terça-feira, 26 de outubro de 2010

Curso de Psicologia

Curso de Psicologia



SOPE

Serviço de Orientação
Psicológica e Espiritual

A. Introdução

O SOPE deseja ser um orientador de vida para as pessoas que buscam soluções para os seus problemas. Nele, encontramos um caminho psicológico e uma caminhada espiritual, vividos por seu autor. Nele, diferentes respostas para diversas perguntas.
Nele, interrogações de vida e questões existenciais. Procuramos a melhor resposta e a melhor solução de acordo com o nosso ponto de vista. Aqui pois mostramos a nossa visão da realidade. Apresentamos a nossa interpretação dos fatos concretos do dia a dia. A partir de agora, é a sua vez, leitor(a), de refletir sobre esses assuntos. Que eles resolvam de verdade as suas dúvidas e incertezas cotidianas. É o que esperamos. Boa leitura!

B. Problemas e Soluções

Dor de cabeça

Cuide de sua saúde
A Vida não é só trabalho
Procure descansar
Não pense só nos outros
Pense em você também
Repouse

O Vazio e o nada

Você precisa de uma segurança em sua vida
Um anjo da Guarda
Uma garantia de existência
Uma fonte de estabilidade
Uma tábua de salvação
Segure-se em Deus, o Senhor
Ele garante a sua vida
Ele, o Fundamento de todos os fundamentos

Conflitos familiares

Ame a sua família
Respeite seu pai e sua mãe
Valorize seus irmãos, parentes e amigos
Tenha paciência
Use o juizo e o bom-senso
Seja realista
Construa ao invés de destruir
Faça o bem e viva em paz
Seja otimista e pense positivo
Eleve a sua auto-estima
Aumente o seu astral
Seja generoso, fraterno e solidário
Confie em Deus e espere no Senhor

Carência de amor

Não somos ilhas
Dependemos uns dos outros
A Vida é sexo, uma relação de amor
Se você é homem, então coloque uma mulher na sua vida
Se você é mulher, então coloque um homem na sua vida
Ame, respeite e valorize o seu homem
Ame, respeite e valorize a sua mulher
Não se esqueça de que a vida é pau no canal,
ferro no buraco,
bengala na caverna,
canhão no fogão,
céu no paraiso
pênis no útero

Razão Mutável

A Inteligência humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida, vive em função de mudanças, que ocorrem a partir das alterações no meio-ambiente em que existe, refletindo pois a interação necessária que acontece na relação consciência-experiência ou realidade-racionalidade.
Esse relacionamento interdependente, interativo e compartilhado, onde se provoca o movimento processual de mudanças reais e racionais, conscientes e inconscientes, cujo depósito de outras articulações novas e diferentes é o binômio razão-ação, inteligência-cotidiano, teoria-prática, cresce com o tempo e a história, progride de acordo com os fenômenos mentais – idéias e ideais, símbolos e imagens, valores e virtudes, intenções e interesses, vivências e experiências – evolui em função das alteridades e mutabilidades verificadas no meio em que se vive, e se desenvolve sempre em sintonia com o universo e em harmonia com a natureza, criados por Deus, o Senhor, para a nossa liberdade feliz que se processa real e atualmente.
Assim a razão mutável se identifica com o processo real-mental que se gera em função das mudanças do meio-ambiente em que se encontra e de acordo com os desejos e necessidades da consciência relativa à realidade na qual se insere, modificando e sendo modificada pelo movimento permanente de desenvolvimento da temporalidade construída em favor do bem-estar e saúde do homem e da mulher, em torno dos quais gira a realidade, a experiência cotidiana, a natureza criada e o universo global e diferencial.
Logo, a razão mutável é circunstancial, vive de momentos diversos que se articulam dentro dela, existe em função de situações outras, novas e diferentes que a realidade lhe oferece.
Sim, realmente, a consciência humana é histórica, temporal, real e atual, e se desenvolve por meio de suas conexões sociais, políticas, econômicas e culturais que o cotidiano de cada dia lhe apresenta.
A Razão mutável é cotidiana.

Garanta a sua paz interior

Na vida de cada dia, lute por manter a sua paz interior, garanta a sua calma interna e sustente a sua tranqüilidade mental e emocional, em meio aos contrários da existência, os maus relacionamentos , os conflitos familiares, as discussões no trabalho, as intrigas dos vizinhos, as controvérsias de conhecidos, a violência de inimigos e adversários, a maldade e a ruindade de certas pessoas, as contrariedades urbanas e rurais, as adversidades psicológicas e sociais, as contradições da vida e da existência, o ambiente hostil e dialético em torno de você, as brigas de parentes ao seu lado, a crítica de colegas do emprego, a gritaria das ruas, a confusão dos supermercados, a desordem da mente, a indisciplina racional, a desorganização dos conhecimentos, a falta de discernimento espiritual em algumas ocasiões, a ausência de sentido para o que se está fazendo no momento presente, os antagonismos cotidianos, o pessimismo de vários grupos e indivíduos, o negativismo de outros setores da sociedade, a carência afetiva, o vazio espiritual, o nada existencial, a dúvida e a incerteza de diferentes atividades, a tristeza e a angústia, a solidão e a depressão, o isolamento e a exclusão social, a divisão interpessoal e a marginalização das cidades, as complicações no dia a dia das escolas, a rejeição amorosa, a ignorância religiosa, as superstições e os preconceitos, os bloqueios da inteligência, a relatividade das coisas, o indeterminismo dos seres, a indefinição da racionalidade, a indeterminação de suas relações, o lado desumano dos poderosos, a hipocrisia política, a alienação psico-social, o desemprego e o comodismo, as dificuldades econômicas e financeiras, as dívidas e a inadimplência, a falsidade moral, a crise ética e espiritual, a bagunça das crianças e o desrespeito dos filhos, a traição do marido ou a infidelidade da esposa, o pagamento do aluguel e do condomínio, o conserto do automóvel e da televisão, os débitos do IPTU e do IPVA, os compromissos não-assumidos, as atitudes irresponsáveis, o respeito ignorado, o desequilíbrio da cabeça e o seu descontrole com a falta de domínio de si mesmo, o desejo insatisfeito e as promessas não cumpridas, as necessidades irrealizadas e os sonhos que não se cumprem, a vocação incompleta e a profissão sem idoneidade, a incompetência física e mental, a não-habilidade nos negócios, a ausência de criatividade quando indispensável, a dependência patológica, as doenças e as enfermidades em geral, as moléstias viróticas e bacterianas, o clima cruel e o ambiente cheio de indiferenças e insensibilidades a sua volta, a fixação ideológica, o quebra-quebra entre polícia e bandidos, a pancadaria e o tiroteio com balas perdidas entre os marginais, enfim, toda sorte de problemas e circunstâncias produtoras de inimizades e destruidoras de intimidades, privacidades e familiaridades, de origem material ou espiritual, genética ou ambiental, biológica ou psicológica, consciente ou inconsciente, racional ou social, real ou imaginária, ilusória ou experimental.
Em tudo isso, defenda-se, batalhe por sua segurança pessoal, pela sua luz interior, por sua paz espiritual, combatendo sempre sem cessar os elementos estranhos e esquisitos que anseiam por estragar sua boa cabeça de bem com a vida, invadindo o seu ser, pensar e existir como querendo destruir seu repouso psicológico e sua bonança garantida por sua fé em Deus.
Lute pelo bem de sua interioridade.
Seja guerreiro.
Um soldado do cotidiano.
Um batalhador incansável.
Um combatente ativo e sempre de pé, sempre fazendo o bem e vivendo a paz, tornando a sua bondade em ajudar as pessoas e a sua concórdia que mantém as boas interatividades, um caminho para o amor, fonte da vida.
Sim, salve Deus na sua vida.
Advogue os dons, talentos e carismas que Ele lhe deu.
Liberte a sua criatividade.
E abra-se para as novidades da existência.
Faça de seus comportamentos diários e noturnos um complexo de possibilidades e de alternativas capazes de fundamentar a sua boa vida neste mundo e o seu ótimo bem-estar carregado de saúde mental, física e espiritual.
Seja pacífico.
E bom.


A Rotatividade do Pensamento

A sua constante alternância entre idéias boas e teorias ruins faz o pensamento humano rotacionar sobre si mesmo em busca do que é bom e melhor para si próprio, optando pois tendo em vista a sua natureza boa por abraçar as ideologias que lhe oferecem equilíbrio mental e emocional, ordem de raciocínio e disciplina lógica e racional, organização de seus conhecimentos até então adquiridos, inteligente possibilidade de const
rução contínua do saber, segurança interior e paz espiritual, garantia de um bom estado de consciência cujos valores, virtudes e vivências sigam a cultura cotidiana do bem e da concórdia, e a mentalidade baseada na bondade dos relacionamentos e na convergência das relações humanas e sociais.
Tal alteridade permanente de pensamentos maus e ótimos ao mesmo tempo nos favorece de certa maneira porque nos faz caminhar naturalmente para as boas opções da natureza humana que sempre escolhe para si e para os outros o que lhe agrada e faz bem, o que é bom e saudável para a sua cabeça sempre procurando a sua saúde mental e o seu bem-estar e felicidade integral.
Portanto, apesar da dialética da nossa consciência e das discordâncias dentro de nossa racionalidade, a liberdade humana tem sempre a tendência natural de preferir o seu bem próprio e o bem alheio, a sua paz interior e tudo que possa garantir a sua blindagem e segurança interna, em função de que pode consolidar seus princípios de vida, estabilizar a sua existência do dia a dia, acalmar o ambiente a sua volta e tranqüilizar pois os seus familiares, amigos e conhecidos diante dos problemas e dificuldades diárias e noturnas, em casa ou na rua, no trabalho ou no supermercado fazendo compras, na hora da dor ou da enfermidade, perante as controvérsias desumanas que a realidade nos apresenta, e as contrariedades irreais e as adversidades inconscientes e irracionais que muitas vivemos nas situações reais da experiência do mundo.
Essa rotatividade abre-nos o caminho da liberdade, fundamento de nossa felicidade.


Inteligência Libertadora

Quando a racionalidade humana busca meios de superação de si mesma, deseja ultrapassar seus próprios obstáculos mentais e emocionais, quer transcender sua mesma confusão irracional, irreal e inconsciente, enfim, libertar-se de tudo aquilo que a escraviza ou aprisiona, a corrompe ou faz mal, a mancha ou violenta, tais como os seus preconceitos e superstições, idéias antigas e valores ultrapassados, sonhos que não se realizam ou ideais sem esperança, desejos ilusórios ou necessidades dispensáveis, símbolos incorretos ou imagens doentes e loucas, imaginações intoleráveis e insatisfatórias, mitos que são cárceres e estigmas que se tornam cadeias ideológicas e psicológicas, então estamos diante da Inteligência Libertadora cuja liberdade que intenciona atingir a sua felicidade percorre, para isso, um verdadeiro processo de descoberta da verdade autêntica e transparente, desveladora do seu íntimo essencial e do seu interior substancial, fonte de alegria espiritual, princípio da paz da alma, origem do bem que faz e da bondade e concórdia que pratica diariamente.
Liberta, a mente humana chega a sua felicidade interna.
Em si, de si e para si ela constrói esse movimento libertador de si mesma cuja meta final é a felicidade de ser livre de prisões, cadeias e escravidões alienadoras de seu bem-estar interior.
Tal dinâmica libertadora realiza pouco a pouco a sua desnudação psicológica e espiritual até chegar finalmente à nudez do seu ser, pensar e existir.
A Consciência nua é a sua libertação integral.
Sua nudez é a sua felicidade.


Fixação Psico-Ideológica

Idéias fixas podem ser o reflexo de um distúrbio mental ou de um desvio de caráter ou ainda de uma aberração da personalidade.
Elas podem se tornar patológicas quando o indivíduo ou grupo de pessoas se tornam dependentes delas, escravos de seus conceitos e prisioneiros de suas definições.
Revelam-se muitas vezes como preconceitos ou superstições ou representações doentias de nossa racionalidade, que então se fecha em si mesma, se vê bloqueada por essas categorias da mente e travada por esses fenômenos da inteligência criadora.
Tal fixação psicológica e ideológica manifesta-se igualmente em forma de símbolos e imagens, valores e vivências, que ora se transformam em fechaduras da consciência ou empecilhos da experiência, desvirtuando pois os nossos comportamentos físicos, mentais, éticos e espirituais, manchando atitudes sensatas e ações equilibradas, distorcendo o devido controle de nossa mente e de nossas emoções e instabilizando o correto domínio de nós mesmos.
Nesse sentido, tal fixação torna-se uma doença psíquica de origem ideológica, podendo produzir concomitantemente posturas inconscientes de nossa parte ou experiências irreais e irracionais, frutos desse bloqueio mental e desse desvio psicológico propiciados por essa fixação doentia.
Caracteriza-se comumente como doença mental, moléstia da razão e enfermidade psíquica, geradoras de problemas comportamentais, carências afetivas, sociais e familiares, isolamento e solidão, fuga da realidade e alienação da vida cotidiana, conflitos interpessoais e confusões e complicações interdependentes, identificadores de uma moléstia psicológica.
Com uma boa orientação psicanalista, é possível contornar esse grave e crítico desvio de consciência.
Fujamos portanto das fixações mentais.


A Era do Limite
A Consciência de nossas limitações

Dentro e fora da realidade da experiência cotidiana, observa-se nos seres humanos um crescente processo de conscientização das suas limitações naturais, temporais e reais, em que conscientes de nossos limites podemos melhor administrar a nossa vida de cada dia, os nossos trabalhos e atividades diárias, nosso comportamento individual e social, sabendo de antemão que se convivemos em sociedade devemos então suportar as diferenças e limitações de nossos semelhantes, o que nos proporciona um convívio social de mais qualidade, perfeito em seu entendimento mútuo e compreensível em seu relacionamento humano e natural, dando-nos então a possibilidade de uma vida mais excelente, perfeita e de qualidade social há muito tempo comprovada.
Nossas limitações se identificam muitas vezes com a dor e o sofrimento do dia a dia, as doenças e as enfermidades que enfrentamos, o medo e a insegurança propiciadas pela violência urbana e rural, o esgotamento mental, o cansaço físico e a fadiga psicológica e espiritual que quase sempre assumimos em nossa convivência cotidiana.
Além disso, o desemprego e a falta de trabalho e ocupação profissional, os conflitos familiares, as controvérsias escolares e universitárias, a dialética das idéias e dos conhecimentos adquiridos, consolidados e desenvolvidos, a antítese de pensamentos que se contrariam, a adversidade de atitudes que se chocam diariamente, a guerra entre o bem e o mal, distúrbios mentais e emocionais, a depressão patológica, a tristeza e a angústia, o nada e o vazio espirituais, a dúvida e a incerteza céticas, o indeterminismo de nossas posturas sociais e culturais, políticas e econômicas, a indefinição de nossas ações éticas e religiosas, a batalha pela vida e a luta por um estado de saúde melhor, a superação de preconceitos e superstições, a ultrapassagem de obstáculos mentais e a transcendência das confusões da mente e das complicações irracionais, a ignorância e a ausência de conhecimento e discernimento que nos possibilitem separar as coisas.
Tudo isso, enfim, nos mostra que vivemos atualmente a era do limite, ou seja, assumimos cada vez mais e melhor uma consciência de nossas limitações e dificuldades, uma vivência de fronteiras comportamentais bem definidas uns em relação aos outros.
Somos mais conscientes de nossos limites humanos e cotidianos.
Estamos no limite da existência humana.

A Vida é uma Dialética

Muitas vezes em nossa vida diária através de uma idéia que surge em nossa mente construímos um mundo de possibilidades para a nossa existência, criamos novas realidades e diferentes experiências, produzimos ricos conteúdos de conhecimento de qualidade, como em um processo TESE – ANTÍTESE – SÍNTESE, que denominamos de movimento dialético, onde um fenômeno que acontece no cotidiano é contraposto por outro, e este por sua vez sofre uma diversa contradição gerando então um fenômeno agora transformado, resumo dos contrários que o antecederam, produto das adversidades que o geraram.
Assim é a vida de cada dia e de cada noite.
Vivemos por meio de contradições, que se guerreiam umas com as outras, gerando novos contrários e diferentes realidades contraditórias cuja síntese é um perfeito universo de experiências que tendem para o bem que fazemos e para a paz que vivemos, visto que a nossa natureza é boa originalmente, porque vem de Deus, e tudo o que ela cria e propaga caminha para a nossa felicidade e bem-estar, desenvolvendo em nós, de nós e para nós, e por nós, a boa liberdade que se identifica com o direito e o respeito vividos, a responsabilidade em nossas atitudes e relacionamentos, o juízo e o bom-senso em nossas atividades, o nosso equilíbrio mental e emocional, o controle da nossa cabeça e o domínio de nós mesmos..
Portanto, através de contradições sempre novas e diferentes vamos construindo a vida, articulando outras realidades e condicionando diversas experiências fecundas e profundas, sempre nesse processo dialético em que uma palavra produz palavras que se contrariam que por seu lado geram outras palavras que se contradizem, permitindo ao final a síntese de uma ótima ideologia transformadora, que então modifica para melhor os nossos ambientes de vida, metamorfoseando o nosso cotidiano, dando-nos pois a possibilidade de uma vivência mais ordeira e pacífica, mais fraterna e solidária, mais livre e feliz, mais saudável e agradável.
Viver portanto é contradizer e contradizer-se, o que nos propicia novas atitudes perante a realidade, diferentes olhares sobre o cotidiano, outras posturas sociais diante dos problemas, gerando-nos uma vida de possibilidades múltiplas e de alternativas diversas, mais rica em conteúdo e mais perfeita na sua experiência de cada instante.
Somos dialéticos.
Por meio da dialética, o mundo se desenvolve, a vida se processa, a realidade progride, o ambiente evolui, e crescem as nossas melhorias sempre mais abertas e libertas, renovadas e restauradas, recuperadas e regeneradas, em um movimento perene de grandes descobertas que se concretizam e de gigantescas revelações que nos surpreendem a todo momento.
Dialetizando, a vida se constrói.
Ficamos mais ricos.
Nos tornamos mais perfeitos.
Aumenta a nossa qualidade de existência.
Superamos limites.
Ultrapassamos obstáculos.
Transcendemos as barreiras dos preconceitos mentais e das superstições religiosas.
Vivemos então a excelência de uma realidade humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida.
Metamorfoseamos assim as nossas experiências e situações diurnas e noturnas.
Nos transformamos para melhor.
De bem com a vida e em paz conosco mesmo, vamos gerando novas dialéticas e fazendo das contradições presentes que aqui e agora se processam pontes para a felicidade, ferramentas de renovação interior e exterior e instrumentos de libertação material e espiritual, física e mental.
Que Deus abençoe pois as nossas dialéticas cotidianas.

Pensamentos Diferentes

Os outros não são o que eu penso que eles são.
Eu e os outros:
2 realidades,
2 pensamentos,
sempre diferentes, embora não contrários.
Cada um com seu ponto de vista.
Cada qual com sua própria visão da realidade.
Ambos, interpretando diversamente os acontecimentos.
Sempre juntos, mas nem sempre unidos.
Conhecidos ou não, porém jamais amigos.
Os dois divergem ainda que possam concordar em alguma coisa.
Não totalmente, todavia parcialmente é possível que entendamos a pessoa do outro.
O Outro sou eu sem mim.
O Outro é o que eu sou sem ser exatamente o que eu possa ser.
O Outro é o que eu sou o que não sou.
Somos divergentes,
nem sempre concordantes.
Diferentes,
mas não contraditórios.
Diversos,
entretanto não antagônicos.
Somos a diferença,
mesmo que parecidos ou semelhantes.
Somos originais,
e não cópias.
Deus nos fez assim:
Diferenças que se completam, diversidades que se suplementam, divergências que se replementam.
Mas não pense que eu sou o outro ?
Que eu sou igual a ele?
Que temos o mesmo pensamento ou a mesma realidade dentro de nós mesmos?
Que possuímos a mesma visão da realidade, ou que olhamos sempre na mesma direção ou perspectiva real ou imaginária, ou que interpretamos as coisas e os seres do cotidiano sempre do mesmo modo ?
Sim, somos a diferença.
A Diferença entre o pensamento e a realidade.
A Divergência entre a razão e a imaginação.
O Antagonismo entre a consciência e a experiência.
De fato, somos diferentes.
Nessa diferença, está a nossa liberdade respeitosa e responsável, a nossa felicidade temporal e eterna, a nossa verdade existencial e espiritual, a nossa criatividade de trabalhos sempre novos, a nossa interatividade de relacionamentos, o nosso intercâmbio de comportamentos, o nosso compartilhamento de conhecimentos.
Vivemos em função da diferença.
Diferentes, podemos criar, amar, viver, existir, estar em sociedade, nos movimentar, comercializar, cooperar, colaborar um com o outro, ser amigos ou inimigos, generosos e fraternos e solidários, ou até o contrário de tudo isso.
Portanto, eu e você não temos a mesma identidade.
Não somos iguais nem parecidos ou semelhantes.
Somos precisamente isso: a diferença.
A partir da diferença, desvelamos a nossa verdade autêntica e transparente, descobrimos um outro mundo novo, refletimos a diversidade, traduzimos em nós e nos outros a ação complementar, a relação interativa, a conexão compartilhada, o ambiente intercambial, possibilitando-nos o nosso enriquecimento e aperfeiçoamento, fazendo-nos processo em construção permanente, sempre caminhando para a frente e para o alto.
E a grande descoberta: Deus é diferente de nós.
Com efeito, somos detalhes,
diferenças que devem sempre se completar,
interagir e compartilhar.
Por isso, a interatividade é a nossa marca registrada nesse mundo em que vivemos.
Diferentes, podemos interagir.
Criar novas possibilidades.
Pensar outras alternativas.
Gerar diferentes oportunidades.
Da diferença, buscamos a nossa igualdade e identidade.
Pela diferença, construímos direitos e realizamos deveres e obrigações.
Para a diferença, nascem o direito e o respeito, acontecem a liberdade e a responsabilidade, exercem-se o juízo e o bom-senso, buscam-se a felicidade e a saúde, o otimismo e o bem-estar.
Na diferença, podemos optar.
Podemos ajudar.
Podemos ser bons e fazer o bem.
Podemos construir a paz e a concórdia.
Podemos lutar contra a violência.
Podemos debater e criticar, e ser dialéticos, dialogar e conversar, concordar e discordar, ser agressivos ou não.
Na diferença, está o sentido da vida e a razão da nossa existência.
Dela, surge a fé,
faz-se a oração,
e se louva, bendiz e glorifica a Deus,
o Senhor das Diferenças.

CID
Complexo da Imaginação Doentia

São propriedades que caracterizam o CID – Complexo da Imaginação Doentia: a solidão e o isolamento das pessoas, confusão mental e complicações emocionais, fuga da realidade, ausência do cotidiano, carência afetiva, marginalização social, falta de convívio social e familiar, egocentrismo, alienação psíquica, inconsciência e demência, irrealidade e irracionalidade, descontrole e desorientação individual e coletiva, desequilíbrio, juízo alterado e bom-senso sem domínio, ignorância, alteridade mórbida, distúrbios no cérebro, desvios de caráter e aberrações na personalidade, comportamento instável, inconstância moral e crise religiosa, indeterminismo existencial, indefinições espirituais, niilismo filosófico, relativismo cultural, ceticismo de ações, perda de identidade e autoridade, depressão patológica, indiferença sentimental, insensibilidade ética, destruição de valores, virtudes e vivências aparentemente seguras, insegurança física, mental e espiritual, falta de sentido para a vida e sem razões para viver e existir, ausente do ambiente em que se encontra, loucura, doença mental, hábitos incoerentes e atitudes inconsistentes, raciocínio sem lógica na articulação das idéias, baixo astral, declínio da auto-estima, negativismo e pessimismo, postura violenta e conflitante, relações em choque e relacionamentos dialéticos, uma vida de sonhos e fantasias, imoralidade, ausência de verdade e autenticidade, desordem de pensamentos, indisciplina comportamental e desorganização dos conhecimentos adquiridos, bagunça existencial, caos espiritual, desarmonia social, falta de fé em Deus, experiência inconsciente, irreal e irracional.
Esses caracteres identificam o CID – Complexo da Imaginação Doentia, onde o fator imaginário prevalece sobre a realidade de uma consciência racionalmente estruturada e bem comportada.
É o estado de desrazão doentia.

Compensação Psicológica

No dia a dia da nossa vida, quando certas pessoas ficam no prejuízo financeiro, ou acumulam dívidas e mais dívidas em suas existências carregadas de confusões mentais e complicações irracionais, distúrbios familiares e trabalhistas, aberrações materiais e espirituais, permanecendo constantemente em contradição consigo mesmas, e contrariando seu ambiente de relações e interações com as pessoas, inserindo-se cada vez mais e pior na lata do lixo da vida cotidiana, mergulhando profundamente em uma rua sem saída ou em um buraco sem fundo, e nadando pois em um vazio de vivências conturbadas e experiências conflitantes e violentas, constituindo portanto um quadro negro de vida onde seu estado de existência transformou-se em um caos psíco-social misturado com divergências com os amigos, conhecidos, parentes e familiares, situação crítica essa identificada com uma metamorfose de dialéticas insustentáveis e intoleráveis, enfim, tais circunstâncias de vida diária contraditórias e adversas a si próprias faz com que elas na tentativa de compensarem as suas derrotas ou “tranqüilizarem” as suas instabilidades, aborrecimentos, insatisfações e irrealizações, procurem um paliativo aparentemente remediador de suas quedas morais e existenciais ou um remédio que acalme suas inseguranças psicológicas e sua falta de garantias sociais, políticas, econômicas e culturais ou um calmante que apague mas não destrua, silencie todavia não estrague seus abismos mentais, físicos e espirituais, então, nesse momento, estamos diante de uma compensação psíquica, em que o sujeito prejudicado se alegra e tem prazer com seu prejuízo, se sente bem por ser desprezado e menosprezado socialmente, excluído de sua antes atraente roda de amigos, marginalizado em seus locais de trabalho ou na convivência com a família, dividido então internamente, vivendo contradições conscientes e inconscientes, reais e irreais, racionais e irracionais, ao ponto de assumir atitudes patológicas que revelam seu momento doentio atual indo quase à loucura comportamental fruto de ações, razões e intenções exacerbadas que culminam em um processo imaginário de demência mental.
Tal compensação psicológica complica mais ainda a vida do indivíduo.
Confunde-o exageradamente.
Afunda-o quase que completamente no abismo de uma existência sem sentido e sem razões para viver.
Curar-se da compensação psicológica é difícil, porém não impossível.
Somente com o tempo e o convívio diurno e noturno com seus semelhantes é que a pessoa pode renascer de novo, recomeçando então uma vida de bem e de paz, de fé em Deus acima de tudo, comprometendo-se ainda com valores eticamente elevados como o respeito e a responsabilidade, com virtudes que mostrem e demonstrem o seu equilíbrio mental e emocional, o seu controle interno e o domínio de si mesmo, e com vivências e experiências fraternas e solidárias, ordeiras e pacíficas, amigas e generosas.
Sozinho parece mesmo impossível o cidadão se recuperar.
É necessário a ajuda de amigos e familiares, uma forte orientação psicológica e espiritual e sobretudo uma vida de oração e prática de boas obras que reflitam a sua confiança e segurança em Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida.
Desse modo possivelmente as chances de reabilitação se tornarão óbvias, caminhando em um processo existencial de construção permanente e progressiva de saúde mental e bem-estar pessoal aliado ao bom convívio social e ótimo relacionamento com as pessoas ao seu lado e ao seu redor.
Que Deus nos ajude nessa tomada de consciência de tão séria e grave problemática psico-social-espiritual.

A Prática Cotidiana das
Vivências e Experiências
Reais, Racionais e Conscientes
da Existência Humana

Ter consciência do que se é e do que se tem e agir em função dessa realidade, eis o caminho da felicidade humana aqui e agora no tempo e na eternidade.
Conscientes somos mais felizes, vivemos melhor, nos respeitamos mais uns aos outros, somos mais responsáveis por nossos atos, nos comprometemos bem com nossos afazeres cotidianos, assumimos mais seriamente a vida e suas conseqüências sociais, políticas, econômicas e culturais, abraçamos com mais força, energia e alegria o nosso dia a dia cheio de outras, novas e diferentes possibilidades vocacionais e profissionais, abarcamos mais e melhor o que é bom e nos faz bem, o que contribui para a nossa paz interior, o que nos ordena mentalmente, disciplina racionalmente e organiza em termos de conteúdos de qualidade os conhecimentos até então adquiridos.
Parece que o processo de conscientização da realidade é um movimento constante e progressivo de descoberta de si mesmo e dos outros, de olhar diversamente a experiência diária onde fazemos os nossos trabalhos, exercitamos as nossas atividades, nos esforçamos por uma vivência maior e melhor e nos empenhamos em construir – e não destruir – um mundo, uma sociedade e uma humanidade mais ordeira e pacífica, de bem com a vida, mais fraterna e solidária, mais livre e feliz, todos conscientes de suas responsabilidades uns em relação aos outros, o que nos leva a lutar incansavelmente, com otimismo e positivismo, por condições de saúde e trabalho, vida e educação melhor para todos e cada um dos que vivem e convivem nesta sociedade humana a que pertencemos neste mundo em que vivemos.
Na verdade, o ambiente de rádio e televisão, telefone celular, computador e internet, ao mesmo tempo em que nossas relações atingem a rua, o trabalho e a família, a escola e o hospital, o jornaleiro e a farmácia, o botequim e a padaria, o supermercado e o shopping, o restaurante e a pastelaria, tudo isso, enfim, nos proporciona uma vida consciente regrada pelo bom juízo e o bom senso de nossas atitudes, pelo equilíbrio da mente e das emoções, pelo autocontrole que exercemos sobre nós mesmos e pelo domínio de si, configurando então em nós, de nós e para nós, uma existência cuja felicidade é a consciência de nossos deveres e obrigações, a consciência de nossos desejos, direitos e necessidades, a consciência de fazer sempre tudo direito e com a grande alegria que é estar na presença de Deus aqui na realidade atual da história das comunidades humanas.

