8. Eternidade

Eterno é o Senhor. Eterna é a vida. Eterno é o amor. Eterna é a luz. Eterno é o bem e a bondade. Eterna é a paz. Eternos são os nossos atos. Eternas são as nossas práticas. Eternas são as nossas vivências. Eterna é a nossa existência. Somos obras de Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da vida. Nossos momentos são eternos. Tudo é eterno em nós: o bem que fazemos, o amor que praticamos, a vida que vivemos, a luz que procuramos e a paz que buscamos. Tudo é eterno em nós: a prática da justiça, o direito vivido e a verdade conhecida. Todos são eternos. Todos os amigos de Deus são eternos. Eterna é a casa de Deus. Pertencemos à eternidade. Este momento agora é eterno. A Eternidade é o presente de Deus para nós, suas criaturas.

9. O Caminho da Eternidade

Felicidade é fazer de cada momento uma eternidade.
Felicidade combina com eternidade.
Eterno é o caminho da vida,
o caminho do amor,
o caminho da felicidade.
Eterna é a vida,
a vida do amor,
a vida feliz da liberdade.
Eterno é o amor,
o amor de Deus,
o amor do homem e da mulher,
o amor das criaturas.
Eterna é a felicidade,
a felicidade dos céus,
a felicidade da vida,
a felicidade di amor.
Mas, o que é a eternidade ?
A eternidade é o desejo,
o desejo de viver mais,
o desejo de amar mais,
o desejo de criar mais.
A eternidade é, sendo,
é o movimento do ser,
é o movimento do desejo,
é o movimento de Alguém.
A eternidade é Alguém,
Alguém sendo,
Alguém sendo desejo...
Alguém sendo desejo:
- eis a eternidade,
a felicidade,
a novidade permanente.
Alguém é o movimento do ser.
Alguém é o movimento do desejo.
Alguém é o movimento da novidade.
Alguém é o movimento da felicidade.
Alguém sendo desejo novo e feliz:
- eis a eternidade,
a nova eternidade,
a feliz eternidade.
Mas, e o Caminho ?
Qual o caminho para a eternidade ?
O caminho é o amor.
O Amor é o caminho para a eternidade.
Não há outro caminho.
Mas, então, e o Amor ?
O que é o Amor ?
O Amor é Deus, e Deus é o Amor.
O Amor é o serviço libertador.
O Amor é a doação total ao outro.
O Amor é a entrega e a oferta integral ao outro, para que ele possa ser livre e feliz.
Isto é o Amor.
É este o caminho para a eternidade.
Seremos eternos quando amarmos,
quando servirmos ao outro,
quando nos doarmos totalmente ao outro, para que ele e nós sejamos livres e felizes realmente.
Seremos eternos quando amarmos a Deus.
Seremos eternos quando amarmos Alguém.
Seremos eternos quando amarmos o outro.
Esta é a eternidade do amor,
a eternidade da vida.
Este é o caminho para a eternidade,
para a felicidade,
para a liberdade.
Porque, na eternidade, o Amor é eterno, livre e feliz.
Porque, na eternidade, a vida também é eterna, livre e feliz.
O Amor da vida é a eternidade,
é Alguém sendo desejo,
é a liberdade feliz.
A vida do amor é eterna, é sempre nova, é sempre livre, é sempre feliz.
Este é o caminho da eternidade, da liberdade e da felicidade.
Este é Alguém sendo desejo...
Alguém vivo, amante, novo, livre e feliz.
Alguém que é o princípio de todos os seres e de todas as coisas.
Alguém que é a origem do universo.
Alguém que é o Criador do homem e da mulher.
Alguém que é sendo, o movimento do ser.
Alguém que é desejo, o desejo de viver,
o desejo de amar,
o desejo de criar.
Alguém que é o Amor.
Alguém que é a Vida.
Alguém que é Deus, o Amado Senhor.
Deus, o Amado Senhor.
Deus, Alguém sendo desejo...
Deus, a eternidade viva, amante, nova, livre e feliz.
Deus, o Caminho,
o Caminho do Amor, da vida, da novidade, da liberdade, da felicidade, da eternidade.