119. O Pensamento real e a
Imaginação das coisas

Acontece muitas vezes que o meu pensamento não é o pensamento dos outros.
O que eu imagino quase sempre não é real.
O que eu penso e sinto certamente não é o pensamento e o sentimento alheios.
Meus desejos nem sempre são os desejos de uma outra pessoa.
Cuidado com a imaginação.
Imaginação não é realidade.
Meus anseios e minhas idéias talvez sejam irreais, só existam na minha cabeça e não na cabeça dos outros.
Portanto, não imagine a realidade.
Deixe a realidade ser o que ela é.
Meus pensamentos imaginários às vezes me levam a situações conflitantes, contrárias a mim e adversas aos outros, as quais poderiam ser evitadas com um mínimo de bom-senso, com um certo equilíbrio mental e emocional, com o controle de nossos desejos e paixões e com o domínio de nosso ego e suas possibilidades imaginativas e imaginárias, que na verdade não tem nada a ver com a realidade.
Imagino pois então uma realidade que não existe na prática.
Existe apenas em mim mesmo e não nos outros.
Tal desequilíbrio da mente e sua realidade geradora de conflitos e contradições, precisa ser contornado pelo exercício de nosso controle interior e domínio de si mesmo.
Uma boa orientação psicológica é nunca projetar nos outros o que somente existe em si próprio.
Meu mundo interior é diferente certamente de outros mundos internos alheios.
Quem sabe até contraditórios.
Essa falta de percepção do que acontece nos outros e em si mesmo, provoca distúrbios mentais, conflitos emocionais e aberrações reais.
Muitas brigas e confusões de relacionamento no trabalho e na família, na rua e no supermercado, no botequim e na padaria, podem ser contornados e evitados com um bom e razoável discernimento psicológico e espiritual, quando então as coisas se esclarecem e as relações se evidenciam, os fatos se tornam óbvios e os acontecimentos passíveis de controle interno e administração interior, autodomínio e capacidade de gerir bem nossas palavras, raciocínios e argumentações, transformando nossas interações interpessoais e nosso diálogo com outros grupos e indivíduos mais ordeiros e pacíficos, fraternos e solidários, amigáveis e saudáveis.
Bem orientados, podemos bem administrar nossos relacionamentos, produzindo boas relações humanas e sociais e criando as condições indispensáveis para uma boa saúde mental e ótimo bem-estar individual e coletivo.
Não devemos nos esquecer de uma coisa: realidade não é imaginação.


O Fundamento do Equilíbrio

Tendo como base fundamental a realidade da experiência cotidiana, a construção de nosso equilíbrio mental e emocional deve passar por um constante exercício de nossas virtudes e bons valores de nossa consciência, pela vivência permanente do bem que fazemos e da paz que vivemos, pela experiência de bondade e de concórdia em nossos relacionamentos diários, pelo bom convívio com nossos vizinhos, parentes, amigos e familiares, pelo comportamento amigo e generoso, fraterno e solidário que manifestamos a quem está do nosso lado e em torno de nós, pelo respeito mútuo e a recíproca responsabilidade em nossos trabalhos e relações humanas, pelo controle da mente e o domínio sobre si mesmo, pelo uso do bom-senso em nossos afazeres, pelo estado de juízo que mantemos em nossa convivência cotidiana, enfim, pela cultura de bem e de bondade e pela mentalidade de paz e de concórdia com que praticamos a nossa vida de cada dia.
E, sobretudo, pela nossa fé em Deus, o Senhor.
Esses são os fundamentos de um bom equilíbrio mental, físico e espiritual.

O Controle alheio sobre nós mesmos
Mudanças temporárias
Transformações inconscientes
Metamorfoses involuntárias

Parece mesmo que a história da humanidade tem sido desde as suas origens mais remotas uma história de relações de poder, onde um sempre domina o outro, de tal maneira que o que eu penso é o pensamento alheio, os meus desejos já são desejados por outros, minha vontade já não é minha, pois sou manipulado por outras cabeças diferentes e até contrárias à minha, explorado pelos poderes de pessoas diversas que me hostilizam e querem sempre o meu prejuízo, monopolizado pelas adversidades e contrariedades do ambiente em que estou ou vivo a cada momento, dominado pelos pontos de vista de outrem, dependente dos interesses de outros seres que me olham com desdém, ignorando os meus direitos e a minha dignidade de pessoa humana, tornando-se então indiferente aos meus desejos e necessidades, e insensível às minhas dores e aos meus sofrimentos de cada dia, como que tentando roubar a minha alma e assaltar o meu corpo e o meu espírito, “chupando” como vampiros e sanguessugas o meu sangue inocente, destruindo pois a minha vida cheia de energia e estragando os meus talentos plenos de criatividade, capazes de me oferecer uma existência nova e liberta de tiranias de egos e de autoritarismos de poderes, que anseiam loucamente por me escravizar com todas as forças e me aprisionar com todas as covardias possíveis e injustiças cabíveis.
Vejam a que nível pode chegar a maldade humana, a loucura das pessoas que têm algum poder e a ruindade de seus arbítrios inflamados de maus interesses e más intenções.
De fato, o poder corrompe as pessoas.
Nesse processo de dominação, que inconscientemente observo em mim e através do meu eu, vejo mudanças acontecerem ainda que provisórias ou temporárias, sinto transformações que me deixam transtornado, alienado, irracional e irreal, experimento uma espécie de metamorfose interior onde minha vontade não é mais respeitada, minha visão de mundo não é mais aceita, e a consciência dos meus atos não é mais compreendida nem permitida por quem faz de mim objeto de seus desejos egoístas, coisa manipulável, instrumento de exploração e ferramenta capaz de me usar tendo em vista as suas intenções violentas e maldosas e seus interesses obscuros, alienantes e mortíferos, porque ao final de toda essa exploração interpessoal e interdependente, encontro-me “morto”, com a vida acabada, sem chances de recomeçar, sem oportunidades que me possibilitem sair dessa situação escrava cujas circunstâncias prisioneiras e que me carregam de algemas ideológicas e cadeias psicológicas realizam em mim de fato uma verdadeira “lavagem cerebral”, a partir da qual eu não mais existo, não sou nada, não tenho absolutamente coisa alguma, não sou mais uma pessoa comum, como qualquer outra que vem a este mundo.
Dependente dessa outra pessoa cujo poder me explora, manipula e monopoliza, modifico-me internamente, assumindo de ora em diante os conceitos e ideologias dessa pessoa poderosa, que faz a minha cabeça, dominando-me quase que totalmente, exercendo sobre mim com todo o arbítrio possível a força de me transformar em sua boneca de estimação ou em seu cachorrinho vira-latas, mudando desse modo o meu caráter e alterando assim a minha personalidade, a partir de agora sujeita a seus caprichos e interesses, arbítrios e intencionalidades, de tal modo que a minha consciência agora é a consciência do outro, assim como a minha vontade é a sua vontade e os meus desejos os seus desejos mais aviltantes e degradantes ao ponto de me colocar na “lata do lixo” da existência, no “buraco negro” de uma realidade triste e infeliz, e no “fundo sem fundo” do abismo do inferno.
Eis a intervenção alheia na minha subjetividade.
É a sua interferência arbitral, insensível e indiferente sobre o meu ego, a minha pessoa cuja dignidade e liberdade nos são dadas pelo Criador, o Autor da Vida, Deus e Senhor, que durante esse movimento de exploração alheia sobre mim vem observando os meus passos, na tentativa correta e direita de fazer justiça a meu favor oferecendo-me os benefícios de sua Divina Providência.
Tal dinâmica de sujeição, prisão e escravidão de uma pessoa pela outra exige de nós uma atitude comprometida e responsável capaz de derrubar esses limites de dominação e suas fronteiras de exploração de um ego sobre o outro, defendendo os direitos da vida e advogando os seus anseios de liberdade e felicidade em nome do Deus da Vida e Senhor da Justiça.
Que Deus nos ajude a ser justos diante dessa relação de poderosos e escravos, dando vitória à vida dos injustiçados, que como os outros merecem uma existência de dignidade e qualidade de vida cujo reconhecimento deve ser dado pela conjuntura da sociedade e o bom-senso das pessoas perante as quais essas realidades acontecem.
Sejamos justos.
Defendamos a vida.
Exaltemos a liberdade.
E que a vitória seja da felicidade.

Coragem, a vida é bela!
A luta continua e o bem e a paz permanecem

Se os problemas e dificuldades de cada dia lhe atormentam sem cessar, ou se as preocupações consomem demais as suas atividades cerebrais, ou se o excesso de compromissos e responsabilidades aumenta a sua tensão mental e dilatam a sua crise existencial, ou se o exagero de afazeres e trabalhos esgotam os seus pensamentos, enfraquecem os seus sentimentos mais vivos ou desanimam seus desejos mais profundos, suas aspirações mais altas e seus ideais mais elevados, ou se a tristeza invade o seu coração e a angústia e o baixo astral não o deixam de jeito nenhum, ou se a violência do mundo mata as suas esperanças de uma vida melhor, ou se a maldade das pessoas desestimula seus anseios de progresso material e espiritual, ou se a adversidade de certos ambientes e a contrariedade de muitas coisas declinam sua auto-estima, tornam-no doente e deprimido, insatisfeito com a vida e irrealizado na sua vocação e profissão, ou se a contradição dos distúrbios mentais e emocionais afetam demasiadamente você permitindo a sua queda de produção no emprego, o aumento dos conflitos com a família, e as controvérsias surpreendentes com pessoas antes suas amigas e que mereceriam sempre a sua confiança, ou se você perdeu a sua identidade no meio da sociedade e sua autoridade não é mais respeitada nem venerada, ou se os seus aborrecimentos e insatisfações são mais fortes que o seu desejo de crescimento interior e evolução física e mental diante de tudo e de todos, enfim, se você caiu e não consegue mais se levantar, então, pare, pense um pouco, tenha coragem nessa hora e paciência perante os contrários, entenda seus anseios reais mas compreenda também os seus limites naturais, e recomece tudo de novo, e acredite em Deus e confie no Senhor nesse momento, seja racional e mantenha o equilíbrio, controle-se com força e disciplina e domine-se a si mesmo se possível completamente, tenha juízo e use o bom-senso, respeite as condições impostas pela sua natureza humana todavia vá em frente e para o alto, continue a sua luta cotidiana porque a vida permanece e o amor existe, e ele sempre estará ao lado de quem gosta de viver e de existir com alegria e otimismo, sorrindo sempre para as pessoas ao seu redor, construindo sempre e destruindo jamais as boas coisas que a vida tem e nos oferece a cada instante, sempre certo de que Alguém caminha com você, Ele está ao seu lado e a seu favor sempre, desde que você se comprometa com o bem que você deve fazer e com a paz que você deve viver em quaisquer situações da realidade e em quaisquer circunstâncias da vida.
Sim, seja realista.
Não pense muito.
Não sonhe demais.
Não exagere na sua imaginação das coisas.
Caia na real.
A Vida é bonita.
Porém precisamos ser corajosos e lutar por ela, defender suas belas harmonias, viver em sintonia com ela, garantindo sempre a nossa paz interior e o bem que está dentro de nós.
Por isso, não desanime nem se desespere.
A Vida é bela.
E a luta continua a cada dia e a cada noite.
É uma luta eterna.
Porque nascemos para a eternidade.

Consciência Nua

É a consciência descoberta, despida de seus preconceitos e superstições, desvelada, liberta de suas prisões ideológicas e escravidões psicológicas, livre e feliz, que ignora seus próprios obstáculos mentais e emocionais, sem barreiras ao conhecimento verdadeiramente possível, sem bloqueios imaginários, sem fantasmas frustrantes ou traumas desequilibrantes, sem descontroles subjetivos e falta de domínio sobre si mesma, sem carências inconscientes ou ausências irreais e irracionais, sem cadeias morais e cárceres espirituais, completamente solta em seus espaços verdadeiros, totalmente aberta em seu ambiente renovado...
É a consciência real.
A Racionalidade descobridora de suas próprias essências vitais.
A Inteligência Substancial.
Seus conteúdos são livres e abertos, renovadores de si própria.
É a mente nova.
Sempre nova.
Sempre livre e feliz.
Cheia, plena, satisfeita e realizada.
Absolutamente, senhora de si, dona de seus atributos, rainha de suas essências de verdade, transparência e autenticidade.
Suas verdades vão além de suas aparências relativas, indefinidas e indeterminadas.
Seu ser é inesgotável.
Seu pensamento é inefável.
Sua existência é incomensurável.
Poucos chegam à consciência nua.
Quase ninguém atinge sua própria nudez.
A Nudez onde não existem mais sonhos.
Sem limites.
Sem regras.
Sem definições.
A Consciência absoluta.

A Cultura do Descartável

Em nossos tempos atuais, assistimos cotidianamente ao império de uma filosofia de vida cujo centro de atenções é o que é útil, agradável e interesseiro; à predominância de uma mentalidade onde o que é mais importante é a rapidez dos negócios, a velocidade das informações e a aceleração de atitudes e comportamentos; ao privilégio de uma cultura tipicamente descartável em que o que existe aqui e agora já não existirá amanhã ou em outro momento e lugar.
Então, o que vale é o instante, a situação momentânea, as circunstâncias aparentes e contingentes, a instabilidade do que é transitório e provisório, deixando-se de lado total ou parcialmente os valores permanentes, a constância das ações éticas e espirituais, a estabilidade dos trabalhos, o equilíbrio da mente e das emoções, o controle da consciência e o domínio de si mesmo.
É a cultura do descartável.
Na política, os deputados e senadores mudam de partido a todo instante caracterizando a chamada infidelidade partidária.
Na economia, o intercâmbio de capitais valoriza o dinheiro mais forte, aquele que tem mais poder, o que configura maior influência social, desprezando os baixos salários, o desemprego e as más condições do exercício do trabalho.
No casamento, passando pelo namoro e a paquera até chegar ao noivado, prevalece a mulher descartável, que o homem hoje arranja na rua e no dia seguinte está dentro de casa. E, dali a um mês, ambos já se encontram separados, partindo pois para novas uniões e novas separações, cada qual defendendo seus próprios interesses e privilégios, e garantindo o melhor lugar no mercado de amores e desejos, paixões e traições.
Nas Universidades, nas escolas de ensino médio e no ensino fundamental prioriza-se a didática da velocidade onde o tempo de ensino é dinheiro e a economia do conhecimento é a palavra mais forte na hora das avaliações dos alunos e alunas, sem falar nos testes de curto alcance e no baixo repertório de conteúdo proporcionado pelas provas presenciais e online, dentro e fora da sala de aula, nas pesquisas rotineiras e nos debates em que há mais gritaria do que raciocínio ou argumentação de idéias.
Na área de saúde, os médicos e enfermeiros e quase todos os agentes sanitários preferem vez ou outra o mercado da doença, o lucro que os remédios podem propiciar, o crédito oferecido pelos planos de saúde, a sua carreira profissional e a qualidade dos salários que podem usufruir, negligenciando o lado humanitário da enfermidade, a consideração que se deve possuir em relação ao doente ou paciente, o conteúdo de conhecimentos que a ciência, a tecnologia e a medicina em geral oferecem diante de tantas pragas e vírus, bactérias e moléstias as mais diversas e contraditórias, as condições ambientais dos hospitais, emergências e clínicas de saúde e ambulatórios, ignorando-se inclusive a prevenção profilática em nome de paliativos que não resolvem nem atingem a raiz dos problemas.
No campo da tecnologia, observa-se o constante troca-troca de telefones celulares, rádios e televisões, assim como a mudança permanente de automóveis novos e usados ou a compra e venda de imóveis, casas e apartamentos com uma rapidez e ousadia que nos impressiona e nos deixa surpresos.
No trânsito das cidades, ou até mesmo na aparente tranqüilidade dos campos e meios rurais, nota-se a urgência de atitudes, a emergência de comportamentos, a “falta de tempo” das pessoas, o descontrole dos horários e a falta de alternativas diante da hora curta e do pouco espaço de tempo e lugar, o desequilíbrio do tráfego com engarrafamentos e congestionamentos, acidentes de carros ou atropelamentos, a “hora do rush” quando tudo fica parado, trancado e engarrafado no vai e vem de ônibus, trens e barcas, autos e metrôs, navios e aviões.
Nas ruas e avenidas das Cidades, as pessoas não se olham mais, há uma correria exagerada para fazer as coisas, falta diálogo nas empresas e escritórios, os namorados esquecem-se até de beijar na hora da despedida, os transeuntes andam apressados superando o tempo escasso e o ambiente alienante e alienado onde se acham naquele momento.
Enfim, a cultura do descartável na mente das pessoas faz todos correrem, serem velozes e acelerados, driblando a disciplina necessária na hora dos compromissos ou ignorando a responsabilidade diante da indispensável maneira de assumir as coisas, os trabalhos e as tarefas do dia a dia.
Também no esporte – o comércio dos jogadores e atletas nacionais e internacionais – como na arte e na filosofia sobressaem a mentalidade de quem produz conteúdos descartáveis e o ambiente de negócios desqualificados, incompetentes e sem a transparência ética devida perante o mercado do que é útil e rápido, incoerente e instável, inconstante e veloz.
Sim, hoje o mundo é descartável.
Nesse universo, reinam os espertos e caem as pessoas direitas e de respeito.
Imperam os malandros.

Cabeça feita
Projeção de Idéias

Ao transferir os meus pensamentos próprios para as outras pessoas, fazendo com que elas sigam as minhas idéias e não as delas, ou ao depositar na cabeça dos outros as minhas mesmas teorias e conceitos, ideologias e representações mentais, fazendo a cabeça deles e tornando-os escravos do meu ego, sujeitos às minhas proposições mentais e prisioneiros de meus caprichos e pontos de vista, transformando-os então em desejos dos meus desejos e vontades das minhas vontades, o que significa verdadeiramente projetar em alguém os meus valores e vivências, dominando assim tal indivíduo ou grupo de cidadãos inocentes, que se vêem portanto na prisão estabelecida por eu mesmo ou na escravidão sugerida por minhas intenções bem ou mal sucedidas, fazendo-os habitar dia e noite nas cadeias por mim formuladas ou nos cárceres que eu mesmo inventei, eis o que chamamos de CABEÇA FEITA ou Projeção psicológica onde uns escravizam os outros ou outros aprisionam alguns.
Tal interferência mental de uma pessoa sobre a outra provoca o domínio de uma em relação a sua parceira, o controle real e atual que uma exerce em referência a sua companheira, pessoas que assim se acham manipuladas pelos interesses alheios, exploradas pelas interpretações alienantes de um outro alguém com suas próprias visões de mundo e de sociedade, permitindo um relacionamente de senhor e servo entre 2 pessoas, em que uma se considera dona da outra.
Essa intervenção intencional ou não entre colegas de trabalho, membros da mesma família, estudantes da mesma escola, empregados da mesma empresa, cidadãos da mesma cidade e sociedade, políticos do mesmo partido ou ideologias diversas, mestres em relação aos seus alunos, médicos quando tratam de seus pacientes, advogados quando recebem seus clientes, banqueiros quando se dirigem aos bancários, e assim por diante, constituem logo um processo de colonização mental onde alguns pensamentos dão ordens e comandam outros pensamentos.
Uma aparente covardia como essa mereceria por parte da justiça brasileira uma condenação séria e grave com, como manda a lei, 30 anos de cadeia, no mínimo.
Haja vista que nesses casos devem-se considerar os efeitos e conseqüências dessa prisão mental ou escravidão psicológica que uns inventam para os outros, e assim então proceder a uma sentença ou decisão que reflita o estado cruel, doentio e de cárcere a que ficaram sujeitas algumas pessoas em relação às outras.
Se você está com a cabeça feita,
então lute para desfazer a sua cabeça.
Eis um trabalho que somente você é capaz de fazer.
Que Deus lhe ajude nesse sentido.

Garanta a sua segurança e
mantenha a sua estabilidade

Na vida, cada um de nós tem um caminho a seguir, uma luz a lhe guiar, uma força a lhe sustentar, uma idéia a lhe acalmar, uma estrada a lhe tranqüilizar.
Resta-nos descobrir que caminho é esse e depois segui-lo com fé e fidelidade.
Tal caminho será a nossa segurança durante a existência, que nós dará paz e tranqüilidade, calma e estabilidade, equilíbrio e ordem na nossa vida de cada dia.
Esse caminho de vida certamente nos apresentará valores e vivências que nos orientem como respeitar as pessoas, como ajudar os outros em caso de necessidade, como ser responsável por nossos atos, como ser justo em nossas atividades, como ser uma pessoa direita e verdadeira em nossas atitudes, como ser bom e fazer o bem, como viver em paz uns com os outros, como ter fé em Deus, como acreditar em si mesmo, como confiar em alguém e assim por diante.
Essa luz iluminará o nosso caminho.
Essa luz será a nossa força em nossa caminhada.
Firmes e fortes nessa luz, superaremos as contrariedades e adversidades, ultrapassaremos os obstáculos contraditórios, transcenderemos as barreiras negativas e pessimistas.
Porque o importante é permanecer nessa luz que orienta o nosso caminho.
Não importam as críticas destruidoras, as ações que nos são antitéticas e dialéticas, as operações que queiram nos contradizer, ou as circunstâncias que desejem nos abalar, negar e estragar.
O que é preciso é continuar caminhando.
Não nos interessam as opiniões favoráveis ou desfavoráveis.
O que é necessário é estar no caminho, não sair dele.
Seguros e estáveis, calmos e tranqüilos, equilibrados e organizados, ordenados e disciplinados, seguiremos adiante construindo sempre a vida e destruindo sempre a morte.
Bem orientados, cresceremos em paz.

Síndrome da Inconsciência Imaginária
O Complexo da Desrazão Irreal
O Estado Patológico de completa ou parcial alienação mental

Muitas vezes em nosso cotidiano nos alienamos da realidade a nossa volta, nos distanciamos dos acontecimentos do dia a dia ou mesmo fugimos de compromissos e responsabilidades que envolvam nossos relacionamentos e convívio diário com as pessoas ao nosso lado e em torno de nós.
Tal aberração adoece a nossa personalidade e corrompe o nosso caráter nos tornando sujeitos anônimos e passivos perante os problemas da Cidade, as interrogações da sociedade a que pertencemos e as questões mais graves e importantes das nossas comunidades de origem, localmente definidas e temporalmente determinadas.
Essa anomalia pode se transformar em patologia a partir do instante em que os grupos ou indivíduos envolvidos se achem prisioneiros de tal situação alienante ou alienadora da experiência diária dos fenômenos sociais, políticos, econômicos e culturais, dos quais devemos participar e comungar responsável e comprometidamente, ou então se vejam escravizados por sua própria imaginação enlouquecida, incontrolável, instável e incontornável, o que faz com que por exemplo as crianças ou jovens no computador se esqueçam de seu meio social e familiar, ignorando os pais, a família e os conhecidos e amigos, visto que ora se tornaram escravos do computador; ou até os empregados de uma loja de comércio varejista não se lembrem de quem está ao seu redor, seja o seu patrão ou os fregueses que frequentam o espaço comercial; ou mesmo o professor em sala de aula inserido no contexto da escola onde leciona não perceba a presença de seus alunos e alunas em seu entorno, voando no tempo e lugar onde se encontra, e escapando sem querer do momento atual que está vivendo naquele instante; ou inclusive o médico cardiologista que ao receber o paciente em seu consultório começa a pensar na sua família ou no jantar de hoje à noite com os amigos e dasapercebidamente se aliena do seu espaço de trabalho deixando o doente surpreso e sem entender nada do que está acontecendo naquele ambiente de saúde; ou então ocorre que no julgamento de um conflito em questão o juiz ou a autoridade da justiça sem reparar se distrai e ignora o local do Tribunal em que acontece aquela instância de sentença ou decisão judicial; ou como acontece quase que diariamente em nossos lares, empregos ou hospitais os doentes e enfermos discutam uns com os outros, e iniciam então uma briga com quebra-quebra e pancadaria ao ponto de se ferirem e machucarem, causando distúrbios entre os pacientes, pânico na região do conflito e alienação completa ou parcial do que está se verificando naquela hora, não se sabendo então quem é quem naquelas circunstâncias de violência produzida e propagada em volta dos envolvidos na confusão; e assim por diante.
Tal fenômeno de desvio psicológico, de aberração patológica e de alienação irreal e irracional caracteriza a Síndrome da Inconsciência Imaginária cuja profilaxia e tratamento necessitam de uma séria avaliação e investigação das autoridades médicas e dos profissionais ligados a essa área de saúde.
Por isso é vital não ignorar na nossa vida a realidade da experiência cotidiana, fonte de cura para os nossos males e doenças mentais e emocionais mais sérias, mais graves e mais importantes.

A Vida é um risco
O Risco de viver

No convívio diário com os perigos da cidade urbana ou das áreas rurais deste país onde muitas vezes reinam a maldade e a violência, as dores e os sofrimentos, as moléstias e as enfermidades, as doenças em geral, a exclusão e a marginalização social, a divisão e a luta de classes, a guerra dos sexos, o combate entre o bem e o mal, a batalha das ruas e dos campos, a opressão do poder, a depressão doentia, a repressão política, a dependência econômica, o caos ecológico e ambiental, a cultura da morte, a mentalidade da confusão e do conflito de relacionamentos, a crise da família, o confronto de ideologias diversas e interesses diferentes, a prisão psicológica e a escravidão ideológica, as adversidades da vida e as contrariedades existenciais, o negativismo ético e o pessimismo espiritual, a tristeza e a angústia, o esgotamento físico e mental, o cansaço do trabalho, a fadiga de tantos esforços e empenhos na realização de múltiplas atividades, as grandes e variadas tarefas cotidianas, o fluxo crescente de ocupações, o complexo cada vez maior de preocupações exageradas, a falta de limites dentro dos processos educacionais, a ausência de saúde e bem-estar individual e coletivo, o egoísmo solitário, a solidão patológica, o orgulho imoral, a vaidade das aparências destruidoras, a mentira em forma de pessoa, o olho grande que corrói, a inveja que mata, o ciúme que acaba com as boas relações, o desequilíbrio mental e emocional, a desordem real e rual, a indisciplina hierárquica, a desorganização dos pensamentos e conhecimentos, a carência de boas idéias construidoras, os traumas e as frustrações sentimentais, os comportamentos irreais e irracionais, a desrazão pessoal e a inconsciência grupal, a demência e a loucura de seres humanos – tudo isso, enfim, configura o risco de viver e existir, com o qual somos obrigados a conviver, nos relacionar cotidianamente. De fato, a vida é um risco, eis pois a condição humana a que estamos sujeitos desde que entramos neste mundo terrestre, assumimos um corpo e uma alma vivos e animados, dependentes que somos de seus determinismos e finitudes naturais e ambientais, temporais e históricas, sociais e culturais, reais e atuais, submetidos aos caprichos da vida e aos interesses de quem manda e tem mais poder, prisioneiros de partidos e ideologias que nos exploram e nos escravizam, escravos de uma cultura e de uma mentalidade que nos são hostis, que nos contrariam e contradizem. Sim, realmente, estamos diante de uma guerra diária entre o bem e o mal. Só nos resta pedir a Deus que nos ajude nessa batalha cotidiana. Sem esquecer é claro que devemos fazer também a nossa parte.

A Consciência Emergente

Quando em nosso dia a dia da experiência real cotidiana satisfazemos os nossos desejos humanos e realizamos as nossas necessidades naturais, subindo progressivamente os degraus da escadaria da vida, ascendendo social e politicamente, econômica e financeiramente, culturalmente, científica e tecnologicamente, artística e filosoficamente, moral e espiritualmente, então estamos diante de nossa consciência emergente, que busca na realidade diária, sem sonhos metafísicos nem fantasias imaginárias, o seu crescimento ético comportamental, a sua evolução mental, física e espiritual, o seu desenvolvimento real e atual, histórico e temporal, ao construir idéias e experiências que promovem a boa saúde e o bem-estar da existência humana individual e coletiva, propagando-as tendo em vista o bem que fazemos e a paz que vivemos, a vida que amamos e o amor que praticamos, consolidando-as em nossas realidades conscientes e em nossas práticas cotidianas, estabilizando-as em nossa existência material e espiritual de cada dia, e eternizando-as em nossas mentes e corações, corpos e almas, objetivando assim chegar à perfeita e excelente qualidade de vida cujo ponto mais alto é o nosso encontro eterno com Deus, o Senhor Criador, o Autor da Vida, a nossa emergência maior e melhor, o auge da nossa realização humana, natural e cultural, o sentido das nossas vidas existenciais e espirituais e a razão do nosso viver e existir cotidiano, dentro da sociedade a que pertencemos neste mundo em que vivemos, garantia pois da nossa segurança mental e do nosso equilíbrio emocional, força do nosso corpo e luz da nossa alma, sem O Qual não somos, não vivemos e não existimos.
Emergir é necessário.
É o sentido da vida humana.
Precisamos sempre subir.
Subir cotidianamente os degraus macios e ásperos da escadaria da vida.
Deus nos acompanha nesse processo ascendente.
Por isso, sejamos otimistas.
Na vida, o que importa sempre é crescer, progredir e evoluir.
Desenvolver nossos carismas e talentos.
Realizar nossas vocações e profissões.
Vencer sempre.

Alterações Psicológicas
no Ambiente Cerebral

Os Estados de consciência que muitas vezes vivemos e apresentamos demonstram as alterações mentais que se processam em nossas atividades e ambientes racionais, inteligentes, conscientes ou não.
Mudanças de personalidade, modificações no caráter, transformações no modo de pensar, sentir e agir, metamorfoses mentais reveladoras das alterações psicológicas em nosso cérebro, alternâncias temporais e atemporais no movimento de articulação de nossas idéias e conhecimentos, transposições de lugares e transferências de momentos, circunstâncias instáveis e situações inconstantes, enfim, todo esse conjunto de alteridades, diferenças e mutabilidades que envolvem a nossa consciência real ou irreal, racional ou irracional, consciente ou inconsciente, mostram que dentro de nós existem e insistem diversos tipos de consciência e vários modelos de personalidade que caracterizam o nomadismo de nossa racionalidade.
A Vivência desses diferentes momentos psicológicos ao mesmo tempo, eis uma característica das dimensões modernas de nossa personalidade, quase sempre plural, muitas vezes global e diferencial, outras horas variada e diversificada, refletindo assim a maneira pela qual vive e se comporta a cabeça do homem e da mulher hoje em dia.
Realmente, em certos momentos pensamos estar em vários lugares e em diversos tempos, todavia o estado mental onde ocorrem esses ambientes psicológicos mutáveis e transformadores parece ser único, o mesmo quando conscientes de si próprios ou diferente quando essa racionalidade real não é muito clara, aparentemente confusa ou bastantes vezes complicada.
É óbvio pois que até em nossos ambientes e atividades cerebrais somos múltiplos e plurais, diversos e variados, mutáveis e transformáveis, o que revela o estado permanente de metamorfose psicológica por que passamos grande parte de nossos dias cotidianos.

PEC
Padrão de Estabilidade
Comportamental

Como está a sua vida ? Uma bagunça ? Confusão mental ? Desordem ? Um problema atrás do outro ? A partir de então, faça o seguinte: siga o PEC (Padrão de Estabilidade Comportamental), ou seja, o Modelo de vida estabilizador do seu corpo, da sua mente e do seu espirito. Baseia-se em uma hierarquia de valores onde a vida espiritual aparece em primeiro lugar, seguida pela vida mental, e, finalmente, pela vida corporal. Assim, primeiro o espírito, depois a mente, e, por último, o corpo. Este é o PEC. A partir do PEC, consequentemente, sua vida entrará em ordem, a paz invadirá o seu ser, organizar-se-ão as suas atividades, você trabalhará com alegria e fará bem todas as coisas e terá uma vida direita. Isso significa colocar Deus, o Senhor, em primeiro lugar na sua vida, e o resto acontecerá consequentemente.

Consciência Cotidiana

Quando a realidade concreta, histórica, temporal, real e atual, ou suas circunstâncias naturais e culturais, ou seus momentos e situações locais, regionais e globais, ou suas condições sociais, políticas e econômicas, se encontram de verdade dentro de mim, mantendo então uma certa referência em mim, de mim e para mim, eis a Consciência Cotidiana.
Nela, razão e experiência se conectam e se completam, interagindo entre si e compartilhando seus fenômenos reais e mentais, intercambiando pensamentos e conhecimentos, sentimentos e comportamentos, estabelecendo entre ambas uma interdependência necessária, indiscutível e insubstituível.
Cotidianamente, a racionalidade humana vive interligada com a realidade natural e cultural.
Ambos, o real e o racional constroem em si e entre si um imenso repertório de conteúdos de conhecimento que os fazem diariamente crescer, progredir e evoluir, e se desenvolver, criando em seu ambiente de vida e trabalho, condições de saúde e bem-estar em favor e em benefício de todas as sociedades humanas, de seus grupos e indivíduos, de suas comunidades e coletividades.
Mergulhando dia e noite em seu cotidiano existencial, a consciência do homem e da mulher se torna prática e concreta, realizando sua vocação e profissão, e satisfazendo ao mesmo tempo seus desejos e necessidades.
Inserindo-se no dia a dia dos acontecimentos históricos, dos fatos temporais e dos fenômenos reais e atuais, em suas dimensões locais, regionais e globais, a inteligência humana constrói o bem que faz e a paz que vive, a vida que ama e o amor que pratica, tendo em vista proporcionar a todos os cidadãos e cidadãs do Globo Terrestre, aqui e agora, aquém e além, melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, com os quais desenvolve a humanidade, torna-a livre e feliz em sua temporalidade e eternidade.
Portanto, somos cotidianos.
Teoria e prática não existem separadas uma da outra.
Ambas, se relacionam necessariamente.
São indispensáveis entre si.
São interdependentes.
Interagem obrigatoriamente.
Nesse sentido, se conectam e se completam para produzir a felicidade humana e o bem-estar dos humanos.
De fato, somos conscientemente cotidianos.

O Processo de Formação da Consciência Pensante

O Movimento de construção da consciência que pensa é realizado por 6 momentos, descritos a seguir: a) Consciência ingênua: é a consciência original, ainda carregada de preconceitos e superstições, confusão mental, cheia de bloqueios e obstáculos ao conhecimento. b) Consciência crítica: é a consciência problemática, cheia de perguntas, que passa por etapas de questionamento e interrogações. c) Consciência dialética: é a consciência antitética, que percorre o seu caminho através de contrários e contradições, construindo assim novas idéias, novas teorias e novas ideologias. TESE > ANTÍTESE > SÍNTESE d) Consciência Insofismática: é a consciência certa, autêntica e verdadeira, que, ao construir o conhecimento, rejeita erros, dúvidas e incertezas, mostrando-se fiel ao conhecimento da verdade. e) Consciência Eustática: é a consciência fundamental, que, em seu caminho, busca não só a verdade, como também, e mais ainda, o fundamento da verdade. f) Consciência Nua: é a consciência global, total, integral, sem roupas, ou seja, sem bloqueios e obstáculos, sem preconceitos e superstições, sem barreiras ao conhecimento verdadeiramente possível. Tal processo de formação da consciência pensante acontece na Arte, Ciência, Filosofia, História, Moral e Religião. Na Arte (Desenho, Música, Literatura, Pintura, Escultura e Arquitetura). Na Ciência ( Astronomia, Matemática, Física, Química, Biologia e Informática ). Na Filosofia (Lógica, Ontologia/Metafísica, Ética, Estética, Epistemologia, Axiologia, Fenomenologia e Hermenêutica). Na História (Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea). Na Moral (verdade, liberdade, felicidade, bondade, justiça, direito, respeito e responsabilidade). Na Religião ( Deus, o Senhor, oração, adoração, fé, obras, transcendência, imortalidade, eternidade, silêncio e testemunho ).

O Fator Psicológico

Com todo o respeito e boa educação que são devidos nessa difícil hora da tua vida, permite-me Dona Maria de Fátima te apresentar uma palavra amiga, uma mensagem de esperança, uma carta de orientação psicológica diante dos problemas que tu enfrentas nesse instante, perante as dificuldades, contrariedades e adversidades que te chegam a todo momento seja do trabalho ou da família, seja das tuas ocupações variadas ou te tuas preocupações exageradas, seja da parte do Thiago ou da garota dele, seja dos teus amigos e amigas, conhecidos e conhecidas, parentes e familiares.
Creio por experiência de vida que se a cabeça está boa, então tudo vai bem na nossa vida.
Não importam o lugar ou o ambiente em que nos encontramos de vez em quando, nas diversas horas do dia, ou a situação difícil que atravessamos diariamente ou as circunstâncias quase impossíveis que vivemos durante o dia e a noite, e até de madrugada, como por exemplo o controle do diabetes, os remédios que precisamos tomar, os exercícios físicos que necessitamos fazer como a ginástica ou o teste de Cooper ou as corridas bastante cansativas na Praça Afonso Pena, como tu já nos disseste, ou as andanças e longas caminhadas até a Penha, ou Niterói, ou ao Rio Comprido e à Tijuca, ou ao Méier, sempre dando aulas online e presenciais, ou dirigindo uma escola, ou corrigindo provas e pesquisas da Estácio, ou gerando questões para Concursos, ou operando o teu tempo no MV1 ou no Colégio Padre José de Anchieta, a todo instante em contato com professores, gestores e colegas de trabalho, dirigindo-se a esses locais a pé ou de ônibus ou de metrô ou de automóvel, além é claro das gritarias e discussões com o Thiago ou com a mulher dele dentro ou fora de casa por quaisquer motivos, e ainda os teus compromissos e responsabilidades cotidianas que tu, por ser uma pessoa direita, te vês obrigada a cumprir e realizar, enfim, em toda a tua problemática existencial que tu carregas hoje aqui e agora em tua vida, vivências e experiências de cada dia, não interessam as crises que tu possas atravessar ou as enfermidades que tu tenhas que assumir, em tudo isso é necessário ter uma cabeça boa que administre bem os teus bens, o teu patrimônio, os teus problemas e as tuas coisas, que controle bem a tua mente e as tuas emoções, que te leve ao razoável domínio de ti mesma, mantendo sempre o bom equilíbrio, o juízo ordenado e o bom-senso organizado capazes de te dar então uma vida boa, de atitudes sensatas e disciplinadas, de sentimentos bonitos e profundos e de pensamentos e idéias que te ajudem a viver bem e curtir bem as boas coisas que a vida nos dá.
Como se observa, nossos problemas externos e nossas preocupações do dia a dia têm uma origem interior, psicológica, espiritual, a qual se não for resolvida, propiciará a continuidade das situações contrárias e das circunstâncias adversas.
Portanto, ordenar a nossa mente, disciplinar a nossa razão e organizar a nossa vida, conhecimentos e experiências de cada momento, é vital para consertar os nossos erros diários, diminuir os nossos defeitos de cada instante, equilibrar as nossas finanças, economias e orçamentos domésticos, ajeitar a nossa vida cotidiana, administrar bem nossas tarefas e trabalhos que a toda hora exigem de nós competência e habilidade, vocação e profissionalismo, compromisso e responsabilidade, e acima de tudo sustentar a nossa calma interna e garantir a nossa tranqüilidade interior, tornando-nos cidadãos e cidadãs de qualidade de vida comprovada cujo Fundamento é óbvio é o Senhor nosso Deus, Razão Suprema e Inteligência Superior.
Em vista disso, considero importante que tu não te preocupes nesse período de adversidades com tanto elementos externos, como um novo apartamento para o Thiago, as contrariedades em casa ou no emprego, as dificuldades com a tua saúde, ou os relacionamentos críticos e dialéticos com que tu convives diariamente; todavia, mais interessante do que isso deve ser: garantir a tua saúde pessoal que começa na cabeça, organizar a tua vida e as tuas idéias dando ora e outra uma “paradinha de Pelé” em que crias silêncio no teu cotidiano, intervalos de vida onde possas colocar tudo em ordem, condições necessárias para tu saires da rotina que mata, garantir a tua segurança interior, manter a calma precisa e a tranqüilidade indispensável que te farão bem, e te darão paz social e repouso espiritual.
Tudo isso é apenas uma palavra amiga, um conselho espiritual, os quais te ajudarão a viver uma vida feliz e de bem com tudo e com todos.
Desejo te ajudar.
Conta conosco.
E conta com Deus também nessa hora aparentemente impossível.
Que Ele, o Senhor, te ajude igualmente.

Beijos,

Chico da Glória

Desemprego

Vivemos de necessidades
A Necessidade faz o desejo
O Desejo gera o movimento
O Movimento produz o trabalho
O Trabalho possibilita o dinheiro
O Dinheiro realiza a satisfação de nossos desejos e necessidades
Tudo isso acontece em grupo ou sociedade
Porque precisamos uns dos outros
Por isso, se você está desempregado, não se entristeça nem desanime, mas tenha coragem, procure ajuda, ajude e você será ajudado
Ajude-se ajudando aos outros
Na ajuda mútua, recíproca, interativa e compartilhada vem a satisfação de nossos desejos e necessidades

A Gerência da Consciência
A Arte do autoDomínio

Por graça divina que lhe foi dada naturalmente, devem o homem e a mulher comandar as suas vidas, administrar as suas consciências e gerir bem as suas existências temporais e históricas, reais e atuais, locais e regionais, globais e universais, no interior da sociedade a que pertencem, no convívio diário com seus semelhantes, diante de grupos e indivíduos com os quais se relacionam cotidianamente, perante Deus e suas criaturas.
Ou seja, em outras palavras, ter domínio sobre si mesmos, controlar suas mentes e emoções, ter equilíbrio necessário para bem viver e conviver em sociedade, agir com juízo sempre e usar o seu bom-senso para bem se comportar social, política e economicamente, mantendo em si permanentemente o comando de suas paixões e seus corações, seus desejos e necessidades, pensamentos e sentimentos, ações e atitudes comportamentais que manifestem publicamente o seu estado de equilíbrio, domínio e controle de si próprios.
Vivendo assim serão ele e ela, homem e mulher, felizes sobre a Terra e mais tarde na Eternidade.
Tal experiência deve sempre ser bem alimentada, consolidada por seus valores e virtudes éticas, e por suas vivências espirituais, físicas e mentais.
Desse modo, os humanos serão felizes.

A Natureza Psicológica
da Existência Humana

A Vida do homem e da mulher, centrada na consciência subjetiva e objetiva ao mesmo tempo, onde os seus fenômenos racionais, mentais e inteligentes, tais como as idéias e os ideais, os símbolos e as imagens, as intenções e os interesses, os valores e as vivências internas e externas, atuam causando problemas e resolvendo dificuldades e contrariedades, solucionando dúvidas, incertezas e interrogações, determinando desvios irreais e irracionais e definindo aberrações ou depressões de ordem psicológica e social, mostrando e demonstrando assim que a fonte dos problemas do ser humano em geral está na sua cabeça consciente ou inconsciente, real ou irreal, racional ou irracional, a partir da qual nascem as doenças, moléstias e enfermidades, e simultaneamente sua cura terapêutica diante da problemática patológica que envolve grupos e indivíduos humanos no tempo e na história, real e atualmente, em seus ambientes locais, regionais e globais.
Observa-se pois que na cabeça do homem e da mulher – sua natureza psicológica – se encontra a raiz da vida humana, seus problemas e soluções, suas perguntas e respostas, suas interrogações e resoluções, seus desvios e aberrações, suas dependências e depressões, suas patologias e terapias, sua cura e salvação, sua libertação integral, social, mental, emocional e espiritual.
Logo, a questão psicológica da existência humana é a base fundamental de onde surgem toda espécie de alterações, desvios e aberrações que se passam na sua consciência racional inteligente ou na sua irracionalidade irreal inconsciente, origem de terapias e patologias, problemas e soluções, perguntas e respostas, como disse, da sua saúde e bem-estar como igualmente do seu estado doentio comportamental, refletindo portanto o que acontece na cabeça humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida.
Por conseguinte, na cabeça do homem e da mulher surgem o bem e o mal, a paz e a guerra, o amor e o ódio, a vida e a morte, a luz e as trevas.
Nela, a raiz de todos os problemas.
Dela, se obtém a resposta para as nossas dificuldades, contrariedades e adversidades.
Com ela, se constrói a bondade e a concórdia entre as pessoas.
Sem ela, tudo é falta, ausência e turbulência.
A partir dela, o vazio e o nada.
Em função dela, a saúde e o bem-estar.
Portanto, quando estou bem, tudo vai bem a minha volta.
Quando estou mal, tudo vai mal também.
Em mim, de mim e para mim, a chave do sucesso e o segredo da felicidade.
Na cabeça humana pois o sentido da vida e a razão de viver da existência humana.

Obstáculos
Epistemológicos

Tudo aquilo que obscurece a nossa capacidade de conhecimento da verdade da realidade e seu discernimento entre o certo e o incerto, o correto e o incorreto, o acertado e o errado, o verdadeiro e o falso, o bem e o mal, a paz e a violência, a luz e a escuridão, o amor e o ódio e a vida e a morte – a confusão mental, as complicações irreais, irracionais e inconscientes, os preconceitos, as superstições, os vícios, as más intenções, os maus interesses, a incoerência lógica, o desregramento ético, o vazio espiritual, a ignorância, o analfabetismo, o ceticismo das pessoas, as dúvidas e as incertezas existenciais, o nada e o vazio individual e solitário, a solidão e o isolamento, a depressão doentia, a aberração patológica, os desvios morais e virtuais, os bloqueios psicológicos, as barreiras ideológicas, a falta de criatividade, e toda sorte de obstáculos ao conhecimento verdadeiramente possível – eis o que designamos como idéias obscuras, sonhos irrealizáveis, saberes incompreensíveis, desentendimento generalizado, indeterminismo de certezas, indefinição de valores e de verdades, caos da razão, desordem mental, indisciplina racional e desorganização dos conhecimentos, ou, em outras palavras, obstáculos epistemológicos.
São erros, falhas, faltas, ausências, desvios, aberrações e patologias relativas ao nosso poder natural de pensar, discernir e conhecer os seres e as coisas da experiência real cotidiana.
Muitas vezes tomam formas de irrealidades, inconsciências, irracionalidades, loucuras, demências...
Eis os obstáculos epistemológicos da racionalidade humana e natural.

Pensamento e Realidade

Há tempos atrás, um assalto em Copacabana, no Rio de Janeiro, deixou os moradores, trabalhadores, amigos, conhecidos e transeuntes da Rua Hilário de Gouveia bastante tensos, tristes e amedrontados.
Uma mulher, turista inglesa, com seus 65 anos, que visitava a Cidade não tão maravilhosa, foi parada naquela rua às 6 horas da tarde, no meio da multidão que por lá circulava. O ladrão pediu-lhe a bolsa com um revólver 38 na mão direita. Ela sem mais nem menos entregou-lhe tudo, cartões de crédito, talões de cheque, dinheiro e documentos. E o bandido foi embora, e sumiu no meio do povo que os rodeava. Essa senhora de idade, assustada e medrosa, contou-nos apavorada, totalmente fora de si, dias mais tarde, o fato ocorrido naquele momento. Do seu relato confuso e complicado, cheguei a uma conclusão juntamente com ela: o pensamento dói e assusta mais que a realidade. A Idéia do assalto, ou a possibilidade de ser roubada e assaltada naquela área de Copacabana, causava-lhe mais medo, pavor e insegurança do que a própria realidade do furto, que lhe acontecera ali momentos antes. De fato, a dor de cabeça dói mais que a realidade. A Notícia ou a reportagem sobre o fato ocorrido assusta muito mais que a própria realidade do fato efetivado. Sim, realmente, dentro de nós a insegurança é maior, a dor e o susto são piores, o medo e a instabilidade são mais graves e mais alarmantes, o pânico e o pesadelo até nos adoecem. É verdade. O Pensamento dói mais que a realidade. A Idéia do acontecimento nos assusta e nos amedronta bem mais que a realidade do fato. Temos mais medo da notícia do que da realidade. Por isso, cuide de sua cabeça. A Saúde está em uma cabeça boa, com ótimas idéias, valores e virtudes. Deixe a idéia de Deus fazer parte de você.

Seja criativo
Desenvolva a sua criatividade

Se você quer estar de bem com a vida e gozar das coisas boas que ela lhe oferece, então seja criativo e desenvolva a sua criatividade.
Por ela, você ativa seus dons, carismas e talentos.
Com ela, você se satisfaz vocacionalmente e se realiza profissionalmente.
Nela, seu eu cresce, progride e evolui.
Sem ela, o desinteresse, a depressão, o desgosto e a falta de motivação.
Sim, a criatividade é fonte de saúde e bem-estar.
Razão de uma boa ética comportamental.
Raiz de uma boa espiritualidade natural.
Criando, sendo criativo e usando de criatividade, nascem em nós os bons valores e as boas virtudes, as boas intenções e os bons interesses, a boa consciência e as boas experiências da vida cotidiana, os bons pensamentos e os bons discernimentos, os bons sentimentos e os bons comportamentos, as boas idéias e os bons conhecimentos, enfim, o bem e a paz vêm habitar a nossa vida de cada momento, e Deus, o Senhor, encontra um tempo e lugar em nossas existências.

Razão Suprema e
Inteligência Superior

Alguém preside a natureza e governa o universo, estabelecendo a ordem natural dos seres e das coisas, disciplinando os fenômenos sociais e econômicos, políticos e culturais, e organizando os acontecimentos cotidianos e suas ocorrências humanas, boas e de paz, cheias de amor e bondade, plenas de vida e concórdia, sem maldade ou violência, contudo a partir da cultura do bem e da paz e da mentalidade ordeira e pacífica de uma sociedade de bem com a vida, feliz consigo mesma e livre para crescer, progredir e evoluir mental, física e espiritualmente, e desenvolver-se sustentavelmente ?
Acredito que sim.
Creio no Fundamento de todos os fundamentos, no Princípio original da vida, do bem e da paz, na Causa básica de todas as circunstâncias ótimas de vida, saúde e bem-estar para as pessoas, na Garantia de segurança de grupos e indivíduos que constroem – sem destruir – um mundo novo sustentado por atitudes e práticas de amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade, sem as quais não é possível uma humanidade livre e feliz, justa, ordeira e pacífica.
Ele, Deus e Senhor, Autor da Vida e Criador da existência, Razão Suprema e Inteligência Superior, que ordena o corpo, a mente e o espírito das comunidades humanas, disciplina suas atividades diárias e seus trabalhos de cada dia, e organiza seus pensamentos criadores, seus sentimentos construtores e seus comportamentos libertadores, causas da boa convivência social, da harmonia política e do otimismo econômico, da grande produção cultural empreendida pelas organizações sociais e institucionais de uma determinada nação ou país, desenvolvido ou emergente, agentes possibilitadores da felicidade no tempo e na eternidade.
Sim, há uma Mente Divina, que comanda o mundo e a sociedade, a natureza e o universo, toda a criação, inclusive os homens e as mulheres que nEla fundamentam suas ações, paixões e emoções, com Ela produzem a vida, a boa consciência e a boa existência.
Uma Racionalidade Espiritual rica, grande e bela, Fundamento verdadeiro de nossas boas atitudes e de nossos bons comportamentos cotidianos dentro das sociedades humanas no mundo inteiro.

A Realidade não é imaginação

A coisa-em-si, ou o fenômeno real propriamente dito, não se identifica com o fluxo imaginário de nosso pensamento imaginativo, que, loucamente, produz um complexo de símbolos e imagens dentro de si mesmo, que na verdade não tem nada a ver com a experiência concreta da realidade sensível cotidiana.
O cotidiano, fértil e fecundo, é a voz e a vez da realidade em si, de si e para si, que, com a consciência humana, tem uma relação direta, interativa e compartilhada, interdependente, vital e necessária, ainda que ambos não se identifiquem, tenham seus mundos próprios, excluam-se em seus universos específicos, todavia sem ignorar que possuem cada qual, um relativo ao outro, uma conexão indispensável, uma união indissolúvel, uma unidade de comunhões participantes e plurais, um intercâmbio de comunicações necessariamente vitais para os dois, consciência humana e realidade cotidiana.
Embora mantenham entre si uma correlação de forças e energias interdependentes, é óbvio que cada um possui sua manifestação própria, seu universo de discurso específico, seu mundo isolado um do outro.
Mesmo independentes são porém interdependentes.
Embora isolados, contudo têm uma relação vital e necessária, dependem um do outro, não sabem viver separados, possuem uma conexão de vida indispensável, um relacionamento sexual certamente produtor de novas possibilidades para o conjunto da sociedade e da humanidade.
De fato, consciência e experiência, pensamento e realidade, teoria e prática, razão e concreto, mantêm sempre um relacionamento interdependente embora cada qual possua seu próprio mundo independente.
Outrossim, vale lembrar que a realidade concreta ou a experiência cotidiana não é caos nem é morta, fria e inanimada, mas sim na verdade um efeito positivo do inconsciente coletivo gerador de seu fluxo de concretudes lógicas e de seu complexo de pensamentos reais e práticos, visto que são as atividades humanas que constituem essa mesma realidade, depois transformada em inconsciência coletiva, embora a consciência que a produz seja lógica e ordenada, disciplinada e organizada, racional e consciente.
Assim a realidade também pensa e o concreto igualmente possui sua racionalidade própria consequência clara e evidente da lógica transformadora dessa mesma realidade conexa, vital e interdependente, necessáriamente relacionada entre si, no conjunto de seus fenômenos reais e pensantes, lógicos e concretos, teóricos e práticos, reais e racionais, conscientes e experientes.
Ainda assim ambos mantêm seus universos próprios.

Convergência de Culturas,
Mentalidades e Consciências

Observamos hoje aqui e agora no convívio diário de pessoas no interior da realidade da experiência cotidiana uma tendência natural de convergência de pensamentos comuns, que têm idéias semelhantes e valores próximos uns dos outros, virtudes concordantes e vivências que se aproximam mutuamente, interagindo pois reciprocamente, compartilhando então momentos de bem e de paz, de bondade e de concórdia, de amor e de vida, o que possibilita uma boa convivência no dia a dia, saúde e bem-estar maiores e melhores para todos e cada um dos cidadãos e cidadãs que mantêm amizades e relacionamentos constantes, crescendo juntos em qualidade de vida e trabalho, progredindo mental, física e espiritualmente sempre unidos, evoluindo social, política, econômica e culturalmente, desenvolvendo em colaboração integrada uns com os outros suas próprias aptidões e desejos, dons e necessidades, carismas e talentos, proporcionando assim enfim para toda a sociedade da qual fazem parte boas opções de sustentabilidade e ótimas alternativas consolidadoras de seus ideais e ideologias voltadas para a construção de uma humanidade mais livre e feliz, mais fraterna e solidária, mais ordeira e pacífica, mais justa e direita, mais saudável e agradável, onde os amigos se encontrem para criar outras, novas e diferentes oportunidades, capacidades e potencialidades de uma vida boa de ser vivida, de uma vivência em paz consigo mesma e com os outros e de uma experiência ética comportamental bem equilibrada em que sua espiritualidade natural nos apresente a grandeza de uma fé em Deus bem segura e garantida pela eficácia de nossas boas obras, o que refletirá certamente a riqueza do Senhor em nossas existências diurnas e noturnas e sua beleza de nos propiciar seus favores e benefícios mais excelentes e perfeitos, fator de elevação espiritual permanente de nossas vidas de cada dia.
Sim, somos mentes convergentes quando nos aproximamos uns dos outros pelo bem que fazemos e pela paz que vivemos, pela vida que amamos e pelo amor que praticamos, pelo direito e o respeito interagidos e pela liberdade e a responsabilidade compartilhadas, pela verdade de nossas escolhas comuns e pela justiça praticada em comunhão com nossos valores, virtudes e vivências.
Convergindo assim, estaremos projetando para nós e nossos filhos e filhas, e para as gerações presentes e futuras, uma melhor situação social, política e econômica cujas circunstâncias culturais nos mostrem mentalidades próximas construtoras das boas coisas que a vida tem a nos oferecer, ratificadas por quem vive atualmente de bem com a vida e em paz com sua consciência.
Convergência é emergência.
Emergência é progresso e evolução, crescimento e desenvolvimento para todos.

Viva a diferença!

Se o seu dia a dia vai mal, então semeie o bem e seja bom com as pessoas.
Seja diferente!
Se no seu local de trabalho ou no seu ambiente de família, todos lhe são adversos ou contrariam você, ou discordam da sua maneira de viver e se comportar, então crie as condições necessárias para que a paz e a concórdia reinem ao seu lado e em torno de você.
Seja diferente!
Diante da tristeza e da angústia, seja alegre e contente.
Seja diferente!
Perante a maldade e a violência cotidianas, ilumine e fortaleça os outros.
Seja diferente!
Se o clima está pesado com a doença e a enfermidade em sua volta, então sorria para as pessoas, anime os desanimados, motive os deprimidos, incentive os aflitos e perturbados, console os desesperados e se aproxime de quem está aparentemente infeliz.
Seja diferente!
Se na sua frente só há destruição e tragédia, briga e confusão, então gere amor e amizade, construa o direito e a justiça, pratique o respeito e a responsabilidade, produza o equilíbrio, o juízo e o bom-senso.
Seja diferente!
Na falta de fé, acredite em Deus.
Na dúvida e incerteza, confie no Senhor.
Na insegurança e instabilidade, seja firme fazendo o bem e seja forte construindo a paz.
Seja diferente!
Se o mal-estar invade a sua alma e a sua casa, tenha calma e espalhe a tranqüilidade, gere um ambiente seguro e confiante em si e em seu círculo de amigos.
Seja diferente!
Construa ao invés de destruir.
Em meio à divisão entre grupos e indivíduos, seja amigo e generoso, fraterno e solidário.
Se o orgulho e o egoísmo prevalecem, prefira a o amor e a humildade.
Se os complicados confundem, use a simplicidade para iluminar e a inteligência para fazer a diferença entre as coisas.
Seja diferente!
Seja luz onde existe a escuridão.
Seja alegria onde invadir a tristeza.
Seja entusiasmo onde houver a fraqueza.
Seja corajoso onde insistir a covardia.
Seja amor e vida onde imperam o ódio e a morte.
Seja bom quando fazem o mal.
Gere bem diante dos seus contrários e adversários.
Faça o jogo do bem diante do mal.
Utilize a malandragem do bem nessa hora.
Seja diferente!
Você não é obrigado a ser feio e ruim, por isso escolha ser bom e bonito.
Troque o seu pessimismo pelo otimismo de quem está de bem com a vida, e o seu negativismo pelo pensamento positivo de quem curte com prazer e alegria as boas coisas que a vida tem.
Eleve a sua auto-estima e elimine o seu baixo-astral.
Seja diferente!
Seja amigo da verdade e inimigo da mentira.
Procure a liberdade onde só há escravidão.
Busque a felicidade sempre e a guerra jamais.
Construa saúde perante a doença que lhe ameaça.
Arrisque no bem que você constrói e na paz que você vive, quando os conflitos forem fabricados e as contradições forem industrializadas.
Que Deus o ajude quando a maldade lhe perseguir e a violência desejar estragar a sua vida.
Deus existe.
Mas o mal também.
Seja diferente!

Razão Histórica

Quando o pensamento se torna realidade, e a racionalidade humana assume o seu tempo e o seu momento histórico, abstraindo os seus fenômenos sensíveis e realizando a sua inteligência operadora, abraçando igualmente as suas situações cotidianas e as circunstâncias reais e atuais do seu dia a dia, comungando com a sociedade dos mesmos problemas e dificuldades que vive e atravessa então, e participando das decisões importantes e dos compromissos responsáveis que abarca individual e coletivamente, discutindo e debatendo no seu convívio diário as necessidades locais e regionais de cada lugar, e mesmo globalmente interagindo com pessoas no mundo inteiro sobre as realidades tempo-espaciais de cada contexto nacional e internacional envolvido, tendo em vista assim propiciar a toda a humanidade, e às suas comunidades e grupos específicos, melhores e maiores condições de vida e trabalho, saúde e educação, uma existência de qualidade e excelência social, política, econômica e cultural, compartilhando nessas horas de cada dia dos recursos e funções próprias oferecidos pelo contexto da globalização, tais como o rádio e a televisão, o computador e a internet, a informática e o telefone celular, os CDs e os DVDs, as máquinas fotográficas e os arquivos digitais de som e vídeo, de texto e foto, estamos diante portanto da Razão Histórica do ser humano como tal, que, na sua convivência de cada dia e noite, busca encontrar soluções e resolver problemas destinados ao bom desempenho das sociedades humanas em suas atividades e exercícios de trabalho cotidiano, o que certamente resulta em favores e benefícios sustentáveis em prol de toda a coletividade.
A Razão histórica é real.
Temporal.
Momentânea.
Situacional.
Instantânea.
Circunstancial.
Condicional.
Porque nós seres humanos, naturais e culturais estamos sujeitos às definições do tempo e às determinações do lugar, condicionados por conseguinte aos momentos de hoje, aqui e agora, reais e atuais, locais, regionais e globais.

PIM
Período de Instabilidade Mental

“Roberto, você ainda está no PIM ?”
Raquel, você já saiu do PIM ?”
Reinaldo, como está o seu PIM ?”
Perguntas como essas ouvimos todos os dias e todas as noites nas casas de família, em ambientes de trabalho, em nossos relacionamentos diários, em nosso convívio cotidiano, na rua e no supermercado, na padaria e no botequim, no jornaleiro e na farmácia, em programas e novelas da televisão, no repórter e nas notícias do rádio e da internet, nos consultórios de psicanálise, nas salas de psicologia, nas clínicas de psiquiatria, nas escolas e nos hospitais em que freqüentamos, no bate-papo com os nossos amigos e conhecidos, nos debates universitários dentro ou fora da faculdade, enfim, em todos os momentos em que constatamos algum problema psicológico em determinada pessoa, ou observamos um estado de desequilíbrio mental e emocional em diferentes grupos ou indivíduos, ou percebemos algum quadro de instabilidade psicológica que ocorre em comunidades adversas ou em conflito temporário, situações essas em que acontecem fenômenos sobretudo irreais e irracionais, identificados com doenças mentais, loucuras e demências, brigas e conflitos de idéias, confusões mentais e complicações inconscientes, distúrbios de caráter e aberrações de personalidade, contradições internas e externas, adversidades e contrariedades interiores e exteriores, depressão patológica, violência moral e social, maldade humana, marginalização de pessoas, exclusão social e divisão de classes, e assim por diante.
Nesses casos onde as circunstâncias são instáveis e desequilibradas, ocorre o PIM.
Nessas condições aberrantes onde os distúrbios são graves e os desvios de comportamento são sérios, acontece o PIM.
O PIM ou o Período de Instabilidade Mental pode ser superado por práticas de bondade e de concórdia, em que fazemos o bem e vivemos em paz junto com as pessoas que nos cercam e estão ao nosso lado; pela nossa fé em Deus e pela nossa constante oração ao Senhor; pela vivência das boas obras que realizamos com atitudes de amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade, amor e carinho com os que se encontram mais próximos de nós; por atitudes de justiça social e direito individual onde a verdade de nossas ações se igualam a um clima de juízo e bom-senso que desenvolvemos em torno de nós; por nossas boas idéias e conhecimentos que produzimos todos os dias; por nossos bons sentimentos de afeto, amor e carinho com os nossos semelhantes; pelo nosso bom comportamento ético e pela nossa boa espiritualidade natural, em que o equilíbrio da mente, o controle mental e o domínio de nossas paixões e emoções se acham em um estado perfeito de racionalidade vital e boa consciência real.
Assim vencemos o PIM.