10. O Deus da Vida
Deus, o Amado Senhor

Ó Deus do Sexo, Senhor do Amor, ensinai-nos a amar... Ó Deus da Política, Senhor de todos, ensinai-nos a fazer o bem... Ó Deus do Dinheiro, Senhor do capital, ensinai-nos a lutar pela vida... Ó Deus do trabalho, Senhor dos trabalhadores, ensinai-nos a buscar o necessário para viver... Ó Deus da família, Senhor da sociedade, ensinai-nos a ser bons amigos... Ó Deus da escola, Senhor dos professores, ensinai-nos a conhecer a verdade... Ó Deus da igreja, Senhor da religião, ensinai-nos a ser filhos e filhas de Deus... Ó Deus da saúde, Senhor dos médicos e enfermeiros, ensinai-nos a ter uma vida saudável e de bem-estar... Ó Deus da Ética, Senhor da moral, ensinai-nos a ser livres e felizes... Ó Deus do Respeito, Senhor da Responsabilidade, ensinai-nos a ter juízo e bom-senso... Ó Deus da Arte, Senhor da música, ensinai-nos a cantar bem as belezas da vida... Ó Deus da Ciência, Senhor da Tecnologia, ensinai-nos a crescer e progredir com ordem e organização... Ó Deus da Filosofia , Senhor da Sabedoria, ensinai-nos o direito, a justiça e a verdade... Ó Deus do Pensamento, Senhor do Conhecimento, ensinai-nos a verdadeira verdade... Ó Deus da história, Senhor do tempo, ensinai-nos a caminhar com segurança nesta vida... Ó Deus do homem, Senhor da mulher, ensinai-nos o bom convívio, o bom relacionamento e a boa convivência... Ó Deus da oração, Senhor da adoração, ensinai-nos a Vos bendizer e glorificar eternamente. Amém. Aleluia. Glória a Vós, Senhor.

11. O Discurso do Silêncio

Escuto a voz de Alguém dentro e fora de mim.
Alguém fala,
vive,
existe e insiste,
caminha e se movimenta aquém e além de mim, no interior de mim.
Alguém é linguagem de vida,
caminhada existente,
movimento insistente.
Alguém falante,
vivente,
energético,
caminhante,
insistente,
existente.
O Silêncio fala: eis o pensamento.
O Silêncio fala de Alguém: pensamento do pensamento.
Pensando em Alguém, o silêncio se faz vida, energia, movimento, eternidade.
Refletindo sobre Alguém, no silêncio em mim, de mim e para mim, penso no eterno, na eternidade da vida, no movimento eterno do ser vivente que agora está em mim.
Ele, o fundamento da vida,
o princípio do amor,
a raiz da paz,
a origem da luz,
a fonte do bem.
Alguém justo, direito e verdadeiro.
Alguém livre e feliz, respeitoso e responsável, saudável e educado, bom, a bondade em pessoa, consciente e contente.
A voz do silêncio se faz ouvir.
É de paz que Ele fala.
É do bem que Ele vive.
É na luz que Ele está.
Ele, Deus e Senhor.

12. Eternidade
Lugar de Deus
Tempo do Senhor

1) Morte Natural
2) Imortalidade da Alma
3) Transcendência do Espírito
4) Eternidade da Vida
5) Espiritualidade humana e divina
a) O bem espiritual
b) A luz espiritual
c) A paz espiritual
d) O amor espiritual
e) A vida espiritual
6) Movimento e Repouso
7) Ordem e Progresso
8) Silêncio e Paciência
9) Juízo e Bom-senso
10) Respeito e Responsabilidade
11) Saúde e Bem-estar
12) Liberdade e Felicidade

13. PEC
Padrão de Estabilidade
Comportamental

Como está a sua vida ? Uma bagunça ? Confusão mental ? Desordem ? Um problema atrás do outro ? A partir de então, faca o seguinte:: siga o PEC (Padrão de Estabilidade Comportamental), ou seja, o Modelo de vida estabilizador do seu corpo, da sua mente e do seu espirito. Baseia-se em uma hierarquia de valores onde a vida espiritual aparece em primeiro lugar, seguida pela vida mental, e, finalmente, pela vida corporal. Assim, primeiro o espírito, depois a mente, e, por último, o corpo. Este é o PEC. A partir do PEC, consequentemente, sua vida entrará em ordem, a paz invadirá o seu ser, organizar-se-ão as suas atividades, você trabalhará com alegria e fará bem todas as coisas e terá uma vida direita. Isso significa colocar Deus, o Senhor, em primeiro lugar na sua vida, e o resto acontecerá consequentemente.