Inteligência Artificial

Utilizando-se de funções e recursos modernos de ciência e tecnologia tais como a Nanotecnologia, a Robótica, a Inteligência Artificial, os Circuitos Integrados baseados em Chips Eletrônicos, a Informática e a Internet, a Racionalidade Artificial busca assemelhar-se à Inteligência Humana, imitando pois sua capacidade e potencialidade em realizar movimentos de braços e pernas, ler e escrever, contar números matemáticos, usar a língua e a linguagem, produzir sons e imagens, efetivar raciocínios lógicos básicos, efetuar trabalhos domésticos e empresariais, exercitar os sentidos humanos, operar manualmente objetos, dinamizar atitudes e relacionamentos, manter convívio diário com seres humanos, enfim, tentar aproximar-se o quanto possível de tudo aquilo que a mente do homem e da mulher é capaz de fazer, produzir e desenvolver.
Tenta-se assim fazer um backup do ser humano em geral como que prevendo situações presentes e futuras em que se poderá substituir a inteligência humana por essa tal racionalidade artificial, tecnologicamente alimentada e cientificamente aprovada e sustentada.
Será que a máquina tende a substituir verdadeiramente o homem hoje e amanhã ?
Tal é o desejo da Inteligência Artificial em que as necessidades humanas e naturais, quem sabe, serão realizadas por robôs, máquinas e objetos imitadores das possibilidades do sujeito humano, então substituído por seu clone artificial.

No fundo da realidade,
o imaginário

Quando, em Copacabana, às 5 horas da tarde, ocorre um choque ou uma batida entre 2 automóveis no meio da rua; ou uma bala perdida atinge uma criança no Rio Comprido ou na Tijuca; ou acontece um assalto seguido de homicídio na Avenida Brasil perto de Bonsucesso; ou um movimento de greve dos trabalhadores do Metrô do Rio paralisa as ruas e avenidas do Centro da Cidade às 6 horas da tarde: em todo esse processo de ocorrências reais da experiência cotidiana existe um fundamento imaginário, uma base de racionalidade humana produtora desses acontecimentos, um pensamento ativo que proporcione esses fenômenos do dia a dia que essencialmente são sustentados pela força da imaginação do homem e da mulher, geradora das energias reais e atuais, temporais e históricas, locais, regionais e globais, que conscientemente ou não atuam na produção desses fatos concretos, resultado pois da interferência humana dentro dos acontecimentos de cada dia.
Basta portanto analisar os acontecimentos acima sugeridos para se verificar que por trás dessas ocorrências reais e cotidianas há certamente a intervenção humana propiciando suas manifestações na realidade concreta do dia a dia das pessoas que vivem e convivem em sociedade neste mundo em que vivemos.
Com efeito, no interior da realidade há uma racionalidade.
Dentro da experiência concreta da prática cotidiana existe e insiste uma consciência humana, ou podemos chamar de “inconsciente coletivo”, definidor das práticas do dia a dia e determinador das ocorrências diárias, fruto, efeito e consequência é claro do movimento de relações humanas realizadas cotidianamente na rua e no supermercado, na família e no trabalho, na escola e no hospital, no botequim e na padaria, na farmácia e no jornaleiro, no dia a dia das pessoas que interagem e se comunicam efetivamente através do fluxo de silêncio e palavras, som e vídeo, símbolos e imagens textuais, sonoras e imaginárias, configurando assim o cotidiano, repleto de atividades humanas transformadas em operações reais, cuja identidade pode ser chamada de “inconsciente coletivo”.
Obviamente, o “inconsciente coletivo” é uma racionalidade social, ou um imaginário comunitário, ou uma consciência plural, variada e diversificada, distribuida em momentos humanos de atividade consumida pelos mesmos seus agentes produtores, uma situação tal que revela como o homem e a mulher, no fundo, no profundo de suas manifestações cotidianas, intervêm nesses fenômenos do dia a dia, interferem pois em suas circunstâncias reais e racionais, conscientes e experientes, subjetivas e objetivas, pensantes e acontecentes.
Tal conscientização real ou racionalização do cotidiano preferimos denominar de “inconsciente coletivo”.

A Racionalidade humana e
sua diversidade de consciências

Conscientizar-se de alguma coisa, de um fato ou acontecimento, ou de qualquer fenômeno da realidade, eis um processo contínuo e crescente de descoberta dessa mesma realidade, o que nos mostra e demonstra a existência de uma variedade de consciências que se sobrepõem umas às outras, fazendo-nos desvelar pouco a pouco a verdade de tal realidade, assumindo-a efetivamente em nossa racionalidade, comprometendo-nos com ela responsavelmente ao ponto de abarcá-la total ou parcialmente em nosso mundo interior.
Ocorre pois uma sucessão de consciências dentro de nossa racionalidade até a apreensão ou abstração completa desse universo real que se nos apresenta internamente.
Tal superação de consciências dentro de nós mesmos faz-nos descobrir a verdade real e atual que se nos dá nesse momento.
Nesse movimento de ultrapassagem de consciências vamos paulatinamente assumindo interiormente a essência dessa verdade da realidade, ou seja, abraçamos dentro de nós um processo de conscientização dessa verdade real e atual cada vez maior e melhor.
Temos portanto em nós, de nós e para nós, uma diversidade de circunstâncias conscientes ou uma pluralidade de situações racionais que nos permitem descobrir a substância da realidade, ou o sentido da verdade, ou a essência do fenômeno apreendido ou abstraído por nós mesmos.
Esse processo permanente e progressivo de conscientização da realidade realiza em nós praticamente a construção da verdade dessa realidade que é assumida por inteiro dentro de nossa racionalidade.
Essa dinâmica operacional de transcendências conscientes que se superam e se ultrapassam evolutivamente no interior de nós mesmos reflete o nosso estado constante de auto-superação mental, física e espiritual, em que nossas vidas se tornam mais reais e verdadeiras e nossas existências mais autênticas e transparentes.
Vivemos então dentro de nós próprios a nossa auto-superação interior, razão de nossa existir e sentido da nossa vida.

Mentalidade Científica

Observando a comunidade de cientistas e especialistas em ciência e tecnologia no mundo inteiro, concluímos que a consciência científica apresenta as seguintes características:
a) Racionalidade – Os Cientistas procuram ser racionais em tudo o que fazem
b) Intencionalidade – Eles procuram seguir determinadas intenções e certos interesses e atingir fins ou objetivos finais bem definidos
c) Objetividade – Eles desejam ser objetivos em seus trabalhos de pesquisa
d) Observação – Eles observam a realidade e tentam através de experiências comprovar suas hipóteses
e) Raciocínio hipotético, intuitivo, dedutivo e indutivo
f) Experimentação – Eles experienciam suas hipóteses e observações
g) Realismo – Eles querem sempre ser realistas, ou aproximar-se o quanto possível da realidade da experiência cotidiana
h) Cotidianeidade – Eles observam os objetos, seres e coisas e o dia a dia das pessoas que vivem e convivem em sociedade e tiram as suas conclusões
i) Temporalidade – Suas hipóteses, pesquisas e observações materializam-se no tempo e na história dos homens e mulheres de hoje, aqui e agora, real e atualmente, também trabalhando com o passado sem perder as perspectivas do futuro
j) Localidade e regionalidade – Seus trabalhos orientam-se sempre a partir de locais definidos e regiões determinadas dentro e fora do Planeta Terra
k) Transitoriedade – As conclusões, certezas e verdades científicas são periódicas, temporárias e transitórias, ou seja, o que vale hoje pode não existir amanhã, até que se prove o contrário ou o mais adiante nas pesquisas encaminhadas
l) Universalidade – A Tendência das operações científicas é que se tornem sempre conclusões gerais, globais, integrais e universais
m) Particularidade – Teorias e práticas científicas têm sempre uma referência singular e particular ainda que possuam aspectos universais
n) Processualidade – Os “fatos científicos” são processuais, movimentam-se constantemente, são estudados e pesquisados continuamente e podem ter resultados permanentes ou não
o) Historicidade – O Caráter científico atua com os determinismos do tempo e da história, comportando-se de acordo com os fenômenos cotidianos, os fatos reais e as experiências ou acontecimentos de cada dia e cada noite no interior das sociedades humanas
p) Finitude – Embora suas orientações, trabalhos e pesquisas pareçam não ter fim, a consciência científica tende a encerrar-se na finitude da matéria, do tempo e da história mesmo que os espaços infinitos lhe sejam uma possibilidade a mais em seus exercícios físicos e mentais
q) Metodologia – O Discurso Científico, em sua articulação, consolidação e desenvolvimento obedece a um conjunto de regras e métodos ordinal e hierarquicamente estabelecidos
r) Sistema - Sistematicamente produzidas, as pesquisas científicas organizam-se de forma sistêmica e de modo estrutural
s) Estrutura – A Verdade científica é relativa, estruturada na relação coordenada do todo com as suas partes
t) Relatividade – Suas certezas são relativas e não absolutas

Por um novo Modelo de Ciência

Parece-nos impossível o modo como se faz ciência hoje em dia, difícil de se suportar quando a experiência real, atual e histórica da prática cotidiana está a exigir um novo Modelo Científico aberto, renovado e liberto de seus próprios mitos, preconceitos e superstições cujos obstáculos mentais bloqueiam o verdadeiro trabalho, esforço e empenho científico de acordo com sua realidade hipotética, experimental, indutiva e dedutiva, intuicional, intencional, objetiva, metódica, sistemática, estrutural, metodológica, reflexiva, racional, real e atual.
Observamos que o novo Modelo Científico a se buscar deve basear-se em princípios relacionados substancialmente com:
1) O Conhecimento verdadeiramente possível
2) O Discernimento realmente global e diferencial
3) A Orientação moral e ética
4) A Luz da espiritualidade vivencial
A partir destes 4 princípios fundamentais podemos construir um novo estatuto ou paradigma de Ciência cujo Modelo possa se orientar conforme o seguinte caminho estratégico:
a) a Ciência das tendências
b) a Ciência das possibilidades
c) a Ciência das probabilidades
d) a Ciência das viabilidades
e) a Ciência das previsibilidades
f) a Ciência do futuro ou do amanhã
Pois então o Modelo Científico proposto aqui e agora por nós deve sair radicalmente e fugir determinadamente da dependência apenas da matéria, de suas circunstâncias físicas e sensíveis, de sua situação somente temporal e espacial, de seus condicionamentos históricos, de tempo e lugar, de suas relações e relacionamentos condicionados local, regional e globalmente.
Desejamos que a Nova Ciência supere os limites do tempo e da história, ultrapasse a realidade do corpo material e transcenda as fronteiras da morte, do apego à matéria isolada e suas dimensões físicas, sensíveis e experienciais.
Seguindo os mesmos critérios científicos tradicionais, vistos acima, abrir-se desde agora a uma nova mentalidade cultural, com olhar acima dos limites dos preconceitos, tendo assim uma visão da realidade mais apurada, lógica, clara, lúcida, evidente e luminosa, capaz de buscar o bem e a paz, abraçar o amor e a vida, beijar a verdade, o direito e a justiça, em benefício de todos e cada um dos agentes sociais, políticos e econômicos, ou membros, participantes e comungantes destas sociedades humanas inseridas neste mundo em que vivemos.
Buscamos uma Ciência comprometida, respeitosa e responsável.
Queremos uma Nova Ciência que deixe Deus existir!

Procure o que é bom
e o que lhe faz bem

Na vida cotidiana, o que é bom e nos faz bem deve ser a nossa preocupação constante, a energia que impulsiona os nossos trabalhos e movimentos, a luz que dinamiza nossos esforços e empenhos de cada dia, a força motriz produtora de saúde, felicidade e bem-estar para todos.
O que é bom para nós certamente será bom para o nosso próximo.
O que nos faz bem do mesmo modo deverá fazer bem aos nossos companheiros e companheiras de caminhada.
Bom é o Senhor, Deus da Vida e Fundamento do Amor, Fonte de tudo o que é bom para nós e para os outros, Raiz de tudo que nos faz bem, Garantia de nossa felicidade eterna e Segurança de nossas existências diárias e noturnas.
Bom é a alegria de viver, a saúde pessoal e o bem-estar coletivo, o respeito mútuo e a responsabilidade recíproca que deve existir uns em relação aos outros.
Bom é o que nos faz bem sempre.
Bom é os alimentos que comemos, a água pura que bebemos, o banho que nos lava todos os dias, a higiene que fazemos permanentemente, as roupas limpas que usamos e os calçados que protegem os nossos pés, a casa onde moramos e que nos serve de abrigo neste mundo, a cama em que dormimos e descansamos de nossos trabalhos de cada dia, a música que ouvimos com prazer e o repórter e as notícias do mundo que nos são oferecidas pelo rádio e a televisão, os jornais e os livros e as revistas.
Bom é o trabalho que fazemos bem e com alegria.
Bom é o computador que nos ajuda a elaborar bons conteúdos de conhecimento em formas de textos, fotos, sons e imagens.
Boa é a internet, a rede mundial de computadores, que nos faz interagir com as pessoas no mundo inteiro e compartilhar com elas nossos produtos, trabalhos e conteúdos por nós mesmos criados.
Bom é o silêncio que fazemos de vez em quando, a fim de ordenar a nossa vida de cada momento.
Boa é a paciência com que vivemos diariamente.
Boa é a natureza que nos serve como guia de vida de cada dia.
Bom é o movimento que fazemos e a caminhada diária com que exercitamos o nosso corpo, trabalhamos a nossa mente e dinamizamos o nosso espírito.
Bom é ser justo com as pessoas.
Bom é levar uma vida direita e ter transparência em nossos relacionamentos.
Bom é ser verdadeiro em nossas atitudes.
Bom é usar de equilíbrio e bom-senso em nossas atividades.
Boas são as idéias que geramos e os conhecimentos que produzimos visando o nosso crescimento e a construção de uma sociedade mais livre e feliz, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, divina e humana.
Boas são as virtudes que praticamos diariamente baseadas nos bons valores da nossa boa consciência intencional e real.
Bons são as relações razoáveis que mantemos com as pessoas ao nosso lado e em torno de nós.
Boas são as experiências reais e atuais cotidianas que realizamos a cada dia e a cada noite.
Boa é a oração que fazemos todos os dias.
Bom é ajudar os outros em seus desejos, anseios e necessidades de cada hora, minuto e segundo.
Bom é ajudar.
Ajudar uns aos outros com boas idéias, boas palavras e boas ações.
Bom é o Senhor.
Bom é Deus que nos dá tudo e todos.
Bons são seus favores, benefícios e maravilhas em prol de todos e cada um de nós, suas criaturas.
Bom é saber qual o nosso lugar na história, a nossa função na sociedade e o nosso cargo no meio da humanidade.
Bom é o discernimento que nos possibilita conhecer que o bem é bom e que o mal é mau.
Bom é fazer sempre a diferença.
Bom é sempre optar pelo bem.

mento verdadeiro de nossas boas atitudes e de nossos bons comportamentos cotidianos dentro das sociedades humanas no mundo inteiro.

As Regras do processo mental
de obtenção do conhecimento

O Movimento de construção do conhecimento verdadeiramente possível continua na sua propagação, interatividade e compartilhamento de idéias, símbolos e valores, até a consolidação de suas bases fundamentais que sustentam a sua produtividade cultural, depois da qual vem a estabilidade desse repertório de conteúdo pensante, discernente e cognoscente, quando enfim chega a sua última fase de processamento mental que é a sua eternização das matérias cognoscíveis, ricas em essências sociais e culturais, políticas e econômicas, substancialmente de natureza consciente, racional e inteligente.
Essas 5 regras do processo mental de obtenção do conhecimento – construção, propagação, consolidação, estabilidade e eternidade - ratificam a natureza do pensamento que conhece, e desse conhecimento que descobre a verdade da vida, iluminando a todos e cada um com suas luzes verdadeiras ao mesmo tempo em que fortalece grupos e indivíduos na criação das condições de possibilidade de uma sociedade humana mais justa e fraterna, ordeira e pacífica, de bem com a vida, fiel a seu Deus e Senhor, que usufrui de seus favores, créditos e benefícios tendo em vista a felicidade de suas criaturas e a liberdade de suas opções humanas e naturais fundamentalmente globais e diferenciais, universalmente aceitas, naturalmente constituídas e culturalmente desenvolvidas.
Tais são as 5 regras assimiladoras do conhecimento verdadeiramente possível.
Ao construir outras, novas e diferentes idéias o conhecimento se faz, a verdade se descobre e a liberdade humana se realiza.
Propagando esses pensamentos criados, tornam-se públicos nossos ideais e conteúdos de conhecimento, o que possibilita a qualificação desses conhecimentos, a perfeição de suas matérias e conteúdos e a excelência de suas variadas abordagens.
Consolidando os princípios que fundamentam esses repertório cultural de idéias, símbolos e imagens, valores e virtudes, vivências e experiências mentais, esses fenômenos tornam-se sólidos, firmes e fortes em nossa consciência pensante, discernente e cognoscente.
Depois, chega a etapa da estabilização desses conteúdos de conhecimento, transformando a nossa racionalidade em uma ferramenta de sustentação dessas letras, teorias e ideologias convertidas em práticas libertadoras de todas as prisões ideológicas e escravidões psicológicas que tentam manchar e corromper a nossa inteligência criadora.
Finalmente, passa-se então ao trabalho de se eternizar esses conhecimentos e conteúdos de qualidade produzidos pela nossa mente criadora, o que nos obriga a viver uma vida feliz e livre onde o bem que fazemos e a paz que vivemos se constituem nos instrumentos de nossa metamorfose libertadora, saúde e bem-estar para as nossas consciências de bem com a vida e para as nossas vivências e experiências de paz e concórdia e de bem e bondade.
Então, chegamos ao conhecimento de Deus.

A Realidade é Imagem

A Realidade humana, natural e universal, social e cultural, política e econômica, não é imaginária é verdade, contudo é imaginativa, ou seja, é feita de um movimento de imagens que se interconectam, se relacionam entre si, interagem e compartilham interdependentemente de suas formas e conteúdos simbólicos, de modo textual, sonoro e visual, articulando o silêncio e o barulho das palavras, teorias e ideologias que se concretizam cotidianamente a fim de gerar o processo de globalização das sociedades humanas espalhadas pelo mundo inteiro, o que lhes propicia progresso material e espiritual, evolução física e mental, crescimento interior e exterior, e desenvolvimento de suas capacidades e potencialidades naturais e culturais, buscando sempre outras, boas, novas e diferentes alternativas de vida e trabalho, saúde e educação, geradoras de bem-estar social, político e econômico, bom convívio com o meio-ambiente natural e ecológico, bom relacionamente entre as pessoas, grupos e indivíduos que mantêm entre si um estado de vida positivo e otimista, produtor da cultura do bem e da paz, e de uma mentalidade baseada na bondade e na concórdia entre as comunidades humanas, o que transforma a convivência humana em um ambiente mais gostoso de se viver e existir, mais saudável e agradável, mais amigável e favorável à construção de um clima mais amigo e fraterno, solidário e generoso no interior da humanidade.
Desse modo, o movimento de imagens interativas produz e é produzido critica e dialeticamente, eustática e insofismavelmente, pelo fluxo de relações sociais e pelo complexo de relacionamentos humanos, que definem assim o modelo de sociedade em que vivemos e determinam subjetiva e objetivamente sua configuração interna e externa e seu processo articulador de uma boa realidade humana e cotidiana em que é possível existir com qualidade de vida sustentável, excelente nível de conscientização moral, existencial e espiritual, e perfeito processo produtivo de trabalho e organização dos membros de uma certa coletividade humana.

PEME
Padrão de Equilíbrio
Mental e Emocional

Um bom equilíbrio mental e emocional deve admitir atitudes de juízo e bom-senso, segurança espiritual e estabilidade psicológica, um bom comportamento ético onde os valores e as virtudes estejam em sintonia com uma boa consciência, ordem mental e disciplina racional, organização dos conhecimentos adquiridos, boas idéias criadas e ótimo discernimento em que se separe o bem do mal e se opte logicamente por uma vida de saúde e bem-estar individual e coletivo, uma vivência de paz e uma prática de bondade e de concórdia, desenvolvendo ao mesmo tempo um ambiente em torno de si de amizade e fraternidade, generosidade e solidariedade, fazendo pois das boas coisas que a vida nos oferece uma alternativa de construção de uma sociedade mais ordeira e pacífica, fraterna e solidária, de tal modo que o bem que fazemos e a paz que vivemos sejam os instrumentos de equilíbrio da nossa mente e das nossas emoções, as ferramentas de defesa e ataque que possam garantir o nosso estado de ordem física, mental e espiritual, sinônimo de paz interior e bem-estar social, o que resulta na criação das condições de possibilidade de uma humanidade mais livre e feliz, em paz consigo mesma e de bem com a vida.
Contudo, é importante ressaltar que o PEME será sempre o resultado real, atual e eficaz de nossa preferência pelo bem e a bondade em nossas existências de cada dia, excluindo pois de nosso convívio social e familiar todas as opções pela maldade e a violência, a exclusão e a divisão entre pessoas, classes e comunidades, a marginalização social de grupos e indivíduos que queiram aspirar por dias melhores em suas vidas, onde seus direitos sejam respeitados, suas lutas e trabalhos diários sejam reconhecidos publicamente, e seus deveres e obrigações contribuam efetivamente para um mundo humano mais configurado com a qualidade de vida das pessoas, bom nível de rendimentos financeiros de seus familiares e amigos, excelente grau de conhecimento e ética comportamental reinante em seu ambiente de vida e trabalho, elevado índice de espiritualidade natural em que as idéias e os valores de Deus, o Senhor, o Autor da Vida e Princípio de tudo e de todos, sejam os fundamentos necessários de uma sociedade humana presente e futura, aqui e agora e além, feliz com o que é e tem, livre de violências organizadas, institucionalizadas e marginalizantes, excluidoras de uma vida boa e de paz que todo cidadão e cidadã deste Planeta Terra merece possuir tendo em vista o bem-estar geral e felicidade de toda a nação global, estaduais e municipais de todos os países que compõem a natureza criada e o universo aqui e além.
Assim, o PEME é fonte de bem e paz para as pessoas, base de uma sociedade aberta, livre e feliz, origem da ordem social, mental e espiritual, princípio de uma saúde física, orgânica e funcional bem equilibrada, causa de ações e comportamentos em que grupos e indivíduos mostram e demonstram juízo em suas opções e bom-senso em suas decisões e alternativas de trabalho e atividades conscientemente comprometidas com o respeito mútuo e a responsabilidade recíproca que deve haver entre as pessoas que vivem e convivem em sociedade neste mundo em que vivemos.
Que Deus abençoe o PEME.

Racionalidade Laica

Quando a inteligência humana, em seu processo articulador, consolidador e desenvolvedor de conteúdos de conhecimento de qualidade, ignora a religião, ou os fenômenos de caráter religioso, assumindo um compromisso responsável com suas próprias propriedades racionais, inteligentes e conscientes, como que adorando e cultuando a Deusa-Razão, da qual torna-se dependente, fazendo-a indispensável aos seus planos e projetos e realizações pessoais e coletivas, transformando-a em necessidade irrevogável de criação de idéias e conhecimentos bons, novos e diferentes, então temos a Razão Laica cujo procedimento, embora negue e exclua a religião de suas possibilidades e alternativas epistemológicas, não ignora contudo Deus, o Senhor, a Razão Suprema e a Inteligência Superior, Princípio de tudo e de todos, Origem da Vida, Fonte do Bem e da Paz, Base Fundamental de todos os seres e de todas as coisas que existem e insistem na natureza e no universo.
Devemos separar Deus da Religião.
A Razão Laica abraça Deus e foge da religião.
Para ela, Deus é racional e natural.

Ser Realista
A Cura dos males da mente

Quando mergulhamos na realidade da experiência cotidiana, eis que encontramos o caminho certo para a cura de nossas doenças mentais, de nossos distúrbios da razão e de nossas aberrações da inteligência.
Caindo na real, ou sendo realistas, ou comungando e participando da nossa vida cotidiana, ou nos inserindo nas atividades políticas de nossa sociedade, ou debatendo e discutindo os problemas e dificuldades de nossas comunidades, ou incluindo-nos nas operações sociais, culturais e econômicas de nossos grupos de trabalho e família, ou resolvendo contrariedades e adversidades que chegam dia e noite diante de nós, ou solucionando questões físicas e mentais, e interrogações espirituais e emocionais, então temos a possibilidade de curar os nossos males mentais, as nossas doenças internas e externas, as nossas moléstias biológicas e psicológicas, e ainda as nossas enfermidades sociais e comportamentais tais como a marginalização e a exclusão social, a divisão de classes, a loucura da mente e a demência da consciência, os conflitos familiares e as brigas e confusões na rua e no emprego, as controvérsias no botequim e na padaria, e o choque de idéias e pontos de vista na farmácia e no jornaleiro, e inclusive as discórdias e os antagonismos que enfrentamos e com os quais convivemos diariamente dentro e fora dos supermercados da vida de cada dia.
Desse modo, assumindo compromissos responsáveis cotidianamente, e mantendo atitudes de respeito e solidariedade com as pessoas que nos circulam e estão ao nosso lado, agindo com juízo e bom-senso em nosso convívio e relacionamentos de todos os dias e todas as noites, achamos o remédio correto para a cura de nossa problemática mental, física e espiritual.
Realistas, descobrimos um ambiente indispensável para a salvação de nossos corpos e mentes, e libertação positiva e otimista de nossas almas e espíritos.
Na realidade cotidiana, pois, a cura de nossos males.

O “Inconsciente Coletivo”

A Síntese que fazemos em nossa racionalidade do conjunto dos fenômenos e conteúdos da inteligência pensante, discernente e cognoscente, oferecendo-nos então uma visão global e diferencial da realidade social, política, econômica e cultural em que vivemos, eis pois o “Inconsciente Coletivo”.
Trata-se de resumir em nós, por nós, de nós e para nós, o que se passa na “mente” da realidade que nos cerca, ao nosso lado e em torno de nós, de tal modo que possamos olhá-la sinteticamente, com suas idéias e ideais mais comuns a todos, cercados de símbolos e imagens, valores e vivências, intenções e interesses, que na verdade nos ajudam a entender e compreender nosso estado de vida social, nosso compromisso ético e político, nossa responsabilidade econômica e financeira, nosso desejo humano de saúde pessoal e bem-estar coletivo, nossa necessidade de construir uma sociedade mais justa e fraterna, ordeira e pacífica, solidária e transparente, generosa e construtora de bons conhecimentos e experiências, bons sentimentos e comportamentos, bem adequados à nossa maneira otimista de perceber as coisas.
Nesse sentido, o “inconsciente coletivo” nos ajuda a colaborar para o progresso da sociedade e o desenvolvimento da humanidade.
Compreendendo a mentalidade coletiva, a racionalidade social e o imaginário comunitário temos mais e melhores condições de trabalhar bem para o bem de todos e cada um.

Alguém pensou,
e tudo existiu

Existe uma Razão no universo que dá existência aos seres e a todas as coisas ?
Há uma Inteligência na natureza que possibilita, origina e constitui todos os objetos, os seres e as criaturas ?
Insiste na criação Alguém que define a ordem natural das coisas e determina o movimento e o repouso de todos os seres que habitam o Globo Terrestre ?
Acredito que sim.
O Pensamento antes, e a realidade depois.
A Racionalidade humana produz e consolida a experiência cotidiana.
Nossa mente é a fonte dos fatos e a base dos acontecimentos.
Para existir alguma coisa, é necessário que alguém pense essa coisa anteriormente.
Logo, o nosso pensar é a causa da nossa realidade interior e exterior.
E acima de nós está a grande Razão Suprema e Superior a tudo e a todos, que nos “pensou” e nos deu ser e existência, nos propiciou um corpo material e espiritual, uma mente de idéias, valores e intenções, e uma alma imortal, eterna, perpétua e infinita, capaz de um dia estar diante do seu Criador e Autor da Vida desde que é óbvio tenha tido uma vida boa, feito um pacto com o bem e a paz, praticado a justiça e o direito entre nós, usado o juizo e o bom-senso em seus atos, atitudes e comportamentos, vivido o amor pelos seus semelhantes e sobretudo louvado e glorificado o Senhor Deus no meio de nós.
Com efeito, a realidade é constituida por pensamentos gerados antes da experiência concreta dos fenômenos cotidianos.
Pensando o real, o real torna-se racional, a inteligência se concretiza e a consciência se transforma em prática de valores e vivências, intenções e interesses que configuram a sociedade humana.
Assim, aquela cadeira ali diante de mim, foi resultado de um projeto do pensamento de alguém, que ao pensar a cadeira deu-lhe ao mesmo tempo existência, a partir de objetos materiais como a madeira, o verniz ou a tinta que pintou a cadeira, o serrote e o formão que serraram e formataram a madeira, o papel de desenho que planejou a execução dessa mesma cadeira.
Portanto, a realidade é fruto do pensamento.
Penso, por isso tenho existência.

Não imaginemos a realidade

Pensamento, realidade e imaginação têm mundos diferentes embora muitas vezes interconexos e interdependentes.
Realidade são os acontecimentos atuais, históricos e temporais vistos a partir de si mesmos.
Pensamento não é imaginação.
Pensar é algo racional, inteligente, quase sempre lógico, e poucas vezes dialético.
Imaginar é uma articulação de idéias, símbolos e imagens desconexas entre si, indefinidas e irreais, inconscientes e indeterminadas, irracionais e desordenadas, indisciplinadas e desorganizadas dentro de nossa atividade mental.
A Realidade em si não precisa ser imaginada pois ela existe independentemente dos pensamentos lógicos e das articulações imaginárias, tem seu mundo próprio, seu universo específico, caótico, diverso e variado, diferente e independente, indefinido e indeterminado, plural, global e diferencial, atual, temporal e histórico.
Por isso, não imaginemos a realidade, do contrário cairemos na loucura da mente ou na demência da consciência, fugiremos do tempo e nos isolaremos da história, adoeceremos na desrazão patológica, na aberração doentia, na enfermidade inconsciente ou na moléstia irreal e irracional.
Sejamos realistas.
Pensemos, antes de realizarmos nossas tarefas cotidianas.
Contudo, não deixemos que a imaginação nos feche, prenda ou aprisione, excluindo-nos do tempo ou alienando-nos da história.
Sejamos reais.