14. Projeto de Vida Espiritual

A seguir, apresentamos um caminho de vida espiritual que deve ser seguido por todos e cada um dos que amam a Deus, o Senhor. Eis o caminho da vida: 1) Amar a Deus, o Senhor. 2) Gostar da vida. 3) Ser bom e fazer o bem. 4) Andar em paz. 5) Praticar o amor. 6) Procurar a luz. 7) Praticar a justiça. 8) Ser direito. 9) Conhecer a verdade. 10) Ter juízo e bom senso. 11) Respeitar os outros. 12) Ser responsável. 13) Trabalhar com alegria. 14) Fazer bem todas as coisas. 15) Comunicar-se com Deus, o Senhor, através da oração. Este é o Projeto de Vida Espiritual, o caminho da vida, para quem quer ser livre e feliz eternamente.

15. Religião Natural

Deus é natural.
A lei de Deus é natural.
A Ordem de Deus é natural.
O Direito de Deus é natural.
A Religião de Deus é natural.
Deus, o Senhor da natureza,
o Senhor da natureza mental, corporal e espiritual,
o Senhor da natureza humana e divina,
o Senhor da natureza material, ambiental e universal,
o Senhor da natureza eterna.
Deus é naturalmente a Raiz dos pensamentos, sentimentos e comportamentos.
Deus é naturalmente o Fundamento do amor e da vida, do bem e da luz e da paz.
Deus é naturalmente o Princípio do Direito e da Justiça e da Verdade.
Deus é naturalmente a Origem da liberdade e da felicidade, do juízo e do bom-senso, do respeito e da responsabilidade, da saúde e do bem-estar.
Deus é natural.
Ora, mas o que é Deus, quem é Deus ?
Deus é o Senhor.
O Senhor é Alguém Eterno Superior,
Superior a tudo e a todos,
Deus e Senhor.
Esta a nossa Religião Natural.
A religião baseada na natureza.

16. A Morte Temporal
O Silêncio da Existência
O Vazio e o Nada

Quando chegada a hora,
o mergulho na Eternidade.
Quando chegado o dia,
o mergulho na alegria.
Quando chegado o momento.
o mergulho no descobrimento da vida.

Então, seremos descobertos,
ficaremos nus,
entraremos no silêncio,
nadaremos no vazio.

Da morte para a vida:
- passagem para a continuidade viva,
para a insistência existente,
para o movimento constante,
para o repouso eterno.

Para quem fez o bem e viveu a paz,
amou a vida e praticou o amor,
procurou a verdade,
andou direito e caminhou na justiça,
iluminou seus companheiros,
foi responsável o tempo inteiro,
respeitou os outros,
agiu com juízo e bom-senso,
desejou ser livre e feliz,
buscou a saúde e o bem-estar pessoal e social,
amou, respeitou e valorizou a Deus, o Senhor:
estes homens e estas mulheres que viveram assim aqui na Terra
receberão de Deus, o Senhor, o Criador, Autor da Vida,
o Presente Eterno, ou seja, viver eternamente junto de Deus, o Senhor.

Para estes e estas, homens e mulheres de Deus, o Senhor,
não há morte, não há silêncio, não há o nada nem o vazio.
Serão livres e felizes para sempre.

17. Os Mortos não morrem...

A Vida é eterna.
Os Mortos não morrem.
Homem e mulher vivem para sempre, segundo o desígnio de Deus, o Senhor, que nos criou para sermos eternos, livres e felizes, como Ele também é eterno, livre e feliz. Somos criaturas de Deus. Fomos criados para a eternidade – a eternidade da vida e do amor, a eternidade do bem e da paz, a eternidade da luz espiritual.
Deus é o Senhor.
O Senhor de toda a eternidade.
O Senhor do direito, da justiça e da verdade.
O Senhor da Bondade.
Felizes os que praticam o bem e vivem em paz,
porque serão chamados filhos de Deus, o Senhor.
Felizes os que amam a vida e fazem do amor a sua lei maior e melhor,
porque viverão eternamente ao lado do Senhor Deus.
Felizes os que procuram a luz da verdade,
porque serão livres e felizes para sempre.
Felizes os que abraçam o direito e a justiça,
porque andarão sem medo pelos tempos infinitos.
Felizes os que agem com juizo e bom-senso.
porque serão amados, respeitados e valorizados pelo Senhor Criador e seus seguidores.
Felizes os que respeitam a ordem da natureza,
porque serão considerados dignos das moradas eternas.
Felizes os que atuam com responsabilidade,
porque serão aprovados pelo Direito de Deus.
Felizes os que buscam a saúde pessoal e o bem-estar de todos,
porque serão governados eternamente pelo Espírito Superior, Superior a tudo e a todos.
Felizes os que favorecem a liberdade,
porque serão felizes eternamente.
Felizes os que seguem a sua própria consciência,
porque o Autor da Vida os abençoará eternamente.

18. Oração a Deus

Senhor, estamos aqui e agora para Vos pedir perdão, Vos agradecer e Vos bendizer e glorificar por todos os benefícios e maravilhas que realizais no meio de nós.
R: Glórias, honras e louvores ao Senhor nosso Deus.
Perdão, Senhor, por nossos erros, faltas e pecados contra Vós e contra nossos irmãos, amigos e inimigos.
Obrigado, Senhor, por tudo e por todos.
Glória a Vós, Senhor, pela vida, pela minha vida e pela vida de todos nós.
R: Glórias, honras e louvores ao Senhor nosso Deus.
Perdoai-nos, Senhor, nossa má vontade, nossas omissões, nossos egoísmo.
Agradecemos o otimismo, a esperança e também nossa boa vontade em ajudar-nos uns aos outros.
Vos bendizemos, Senhor, pelo dom da alegria que reina em toda parte.
R: Glórias, honras e louvores ao Senhor nosso Deus.
Pequei, Senhor, misericórdia.
Obrigado pela graça de Vos agradecer.
Bendito seja Deus para sempre.
Glórias, honras e louvores ao Senhor nosso Deus.

19. Oração ao Senhor

Senhor Deus,
Senhor meu Deus,
Senhor nosso Deus,
Deus da Vida,
Deuis do Amor,
Deus do Bem,
Deus da Luz,
Deus da Paz,
tende piedade de nós,
tende compaixão de nós,
tende misericórdia de nós.

Ó Razão Universal,
Consciência Global,
Inteligência Superior,
Suprema Realidade Eterna,
Pensamento Maior e Melhor,
Luz Interior,
Deus e Senhor,
perdoai-nos a nós,
tende pena de nós,
ajudai-nos a nós.

Ó Direito, Justiça e Verdade,
lembrai-Vos de nós,
pobres miseráveis pecadores.

20. Falamos ou Ouvimos ?

Na Vida, não se fala,
apenas se ouve...
Ouve-se Alguém,
Alguém Vivo,
Alguém Eterno,
Alguém Amoroso,
Alguém Bom,
Alguém Luminoso,
Alguém em Paz.
Ouve-se Alguém Justo,
Direito,
Verdadeiro.
Ouve-se a Voz de Alguém,
insistentemente presente,
verdadeiramente existente,
simplesmente livre e feliz.
Alguém que é bom e só faz o bem.
Alguém que é paz e alegria.
Alguém que é luz e vida.
Alguém que é amor.
Ouvimos o Silêncio,
o Nada,
o Vazio.
Ouvimos o Direito,
a Justiça,
a Verdade.
Ouvimos o Respeito e a Responsabilidade,
o Juizo e o Bom-senso,
a Liberdade e a Felicidade,
a Saúde e o Bem-estar.
Ouvimos o Bem de todos e de cada um,
o Bem-comum,
o Bem de nós.
Ouvimos a Paz.