Controle, Domínio e
Equilíbrio da Mente

Autocontrolar-se, dominar-se a si mesmo e manter o equilíbrio da mente e de suas emoções e paixões, exige de nós um comportamento ético bem definido, uma atitude espiritual bem determinada, uma compostura psicológica e ideológica bem estruturada, em que a ordem mental, a disciplina racional e a organização dos conhecimentos sejam assumidas de forma sensata, no uso do juízo e bom-senso bem abarcados interiormente, o que certamente haverá de colaborar para a boa saúde da consciência e o bem-estar existencial desses grupos, indivíduos e comunidades que fazem do bem e da bondade que praticam e da paz e da concórdia em que vivem a solução de cura, salvação e libertação de suas mentes, corpos e espíritos, ajudando assim a toda a sociedade na construção de sua liberdade respeitosa e responsável junto a seus cidadãos e cidadãs de cada momento vivido e convivido social, política e economicamente cuja cultura cheia de conteúdos de conhecimentos de qualidade contribui efetivamente para a felicidade de todos e cada um dos membros dessas mesmas sociedades plurais, globais e diferenciais, regionais e locais, temporais e históricas, reais e atuais.
Controlando a sua mente, dominando a sua razão e equilibrando a sua consciência assumimos então cotidianamente um bom convívio social, um bem-estar emocional e espiritual mais autêntico e perfeito, qualificado e de excelência comprovada pelos especialistas de plantão, tornando assim nossa saúde física e mental bem mais administrada e gerida pelos nossos bons pensamentos, ótimos sentimentos de amor e vida e boas atitudes e experiências vivenciais e existenciais.
Com o uso do bom juízo e do bom-senso bem controlados mentalmente, bem dominados conscientemente e bem equilibrados espiritualmente, é possível viver de bem com a vida no meio das pessoas com quem vivemos, convivemos e nos relacionamos diariamente, cooperando pois para a felicidade geral de toda a sociedade, para o bem-estar de toda a humanidade, distribuída mundialmente por suas comunidades locais, regionais e globais.
Isso significa portanto a boa saúde psico-social de que precisamos, o que possibilita paz e ordem para as nossas sociedades humanas, equilíbrio das mentes e espíritos, controle razoável de nossa ética comportamental e domínio pleno de nossas ações espirituais baseadas sobretudo nas emoções e sentimentos com os quais lidamos todos os dias.
Tal logo a nossa perfeita saúde mental.

Barreiras
Axiológicas

A Incerteza, a indefinição e a indeterminação dos valores e virtudes que regem o comportamento humano, tornando-o inconseqüente, irreal, inconsciente e irracional, com desvios de intenções e interesses, prejudicando as boas ações de grupos e indivíduos, contaminando suas atitudes que deveriam ser virtuosas, alterando para pior suas práticas de cada dia, desvirtuando do bom caminho suas experiências cotidianas, o que faz o sujeito humano compactuar com o mal e a violência, abraçar a cultura da guerra e da discórdia, comungar com atividades adversas e contrárias ao seu caráter pessoal e a sua personalidade natural cujas conseqüências são a participação em campanhas e mentalidades de exclusão, divisão e marginalização social, que colocam a maldade acima da bondade, o conflito a frente da paz, o ódio adiante do amor, e que o tornam cruel, violento e agressivo, causando pois a ausência de Deus na vida das pessoas, a falta do bem e da paz na construção de uma sociedade melhor, de uma humanidade mais livre e feliz, de bem com a vida, unida aos laços inseparáveis da amizade e da generosidade, da fraternidade e da solidariedade, enfim, a ignorância dessas possibilidades de bons valores e ótimas virtudes que saibam governar as consciências e as experiências humanas, naturais e culturais, e suas boas realidades, racionalidades e intencionalidades, eis portanto as barreiras axiológicas, as aberrações e desvios comportamentais da pessoa humana em geral.

Racionalizar o cotidiano

A Vida de cada dia é feita de ordens mentais e desordens comportamentais ao mesmo tempo, de equilíbrios emocionais e instabilidades racionais que se verificam simultaneamente, de inconstâncias espirituais e indisciplinas físicas, de desorganizações na ordem do conhecimento e de idéias e vivências, valores e virtudes, solidamente edificados, firmemente construídos e fortemente criados tendo em vista a saúde pessoal e o bem-estar coletivo da humanidade.
O Convívio entre a ordem e o caos caracteriza a experiência real cotidiana.
Surge então nesse momento a racionalidade humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida, a fim de ordenar esse mundo caótico da realidade de cada dia, disciplinar a mente e a inteligência para que elas organizem a existência de cada momento, organizar os pensamentos, sentimentos e atitudes, que assim estruturados e sistematizados proporcionarão uma vida melhor para os grupos e indivíduos da sociedade em que vivemos, dando-lhes a paz da consciência de que precisam, oferecendo-lhes a bondade e a concórdia que os realizam e satisfazem vocacional e profissionalmente, orientar o ser humano em geral em seu caminho de liberdade com responsabilidade, de direito com respeito, de ordem com justiça, de felicidade com otimismo e bem-estar, prática essa que propicia às comunidades humanas, sociais e culturais, políticas e econômicas, maior progresso em seus trabalhos e atividades do dia a dia, grande crescimento e desenvolvimento em seus exercícios e operações trabalhistas, tornando o ambiente social de trabalho e família mais viável ao ser vivido com uma ética comportamental e uma espiritualidade natural bem evoluídas no sentido de gerar nas sociedades humanas do mundo inteiro uma vida de sentido mais feliz onde sua liberdade alegre e contente aponte para Deus, o Senhor, a Razão Suprema e a Racionalidade Superior que a tudo e a todos imprime ordem e estabilidade, disciplina e organização, sem as quais não seria possível a felicidade humana aqui e agora e além, no presente e futuro dessa mesma humanidade, feita sim para o tempo e a eternidade, pertencente à natureza criada e ao universo dos espaços infinitos, obras de Deus.
Assim pense antes e realize depois.
Seguindo esse critério de comportamento diário, você certamente será feliz com os seus, feliz no seu convívio social, feliz nos trabalhos que desenvolve, feliz nos cargos e funções que desempenha em sociedade.
Seja pois racional.

Patologias

A Vida é um risco
O Risco de viver nos acompanha
Nos acompanham doenças, moléstias e enfermidades
Temos a companhia do bem e do mal, da paz e da violência, do amor e do ódio, da vida e da morte
Seguem-nos dores e sofrimentos, cruzes e calvários, sacrifícios e penitências
Convivemos com um complexo de patologias, adversidades e contrariedades, antíteses e controvérsias, depressões e contradiçõe as mais diversas e as mais variadas
O que fazer ?
Tenha paciência,
silencie,
siga a natureza
e faça movimento
Então num instante sua vida mudará,
sua existência se transformará
e você se tornará uma pessoa boa e melhor
Agradeça a Deus por isso

A Linguagem da Mente
Um Fenômeno Consciente

A Racionalidade humana se expressa através da linguagem intuitiva, indutiva e dedutiva, para a qual contribuem os fenômenos da consciência pensante identificados como idéias, símbolos e imagens, valores e virtudes, vivências e experiências, intenções e interesses, uma manifestação propriamente transcendental, que ocorre somente dentro da consciência do homem e da mulher, refletindo assim o discurso da mente inteligente do ser humano em geral, imanente muitas vezes e transcendente vez ou outra.
Assim a voz da mente é transcendental.
Seus fenômenos podem ou não nascer da realidade da experiência cotidiana, o que define seu caráter real ou irreal, racional ou irracional, consciente ou inconsciente.
Logo, a mente humana se expressa transcendentalmente cujos fenômenos conscientes podem surgir de uma estrutura imanente da realidade ou ainda de uma base fundamentalmente transcendente dessa mesma realidade humana cotidiana.
Por conseguinte, o discurso da razão é imaterial embora seja real.
Acontece no interior da consciência humana, natural e cultural.
Seus “fatos inteligentes” mostram a potencialidade criadora de nossa racionalidade ao mesmo tempo em que demonstra sua capacidade vocacional de gerar conteúdos de conhecimento de qualidade cujo discernimento aponta seu lado bom que a caracteriza como também seu momento ruim que a torna manchada em suas essências criadas.
A Linguagem da mente pois é transcendental.

Aberrações Psicológicas
Transtornos da mente
Transgressões espirituais
Alterações de caráter
Desvios de comportamento
Transformações da personalidade

Quando o estado doentio de uma pessoa humana não se identifica com um quadro patológico de dependência física ou química, tais como o alcoolismo e as drogas(tabagismo, maconha, cocaína, morfina e heroína), ou a cegueira, a surdez, a paralisia, a doença mental mais grave, então é possível dar-lhe uma solução de cura ou diminuição do distúrbio existente. Faz-se pois nesse momento um tratamento de terapia psicológica, orientando o doente ou paciente através do diálogo terapêutico ou de técnicas específicas que possam desagravar tais patologias. Torna-se indispensável nesses casos um mínimo de paciência, um trabalho com o tempo, processando pouco a pouco o progresso psíquico e mental, tendo em vista ajudar a criar as condições necessárias ao surgimento de um ambiente propício, bem agradável e confiável, amigável e favorável, cujos frutos são a cura do problema em questão, a salvação do sujeito tratado, observado e analisado e ainda sua libertação total ou parcial de suas prisões ideológicas e escravidões psicológicas. Ao final, saúde e bem-estar para todos.

Imagens que se produzem
e realidades que se manifestam
Conflitos e Interatividades

Imagem não é realidade.
As imagens pois que nascem em mim não tem nada a ver com a realidade cotidiana.
Podem parecer reais, ou ainda recordar a experiência cotidiana, todavia são produtos da imaginação humana e seu fluxo natural de possibilidades e seu complexo cultural de tendências e alternativas.
De fato, podem representar algum fenômeno real ou objeto ou mesmo fato ou acontecimento cotidiano, contudo sua origem é a imaginação do homem e da mulher, que trabalha construindo representações mentais que podem ou não se identificar com a prática de cada dia.
As imagens e símbolos que aparecem na minha consciência portanto possuem originalmente uma relação direta com a minha imaginação e indireta com os fatos do dia a dia da nossa vida.
Nem sempre pois minhas imagens em mim são reais, ou pertencentes ao cotidiano, ainda que aparentemente possam se referenciar ao meio-ambiente em que vivo.
Minhas imagens em mim, logo, podem ser minhas ou do cotidiano, internas ou externas, mas sua produção é de origem imaginária, se inicia interiormente, através da minha própria capacidade e potencialidade de criar imagens, reais ou irreais, racionais ou irracionais.
Cabe a nós, seres inteligentes, conscientes e racionais identificar o valor, a qualidade e a importância de cada imagem, relacionando-a com todas as imagens que se geram em mim, dentro de mim e fora de mim, de mim e para mim, a partir do poder mental que possuimos de diferenciar a realidade da imagem construida no meu eu da realidade cotidiana que serve de fundo para a mesma produção e constituição, consolidação e estabilidade dessas imagens no interior de mim próprio.
Portanto, a imagem pode ser real ou imaginária, entretanto sua origem é a mente humana, produtora de imagens ou reprodutora da realidade.
Por conseguinte, temos a realidade da imaginação e a realidade da experiência cotidiana.
Façamos a devida diferença entre as duas.
Desse modo, saberemos determinar a origem das imagens na nossa consciência.

A Boa Consciência:
Tempo de Equilíbrio Mental e
Lugar de Segurança Emocional

Viver bem e existir com qualidade de vida exigem de nós uma boa consciência segura e equilibrada, onde o bom juízo que fazemos das pessoas e o bom-senso utilizado para refletir bem sobre a realidade do dia a dia sejam bem ordenados mentalmente, bem disciplinados racionalmente e bem organizados em termos de comportamento ético e espiritual, tornando assim o nosso cotidiano mais fácil de ser vivido, melhor administrado, com mais conteúdos de conhecimentos adquiridos, maior discernimento intelectual e ótima experiência material e espiritual, física e mental cujos resultados são uma boa vivência diária e um presente e um futuro bem gerenciados com conseqüências sociais, políticas e econômicas bem viáveis para todos e cada um dos membros que constituem a sociedade humana deste mundo em que vivemos.
Ignorando pois a “maluquice” ou as demências mentais ou as aberrações físicas e materiais ou ainda as atitudes indiferentes e insensíveis uns em relação aos outros ou os desvios de consciência e de experiência comportamentais ou os sentimentos frios e gelados ou os pensamentos vazios sem idéias e sem conhecimentos ou mesmo a alienação da realidade e da racionalidade, excluindo enfim do meio de nós tais ações aberrantes podemos construir para nós e os outros uma vida feliz e livre, baseada em princípios éticos e espirituais bem firmes e bem fortes, além de uma base de repertório de boas idéias e bons conhecimentos que venham a consolidar os fundamentos existenciais da nossa vida, estabilizando as nossas raízes vivenciais e dando continuidade às nossas atitudes em favor do bem-comum da sociedade e em benefício da saúde pessoal e o bem-estar da coletividade da qual fazemos parte cotidianamente.
Tal equilíbrio da mente e a segurança das nossas emoções garantidos sobretudo pela nossa fé em Deus, pelos bons sentimentos de bem e de paz, de bondade e de concórdia, são a condição indispensável para uma existência temporal e eterna de bem com a vida em que as boas coisas que Deus nos dá possam ser gozadas com qualidade de vida e excelente situação existencial cujos frutos e efeitos atingirão certamente toda a coletividade a nossa volta.
Sejamos pois equilibrados.
Tenhamos juízo em nossos relacionamentos.
Usemos bem o nosso bom-senso cotidiano.
Seguros em nossa boa racionalidade e conscientes de nossa responsabilidade social, cultural e ambiental vivamos bem a nossa vida de cada dia glorificando a Deus por não sermos “malucos da cabeça” nem doentes mentais ou dementes irreais ou irracionais.
Ponhamos portanto ordem na nossa vida de cada dia.

Controle Mental

Controlar a sua mente, ter domínio sobre si mesmo, comandar as suas emoções, ordenar as suas capacidades e potencialidades, ter equilíbrio mental e emocional, segurança interior, firmeza de caráter e forte personalidade diante dos problemas e relacionamentos do dia a dia, eis a chave do sucesso vocacional e profissional, o segredo da verdadeira liberdade feliz, garantia pois do bem que fazemos e da paz que vivemos, do amor que praticamos e da vida que amamos, do respeito e do direito que vivemos cotidianamente, superando então certamente todas as contrariedades e adversidades que queiram nos abalar e instabilizar, destruindo igualmente o mal e a violência que nos rodeiam e construindo ao mesmo tempo uma vida de saúde e bem-estar pessoal e coletivo onde todos caminhem positivamente para uma existência de progresso constante e desenvolvimento permanente tanto material como espiritualmente, física ou mentalmente.
Trata-se logo de fazer um monitoramento diário sobre nossas atitudes e comportamentos em relação aos outros com os quais vivemos e convivemos em sociedade neste mundo real e atual.
Administrando bem a nossa mente, conseguiremos criar um ambiente que nos seja favorável e agradável, saudável e amigável, uma situação tal em que todos e cada um possam se sentir bem ao nosso lado, mantendo conosco então um relacionamento bom e um diálogo aberto, liberto e renovado.
Nesse estado de vida segura e estável, poderemos repousar tranquilamente de nossos trabalhos e atividades diárias, certos de que tudo está em ordem em torno de nós, partindo pois do princípio de que “se eu estou bem, então tudo vai bem ao meu lado e a minha volta”.
Controlando portanto as minhas idéias e pensamentos, sentimentos e ações cotidianas, estarei verdadeiramente seguro e garantido de que o meu domínio sobre mim mesmo é fonte de paz interior e exterior, base de construção de um mundo mais livre e feliz, de uma sociedade mais calma em suas vivências de cada dia e mais tranqüila em seus momentos cotidianamente vividos por todos nós.
Assim pois poderemos construir efetivamente uma humanidade de bem com a vida, aqui e agora, no presente e no futuro de nós todos.

A Pluralidade da Racionalidade

O uso da razão no exercício do pensamento, na atividade do discernimento e na produtividade do conhecimento mostra o seu contexto plural capaz de gerar ambientes fecundos feitos de fenômenos conscientes tais como as idéias e os ideais, os símbolos e as imagens, as intenções e os interesses, os valores e as vivências e as experiências transcendentais da estrutura mental do sujeito humano, possibilitadora da construção de bens pensantes, bens discernentes e bens cognoscentes, o sentido da racionalidade e seus efeitos lúcidos, claros e evidentes.
Tal pluralidade de fenômenos transcendentais e seus motores geradores da energia racional e consciente são os verdadeiros responsáveis pela produção de uma boa vida de boas idéias e ótimos conhecimentos, a partir dos quais a pessoa humana constrói a sua existência natural e cultural, as suas práticas sociais, políticas e econômicas, as suas experiências científicas e tecnológicas, as suas vivências temporais e históricas, reais e atuais, os seus acontecimentos artísticos e filosóficos, morais e religiosos, esportivos e recreativos dentro de suas realidades locais, regionais e globais.
Essas atividades racionais da consciência pensante, discernente e cognoscente desencadeiam o progresso material e espiritual da humanidade, a sua evolução física e mental, o seu crescimento econômico e financeiro, a sua emergência social, cultural e ambiental, a sua emancipação ética e política, a sua excelência de qualidade de vida, a perspectiva de grandeza do universo e riqueza da natureza, a cultura da beleza da criação cujo Criador e Autor da Vida, Deus e Senhor, é o Fundamento de todos os fundamentos inesgotáveis, indefiníveis e indetermináveis.
Graças a essa pluralidade de fenômenos racionais e conscientes e seu sistema produtor de boas tendências e novas possibilidades, somos feitos de caracteres positivos e otimistas, construtores – e não destruidores – das boas coisas que a vida tem, da bondade das pessoas e da concórdia de indivíduos e grupos, de ambientes de bem e de paz, e de contextos culturais onde o amor e a vida são os princípios geradores das boas energias que a vida demonstra possuir.
Somos plurais.

Falta de dinheiro

Peça ajuda
Lute por dias melhores
Esforce-se por uma nova realidade
Empenhe-se pelas boas coisas da vida
Procure sempre crescer social e culturalmente, política e economicamente, moral e religiosamente, científica e tecnologicamente, artística e filosoficamente, esportiva e recreativamente
Evoluir física e mentalmente
Progredir material e espiritualmente
Desenvolver sua vocação, suas virtudes e qualidades, e seu lado profissional
O Dinheiro aparecerá
Ele é fruto das boas idéias e das boas experiências
Ele é consequência dos bons pensamentos e dos bons conhecimentos, dos bons sentimentos e dos bons comportamentos

Fazer a cabeça dos outros

Uma boa consciência é feita de boas intenções e boas ações
Se a sua intenção é boa, então ajude as outras pessoas
Se você tem bom interesse em ajudar as outras pessoas, então leve a elas saúde e paz, otimismo e bem-estar
Se seu desejo é bom, então busque satisfazer as necessidades das outras pessoas
Não faça a cabeça delas
Ajude-as com bom coração
Seja bom e faça o bem
Que a bondade seja o motivo primeiro de suas atitudes em relação aos outros

Vence quem é malandro

Malandro é quem gosta de ser feliz
Malandro é quem ama a liberdade
Malandro é quem não gosta de sofrer nem de morrer
Malandro é aquele que é feliz fazendo os outros felizes
Que faz o bem sem olhar a quem
Que cultiva a paz em si e nos outros
Que ama a vida
Que pratica o amor
Que anda na luz
Que pratica a justiça
Que anda direito
Que procura conhecer a verdade
Que respeita para ser respeitado
Que é responsável por seus atos
Que tem juizo e bom-senso
Que é amigo e generoso, fraterno e solidário
Que deseja sempre construir e não destruir
Que é realista e não vive de sonhos
Que é racional e cordial
Que põe Deus, o Senhor, em primeiro lugar na sua vida

Pensamento Positivo
Uma Visão Otimista da História

Olhar a vida positivamente, sendo otimista diante da realidade que nos cerca, fazendo o bem a todos e vivendo em paz uns com os outros, amando a vida cotidiana e praticando o amor de cada dia, andando na luz do conhecimento da verdade, praticando a ordem e a justiça, vivendo direito e com respeito, experimentando a liberdade com responsabilidade, usando o juízo e o bom-senso em cada uma de nossas atitudes, construindo a felicidade ao seu lado e em torno de si, buscando a sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros, sempre criando amigos, exercitando a generosidade, a fraternidade e a solidariedade, eis o bom caminho de uma mente sadia, uma razão feliz, uma inteligência livre e uma consciência de bem com a vida, construtora – e não destruidora – de outras, boas, novas e diferentes possibilidades geradoras de boas alternativas de trabalho para todos e de boas oportunidades de vida, saúde e educação, com as quais se possa produzir boas idéias e ótimos conhecimentos, perfeitas experiências existenciais e excelentes momentos mentais e corporais, materiais e espirituais, a partir é claro de uma fé segura em Deus, de instantes fortes de oração e firmes situações de confiança no Senhor, o Autor e Criador da Vida, Fundamento de todos os fundamentos.
Tal olhar positivo e otimista em relação à nossa vida diária, carregada de grandes problemas e inúmeras dificuldades e adversidades, crendo então que a cada dia e a cada hora, a cada momento vivido e a cada instante experimentado, a cada ano que passa, em cada circunstância praticada, o mundo cresce, progride e evolui, cada vez mais e melhor, se desenvolve bem em todos os sentidos, fazendo as sociedades humanas, aqui e agora, no presente e no futuro, caminharem sempre mais livres e felizes, construindo em paz e com saúde e bem-estar um universo mais humano, justo, fraterno e solidário, eis o estado otimista de uma vida mental bem equilibrada, organizada e estruturada, ordenada e bem disciplinada.
Sim, sejamos otimistas.
Pensemos e vivamos positivamente.
A Vida é bonita.
Deus é bom.
E o Senhor é do bem.
Exclusão social

Ignore o mal e a violência
Fuja da maldade e da ruindade
Não exclua ninguém da sua vida nem o marginalize
Evite a divisão e a opressão
Saia da depressão
Ao contrário, crie condições de liberdade e alternativas de felicidade para si e para os outros
Ilumine as pessoas com a sua bondade
Realize a construção do bem e da bondade em sua vida
Você verá sua existência melhorar
Melhorarão os outros
A Sociedade será melhor
A Humanidade viverá otimamente bem e em paz
E Deus, o Senhor, será louvado, bendito e glorificado

Mente Descartável

Quando as nossas idéias são efêmeras e passageiras, os nossos valores inconstantes e transitórios, os nossos interesses incertos e vazios, as nossas intenções maléficas e mal-humoradas, estamos na verdade diante de uma mente descartável, perante uma racionalidade sem fundamentos, uma inteligência sem bases permanentes, uma consciência sem estabilidade física e mental, material e espiritual.
Então, nossas virtudes não sobrevivem e nossas vivências não se sustentam, nossas teorias passam e nossas práticas não são firmes nem fortes.
Vivemos assim pois a instabilidade mental, emocional, existencial e espiritual.
Encontramo-nos em um estado psicológico de baixo-astral e baixa-estima, negativista e pessimista, contrário e adverso, limitado e contraditório, cheio de barreiras mentais e pleno de obstáculos transcendentais.
Contrária a essa mentalidade descartável, a cultura da novidade permanente, da estabilidade mental, do equilíbrio emocional, da constância espiritual e da existência fundamental, são a base segura e a garantia sustentável de uma racionalidade feliz onde as idéias e os ideais são eternos e imutáveis, os valores e as virtudes são constantes e permanentes, e as vivências de cada dia e as experiências de cada momento têm uma fundamentação equilibrada, bem ordenada, disciplinada e organizada.
Contra a Mente Descartável, a Razão Sustentável consegue superar as limitações da consciência, ultrapassar as barreiras da inteligência e transcender os obstáculos da racionalidade, pois sobrevive a partir de seguranças psicológicas estáveis e garantias ideológicas permanentes.
Sim, nossa racionalidade precisa de uma base de sustentabilidade.

Discernimento
Saber fazer a Diferença

A capacidade de discernir entre o bem e o mal, fazendo a diferença entre os seres e as coisas, separando o que é certo do que é errado, detalhando as partes de um todo, diferenciando os diversos aspectos da mesma realidade, valorizando as pequenas coisas diante das grandezas globalizadoras, isolando e selecionando o que é bom e correto ao mesmo tempo em que se ignora e despreza o que é mau e injusto, de tal maneira que a verdade a ser obtida apareça de modo claro, lúcido e evidente, construindo-se assim o bem e a paz, o amor e a vida, e destruindo-se obviamente tudo que lhes são contrários e adversos – eis o discernimento, o dom natural que nós temos de fazer a diferença entre os detalhes e as partes de uma mesma realidade.
Dom de Deus, talento incomparável e carisma natural do ser humano em geral, o discernimento mental e espiritual trabalha no sentido de sempre esclarecer as nossas dúvidas cotidianas, elucidar nossas incertezas diárias e evidenciar as verdades relativas e absolutas que encontramos pelo caminho.
O Discernimento caminha junto e unido ao conhecimento, clarificando o seu conteúdo, qualificando o seu repertório e aperfeiçoando a sua matéria adquirida.
Discernir bem é difícil.
Fazer a diferença não é para qualquer um.
Além do dom divino, é preciso muito exercício mental e muita atividade espiritual, grande capacidade de conhecimento, alto poder de reflexão, bons valores na consciência, boas virtudes éticas, boas vivências comportamentais, caráter excelente e personalidade boa, de bem com a vida, construtora das boas coisas da existência, tamanha fé em Deus, forte vida de oração e firme trabalho generoso, fraterno e solidário em favor de outras pessoas.
Discernindo bem o conhecimento apreendido na vida cotidiana, é possível ajudar na construção de um mundo melhor, oferecendo à sociedade da qual fazemos parte ótimos momentos de saúde pessoal e bem-estar coletivo, possibilitando igualmente ao conjunto de toda a humanidade boas condições de liberdade com responsabilidade, de ordem com justiça, de respeito com direito, e de felicidade com otimismo e auto-estima elevada.
Como é importante o discernimento!
Como é bom fazer a diferença!
Desse modo, nos tornamos construtores da vida, da natureza e do universo, e não destruidores das pessoas e dos ambientes que nos cercam.
Que Deus nos ajude a fazer sempre a diferença.

Competências da Mente

Indivíduos e grupos humanos ao desenvolverem seus dons naturais, seus talentos pessoais e seus carismas vocacionais, suas qualidades profissionais e seus bons desempenhos trabalhistas, suas técnicas de trabalho e seus serviços de especialização, seus títulos de mestrado e suas teses de doutorado, seus esforços de boa produtividade e seus empenhos de bons investimentos nas suas capacidades de conhecimento e discernimento, tornando seu ambiente de convívio familiar e empresarial, industrial e comercial, liberal e empregatício, mais viável, dinâmico, oportuno e transparente, progressivo e evolutivo, crescente e desenvolvido, sustentável e agradável, amigável e favorável, possibilitando assim então maior saúde pessoal e bem-estar coletivo para toda a sociedade da qual fazem parte e, mais adiante, para toda a humanidade com a qual comungam, se juntam e se unem, participando de seus momentos importantes, interagindo com seus tempos diferentes e compartilhando de seus diversos lugares espalhados pelo mundo inteiro, fazendo, portanto, a vida mais bonita, a existência mais rica e mais bela, engrandecendo pois a obra do Criador, Deus e Senhor, Autor da Vida, no meio de nós, aqui e agora, ontem, hoje e amanhã, no presente instante e no futuro próximo – eis logo as competências da pessoa humana que vive e trabalha no tempo e na história para construir sua boa e ótima eternidade, a eternidade da vida.
Tais são as competências da mente humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida.


boa e ótima eternidade, a eternidade da vida.
Tais são as competências da mente humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida.

Os Vetores da
Boa Consciência

Dentro de um ambiente propício às boas idéias e aos bons conhecimentos, às boas imagens e aos bons símbolos, aos bons interesses e às boas intenções, às boas teorias e às boas práticas, aos bons valores e às boas virtudes, às boas vivências e às boas experiências, ambiente esse fundamentado por princípios do bem e da paz, do amor e da vida, da bondade e da concórdia, cujo Autor é Deus, o Senhor, o Criador, a boa consciência humana consegue trabalhar positivamente na construção de uma vida boa e melhor para todos, de uma nova e diferente sociedade de bem com a vida, em paz consigo mesma, justa e fraterna, solidária e generosa, amiga e ordeira, direita e de respeito, livre e responsável, feliz e otimista, saudável e agradável.
Tais vetores, que direcionam a boa consciência na criação de condições e situações de vida e trabalho, saúde e educação, boas de se viver e de existir, têm em si uma fundamentação divina, sem a qual é impossível compreender a bondade humana e suas conseqüentes manifestações temporais e históricas, reais e atuais, locais, regionais e globais, tais como a boa saúde das pessoas, o bem-estar de grupos e indivíduos reunidos em suas comunidades de origem, as boas idéias e os bons conhecimentos que adquirimos durante a vida, o otimismo de muitos cidadãos, a auto-estima de muitos povos e o positivismo de muitas nações, conjungados com o crescente progresso de populações inteiras em todo o mundo, sua evolução física e mental constante, seu desenvolvimento material e espiritual permanente, seu crescimento interior e exterior, seu estado de vida capaz de construir – e não destruir – liberdade feliz para todos.
Desse modo, graças a Deus, o Senhor do tempo e da história, Fundamento de todos os fundamentos, é o grande responsável pelas boas coisas que a vida tem, oferecendo continuamente às suas criaturas todos os seus beneplácitos, favores e benefícios em prol da construção de sua felicidade completa aqui e hoje, e por toda a feliz eternidade.
Sejamos também nós vetores de Deus no meio da sociedade.
Indicadores do bom caminho para os homens e as mulheres com os quais convivemos diariamente.
Apontemos a eles e a elas a luz da bondade, que tudo une e congrega, e a todos dá a chance única e a oportunidade certa de verdadeira felicidade já presente e insistente entre nós.
Que Deus nos ilumine.

Ideologia Política

Tenha seu ponto de vista
Siga sua própria consciência
Valorize a sua personalidade
Seja uma pessoa de caráter
Respeite a opinião dos outros
Viva e deixe os outros viver
Não escravize nem deixe se escravizar
Favoreça a liberdade
Crie sua própria visão da realidade
Interprete-a com o bom-senso das pessoas de bem
Olhe-a com otimismo e pensamento positivo
Eleve a sua auto-estima
Aumente o seu astral
Observe a grandeza da natureza
Enxergue a riqueza do universo
Visualize a beleza da vida

Auto-estima

Ame-se
Se você está bem, então tudo vai bem ao seu redor
Com você, todos crescem, progridem e evoluem
Seu ambiente se desenvolve
Seu meio ganha pontos positivos
Seu bom pensamento gera boas atitudes
Sua boa consciência produz boas experiências
Sua boa razão é fonte de boas ações
Seu bom coração origina amor e vida em torno de si
Sua mente boa é o princípio das boas virtudes
Se a cabeça vai bem, então tudo vai bem

Baixo-Astral

Fuja da rotina
Seja feliz mesmo na tristeza
Seja livre embora na angústia
Tenha coragem ainda que o medo apareça
Paciência no sofrimento
Use o bom-senso em todas as ocasiões, em quaisquer circunstâncias e sob as mais diversas condições
Seja uma pessoa direita andando com respeito
Liberdade combina com responsabilidade
Junte e una a felicidade com a ordem e a justiça
Compreenda os limites de sua natureza
Abra-se a novas possibilidades
Favoreça novas tendências
Equilibre-se porque a virtude está no meio, nem mais nem menos, nem falta nem exagero, nem abaixo nem acima
Tenha equilíbrio mental e emocional

Bloqueios
Teleológicos

Ocorrem muitas vezes em nossos momentos de cada dia as dificuldades que nós temos em discernir as nossas boas intencionalidades nos trabalhos executados, a nossa falta de orientação quanto aos objetivos finais de nossas atividades físicas e mentais, materiais e espirituais, a ausência de perspectivas corretas no meio da confusão mental e do desequilíbrio emocional em que nos envolvemos, a crise dos nossos interesses em jogo perante as nossas relações diárias e os relacionamentos que mantemos com as pessoas de nosso convívio de cada dia, a carência de finalidades claras, lúcidas e evidentes que possam iluminar nossas operações cotidianas e fortalecer os esforços que fazemos e fortificar os empenhos com que realizamos nossos exercícios racionais e conscientes, enfim, bloqueios mentais e complicações irracionais e irreais atrapalham a dinâmica de nossos afazeres de cada instante, obscurecendo então as situações da nossa vida que precisam de lógica definição e as circunstâncias da nossa realidade que necessitam de atitudes firmes e fortes, oportunas e determinadas, corajosas e eficientes, confiáveis e sustentáveis.
Estamos logo diante das barreiras teleológicas que escurecem nossos conhecimentos e as idéias que criando, impedindo-nos de fato de fazer o devido discernimento possível, cabível e viável naquela precisa hora de concentração das atividades de emprego e trabalho que experimentamos.
Desaparecem então os fins desejados e os objetivos almejados na realização de nossas atividades.
Nesse instante, o discernimento é necessário.