21. O Poder da Oração

Honrar, amar, agradecer, louvar, adorar, bendizer e glorificar a Deus, o Senhor, é , na verdade, a forma de comunicação que o homem e a mulher mantêm perante a Suprema Divindade.
Tal ferramenta de oração, quando cheia da graça e do amor de Deus, tem o poder, diante da misericórdia divina, de alcançar verdadeiramente graças, milagres, benefícios e maravilhas para a humanidade.
Todavia, para que a oração tenha poder e força diante do Senhor nosso Deus, é necessário, da parte da criatura, um grande amor e boa-vontade, uma grande fé e boas obras, cuja realidade vivida e praticada obterá grandes favores, bênçãos e graças
dAquele que é o Senhor do tempo e da eternidade, Deus da vida e da história, Criador do homem e da mulher, Autor do bem e da paz.
Logo, devemos cultivar, desenvolver e abraçar fortemente o amor de Deus na nossa vida, a fim de que, amando a Deus e ao próximo, alcancemos e sejamos agraciados, como disse, com os benefícios e maravilhas do Senhor Deus.
Na oração, quanto maior e melhor o amor a Deus e ao semelhante, aos irmãos e irmãs, aos pobres, necessitados e desfavorecidos, maior e melhor a misericórdia divina sobre nós, todos e cada um, possibilitando assim da parte de Deus uma grande abertura gracial, a partir de que o Senhor derramará sobre seus filhos e filhas grandes favores, grandes graças, grandes e majestosas bênçãos.
Deste modo, quando rezarmos diante de Deus, deixemos o coração falar mais alto, orando com amor. Certamente, Deus, o Senhor, responderá imediatamente com abundantes benefícios e maravilhas, graças e favores, sobre nós, suas amadas criaturas.

22. O Anti-Cristo
Uma Reflexão Filosófica

Tudo e todos que se opõem a Cristo, o Filho do Homem, conforme diz a Bíblia Sagrada, ou O contrariam e O contradizem, portanto, seus inimigos e adversários, estes são considerados como anti-Cristo, ou seja, a personificação da maldade humana, o próprio “demônio”, ou o “diabo”, ou “Satanás”, o espírito do mal e da violência, da divisão e da exclusão, da opressão e da marginalização social, cultural e espiritual.
O Anti-Cristo “bíblico” nada mais é do que um produto da imaginação humana, idealizado pelos autores e escritores da Bíblia dentro dos Evangelhos, ou desde o Gênesis até o Apocalipse, como figura ou imagem, um ser ou uma pessoa, um objeto ou indivíduo, um fato ou acontecimento, cuja encarnação ou personificação humana ou divina representaria o tal anti-Cristo, expressão de tudo o que há de mau, ruim e violento dentro ou fora da Terra, aqui ou além, no tempo ou na eternidade.
Logo, o que se chama de anti-Cristo nas Sagradas Escrituras não passa de um “mito”, uma “idolatria”, um “fantasma” da imaginação humana tendo em vista designar e identificar os oponentes de Cristo, seus inimigos e adversários.
Por conseguinte, não é possível nem viável concluir-se de maneira racional e consciente, usando o bom juizo e o bom-senso, que Barack Obama, Presidente Negro recém-eleito nos Estados Unidos da América, possa ser a encarnação, ou a humanização, ou a personificação do anti-Cristo sobre a face da Terra.
Sinceramente, não acredito que Barack Obama seja o anti-Cristo profetizado e pré-anunciado pelos produtores da Bíblia para o final dos tempos neste mundo atual e real em que vivemos, justamente porque Barack Obama é um ser humano igual aos outros, fraco e limitado na sua natureza como qualquer um de nós, não podendo pois de jeito nenhum ser sacralizado, idolatrado, eudeusado, transformado em um deus-Messias, salvador do mundo, ou solução para todos os problemas da humanidade.
Por conseguinte, Barack Obama não pode ser jamais nem o novo Messias, salvador da pátria, nem o anti-Messias, encarnação de toda espécie de maldade, violência e ruindade que há sobre o Planeta Terra.
De fato, não devemos ter medo do anti-Cristo.
Precisamente porque ele é fruto e consequência de um raciocínio imaginário produzido pela razão humana, como tantos outros fantasmas, figuras, objetos e imagens são gerados pelo fluxo poderoso da imaginação existente tanto no homem quanto na mulher.
Enfim, o anti-Cristo, na verdade, é apenas uma “loucura” humana, uma “irrealidade” ou “irracionalidade” criada pela imaginação humana.
Contrariamente ao fato de “pensar” no anti-Cristo, devemos sim fazer o bem e viver em paz uns com outros, amar a vida cotidiana e praticar o amor de cada dia, ter juizo e bom-senso em nossos atitudes, compromissos e responsabilidades, usar de respeito para com as pessoas, ser positivo e otimista em nossos relacionamentos diários, ter alto-astral e auto-estima elevada em nossas relações, condições e situações cotidianas, ser amigo e generoso com as pessoas que estão ao nosso lado e ao nosso redor, ser fraterno e solidário dentro e fora de casa, na família e no trabalho, na rua e no supermercado, no jornaleiro e na farmácia, na padaria e no botequim, enfim, acreditar em Deus e confiar no Senhor, fazer da bondade e da concórdia a razão e o sentido da nossa vida, nossa chave de sucesso, bem-estar e felicidade, nosso segredo de vida, liberdade e otimismo, verdadeiros modelos de saúde em nossa existência temporal e eterna.
Deixe o anti-Cristo pra lá.
O mais importante é ser bom e fazer o bem.
Isso é Deus.