Somos Idéias

Deus é a razão e nós somos as idéias.
Idéias pensadas que durante a vida se tornam letras e números, palavras e frases, teorias e ideologias, práticas e vivências, existências e experiências.
Assim somos nós.
Idéias que surgem no vazio.
Idéias que se criam no silêncio.
Idéias geradas do nada.
Idéias que se fazem presentes na ausência do ser, no calar da solidão, no isolamento da vida.
Idéias desejadas por Alguém.
Idéias pensadas por uma Razão Suprema ou uma Inteligência Superior.
Idéias vivas, reais e atuais.
Idéias humanas, naturais e culturais.
Idéias sociais, políticas e econômicas.
Idéias artísticas, recreativas e esportivas.
Idéias morais e religiosas.
Idéias históricas e filosóficas.
Idéias científicas e tecnológicas.
Idéias do tempo e da eternidade.
Idéias de Deus.

O Bem e o mal

A Vida tem 2 caminhos
O Caminho do Bem nos conduz à liberdade e à felicidade
O Caminho do Mal nos leva à prisão e à escravidão
Cabe a você escolher a sua estrada
Depende de você optar pelo melhor
O que é melhor para você ?
Viver bem ou fazer o mal ?
Entre esses 2 valores não há diálogo nem contrato
Ou um ou outro
Eles não se encontram, vivem separados, isolados um do outro eternamente
Eles não se falam nem se ouvem
Não há de fato diálogo entre o bem e o mal
Por isso, você deve livremente fazer a sua alternativa
Eu pessoalmente fico com o caminho do bem
Porque é o caminho de Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida
Sei que ele me encaminha para a verdadeira felicidade eterna

Estresse

Você vive em uma explosão de nervos
Experimenta fadiga e cansaço, preocupação exagerada, o coração acelerar, confusão mental e complicações irreais e irracionais, uma multiplicidade de trabalhos, diversas tarefas simultâneas, problemas sem soluções os mais variados, controvérsias com os amigos, contrariedades na família e adversidades entre os colegas do emprego, mil coisas para fazer sem saber por onde começar, sempre a mesma rotina diária, fugir da realidade cotidiana, enfim, um fluxo de complexidades profissionais, temperamentais e emocionais
Como sair dessa rua-sem-saída ?
Inicie uma oração
Converse com Deus, o seu maior e melhor amigo
Mas faça também a sua parte
Ande, caminhe, movimente-se, locomova-se
Bebe uma água e tome um cafezinho
Relaxe e descanse
Talvez uma música possa ajudar
Ou faça silêncio e medite
Ponha as coisas em ordem
Discipline seus pensamentos
Organize suas idéias e seus conhecimentos
Quando tiver repousado bastante, levante-se de novo, e recomece outra vez
O importante é sempre recomeçar

Sistema de defesa e proteção da
consciência em torno de si mesma

Manter a paz interior e o equilíbrio interno, guardar a ordem mental, a disciplina racional e a organização dos conhecimentos, defender-se de elementos estranhos ao seu organismo e proteger-se de adversidades e contrariedades que queiram perturbar e atrapalhar o seu estado de estabilidade e repouso consciente e inteligente – eis o quadro de imunidade da mente, do corpo e do espírito que se deve sustentar diante de nossos inimigos e adversários do dia a dia da nossa experiência real cotidiana, afastando de nós deste modo maus relacionamentos, conflitos familiares, controvérsias ideológicas e partidárias, desequilíbrios e instabilidades psicológicas, ambientes hostis e antitéticos, interesses que nos são contraditórios, intencionalidades péssimas e ruins, relações em crise, condições de vida e trabalho indesejadas, insuficientes e insatisfatórias, situações de risco e de perigo, circunstâncias desagradáveis e desfavoráveis, não-saudáveis e não-amigáveis, momentos desinteressantes e não-atraentes, enfim, uma pluralidade de problemas, questões e interrogações que devemos excluir e eliminar da nossa vida diária tendo em vista garantir a nossa segurança individual e coletiva, salvaguardando assim a nossa própria pessoa e os outros que estão ao nosso redor. Tal garantia de segurança deve ter como fundamento indispensável Aquele que é o Deus e Senhor da nossa vida, o Criador e Autor da Vida, Fonte da verdadeira paz, Origem do Bem e da Bondade, Princípio do amor e da vida. Vivendo deste modo estaremos sempre curados de nossos males, salvos de nossas enfermidades e libertados de nossas prisões, divisões e escravidões.

Sorrir faz bem à saúde

De bem com a vida, façamos do sorriso o remédio para nossas dores, angústias e tristezas; da alegria a cura de nossas doenças, moléstias e enfermidades; do otimismo o médico com quem buscamos a salvação de nossos males e a libertação de nossos sofrimentos. Sejamos pois otimistas, alegres e sorridentes, felizes e contentes, sempre com o pensamento positivo, com o astral lá em cima e a auto-estima elevada. Procuremos construir e não destruir. Criar condições de liberdade e felicidade para todos. Gerar um ambiente de amor e paz ao nosso redor. Com esses fundamentos saudáveis e amigáveis, agradáveis e favoráveis, construiremos de fato um mundo mais amigo e generoso, fraterno e solidário, onde todos e cada um tenham saúde e bem-estar individual e coletivo, proporcionando deste modo ordem e progresso para a sociedade, crescimento e desenvolvimento para a humanidade, evolução social, política e econômica, cultural e ambiental, material e espiritual, para todos nós.
Portanto, sorria porque Deus te ama.

O Convívio dos Vizinhos

É fácil viver sozinho.
Difícil é viver com os outros.
No lugar do quebra-quebra e da pancadaria: por que não viver em paz uns com outros, sendo bom e fazendo o bem, amando a vida e praticando o amor, a fraternidade, a solidariedade e a generosidade ???
No lugar da bagunça e da palhaçada: por que não cultivar a concórdia e a misericórdia, o perdão e a amizade, o bom convívio social e a calma e a tranquilidade individual ???
No lugar da confusão no edifício e a fofoca nos corredores, a violência nas escadarias e a complicação nos elevadores: por que não dialogar e conversar, tomar uma água e um cafezinho, refrescar a cabeça com uma música e aliviar o stress e as tensões, as emoções e o nervosismo com um bate-papo legal, um sonho de natal ou uma brincadeira de carnaval ???
É hora de acordar e se levantar, arrumar a casa desarrumada, tomar um banho de luz e arranjar alguma coisa para fazer, e enfim desejar sempre um bom-dia para os nossos funcionários que nos ajudam, auxiliam e zelam pela nossa segurança.
Encontrar soluções e sair dos problemas.
Procurar respostas e fugir das perguntas.
Buscar remédios para tantas interrogações.
Afinal, não somos mais crianças.
Devemos ser adultos responsáveis.
Compreender as pessoas.
Respeitar os vizinhos.
Dialogar com os amigos.
Agir com juizo e bom-senso.
Incentivar a liberdade.
Procurar a felicidade.
Afinal, somos felizes quando fazemos os outros felizes.

O Poder da Oração

Honrar, amar, agradecer, louvar, adorar, bendizer e glorificar a Deus, o Senhor, é , na verdade, a forma de comunicação que o homem e a mulher mantêm perante a Suprema Divindade.
Tal instrumento de oração, quando cheio da graça e do amor de Deus, tem o poder, diante da misericórdia divina, de alcançar verdadeiramente graças, milagres, benefícios e maravilhas para a humanidade.
Todavia, para que a oração tenha poder e força diante do Senhor nosso Deus, é necessário, da parte da criatura, um grande amor e boa-vontade, uma grande fé e boas obras, cuja realidade vivida e praticada obterá grandes favores, bênçãos e graças
dAquele que é o Senhor do tempo e da eternidade, Deus da vida e da história, Criador do homem e da mulher, Autor do bem e da paz.
Logo, devemos cultivar, desenvolver e abraçar fortemente o amor de Deus na nossa vida, a fim de que, amando a Deus e ao próximo, alcancemos e sejamos agraciados, como disse, com os benefícios e maravilhas do Senhor Deus.
Na oração, quanto maior e melhor o amor a Deus e ao semelhante, aos irmãos e irmãs, aos pobres, necessitados e desfavorecidos, maior e melhor a misericórdia divina sobre nós, todos e cada um, possibilitando assim da parte de Deus uma grande abertura gracial, a partir de que o Senhor derramará sobre seus filhos e filhas grandes favores, grandes graças, grandes e majestosas bênçãos.
Deste modo, quando rezarmos diante de Deus, deixemos o coração falar mais alto, orando com amor. Certamente, Deus, o Senhor, responderá imediatamente com abundantes benefícios e maravilhas, graças e favores, sobre nós, suas amadas criaturas.

Criar amigos

Criar amigos faz bem à saúde mental, corporal e espiritual do ser humano.
Fazer novos amigos cura a depressão, a tristeza e a angústia.
Gerar amigos novos elimina doenças, moléstias e enfermidades.
Amigos novos são condição de saúde e bem-estar, equilíbrio e segurança, na vida cotidiana de todas as pessoas que vivem e convivem em sociedade.
Se você não tem amigos, então crie-os, faça novas amizades, a fim de que sua vida reflita paz e alegria interior e exterior.
Crie amigos, crie novos amigos, para que você viva verdadeiramente a vida, saudavelmente, com bem-estar físico, mental e espiritual.
Crie amigos, amigos novos, amigos de verdade: é cura interior, é salvação da existência, é libertação de males e malefícios.
Crie amigos verdadeiros, e sua vida transbordará a paz interior e a alegria exterior.
Seja feliz, criando amigos,
criando novos amigos,
criando verdadeiros amigos.
Seja amigo de todos.

A Providência Divina

Deus, o Senhor, trabalha sempre em favor do bem e da paz, do amor e da vida, da justiça e do direito, da liberdade e da felicidade, do respeito e da responsabilidade, do juízo e do bom-senso, da verdade real, da saúde e bem-estar dos homens e das mulheres, suas criaturas, que O amam, O respeitam e O valorizam. Ele, o Senhor nosso Deus, providencia tudo, tendo em vista aqueles e aquelas que O amam. Ele intervém em nosso favor. Ele interfere na realidade, no cotidiano da vida, no tempo e na história, e além na eternidade, favorecendo e beneficiando os amigos do bem e da paz. Ele, o Senhor, não gosta de violência, de maldade nem de quem pratica a injustiça e o mal. Ele é o Deus do bem.

Consciência Ambiental

Hoje em dia, diante dos novos tempos e diferentes situações de vida, outras formas de viver e existir e diversas exigências e necessidades sociais, culturais e ambientais, o homem e a mulher modernos devem assumir um compromisso respeitoso e responsável com o meio-ambiente ao seu redor, a natureza criada por Deus, a ecologia e sua biodiversidade natural, a fotossíntese geradora de vida e energia para o planeta, o complexo biológico e sua pluralidade de fluxos energéticos advindos do ar, da água, da terra e do fogo, os 4 elementos que constituem e possibilitam a energia vital do universo, enfim, conscientizar-se do momento crítico e grave que atravessamos aqui e agora, nesta hora decisiva para a humanidade, em que seu futuro corre risco, o risco de desaparecer e não existir nunca mais.
De fato, o presente real e cotidiano das sociedades humanas locais, regionais e globais, temporais e históricas, em toda a Terra e além de seus limites geográficos, aponta para uma definida situação de risco tendo em vista o amanhã de nossas crianças e adolescentes, que então suportarão os riscos, os perigos e as gravidades daquelas circunstâncias futuras cujo destino histórico dependerá de nossas responsabilidades de agora, de nossos compromissos de hoje, providenciando soluções e alternativas para os efeitos e consequências do crescente aquecimento global, intervindo se possível no conjunto da natureza e da sociedade, interferindo mesmo nos agentes e materiais causadores do efeito-estufa, provocadores da emissão de gases poluentes na atmosfera, das secas e cheias, intenso calor e grande volume de chuvas em diversas regiões do globo, das queimadas e desmatamento de grandes árvores e imensas florestas, da desertificação dos campos e cidades, do aumento do nível das águas dos rios, mares e oceanos, das alterações climáticas quase totalmente incertas, indiscriminadas e imprevisíveis, de tufões, furacões e tempestades, terremotos e maremotos, da destruição parcial da Amazônia, fonte de vida e energia para o Planeta Terra, da mortandade de espécies vegetais e animais em grande quantidade, enfim, um repertório gigantesco de problemas, questões e interrogações que estão a exigir e suplicar do ser humano em geral uma tomada de atitude urgente e emergente, ações práticas e comportamentos realmente comprometidos séria e responsavelmente com respostas concretas, experiências humanas solucionadoras verdadeiramente, como disse, de seus riscos, perigos e gravidades presentes e futuras.
O primeiro passo é a conscientização.
Conscientes, partir para exercícios concretos e atividades práticas que possam envolver e comprometer toda a população mundial, tomando iniciativas cabíveis, viáveis e possíveis, como por exemplo grandes mutirões comunitários, campanhas de solidariedade, mobilização social, política e econômica, movimentos culturais e institucionais, nova legislação constitucional, respeito aos direitos humanos, reverência perante os poderes da natureza ambiental e ecológica, propagação de uma cultura do bem e da paz, divulgação de uma mentalidade de não-violência, de não-crueldade e não-agressividade, difusão de uma ética de respeito, tolerância e compreensão interpessoal, interativa e compartilhada, construção da fraternidade universal e solidariedade entre os povos e nações, e também a criação de uma determinada espiritualidade natural onde o Deus da Natureza e o Senhor da Ecologia tenha sempre permanentemente voz e vez no meio dos homens e mulheres.
Tal é a nossa proposta natural, ecológica e ambiental.
Assumir com efeito um real e verdadeiro compromisso com o meio-ambiente, desenvolvendo ainda vocações de caráter ambiental e profissões de cunho ecológico, a partir é óbvio de cursos de especialização, mestrado e doutorado em escolas, colégios, faculdades e universidades, tais como engenharia florestal, direito ambiental, educação ecológica, filosofia natural, pedagogia do meio-ambiente, psicologia moral de respeito e responsabilidade social em função dos interesses em prol e a favor da natureza ambiental e ecológica.
Que Deus nos ajude neste sentido.

Inteligência Emocional

Administrar as suas emoções, monitorar os seus sentimentos, gerir os seus desejos, comandar os seus pensamentos, dirigir os seus comportamentos, gerenciar as suas experiências, direcionar as suas práticas, tendo em vista acabar com a turbulência da consciência, destruir a confusão mental e eliminar as complicações inconscientes e irracionais, fugindo de todo e qualquer irrealismo psicológico, imaginário e fantasioso, de toda alienação louca e demente, enfim, controlar a sua raiva, o seu nervosismo, as suas frustrações, os seus traumas, a sua tristeza, a sua angústia, a sua agonia, as suas dores e sofrimentos, moléstias e enfermidades, o seu mau-estar generalizado que muitas vezes ocorre durante várias horas ou dias sem cessar, tranquilizando assim a sua alma e acalmando o seu corpo, levando o seu espírito à bonança existencial, repousando-o de seus trabalhos do dia a dia, dos seus esforços nas atividades cotidianas e dos seus empenhos diários em realizar tarefas e operações, dentro e fora de seus relacionamentos na rua e no trabalho, em casa e na família, na escola e no hospital, no botequim e na padaria, na farmácia e no supermercado, em situações fáceis ou difíceis, em circunstâncias confusas ou complicadas, em momentos tristes, alegres ou dolorosos, em condições contrárias e adversas, ou mesmo interagindo com as pessoas, compartilhando seus sentimentos e emoções em sociedade, reunindo-se com seus parentes, amigos, conhecidos e familiares, exercitando até seus dons, carismas e talentos em uma roda de amigos, ou pondo também em prática sua criatividade, satisfazendo então seu lado vocacional ou realizando-se na sua área profissional, sempre pois – isso é importante – mantendo-se acima de seus desejos e necessidades, dirigindo o seu ego, comandando a sua própria vida, administrando o seu tempo e o seu espaço, blindando a sua consciência ao defender-se de elementos estranhos e esquisitos que atacam a sua existência querendo de fato perturbá-lo, incomodá-lo e instabilizá-lo, derrubá-lo de suas garantias de vida pessoal, destrui-lo ao fazer balançar as suas seguranças internas, questionando suas idéias e ideais, criticando suas práticas e teorias, contradizendo a sua tranquilidade interior, contrariando a sua paz de espírito e o seu silêncio existencial.
O Importante é você assumir a sua vida, controlar os seus problemas, monitorar as suas interrogações, responder bem às suas perguntas, solucionar com autoridade, compromisso e responsabilidade as dúvidas diárias que lhe incomodam ou as incertezas momentâneas que lhe atrapalham.
De bem com a vida e em paz uns com os outros, acreditando em Deus e confiando no Senhor, você será vitorioso em suas lutas, ganhará todas as batalhas, superará todos os obstáculos, eliminará todos os combates, ultrapassará todas as barreiras, destruirá todas as guerras e transcenderá todos os limites e fronteiras que anseiam por perturbá-lo interiormente ou derrubá-lo interna ou externamente.
Vencendo portanto toda essa turbulência emocional você chegará à liberdade, porta aberta para a felicidade.
Tudo isso resume enfim a Inteligência Emocional.

limites e fronteiras que anseiam por perturbá-lo interiormente ou derrubá-lo interna ou externamente.
Vencendo portanto toda essa turbulência emocional você chegará à liberdade, porta aberta para a felicidade.
Tudo isso resume enfim a Inteligência Emocional.

Razão Nômade

A Racionalidade em movimento, em contínuo processo de mudança, mutável e alterável, sempre nova e diferente, sempre outra e diversa, variada em seus momentos de transformação, que metamorfoseia seu conteúdo interno e sua realidade externa, de múltiplas faces, com vários rostos, processadora de símbolos e imagens sempre renovados, construtora de idéias e conhecimentos sempre progressivos e cada vez mais desenvolvidos, condicionadora de novos conteúdos de conhecimento de qualidade, que se utiliza evolutivamente do discernimento inteligente para fazer as devidas diferenças entre o bem e o mal, o certo e o errado, o verdadeiro e o falso, a cultura e a anti-cultura, o ético e o perverso, advogada da mudança permanente, geradora de novas possibilidades de abertura, renovação e libertação interior e exterior, produtora de diferentes realidades mentais e intencionais, criadora de experiências diversas em todas as áreas da vida cotidiana sejam elas sociais, políticas e econômicas, culturais e ambientais, morais e religiosas, materiais e espirituais, físicas e mentais, científicas e tecnológicas, artísticas e filosóficas, esportivas e recreativas, temporais e históricas, reais e atuais, locais, regionais e globais, enfim, a Razão Nômade, é uma realidade da consciência presente e futura, aqui e agora, responsável pelas grandes transformações da sociedade contemporânea e pela tamanha metamorfose determinadora das aberturas, novidades e liberdades da realidade experiencial cotidiana vivida por nós hoje.
O Nomadismo da Racionalidade e seu gigante movimento de mudança no mundo inteiro, assumido por toda a humanidade, é uma das principais características do mundo moderno.
vivida por nós hoje.
O Nomadismo da Racionalidade e seu gigante movimento de mudança no mundo inteiro, assumido por toda a humanidade, é uma das principais características do mundo moderno.

Inteligência Transparente

Viver da essência, existir substancialmente, ser autêntico em suas atitudes diárias, comportar-se de modo verdadeiro cotidianamente, deixar-se iluminar por sua luz interior, assumir compromissos e responsabilidades de forma ética e equilibrada, ter juízo e bom-senso em suas ações de cada dia, respeitar para ser respeitado, ser uma pessoa justa e direita, transparecer verdade para as pessoas que estão ao seu lado e ao seu redor, eis a Inteligência Transparente cujo espelho de vida combina com a bondade e a concórdia praticadas diariamente, o bem e a paz experimentados todos os dias e todas as noites, a cultura da vida sempre abraçada e a mentalidade do amor, da fraternidade e da solidariedade permanentemente vividos.
De fato, a Inteligência que se permite iluminar e transparecer pelo Sol da Vida que é Deus, o Senhor, certamente também será uma luz no caminho dos outros, uma força animadora dos tristes, encorajadora dos bons exemplos a serem seguidos, fortalecedora da prática do bem e da vivência da paz, motivadora de atitudes verdadeiras e autênticas, incentivadora da boa ética existencial e da boa espiritualidade natural.
A Inteligência Transparente ilumina as pessoas e fortalece os outros.
Sejamos pois transparentes em nosso convívio cotidiano.
Sejamos luz para o povo.
Sejamos espelhos iluminando o bem e a paz para a sociedade.
Sejamos como o Sol que aquece a Terra e ilumina a humanidade.

Mente Diferencial

Fazer a diferença entre as coisas, discernir entre o bem e o mal, separar o que é bom do que é ruim, detalhar as partes de um todo, particularizar a totalidade, singularizar a globalidade, personalizar o gênero – eis a tarefa da Mente Diferencial humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida.
É a Razão das Diferenças.
A Consciência dos Detalhes.
A Inteligência das pequenas coisas.
Tal realidade presente, insistente e existente na consciência do homem e da mulher caracteriza o seu discernimento mental e espiritual, a partir de que procura detalhar a realidade compreendendo o seu todo em função de suas partes.
Ao lado do seu caráter diferencial se encontra igualmente a sua função globalizadora, de onde observa a totalidade a fim de obter um entendimento global dos acontecimentos e fenômenos cotidianos.
Esse aspecto global e diferencial da Mente humana e natural é um dos traços característicos de seu discernimento em que racionalizando, apreendendo e abstraindo a realidade, tem uma visão mais correta, certa e verdadeira, mais autêntica, do conhecimento então adquirido.
Fazer a diferença significa pois ao mesmo tempo apreender os detalhes de um todo e abstrair a globalidade que envolve a sua realidade.

Direito e Respeito
Ordem e Justiça
Compromissos e Responsabilidades
Deveres e Obrigações

Em muitas situações da vida cotidiana, somos obrigados a cumprir com os nossos deveres e a respeitar os direitos dos outros. Tal consciência existencial onde assumimos um compromisso responsável com a manutenção da ordem ambiental e com a prática da justiça social revela a nossa natureza interior que busca no direito vivido e no respeito exercido em função dos outros a boa convivência humana, o bom relacionamento interdependente de indivíduos e grupos, interagindo então uns com os outros, compartilhando pois diferentes idéias e ideais diversos, tendo em vista alcançar o bem da vida e a paz do amor, instrumentos de fraternidade e solidariedade dentro da sociedade em que nos encontramos aqui e agora neste mundo em que vivemos. Com efeito, estamos desenvolvendo na verdade uma cultura de bondade e justiça, e uma mentalidade de bem-comum e bem-estar, bem de todos e cada um. Eis pois o sentido da nossa vida e a razão do nosso viver. Naturalmente, somos bons e do bem, do amor e da paz, da ordem e da justiça, do direito e do respeito, da verdade e da liberdade, com deveres e obrigações a cumprir e direitos a respeitar visto que não somos ilhas mas sim um arquipélago de ilhas, vivendo e convivendo uns com os outros em sociedade. Compreendido isso, passemos à prática comportamental, agindo agora com juizo e bom-senso, construindo e não destruindo, fazendo o bem e vivendo em paz. Deste modo, nosso presente será feliz e proporcionaremos um futuro sadio e saudável, amigável, agradável e favorável para os nossos filhos e netos. E que então ao final Deus, o Senhor, seja glorificado por seus favores e benefícios em prol de nós, suas criaturas.

Irrealidade
Irracionalidade
Depressão
Traumas, pânicos e pesadelos
Paranóia e Esquizofrenia
Medo, tristeza e angústia
Doença mental
Demência e loucura

A Razão louca, a imaginação solta, sonhos dementes e fantasias malucas, gritarias e fugas da realidade, vozes que falam e imagens que se vêem, consciência pesada e barulho ensurdecedor, confusão mental e complicações irracionais, fluxos imaginários e complexos inconscientes, falta de juizo e ausência de bom-senso, loucuras irreais e irracionais, tudo isso, enfim, reflete o estado de instabilidade existencial e insegurança humana diante de seu ego e super-ego, provocando então neles aberrações psicológicas, desvios de comportamento, alterações de caráter e mudanças de personalidade, o que caracteriza certamente a situação do homem e da mulher deste modo escravos de si mesmos, dependentes desses transtornos e distúrbios, prisioneiros da loucura de sua imaginação distorcida, doente, penitente e dolorosa.
Então, nessas circunstâncias de enfermidade, momentos de dor e sofrimento, estado cruel e perverso de anomalia irreal, inconsciente e irracional, configurando pois um quadro de dependência patológica praticamente inalterável e irreversível, é necessário ser paciente, usar o bom-senso racional, abrir o coração para Deus, o Senhor, fazer-Lhe uma oração, e dEle esperar um milagre de salvação, a cura de tal moléstia perturbadora, libertando se possível o paciente dependente de um meio-ambiente que lhe possa ser hostil, adverso, contrário , que o contradiga em seus desejos momentâneos e em suas necessidades urgentes e emergentes.
Um milagre de Deus é a salvação desse doente mental. Não há solução para esses problemas. Não existem respostas cabíveis para tantos questionamentos e interrogações. Somente a fé em Deus pode lhe ajudar. Acreditando em Deus e confiando no Senhor, é possível nesse momento a cura, a salvação e a libertação completa dessa pessoa humana, vítima da loucura da imaginação sonhadora, incrível, fantástica e extraordinária. Que o Senhor Deus lhe ajude.

A Política do Amor

Quando o homem e a mulher se encontram dentro de um relacionamento amoroso, as causas e as consequências dessa relação de amor são as seguintes:
1) Encontro de olhares que se atraem, se desejam e se amam.
2) Atração energética onde os dois se aproximam um do outro
3) Desejo mútuo, recíproco, interativo e compartilhado
4) O Amor nasce e seus efeitos aparecem e acontecem
5) O Sexo torna-se um fenômeno real, humano e natural consequente
6) Começam a namorar, a consolidar o amor
7) Surge a paquera quando o amor e o desejo entram em detalhes
8) Partem para o noivado, um projeto concreto de amor
9) No casamento, o projeto se realiza natural e humanamente
10) Na plenitude do amor, tem origem a família
11) Com a família, reproduz-se o casal e tem continuidade a espécie humana

Que Deus, o Senhor, abençôe sempre o homem e a mulher que se amam

1) Com a família, reproduz-se o casal e tem continuidade a espécie humana

Que Deus, o Senhor, abençôe sempre o homem e a mulher que se amam

A Boa Intencionalidade

Ter boas intenções na vida significa procurar fins ou objetivos que reflitam boa qualidade de vida para as pessoas que estão ao nosso lado e ao nosso redor, levando-lhes o bem que fazemos e a paz que vivemos, a vida que amamos e o amor que praticamos, de tal forma que suas existências de cada dia sejam construtivas, geradoras de saúde e bem-estar no ambiente em que vivem, produtoras de felicidade e otimismo individual e coletivo, criadoras de condições de respeito, liberdade e responsabilidade em comum, o que revela a boa consciência que temos e o bom comportamento que realizamos cotidianamente.
Bem intencionados condicionamos o surgimento das boas coisas da vida, o bom relacionamento entre as pessoas, as atitudes honestas e sinceras, uma boa ética comportamental e uma boa espiritualidade natural.
Intencionalmente bem orientados podemos construir um mundo novo e diferente, mais livre e mais feliz, mais ordeiro e mais pacífico, onde as pessoas vivam e convivam em harmonia e unidade umas com as outras, gerando fraternidade mútua e solidariedade recíproca, boas amizades e grande generosidade entre elas.
Assim se constrói uma sociedade feliz.

Respeitar as diferenças

Deus, o Senhor, criou o homem e a mulher com características diversas, com vocações variadas e profissões diferentes.
Somos diferentes
Diferentes um do outro
Temos opiniões pessoais, pontos de vista próprios, visões peculiares a cada um, um olhar diferente dentro da experiência real cotidiana
Nossos dons, graças, talentos e carismas têm caracteres individuais, pertencem a cada pessoa humana, são propriedades específicas a cada sujeito
Por isso devemos respeitar as diferenças
Observar os detalhes de cada um
Valorizar as pequenas coisas
De fato, somos diferentes

Superar limites

Embora limitados na nossa natureza, nós, seres humanos, devemos lutar por superar os nossos limites, ultrapassar as nossas barreiras físicas e mentais, transcender os nossos obstáculos materiais e espirituais.
Tal esforço de superação possibilita o nosso crescimento interior e exterior, a nossa renovação biológica, psicológica e sociológica, a nossa libertação de preconceitos morais e superstições religiosas.
Devemos nos empenhar na nossa auto-transcendência crítica e dialética, eustática e insofismática, o que com certeza favorecerá a elevação de nossa auto-estima, aumentando o nosso astral, fazendo-nos otimistas em relação à vida, pensando sempre positivamente na melhor maneira de alcançar maiores e melhores condições e relações de vida e trabalho, saúde e educação, para todos e cada dos membros da sociedade local e atual da qual participamos e com a qual comungamos neste mundo em que vivemos.
Nosso desejo de superação ultrapassa nossas fronteiras pessoais e transcende nossas limitações sociais, culturais e ambientais.

Abrir-se a novas possibilidades

Diariamente, devemos buscar outras alternativas de valor, sair da rotina e fugir da tradição, optar pela novidade, renovar nossa maneira de ser, pensar, sentir e agir constantemente, libertar nossa consciência, interessando-nos por novas formas de viver e existir, escolhendo a liberdade como ferramenta de destruição do mal e da violência em nossa vida e instrumento de construção do bem e da paz, do amor e da vida, gerando assim em torno de nós um ambiente bom e amigo onde todos se sintam bem e à vontade dispostos a crescer e evoluir socialmente, criando então novos amigos e novos amores.
Somos responsáveis pela criação de nós mesmos, o que resulta em favores e benefícios para todos e cada um ao nosso redor, visto que possibilitamos então a abertura de novas condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação, propiciando igualmente um clima agradável e um ambiente favorável proporcionador de práticas livres e felizes em que a comunidade que nos rodeia e envolve pode encontrar uma porta aberta para a sua criatividade, dando origem a novos valores de vida, principiando uma existência voltada mais para Deus, o Senhor, para as boas coisas da vida, o que nos torna de fato mais amigos e generosos, fraternos e solidários com as outras pessoas com as quais vivemos e convivemos em sociedade, nos relacionando pois a partir de agora de modo respeitoso e responsável.
Urge possibilitar novas e diferentes maneiras de ser feliz e de ser livre ao nosso redor.
Gerar então condições de liberdade e felicidade para todos e cada um dos que comungam conosco e participam de nossos relacionamentos e do nosso convívio cotidiano.
Sim, somos responsáveis pela criação de saúde e bem-estar para todos.

A Experiência Real Cotidiana

Ser realista cura muitas doenças.
Ser realista salva-nos de diversas moléstias.
Ser realista liberta-nos de diferentes enfermidades.
Viver o cotidiano, experimentar a realidade do dia a dia, seja na família, no trabalho, na rua, na escola, no botequim, na padaria, no supermercado, ou na farmácia, afasta-nos da loucura dos sonhos imaginários. Fugimos assim da razão louca e doente, do poder da imaginação, que sempre procura nos afastar da realidade, fazendo-nos cair na solidão de uma vida irreal e irracional. Feliz aquele(a) que vive diariamente a sua vida, comprometido radical e responsavelmente com a experiência cotidiana! Livres e felizes de fato são os homens e mulheres que vivenciam sua existência do dia a dia assumindo, como disse, um compromisso responsável com os acontecimentos reais e atuais de seu tempo e de sua história contemporãnea.
O Realismo de nossa vida se identifica com o vital remédio curador, salvador e libertador de nosso mau-estar diário e de todas as patologias e dependências que possam perturbar o nosso ambiente físico e mental, material e espiritual.
Por isso, sejamos realistas.
Chega de sonhos e fantasias.
Basta da loucura de nossa imaginação doente, irreal e irracional.
Participemos portanto das coisas do dia a dia.
Ligue seu rádio, veja sua televisão, fale no telefone celular, use o computador, navegue na internet, estude informática, informe-se com a leitura de jornais e revistas, ouça o repórter da manhã, da tarde e da noite, observe o noticiário sobre o mundo em que vivemos, saiba o que acontece em sua comunidade local, regional e global, junte-se e una-se à sociedade da qual você faz parte cotidianamente.
Tudo isso, enfim, é sinal e sinônimo de saúde e bem-estar para si e para os outros.
Caiamos pois na real.

Favorecer tendências

Tendências da moda, tendências sociais, políticas e econômicas, tendências morais, culturais e ambientais, tendências materiais e espirituais, tendências científicas e tecnológicas, tendências históricas e filosóficas, tendências artísticas e religiosas, tendências educativas, recreativas e esportivas, enfim, todo o universo de tendências humanas e naturais, refletem de fato a ideologia de um grupo, ou a filosofia de vida de uma sociedade, ou o pensamento geral de uma comunidade, ou ainda o conhecimento histórica e temporalmente, local, regional e globalmente, adquirido pelo conjunto da humanidade. Sendo assim, é viável e do bom-senso humano aprovar tais tendências reais e atuais, desde que elas correspondam à boa ética das virtudes, ao elevado nível espiritual da coletividade, ao bom comportamento social que todas as pessoas devem ter, aos bons sentimentos pelo menos da maioria dos indivíduos e, igualmente, ao bom fluxo de idéias e bom repertório de conhecimentos que todos e cada um devem possuir quando juntos, unidos e reunidos em sociedade.
Devemos favorecer as boas tendências da sociedade visando certamente o seu crescimento interior e exterior, a sua saúde pessoal e o seu bem-estar coletivo, o seu progresso material e espiritual, a sua evolução física e mental, o seu desenvolvimento cultural e ambiental, social, político e econômico.
Por esses motivos, vale a pena incentivar a construção das novas, boas e ótimas tendências da sociedade humana da qual fazemos parte dentro deste mundo em que vivemos.

Renovar-se interior e exteriormente

Restaurar culturas, histórias e tradições; recuperar velhas idéias e conhecimentos e trsnsformá-las em novas; resgatar o tempo perdido e os lugares abandonados; regenerar coisas que sempre foram saudáveis e fenômenos da realidade que sempre foram considerados importantes e interessantes; renovar intenções e interesses, pensamentos e atitudes – eis com efeito o processo de renovação interior e exterior que permanentemente precisamos empreender, tendo em vista o nosso bem-estar individual e coletivo, e o bem-comum de todos e cada um dos membros que compõem a sociedade da qual participamos e com a qual comungamos neste mundo em que vivemos.
Esse movimento renovador da nossa vida deve ser constante e crescente, progressivo e evolutivo. Com ele, todos nós caminhamos efetivamente para o desenvolvimento de nossas aptidões, desejos e necessidades, vocações e profissões. Sem ele, ficamos prisioneiros da rotina e escravos da depressão.
Isso é renovação.
Tornar-se eclético.
Manter as coisas boas e investir em situações melhores e momentos maiores para a nossa vida.
Lutar sempre.
Esforçar-se constantemente.
Empenhar-se permanentemente.
Trabalhar o presente visando o futuro.
Planejar o amanhã aqui e agora.
Fazer de cada momento uma eternidade.
Uma eternidade cujos valores se identificam com a construção da fraternidade e da solidariedade, com a criação de condições naturais, culturais e ambientais que favoreçam o bem e a paz, o amor e a vida, gerando assim de fato uma cultura estável e crescente de bondade, paz e justiça, e uma mentalidade de não-violência, de não-crueldade e de não-agressividade.
É óbvio que nessa caminhada evolutiva de renovação interna e externa de nossa humanidade não pode faltar a presença de Deus, o Senhor, o verdadeiro responsável por essa dinâmica renovadora no interior do tempo e da história humana.
Ele, o Deus novo.
O Senhor da novidade.

Consciência Indeterminada

Quando grupos humanos ou indivíduos isolados se vêem em situações indefinidas onde reinam o nada existencial e o vazio espiritual, as dúvidas cotidianas e as incertezas do dia a dia, a relatividade dos seres e das coisas, dos valores e das intenções, das vivências e dos interesses, das virtudes e dos comportamentos éticos, dos pensamentos turbulentos e dos sentimentos voláteis e oscilantes, das idéias sem conteúdo e dos ideais sem esperança, dos sonhos que não se realizam e das realidades que não podem ser sonhadas, das circunstâncias contrárias e adversas e dos momentos de aflição, desespero e indecisão, de condições ambientais muitas vezes favoráveis e agradáveis, saudáveis e amigáveis, as quais de repente evaporam, somem e desaparecem em meio aos nossos afazeres diários, compromissos interpessoais e responsabilidades interativas e compartilhadas, eis então que se constitui, sobrevive e se consolida no meio de nós aqui e agora a consciência indefinida ou indeterminada.
É um modelo de consciência atual sem limites e sem fronteiras, em constante movimento, em processo permanente de mudança, mutável e alterável, instável e inconstante, indecisa e duvidosa, incerta e incorreta, cética e niilista, relativa e indeterminista, indefinível e incomensurável, inefável e aparentemente inexplicável.
Ela vive em um estado permanente de instabilidade, a partir do qual questiona a tudo e a todos, problematiza as situações e os acontecimentos de cada dia, interroga-se sobre a vida e a existência e faz da interrogação constante o sustento da sua turbulência, oscilação e volatilidade, fundamentando nela todo o seu edifício existencial, sua visão da matéria e do espírito, seu olhar sobre a realidade e sua interpretação dos fatos cotidianos.
Tal a consciência indefinível e indeterminável.

O Processo Vital

A Vida humana, natural e cultural se realiza, em seu movimento histórico e temporal, real e atual, sob determinadas condições ambientais e genéticas, sociais e biológicas, as quais se identificam com seu complexo de tendências e possibilidades, distribuição de valores, alternativas e iniciativas, escolhas que envolvem a liberdade humana e seu universo social, político e econômico, bem como suas construções de ordem moral e religiosa, artística, recreativa e esportiva, científica e tecnológica, histórica e filosófica, tudo isso, enfim, manifestando sua cultura do bem e da paz e sua mentalidade de ordem e progresso, crescimento e desenvolvimento, evolução física, mental e espiritual, exclusão da maldade e da violência, ignorando outrossim quaisquer espécies de divisão de classes, opressão social e política, marginalização econômica, ou falência cultural. Busca-se de fato a fraternidade e a solidariedade, a generosa, vital, processual e virtual emancipação do homem e da mulher, e sua emergência em todas as áreas e setores da sociedade da qual faz parte dentro deste mundo em que vivemos.
Ao final, a glória, a honra e o louvor ao Senhor nosso Deus que nos proporciona aqui e agora, e para o futuro certamente, todas esses benefícios e maravilhas humanas, naturais e culturais.
O Processo Vital é o desejo de Deus para a humanidade hoje e sempre.

A Paz é isso...

A cada um conforme a sua necessidade
De cada um segundo a sua possibilidade
Em cada um encontrar a felicidade
Com cada um construir a fraternidade e a solidariedade
Para cada um desejar o bem e a paz

A todos amor e carinho
De todos exigir respeito e responsabilidade
Em todos favorecer a liberdade
Com todos ser amigo, fraterno e solidário
Para todos a saúde e o bem-estar

A todos e a cada um
o bem-comum, o bem de todos e cada um
De todos e cada um
o juizo e o bom-senso
Em todos e cada um
a verdade, o direito e a justiça
Com todos e cada um
o progresso material e espiritual
Para todos e cada um
o crescimento e o desenvolvimento

É tão bom ser bom
Ser bom e fazer o bem
Isso é Deus
A Bondade em pessoa
Isso é a paz...
O Fundamento de todos os fundamentos
Ele está nos rios, mares e oceanos,
e fez da água a fonte da vida.
Ele vive nos lugares mais altos e nos tempos mais distantes,
mas permanece sempre no meio de nós.
Ele canta na voz dos pássaros azuis
e perfuma no aroma das rosas vermelhas.
Ele anda com os ventos e o ar,
Ele acende diariamente o fogo do Sol,
Ele mora na terra mais bonita, Ele ama as mulheres mais lindas
e é amigo dos homens mais corajosos.
Ele explode nas tempestades da vida
e brilha nos relâmpagos da noite tenebrosa.
Ele é a luz do dia a dia.
a força da alegria,
a saúde do trabalhador,
o otimismo do lutador,
o positivismo de quem caminha,
o bem-estar da família,
a realidade sem sonhos,
a razão e a paixão,
o repouso e o movimento,
a ordem e o progresso,
o crescimento e o desenvolvimento,
o bem e a paz,
o amor e a vida,
o respeito e o direito,
a liberdade e a responsabilidade,
o juízo e o bom-senso,
a verdade e a justiça,
a saúde e o bem-estar,
a felicidade eterna.
Ele é Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida.

O Grande problema é não ter problemas

Movimente-se, não fique parado.
Ocupe-se, não fique preocupado.
Pergunte, questione, interrogue.
Faça de toda resposta uma nova pergunta.
Faça de toda solução um novo problema.
Porque o grande problema é não ter problemas.
Crie os problemas. Invente-os. Questione a vida.
Os problemas são necessários, vitais para o ser humano.
Os problemas movimentam a vida, motivam as pessoas, animam a existência, incentivam o bom-humor, elevam a auto-estima, possibilitam o alto-astral.
Os problemas nos fazem otimistas e positivos.
Os problemas geram trabalho, esforço para conseguir as coisas, empenho para realizar nossas atividades.
Os problemas exercitam nossa mente, nosso corpo e nosso espírito.
Os problemas aumentam a nossa fé em Deus.
Por isso, faça de cada coisa e cada serum novo problema.
Problematizando a vida, você será realmente livre e feliz, terá verdadeiramente saúde e bem-estar, agirá com juizo e bom-senso, perceberá como é importanteser responsável pelos seus atos, como é legal e bonito respeitar os outros, buscar o direito em suas atitudes, procurar a verdade em seus relacionamentos e igualmente praticar a justiça quando necessário.
Graças a Deus a vida é um problema.
E viver é tentar encontrar a resposta correta para esse problema.
Sim, abrace os problemas, não fuja deles, conviva com eles, mas não esqueça jamais de tentar dar-lhes uma resposta.

Se a cabeça está boa,
então tudo vai bem

A Boa saúde e o bem-estar de uma pessoa começa na cabeça, no seu juizo e bom-senso, no seu bom comportamento revelador de uma consciência positiva e de uma intenção otimista.
Em função de sua boa consciência o indivíduo constrói a sua vida, fugindo da loucura de seus sonhos imaginários, escapando de sua possível irrealidade e irracionalidade, destruindo seus preconceitos e superstições, criando as condições indispensáveis para a vivência de uma vida direita e de respeito, com liberdade responsável, com consciência social e coletiva, buscando então a felicidade de si e dos outros, e amando, respeitando e valorizando a Deus, o Senhor, em sua realidade prática cotidiana.
Consciente, racional e inteligente, o ser humano em geral desenvolve em seu dia-a-dia atividades, operações e exercícios mentais, corporais e espirituais que visam o bem que faz e a paz que procura viver, a prática do amor e o amor à vida, experimentando assim uma realidade comprometida com a fraternidade e a solidariedade, a sua saúde pessoal e o bem-estar coletivo, tudo isto, enfim, reflexo de uma cabeça boa e do bem cuja bondade manifesta o desejo e a necessodade de construir uma sociedade pacífica, ordeira, disciplinada e organizada onde todos e cada um vivam e pratiquem a cultura da vida, positiva e otimista, sempre alegre, feliz e contente.
Se a cabeça é saudável, o seu ambiente é agradável e amigável.
Se possui boas idéias e bons ideais, todos a sua volta crescem, progridem e evoluem.
Se tem respeito pessoal e responsabilidade social e ambiental, então é uma luz no caminho de muitos que estão ao seu redor.
Sua luz interior é uma força exterior, animando a alguns, motivando a muitos e incentivando a todos.
Iluminando e fortalecendo seus companheiros de caminhada, produz as boas coisas da vida, o bem e a paz em primeiro lugar.
De bem com a vida, glorifica a Deus, o Senhor, por seus favores, benefícios e maravilhas operadas no meio de nós.
Logo, se a cabeça vai bem, então tudo vai bem.
A Família vai bem.
O Trabalho vai bem.
A Escola vai bem.
A Igreja vai bem.
O Hospital vai bem.
Ser bom e fazer o bem – eis o reflexo de Deus no meio de nós.
Silêncio é o meu nome
Silêncio...
Momento de solidão e meditação
Tempo de recolhimento
Hora de colocar todas as coisas em ordem
Dia de Deus

Momento de paz
Tempo de calma e tranqüilidade
Hora de repouso
Dia do Senhor

Momento de equilíbrio
Tempo de ordenar a mente
Hora de disciplinar a razão
Dia de organizar os conhecimentos

Momento de superação de limites
Tempo de ultrapassar barreiras
Hora de transcender obstáculos
Dia de Vitória

Momento de possibilidades
Tempo de tendências
Hora do presente em vista do futuro
Dia do amanhã de manhã

Momento de necessidades
Tempo de desejo
Hora da realidade
Dia do cotidiano

Momento oportuno
Tempo necessário
Hora importante
Dia interessante

Momento especial
Tempo espiritual
Hora mental
Dia cordial

Momento de esperança
Tempo de criança
Hora da bonança
Dia de um sonho real

Momento de amor
Tempo de vida
Hora de respeito
Dia da responsabilidade

Momento racional
Tempo natural
Hora de juízo e bom-senso
Dia da consciência

Momento de experiências mentais
Tempo de projetos futuros
Hora da realidade presente
Dia da existência insistente

Momento humano
Tempo divino
Hora cristalina
Dia do espelho

Momento de ordem e progresso
Tempo de crescimento e desenvolvimento
Hora de evolução material e espiritual
Dia do corpo, da mente e do espírito

Momento espiritual
Tempo da alma
Hora da energia mental
Dia de movimento

Momento de processo temporal
Tempo eterno
Hora infinita
Dia da história e da eternidade

Momento do Senhor
Tempo de Deus
Hora Suprema
Dia Superior
A Lei da Atração Energética

Quando o homem e a mulher se atraem, se amam e se desejam sexualmente manifestam a lei da atração energética, presente, insistente e existente na natureza humana, criada por Deus, o Senhor.
São reflexos dessa lei ainda o bem que atrai o bem, a paz que atrai a paz, o amor que atrai o amor, a vida que atrai a vida, o respeito que atrai o respeito, a responsabilidade que atrai a responsabilidade, a justiça que atrai a justiça, o direito que atrai o direito, a verdade que atrai a verdade, a luz que atrai a luz – energias que se atraem e se complementam, produzindo frutos, efeitos e consequências em prol da coletividade, em favor da sociedade, em benefício da humanidade.
Se o bem atrai o bem, igualmente o mal atrai o mal, o mau atrai o mau, a violência gera violência, a maldade produz maldade e a ruindade leva as pessoas à marginalidade, à exclusão social e à corrupção moral e espiritual.
Energias que se atraem.
Forças que se complementam.
Poderes que se ajudam para o bem ou o mal das pessoas.
A Energia do bem atua em favor do progresso e da paz pessoal, social e ambiental.
A Força do bem constrói a fraternidade e a solidariedade.
O Poder do bem cria condições boas de vida, saúde, trabalho e educação para as pessoas que vivem e convivem em sociedade.
O Bem e a Bondade atraem coisas boas, positivas e otimistas, boas virtudes morais e espirituais, boas maneiras de ser, pensar e existir, boas idéias e bons ideais, boas experiências de vida, boas ideologias sociais, políticas e econômicas, boas teorias e boas práticas, bons desejos e boas intenções e interesses, boas ações e boas atitudes que ajudam a todos e cada um a possuir boa qualidade de vida, boa situação financeira, bons compromissos sociais, bom respeito pessoal e boa responsabilidade social, cultural e ambiental.
O contrário também acontece.
O Mal e a maldade criam a divisão e a prisão, a opressão e a escravidão, a marginalização e a exclusão, o egoísmo e a falsidade, a corrupção e a imoralidade, os vícios e defeitos, a miséria e a ignorância.
Essas energias, forças e poderes que se atraem e complementam, e se ajudam umas às outras, tanto da parte do bem como do mal, vivem entrinsicamente no interior da natureza, e inclusive da natureza humana.
Atraimo-nos uns aos outros.
Dependemos uns dos outros.
Que Deus, o Senhor, venha em auxílio da nossa fraqueza, e nos ajude a superar os limites da natureza, apontando-nos o melhor caminho a seguir, o caminho do bem e da paz, do amor e da vida.
Deste modo seremos realmente livres e felizes eternamente.

Razão Negociadora
A Consciência dos Negócios

Viver é negociar.
Na família e no trabalho, na escola e na faculdade, na igreja e no hospital, na rua e no supermercado, no jornaleiro e na farmácia, na padaria e no botequim, a gente está sempre negociando, articulando novas idéias, dialogando sobre os problemas da realidade, conversando acerca dos acontecimentos do cotidiano, enfim, tentando resolver dificuldades, contrariedades e adversidades, solucionar perguntas, questionamentos e interrogações da vida de cada dia.
Naturalmente, somos negociadores.
Aqueles(as) que procuram as melhores alternativas diante de uma rua-sem-saída.
Aqueles(as) que buscam as melhores oportunidades para crescer e evoluir social, política, econômica e culturalmente.
Aqueles(as) que acham o bom remédio para a cura de diferentes males, doenças diárias, moléstias mentais e psicológicas e enfermidades biológicas, físicas e sociais.
Somos, sim, homens e mulheres de negócios, que desejam subir na vida, ascender os degraus da escadaria do progresso material e espiritual, do crescimento financeiro e econômico, da emergência social, da emancipação ética e política, da evolução física e mental, e do desenvolvimento natural, cultural e ambiental.
Ora, nessa jornada ascendente onde procuramos resolver problemas e perguntas e solucionar interrogações e questionamentos, sempre encontramos uma porta de saída que nos aponta o caminho da liberdade e da felicidade.
Graças a Deus, somos assim.
Tal porta de saída livre e feliz é o resultado de nossas negociações permanentes diante dos conflitos familiares e dos relacionamentos que nos são contrários e adversos, perante os tribunais da consciência anseiosa por nos condenar e aniquilar, na frente das confusões mentais e das complicações irracionais e inconscientes, quando lutamos contra nossas dificuldades físicas, mentais e espirituais, ao combatermos idéias destruidoras e teorias que nos querem manipular e explorar, nas batalhas constantes dentro e fora de casa quando então nos deparamos com estranhos, inimigos e adversários, na guerra cotidiana que travamos com nossos preconceitos mentais e superstições morais e religiosas.
Em todos esses problemas, exercemos de fato nossa capacidade natural de negociação, praticamos nossos dons, carismas e talentos na tentativa quase sempre eficaz de resolver crises existenciais e turbulências espirituais.
E o bom é que quase sempre dá certo.
Parece até que Deus vem nos ajudar nessa hora.
Observa-se também que nessas negociatas da vida de cada dia saimos sempre vencedores, ganhamos crédito diante dos outros, somos vitoriosos juntamente com as diferentes pessoas que estão ao nosso lado e ao nosso redor.
Na negociação, todos crescem, progridem e evoluem.
Ninguém sai perdendo.
Não há derrotados nem perdedores.
Desenvolvemos então nossas aptidões, nossos bons desejos e boas idéias, geramos ótimos conhecimentos, valores de consciência e experiências de vida, fazemos o bem e vivemos em paz, amamos a vida e praticamos o amor.
Realmente, aprendemos a conviver uns com os outros.
E descobrimos:
Conviver é Negociar.

Os Ciclos de Estabilidade da
Racionalidade Consciente
e de Instabilidade
da Irracionalidade Inconsciente

A Mente humana, em seu processo de desenvolvimento, percorre 2 períodos alternados de constituição e consolidação de seus fenômenos mentais, ora estável, quando a racionalidade está consciente e inteligente, em seu juizo e bom-senso, criando boas idéias e produzindo ótimos conhecimentos, interpretando bem a vida a partir de seus valores intencionais bem articulados, de seus interesses de pensamento e discernimento bem orientados, de suas virtudes de comportamento bem direcionadas e de suas vivências cotidianas bem evoluidas; ora instável, quando o homem e a mulher, em suas práticas e teorias diárias, se ausentam de sua racionalidade, fogem da realidade do dia a dia e ignoram sua consciência própria, abraçando então a confusão mental e as complicações irracionais, inconscientizando-se de seu caráter, identidade e personalidade, alienando-se completa ou relativamente de seu ego, estranhando-se em seus relacionamentos sociais com as pessoas que se encontram ao seu lado e ao seu redor, excluindo pois a si mesmos e aos outros das oportunidades da vida, das chances de existir dignamente como cidadãos da sociedade a que pertencem.
Esses 2 momentos da razão humana se acham presentes e insistentes em muitos momentos do nosso dia a dia, em diversas situações da vida e em variadas circunstâncias existenciais.
De um lado, a consciência e o bom-senso, o juizo e a racionalidade, o consenso e a inteligência; por outro lado, a confusão e a inconsciência, a irrealidade e a irracionalidade, a ignorância e a complicação, a alienação, a loucura e a demência.
Eis portanto 2 fases da consciência racional humana.
Ambos, ciclos estáveis e instáveis da mente.

O Bem e a Bondade
Ser bom e fazer o bem

Homem e mulher foram criados para o bem e para ser bons.
Essa é a lei da natureza.
Somos naturais.
E por isso devemos seguir a natureza, suas leis universais, sua ordem global das coisas, seu direito natural.
E a natureza que Deus, o Senhor, originou se identifica justamente com a vivência do bem e a experiência da bondade, o caminho da paz, a prática do amor, o amor à vida, a estrada da luz, a realização da justiça, o princípio do direito, o conhecimento da verdade, o respeito aos outros e a si mesmo, a responsabilidade por seus atos, a busca da liberdade, a procura da felicidade, a observação do juizo, o uso do bom-senso, o desejo de saúde e a necessidade do bem-estar dos outros, o bem-comum, o bem de todos e cada um.
Tal é a lei da natureza.
Devemos segui-la para sermos livres e felizes.

Respeitar para ser respeitado

A Base do direito natural é o respeito que devemos ter uns pelos outros. Uma vida de respeito reflete o comportamento de uma pessoa direita. Direito e respeito caminham juntos, unidos na mesma pessoa humana que ama a Deus e valoriza seus companheiros(as) de caminhada. De fato, o bom comportamento moral e espiritual de um determinado sujeito humano revela suas fontes naturais cujas consequências são o direito e o respeito interpessoais. Tal é a boa ética, origem das boas virtudes, princípio dos bons sentimentos, raiz das boas idéias e dos bons ideais, fundamento das boas ações e das boas experiências reais e atuais cotidianas. Seus efeitos concretos na vida de cada dia são a vivência e a experiência de uma sociedade em que reinam a fraternidade e a solidariedade, a amizade e a generosidade. Observamos assim portanto que a construção de uma humanidade livre e feliz deve partir de bases éticas seguras e estáveis que encontram na prática do direito e na vivência do respeito sua identidade característica fundamental, ponto de partida para a nova geração do bem e da paz que vem vindo futuramente.

A Responsabilidade por seus atos

Liberdade combina com responsabilidade. Liberdade portanto é assumir um compromisso responsável com o bem que se deve construir e com a paz que se deve viver e propagar, com o amor que se deve praticar e compartilhar e com a vida que se deve defender e distribuir. Isso é liberdade responsável. Ser responsável por seus atos em favor do bem-comum da sociedade, do bem de todos e cada um, e em benefício de seu bem-estar individual e coletivo. Logo, como se observa, é livre quem é responsável. É livre quem se compromete com o bem e a paz, o amor e a vida. É livre quem faz o que quer e o que se deve. É livre quem opta pelas boas coisas da vida. É livre quem trabalha pela fraternidade universal e pela solidariedade global. É livre quem cumpre com suas obrigações. É livre quem leva uma vida direita e de respeito. É livre quem tem juizo e usa o bom-senso. É livre quem ama, respeita e valoriza a Deus, o Senhor. É livre quem realiza seus desejos e satisfaz suas necessidades. É livre quem permite a liberdade dos outros. É livre quem faz os outros felizes. É livre quem reza e trabalha sempre. Livre sim, mas de maneira responsável. Consciente de seu dever e comprometido com suas obrigações cotidianas. Eis a liberdade responsável.

Ter juizo e bom-senso

Desde o seu nascimento, homem e mulher, a partir dos 6 anos de idade, são constituidos de boa consciência natural, bom juizo moral e bom-senso espiritual, o que se torna o ponto inicial de uma caminhada no tempo e na história real e atual em que ele e ela, juntos ou separados, passam a construir sua racionalidade consciente e inteligente e suas intenções subjetivas e objetivas, seus interesses individuais e de grupo, e suas atitudes em conformidade com seus bons pensamentos, sentimentos e comportamentos. Ora, à medida em que se misturam ao meio-ambiente em que vivem, relacionando-se com outras pessoas, adquirindo consciência social e mentalidade cultural, ele e ela vão se informando das coisas e dos seres ao seu redor e ao mesmo tempo formando o seu juizo e bom-senso. Todavia, nesse processo construtor, articulador e consolidador de conhecimentos, ambos começam a apreender o bem e o mal, a paz e a violência, a luz e as trevas, o amor e o ódio, a vida e a morte, e sentem então a necessidade interior, humana e natural de realizar o perfeito discernimento moral e espiritual acerca do que possa ser o bem ou o mal. A partir de agora, fazem a separação entre o bem e o mal, e tomam a iniciativa de escolher o seu bem-estar próprio e da coletividade ou optar pela cultura da maldade, da violência e da morte. Livremente, abraçam o bem ou o mal. Tal capacidade e potencialidade, energia interior, dom natural de separar as coisas, a partir de seu pensamento intuicional, de seu conhecimento intencional e de seu discernimento consciente e razoável, chamamos de juizo e bom-senso. É uma graça de Deus para a humanidade. Que nós portanto saibamos usufruir bem desse talento e carisma que nos foram dados pelo Senhor desde as nossas origens.

O Movimento da Vida

Andar, caminhar, movimentar-se, locomover-se, faz bem à saúde.
O Movimento produz energia.
A Energia gera calor
O Calor faz nascer o fogo.
O Fogo aquece, ilumina, incendeia, esquenta, dilata, mobiliza a vida, o espírito e a matéria, a natureza e o universo, o tempo e a eternidade, a realidade a história, a consciência e a experiência, a razão e a ação, a paixão e o coração, os interesses e a intenções, o amor e a vida, o bem e a paz, a luz e a verdade, o direito e a justiça, o respeito e a responsabilidade, a liberdade e a felicidade, o desejo e a necessidade, o juizo e o bom-senso, a saúde e o bem-estar, a cultura e a sociedade, a política e a economia, a ciência e a tecnologia, a arte e a filosofia, a moral e a religião, o corpo e a mente, o sexo e o prazer, a família e o trabalho, a rua e a escola, a indústria e o comércio, a empresa e a universidade, a ordem e o progresso, o crescimento e a estabilidade, o esforço e o empenho, a luta e o descanso, o repouso e a atividade, os momentos e as circunstâncias, as relações e as situações, as condições e as operações, os amores e as amizades, os casamentos e os relacionamentos, os fatos e os acontecimentos, as causas e os efeitos, as origens e as consequências, os princípios e os fins, os objetivos e as finalidades, o infinito e a eternidade, a temporalidade e a imortalidade, os fenômenos e as essências, o ser e o ente, a substância e o acidente, o interior e o exterior, o sujeito e o objeto, o humano e o divino, o homem e a mulher.
Eis o movimento da vida.
Faça sempre movimento.
Ele faz bem à saúde.