23. Deus dá as boas condições,
a gente é quem faz

Fazer bem as coisas, trabalhar com alegria e viver em paz uns com os outros são atividades humanas cujo ambiente de vida é proporcionado por Deus, o Senhor, a fim de que sejamos felizes com nossos semelhantes, ajudando-nos mutuamente na construção de um mundo maior e melhor, de uma sociedade mais livre, justa, ordeira e pacífica, de uma humanidade mais amiga e generosa, mais fraterna e solidária.
De fato, nós é quem realizamos os esforços de crescimento interior e exterior, empenhando-nos no desenvolvimento de nossas capacidades físicas e mentais, no progresso material e espiritual que articulamos socialmente, evoluindo basicamente nas esferas política e econômica, social, cultural e ambiental, científica e tecnológica, artística e filosófica, moral e religiosa, temporal e histórica, real e atual, local, regional e global, todavia é o Senhor Deus quem condiciona essas boas vivências, esses bons valores com suas boas virtudes, fundamentando nossos atos e determinando nossas atitudes, fazendo nossos bons pensamentos e bons sentimentos, e definindo nossos bons comportamentos em sociedade, no convívio diário com as pessoas que se encontram ao nosso lado e ao nosso redor, e com elas interagindo fortemente ao mesmo tempo em que com elas compartilhamos nossas emoções e experiências, nossas atividades práticas e conscientes, comprometidas e responsáveis, respeitosas e justas.
Deus dá os princípios, contudo somos nós os praticantes, aqueles que intervêm na realidade cotidiana, nela interferindo diariamente com nossos exercícios mentais, corporais e espirituais, dela tirando as boas coisas da vida, com ela gerando saúde e bem-estar pessoal e coletivo, produzindo assim ambientes de vida humana e natural mais favoráveis e toleráveis socialmente, mais amigáveis e agradáveis culturalmente, mais saudáveis e felizes onde os indivíduos e grupos possam obter melhores condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação.
Portanto, Deus dá os fundamentos, nós é quem realizamos, sustentados por esse clima seguro e esse ambiente que nos garante nossas boas realizações nesta vida.

Tempo
Final

Deus é necessário em nossas vidas diárias.
Precisamos dEle.
Dependemos dEle.
Dependemos uns dos outros.
Esta é a grande lição que retiramos desta vida.
Somos dependentes.
Inter-dependentes.
Este é o sentido da nossa vida e a razão do nosso viver.
Deus é o Senhor,
o Senhor da Vida,
o Senhor da Eternidade.
Dependemos dEle.
Sem Ele, é impossível viver.
Com Ele, somos alegres, felizes e contentes.