A Paciência no sofrimento

O Sofrimento e sua complexidade de causas e consequências, doenças, moléstias e enfermidades, problemas de ordem biológica, psicológica e espiritual, é um estado misterioso onde a dor é mais forte, o sacrifício é mais elevado e o mau-estar suportado então supera os limites da natureza humana. Neste momento, urge ser paciente, saber conviver com a contrariedade, ultrapassando os contrários e as contradições da natureza, confiando sobretudo no Senhor nosso Deus, a fim de que a paz aconteça, a vida transcenda a cultura da morte e o bem vença, ganhando de goleada a partida contra o mal.
É preciso ter paciência nesta hora.
Ser paciente é ser positivo e otimista, acreditar na vitória do bem e da paz, abraçar a cultura da vida, ter fé em Deus, o Senhor, saber que a Providência Divina conduz tudo e todos neste momento, compreender os destinos da vida, olhar o tempo presente em função de um bem maior e melhor: o destino eterno de cada ser humano, onde o bem praticado tem uma recompensa eterna, oferecida pelas mãos santas de Alguém Superior, Deus e Senhor, o Criador, Autor da Vida.
Diante da dor, sejamos pacientes.
Diante do sofrimento, tenhamos coragem.
Diante do sacrifício, façamos uma oração.
Diante da penitência, fé em Deus.
Diante da cruz, olhemos para o alto e para frente.
Diante do calvário, pensemos na eternidade.
Então, o Amor de Deus nos envolverá, e seremos as pessoas mais felizes da humanidade.
O sofrimento é precioso para Deus.
Libertar-se de preconceitos e superstições
Evoluir na vida é uma questão de superação. Superar-se é libertar-se. Evolui quem se liberta constantemente de suas prisões e escravidões, de seus traumas e frustrações, de seus preconceitos e superstições, ou seja, realiza em sua pessoa um processo permanente de superação, ultrapassagem de barreiras e obstáculos, transcendência de limites e fronteiras. Deste modo, observa-se que esse movimento de libertação interior e exterior, ou esse processo crítico e dialético superador de definições e determinismos é na verdade o caminho mais correto de progresso material e espiritual, de crescimento físico e mental, de desenvolvimento de suas capacidades e potencialidades, dons e carismas, graças e talentos, aptidões, vocação e profissão. Eis pois a chave de sucesso na vida de um homem e uma mulher: destruir o mal e construir o bem. Eliminar os empecilhos naturais e culturais ao verdadeiro conhecimento possível, criar novas e boas idéias, favorecer ótimos pensamentos, sentimentos saudáveis e amigáveis, e comportamentos virtuosos que apontem continuamente para uma ética respeitosa e responsável, de bem com a vida, e para uma espiritualidade natural onde seus valores mais altos sejam o fato de ser amigo e generoso, fraterno e solidário, criando-se assim com efeito as condições indispensáveis ao surgimento da liberdade e da felicidade cuja base fundamental é Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida. Portanto, evoluir superando-se, superar-se libertando-se, abrindo-se a boas e novas tendências e possibilidades, e renovando-se sempre interna e externamente, certamente é o caminho da verdadeira realidade promotora e reveladora da cultura do bem e da paz e de uma mentalidade fundamentada solidamente no amor e na vida. Tal é a caminhada que devemos fazer visando melhor saúde e maior bem-estar para todos.
Guia de saúde e bem-estar para uma vida saudável
Uma alimentação rica em carbohidratos, fibras, sais minerais, proteínas e vitaminas, baseada sobretudo em carnes brancas (frango e peixe), frutas, legumes e verduras, muita água pra beber hidratando assim o organismo, evitando gorduras e açúcares que atacam o colesterol e o diabetes respectivamente, fazendo bastante movimento, seguindo a natureza, cultivando o silêncio e praticando a paciência, ordenando a mente, disciplinando a razão e organizando os conhecimentos, criando boas e novas idéias, fazendo o bem e vivendo em paz, vivendo o direito e o respeito, responsabilizando-se por seus atos, usando o juízo e o bom-senso, tudo isso, enfim, favorece a boa saúde pessoal e o bem-estar coletivo, o bem-comum de todos e cada um, a boa ética virtuosa e a boa espiritualidade natural cuja luz e força é a oração a Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida, garantia de fé e segurança para a nossa vida pois deste modo seremos sempre sustentados, iluminados e fortalecidos por Aquele que é a Luz Suprema e a Força Superior, o Fundamento de todos os fundamentos.
Dormir faz bem
Dormir é uma terapia. Faz bem à saúde do corpo, da mente e do espírito. É o momento de repouso de nossas atividades diárias quando então a cabeça descansa de seu trabalho, os olhos se fecham para se tranqüilizarem, o corpo humano se acalma, seus nervos e células se renovam e se reproduzem, seu sangue passa a circular melhor tornando o coração mais generoso em seu esforço constante por alimentar todo o organismo, seus órgãos, sistemas e aparelhos a partir de agora podem funcionar melhor e se empenhar mais em realizar suas operações orgânicas, seu quadro biológico e psicológico se ordena e se equilibra, se disciplina e se organiza, seu lado funcional, estrutural e fisiológico tornam-se homogêneos, atingem um nível de ordem e bem-estar, tudo pois opera com naturalidade seguindo sempre a lei da natureza com seus movimentos e repousos que se alternam, interagem entre si e compartilham das mesmas diretrizes naturais comandadas pelo cérebro, bombeadas pelo coração, respiradas pelo pulmão, hidratadas pelos rins, metabolizadas pelo estômago e finalizadas pelo intestino, sustentadas pelos ossos e fortalecidas pelos músculos. Todos se unem em torno da saúde do corpo humano e de seu bem-estar natural, biologicamente monitorado e psicologicamente controlado. Graças à terapia do sono, e ao fato de poder dormir bem, podemos novamente nos levantar de manhã, recuperados e regenerados, renovados e restaurados, reabilitados e reconciliados com nosso corpo e nossa alma, e assim partir feliz para mais um dia de trabalho produtivo em nosso cotidiano. Obrigado, Senhor, pelo repouso, pela necessidade de bem dormir, que me faz trabalhar mais e melhor.
A Boa Educação
Educar bem uma pessoa é a condição necessária para se obter dela um futuro feliz cuja fonte é o bom conhecimento adquirido, a boa ética comportamental e a boa espiritualidade natural. Esses 3 momentos educacionais fundamentam uma boa vocação humana e uma boa profissão no mercado de trabalho. Com eles, é possível desenvolver talentos, dons e carismas inseridos na natureza humana. Sem eles, é impossível viver, não tem sentido a vida, não há razão para viver. Através da apreensão do conhecimento verdadeiramente possível, informa-se a inteligência e forma-se a consciência. Com a ética do respeito e do direito, e da liberdade com responsabilidade, molda-se o comportamento e evoluem as boas atitudes. E a espiritualidade natural torna-se a base fundamental da vida cotidiana de uma pessoa humana que encontra nAquele que é o seu Deus e Senhor a sua garantia de fé e oração, segurança e estabilidade em meio a tantos desafios e perigos que a vida oferece, seus tantos momentos instáveis, suas tantas situações inseguras, suas tantas circunstâncias desordenadas e desequilibradas, e suas tantas oportunidades perdidas e alternativas inviáveis. Eis pois a boa educação que indivíduos e grupos devem ter tendo em vista proporcionar-lhes uma vida presente feliz e um futuro mais tarde bem tranqüilo, seguro e estável.
De bem com a vida
Seja feliz fazendo os outros felizes. Procure ser otimista e pense sempre positivamente. Faça o bem e viva em paz. Ame a vida e pratique o amor. Tenha sempre em você a emoção do futebol e viva sempre a alegria do carnaval, Seja alegre, feliz e contente. Aumente o seu astral e eleve sua auto-estima. Anime a vida das pessoas ao seu redor. Motive elas. Incentive-as em seus trabalhos, em suas lutas e em seus empreendimentos. Mesmo que a tristeza o persiga e ainda que a angústia invada a sua vida, não desista, recomece, tente outra vez. Procure sempre construir alguma coisa ao invés de pensar em destruir algo. Crie a sua volta condições e situações de liberdade e felicidade para todos. Gere novas idéias e novos ideais. Tenha bons pensamentos, bons sentimentos e bons comportamentos. Ajude as pessoas ao seu redor se possível. Viva de bem com a vida. Produzindo saúde pessoal e bem-estar para os outros. Seja amigo e generoso, fraterno e solidário. Dê um tempo e um lugar para Deus, o Senhor, em sua vida de cada dia.
Beleza de Mulher
Seu nome é mulher.
Ela, o sentido da vida do homem, sua razão de viver, sua alegria sem fim, seu motivo para trabalhar e realizar suas atividades cotidianas, sua animação na luta da vida, seu desejo de amor sexual, seu sonho real, sua vida interativa e compartilhada, sua vontade de viver e existir.
Ela, sua parceira de cama, sua companheira de caminhada, sua colega de trabalho, sua amiga de verdade.
Ela, desígnio de Deus na vida do homem.
Ela, mãe de família.
Ela, sua namorada e apaixonada, sua noiva e esposa, genitora de seus filhos e netos.
Ela, seu momento de prazer e sua loucura de orgasmo.
Ela, mulher para o que der e vier.
Ela, a flor do amor.
Ela, a rosa mais pura e o perfume mais suave.
Ela, leve desejo louco de amor.
Ela, o doce de açúcar que Deus, o Senhor, deu à humanidade.
Ela, sempre mulher, sempre amor, sempre sexo.
Ela, o fogo mais quente do amor.
Ela, o sexo mais humano e mais natural.
Ela, o desejo mais gostoso da vida de um homem.
Seu nome é mulher.
Sinônimo de ordem mental e equilíbrio emocional.
Reflexo humano e divino no interior da sociedade deste mundo em que vivemos.
Seu sentido vital, real e atual, histórico e temporal, é o de ser a cura do homem, sua salvação e libertação.
Seu desejo é lindo, seu rosto é bonito, seu sexo é bacana.
Seus cabelos são a pérola mais preciosa da vida.
Seu corpo é santo.
Quando se enfeita de brincos e colares torna-se a fêmea mais elegante do Planeta Terra.
Quando se perfume de odores, xampus e desodorantes revela-se linda e bela como ninguém.
De vestido, de saia ou mini-saia é bem atraente e sedutora.
De calças compridas ou de short é a mulher da vida e do trabalho.
De maiô ou de biquíni nas praias do Rio, do Brasil e do mundo inteiro é a mulher mais gostosa, a mulher mais sexy, a mulher mais desejada, a mulher mais linda, bela e bonita.
Com calcinha ou sem calcinha é a campeã do amor e do sexo.
Nua e pelada é a criatura de Deus mais linda, mais santa e mais perfeita.
Ela, mulher, simplesmente mulher.
No trabalho ou no sofrimento, em casa ou na rua, na padaria ou no supermercado, no dia a dia da nossa vida - eis a grande companheira do homem na sua caminhada terrestre e celeste.
Por isso, obrigado, Senhor, pela mulher,
sentido da minha vida e razão do meu viver.

Dependemos uns dos outros

Nestes 49 anos de vida, agradeço a Deus, o Senhor, a graça de ser dependente.
Dependente de Deus, o Senhor, em primeiro lugar.
Dependente da minha mãe, dona Glória da Conceição Rodrigues Gomes.
Dependente da minha família.
Dependente dos meus amigos.
Durante a vida, aprendi a ser dependente,
aprendi a ser pobre,
aprendi a ser amado,
aprendi a ser ajudado.
Percebi, tomei consciência, aprendi como é importante ser dependente.
Depender dos outros.
E os outros dependerem de mim.
Ser inter-dependente.
Manter essa inter-dependência.
Permanecer inter-dependente.
Dependermos uns dos outros.
Ajudar-nos uns aos outros.
Amar-nos uns aos outros.
Acho que Deus é assim.
Amar e ser amado.
Ajudar e ser ajudado.
Eu depender dos outros e os outros dependerem de mim.
Acho que esse é o sentido da vida,
a razão de existir,
a essência da existência.
Dependemos uns dos outros.
Somos pobres.
Graças a Deus.

Os Mortos não morrem...

A Vida é eterna.
Os Mortos não morrem.
Homem e mulher vivem para sempre, segundo o desígnio de Deus, o Senhor, que nos criou para sermos eternos, livres e felizes, como Ele também é eterno, livre e feliz. Somos criaturas de Deus. Fomos criados para a eternidade – a eternidade da vida e do amor, a eternidade do bem e da paz, a eternidade da luz espiritual.
Deus é o Senhor.
O Senhor de toda a eternidade.
O Senhor do direito, da justiça e da verdade.
O Senhor da Bondade.
Felizes os que praticam o bem e vivem em paz,
porque serão chamados filhos de Deus, o Senhor.
Felizes os que amam a vida e fazem do amor a sua lei maior e melhor,
porque viverão eternamente ao lado do Senhor Deus.
Felizes os que procuram a luz da verdade,
porque serão livres e felizes para sempre.
Felizes os que abraçam o direito e a justiça,
porque andarão sem medo pelos tempos infinitos.
Felizes os que agem com juizo e bom-senso.
porque serão amados, respeitados e valorizados pelo Senhor Criador e seus seguidores.
Felizes os que respeitam a ordem da natureza,
porque serão considerados dignos das moradas eternas.
Felizes os que atuam com responsabilidade,
porque serão aprovados pelo Direito de Deus.
Felizes os que buscam a saúde pessoal e o bem-estar de todos,
porque serão governados eternamente pelo Espírito Superior, Superior a tudo e a todos.
Felizes os que favorecem a liberdade,
porque serão felizes eternamente.
Felizes os que seguem a sua própria consciência,
porque o Autor da Vida os abençoará eternamente.

Recomeçar

Se você caiu, então páre um pouco, tenha paciência e recomece tudo de novo.
O importante é recomeçar.
Se você caiu na tristeza, na angústia, no desespero, na depressão, no medo, na doença, na dúvida, no desemprego, no pecado, no erro, na falta... tente outra vez.
Com paciência, tudo é possível, tudo é realizável, tudo é alcançável.
Não se desespere, tenha esperança.
Não se entristeça, seja alegre.
Não se angustie, acorde para a vida.
A vida é boa e Deus é bom.
A vida é bondade e Deus é o bem.
Não desanime, não desista, não tenha medo... tente outra vez.
Seja paciente, contente e insistente.
Levante-se de novo e vá em frente.
Olhe para frente e para cima.
Deus o abençoará.
Tenha fé, acredite, creia em Deus, creia em você, creia nos outros, creia na vida.
A vida é boa.
A vida é bela.
A vida é ótima.
Pare, pense e tente outra vez.
Espere. Dê um tempo ao tempo. O tempo é um mestre. O mestre da vida.
Tenha paciência, a mãe das virtudes, a sabedoria de Deus, a vitória do homem e da mulher.
O importante é recomeçar.
Recomeçar sempre. Recomeçar a cada dia. Recomeçar em cada queda. Recomeçar sempre de novo. Recomeçar outra vez.
Se você caiu, então páre um pouco, tenha paciência e recomece tudo de novo.
Confie no Senhor.
Acredite em Deus.
Creia na vida, na vitória da vida, na vitória do bem, na vitória da paz, na vitória da luz, na vitória do amor.
Seja um vitorioso.
Tenha paciência.
E recomece sempre de novo.
Deus o abençoará.
O Senhor lhe dará o Prêmio Eterno.
Lute. A luta continua.
Viva. A vida permanece.

Produzir novas e boas idéias

Bons pensamentos geram bons conhecimentos. Bons conhecimentos orientam as boas virtudes e determinan a boa espiritualidade. É assim a vida da humanidade. Produzir sempre novas e boas idéias visando a construção da fraternidade e da solidariedade, da liberdade e da felicidade.
Tal produtividade é responsável pelo progresso dos povos e das nações que vivem em sociedade. Proporciona-lhes ordem e desenvolvimento, saúde e bem-estar individual e coletivo, educação amigável e saudável. Propicia-lhes a cultura do bem e da paz e sua mentalidade de não-violência sem crueldade e sem agressividade. Com as novas e boas idéias todos têm a oportunidade de crescer e evoluir social, politica e economicamente, moral, cultural e ambientalmente. Graças a elas acreditamos em Deus, temos segurança em nossas vidas, a garantia de uma existência estável e equilibrada. Sem elas, viveríamos escravos da morte e prisioneiros da maldade. Obrigado, Senhor, pelas boas idéias que criamos, pela sua novidade feita com criatividade.

Experiência
A Escola da Vida

Na antiga sabedoria chinesa, muitos séculos a.C., Comfúcio, fundador do Confucionismo, dizia em seus ensinamentos: “ A experiência é a escola da vida. Devemos aprender com os mais velhos. Devemos amar, respeitar e valorizar os mais velhos...”
Hoje, no cotidiano da nossa vida, quando eu me encontro e me deparo com os idosos, aposentados e pensionistas do INSS, velhinhos e velhinhas do dia-a-dia, me lembro da sabedoria de Confúcio e da sabedoria de minha mãe, Pensionista do INSS, dona Glória da Conceição Rodrigues Gomes, Mulher do Couto, Camponesa, Portuguesa com certeza..
Com efeito, dialogar com os mais velhos, durante 15 minutos, vale mais do que 3 horas dentro de uma faculdade, fazendo qualquer curso de graduação, ou pós-graduação, mestrado ou doutorado. É uma experiência humana, divina e maravilhosa.Você aprende tudo e de tudo, de tudo um pouco. O Idoso é uma verdadeira universidade em pessoa. Um bom conselheiro espiritual. Um mestre nas virtudes. Um solucionador de problemas. Um questionador da realidade. Um profeta de Deus. Grande administrador do dia-a-dia. Um bom professor do cotidiano das ruas. Ele está no botequim, no supermercado, na farmácia, no jornaleiro, na padaria, na rua, no ônibus, no metrô, na família, no trabalho, na escola, na rua, em qualquer lugar lugar, em qualquer tempo ou momento da nossa vida.
Na saúde ou na educação, na família ou no trabalho, nas tristezas e angústias, nos problemas e dificuldades, nas controvérsias e contrariedades, no dia-a-dia da nossa vida, e sobretudo no final da vida, na hora da doença ou da morte, lembremo-nos dos mais velhos, senhores e senhoras de idade: eles e elas, presença de Deus na nossa vida. Por isso, justamente por isso, respeitemos os mais velhos, não os desprezemos nem façamos mal a eles ou elas, porque amanhã os mais velhos seremos nós. E nós gostamos de ser ouvidos, amados, respeitados e valorizados. Deus, o Senhor, abençoe os mais velhos.

Tolerância e Compreensão

Na vida, é preciso ser tolerante,
ser compreensivo. .
No cotidiano, urge usar de tolerância,
de compreensão.
Em meio aos problemas, dificuldades e contrariedades,
em situações adversas, antitéticas e contraditórias,
em circunstâncias difíceis, limitadas e exageradas,
em condições contrárias à natureza humana,
em momentos de aflito, angústia e desespero,
nas horas amargas, tristes e salgadas,
então,
seja paciente, tolerante e compreensivo.
Porque o grande problema é não ter problemas.
Não somos ilhas.
Vivemos de relações, relações humanas, familiares, sociais e inter-pessoais.
Somos dependentes uns dos outros.
Temos necessidade uns dos outros.
Nós precisamos de nós.
Eu preciso de você e você precisa de mim.
Nossas relações são relações de dependência, determinadas pelas necessidades que temos uns dos outros.
Por isso, nessa hora, a paciência, a tolerância e a compreensão.
Somente assim, resolveremos a nossa vida.
Seremos capazes de ajudar-nos uns aos outros.
Teremos boa saúde e bem-estar pessoal e social.
Respeitaremos e seremos respeitados.
Seremos responsáveis.
Manteremos o juízo e garantiremos o bom-senso.
Seremos livres e felizes.
Seremos eternos.
E, enfim, honraremos, bendiremos e glorificaremos a Deus, o Senhor, por seus benefícios e maravilhas operadas em nossas vidas cotidianas.



As leis da natureza

a) A Lei Natural

A consciência humana, que tem dentro de si a lei natural, criada por Deus, o Senhor, para a felicidade do homem e da mulher, suas criaturas, deve ser fiel ao Criador, Autor da Vida, e assumir um compromisso responsãvel com sua execução prática na vida cotidiana, trabalhando sem cessar para a saúde e bem-estar de todos e cada um dos seres humanos.
Eis aqui a lei natural, a lei da natureza humana:
1) Fazer o bem e evitar o mal
2) Procurar a paz e não a violência
3) Buscar a luz e não as trevas
4) Praticar o amor e não o ódio
5) Amar a vida e não a morte
6) Ser direito
7) Amar a justiça
8) Conhecer a verdade
9) Buscar a liberdade
10) Procurar a felicidade
11) Respeitar os outros
12) Ser responsável
13) Ter juízo e bom-senso
14) Buscar a humildade e a simplicidade
15) Procurar a calma e a tranquilidade
16) Amar o silêncio
17) Conversar com Deus, o Senhor, o Criador, Autor da Vida

b) A Ordem natural de todas as coisas

Existe ordem na natureza ? Quem pensou essa ordem ? Alguém projetou a ordem do universo ? O Pensamento cria a realidade ? O Pensamento cria a ordem da realidade ? Há uma Mente Superior, ordenadora do caos, que organiza a realidade ? Uma Razão Universal governa a vida, o tempo e a história, a consciência humana, a realidade natural e cultural de todos os seres e todas as coisas ? Deus é natural ? O Real é racional ? O Racional é real ? O Pensamento é real e natural ? A Natureza possui uma ordem, uma racionalidade própria, ali inserida por Alguém ? Acreditamos que sim. Existe uma ordem, uma lógica do concreto, uma racionalidade natural no interior da realidade, a qual é projetada e pensada por Alguém Superior, que chamamos de Deus, o Senhor.

c) Os limites da natureza humana

Homem e mulher, na sua natureza específica, têm limites determinados, cuja fronteira natural não pode ser ultrapassada por ambos.
São limites humanos naturais:
- a fadiga espiritual, o cansaço físico e o esgotamento mental
- a dor, o sofrimento e o sacrifício
- a doença, a moléstia e a enfermidade
- o bloqueio mental (preconceitos e superstições)
- o conhecimento verdadeiramente possível
- o bem que reage à ação do mal
A humanidade precisa compreender os seus limites naturais.
Deste modo, será feliz.

Crescer com estabilidade

Na vida de uma pessoa que trabalha diariamente, tem uma família para sustentar e educar, precisa manter relacionamentos constantes, necessita desenvolver talentos e carismas, deseja construir coisas boas na vida, tenta evoluir física, mental e espiritualmente, é importante crescer com estabilidade. Crescer psicologicamente, gerando conteúdos de conhecimento de qualidade, fazendo progredir seu lado material e espiritual, melhorando sua área econômica e financeira, suas relações sociais, seus projetos culturais e sua ideologia política. Crescer com estabilidade. Progredir com constância, ordem mental, disciplina racional e organização de seus conhecimentos. Estabilizar sua consciência e suas experiências comportamentais. Manter o equilíbrio mental e emocional necessários para saber bem lidar, com juizo e bom-senso, com seus sentimentos mais profundos, com seus ideais futuros e suas idéias criadas e seus pensamentos planejados, sua boa ética de virtudes bem realizadas e principalmente seu quadro espiritual onde a presença de Deus, o Senhor, torna-se extremamente importante quando se trata de garantir a segurança de sua existência, sustentar sua fé inabalável, tomando ao mesmo tempo atitudes em prol da coletividade, favorecendo a fraternidade e a solidariedade entre as pessoas ainda que se deva assegurar a sua própria intimidade e identidade, seu caráter e sua privacidade, sua personalidade real e atual. Deste modo crescer com estabilidade é a chave do sucesso na vida de uma pessoa humana que então ganha e adquire créditos com sua auto-estima elevada, seu bom astral, sua cabeça saudável e amigável, seu otimismo e pensamento positivo. Tudo isso reflete a boa saúde e o bem-estar de um indivíduo, grupo ou comunidade, de toda a sociedade, e do conjunto da humanidade.

Politizar

Cidadania Consciente, Emergente e Inteligente

Mobilização social, coletiva, popular e comunitária em torno de alternativas de ação e opções de escolha relativas à constituição da cidadania consciente, emergente e inteligente dentro da sociedade humana

O que é Politizar ?

Politizar é trabalhar ativamente na construção de uma sociedade do bem e da paz, através de mecanismos de conscientização popular, exercício da cidadania e atividades reivindicadoras de melhores condições de vida, saúde e trabalho para toda a população em geral residente em determinado país.
Politizar é abrir possibilidades, favorecer tendências, superar limites, destruir preconceitos e gerar oportunidades.
Politizar é buscar novidades, procurar alternativas, resolver problemas, tomar decisões e oferecer soluções.
Politizar é caminhar juntos e unidos em torno de um mesmo ideal identificado com comportamentos fraternos e solidários, sociais e coletivos, comunitários e integrados, interativos e compartilhados.
Politizar é assumir um compromisso responsável com o maior bem-estar da sociedade, sua saúde fisica, mental e espiritual, seu crescimento econômico, seu progresso social, cultural e ambiental, sua evolução política e seu desenvolvimento humano e natural com maior qualidade de vida para as pessoas.
Politizar é olhar diferente, visualizando um exercício político que leve em conta as reivindicações populares, as emergências sociais, os direitos e deveres humanos e suas obrigações, responsabilidades e compromissos com a prática da justiça e a vivência da paz.
Tal maneira nova de fazer política deve organizar os trabalhadores, juntar, unir e reunir os amigos, associar os moradores de comunidades locais, conscientizar as entidades populares, libertar os oprimidos, renovar sempre as tentativas e desejos de melhores condições de vida para todos e cada um, e maiores resultados provenientes da luta de cada dia, do esforço da sociedade e do empenho de todos os políticos que são cada um de nós.
Consequentemente, que os pobres tenham voz e vez, seus desejos satisfeitos e suas necessidades realizadas, seus direitos reconhecidos e seus deveres e obrigações aceitos, entendidos e compreendidos.
Que Deus nos ajude a realizar esse projeto.
Politizar, um direito de todos!

Trabalhar com alegria e
fazer bem todas as coisas

Ao realizar as nossas atividades e exercitar nossos trabalhos, devemos nos empenhar por operá-los com alegria e esforçar-nos por fazê-los bem e direito, se possível buscando a sua perfeição e procurando conseguir o melhor de nós mesmos. Assim experimentaremos a beleza da vida, a grandeza da natureza e a riqueza do universo. Observaremos então como Deus é bonito e como o Senhor é bacana. Concretizando essas tarefas abriremos a possibilidade de construir uma sociedade mais justa, fraterna e solidária, e uma humanidade mais contente, alegre e feliz. Desde agora renovaremos o mundo e libertaremos nossos dons, talentos e carismas, vocações e profissões. Seremos mais humanos e mais divinos. Teremos mais saúde e bem-estar. Cresceremos com todos e cada um. Progrediremos juntos e unidos. Evoluiremos mental, física e espiritualmente. E estaremos pois no caminho do desenvolvimento, proporcionando a todos liberdade com respeito e responsabilidade e felicidade real e atual, temporal e histórica, local, regional e global. Desta maneira, construiremos o bem individual e a paz universal, o verdadeiro amor que nos liberta de todas as nossas prisões, depressões, divisões e escravidões. Viveremos portanto com a verdadeira dignidade humana cuja realidade se identifica com o respeito aos nossos direitos e o cumprimento de nossos deveres. Existiremos de fato. Nossa vida terá sentido. E teremos razões para viver. Que Deus, o Senhor, nessa hora e em todas as horas, seja louvado, bendito e glorificado. Ele, o Divino Trabalhador e Senhor da Alegria.

Inteligência Plural
Multifuncional

Atividades múltiplas, pluralidade de tarefas, projetos empreendedores, planos de trabalho, esforços de serviço, empenhos multiplicadores de exercícios físicos, mentais e espirituais, variedade de funções, cargos diversos, várias operações estratégicas, planejamentos operacionais, organização de eventos e acontecimentos, logística empresarial, comercial e industrial, disciplina racional, ordenamento de experiências, racionalidade prática e teórica, consciência ativa, mente multiplicadora de tempos e momentos, movimento permanente de trabalho diversificado, variedade simultânea de serviços – eis, enfim, a Inteligência Plural Multifuncional,
É uma característica do mundo moderno.
Novidade do tempo atual.
Com diversas funções e cargos variados, trabalhos simultâneos e tarefas múltiplas, o homem e a mulher contemporâneos experimentam uma nova consciência operacional, uma nova racionalidade prática, uma nova inteligência plural, uma nova mentalidade cultural.
Exigências de novos tempos.
Apelos de novas situações reais, atuais e históricas.
Necessidades naturais, culturais, sociais e ambientais.
Desejos de vida plena, cheia e abundante.
Muito ocupada e bastante preocupada – eis a humanidade de hoje, em todos os tempos, momentos e lugares, locais, regionais e globais.
É um dos reflexos do fenômeno da globalização, da explosão do conhecimento, da exigência de uma nova moralidade ética, de uma nova espiritualidade dinâmica e ativa cujo empenho de ação e esforço de oração movimentam a experiência real cotidiana de todas as sociedades modernas.
Todos têm pressa, tudo anda muito rápido, o tempo está em falta, urgências de trabalhos e emergências de atividades superam os limites do espaço, ultrapassam as necessidades da natureza, transcendem os desejos humanos e naturais, elevam-se acima das culturas das sociedades emergentes e desenvolvidas, e em desenvolvimento.
Aqui e agora, o momento é hoje, o tempo e o lugar acontecem atualmente, dentro de uma realidade em mudança, modificando-se constantemente, movimentando-se permanentemente, tentando em alguns segundos e poucos minutos vencer o desafio da vida, seus obstáculos reais, suas barreiras históricas e cotidianas, seus limites de tempo e espaço, suas fronteiras físicas, geográficas e terrestres.
Vivendo nesse ambiente fértil de possibilidades, tudo se abre, se renova e se liberta, dentro e fora das áreas política, social, econômica e cultural, moral e espiritual, científica e tecnológica, artística e religiosa, histórica e filosófica.
Assim trabalha, se empenha e se esforça a Inteligência Plural Multifuncional.
Que Deus, o Senhor, seja louvado, bendito e glorificado por essa maravilha dos tempos atuais, que surgiu em favor do ser humano, oferecendo-lhe de verdade benefícios sem fim, recuperando-lhe a esperança por dias melhores, maiores oportunidades de trabalho e melhores condições e relações de trabalho, de vida, saúde e educação.
Portanto, bem-vinda maravilha de Deus, a Inteligência Plural Multifuncional.

Metamorfose Circunstancial
Terapia do Movimento

Sair da rotina e fugir da tradição, permanentemente, mobilizando-se, andando, caminhando, movimentando-se, locomovendo-se constantemente – eis o quadro azul de uma boa saúde pessoal e de um bem-estar coletivo.
Tal movimento circunstancial, que funciona de acordo com a situação ou circunstâncias inerentes às atividades de indivíduos e grupos sociais, favorece o coração e a circulação sanguinea de veias e artérias que nele entram e saem, melhora o funcionamento do cérebro, dos pulmões, dos rins e do intestino, ajudando na boa mobilização dentro do corpo humano de órgãos, sistemas e aparelhos, glândulas e hormônios, todos vitais para a sobrevivência e ótima qualidade de vida do ser humano em geral.
Além disso, a metamorfose circunstancial possibilita a ordem mental, a saúde física, como disse, a organização do pensamento, a apreensão do conhecimento, o equilíbrio emocional, o bem-estar espiritual e o bom exercício cotidiano de todas as nossas tarefas, trabalhos e atividades
relacionadas com nosso desempenho vocacional e profissional, dentro e fora da família, da escola e do trabalho, na rua ou em casa.
Saúde para todos e cada um.

Consciência Imunológica

O Estado de vida consciente em que vivemos imunes a ameaças, perigos e armadilhas de ordem ideológica e psicológica, afastados de elementos estranhos alheios a nós mesmos, isolados de inimigos destruidores da ordem mental e do equilíbrio emocional que nos envolve, lomge da confisão mental e de complicações irracionais,
fora de prisões preconceituosas e supersticiosas, tudo isto, enfim, que imuniza nossa consciência, garantindo a sua estabilidade mental e a sua segurança racional, a ordem da mente e o equilíbrio da razão, chamamos de Consciência Imunológica.
É a consciência segura, constante e estável, que assume um compromisso responsável com suas idéias e ideais fundamentalmente baseados no juizo e no bom-senso, no respeito pessoal e na responsabilidade social, na liberdade de si e dos outros, na felicidade individual e coletiva, na saúde interior e no bem-estar geral de toda a sociedade dentro da qual estamos inseridos neste mundo em que vivemos.
Imunologicamente constituida, a consciência humana transforma-se num círculo blindado contra o qual atacam seus inimigos estranhos , contrários e adversos ao seu universo interior, à sua realidade interna fortemente protegida e defendida por seus valores éticos e religiosos, por sua cultura educacional historicamente adquirida, por sua ideologia de pensamentos, sentimentos e comportamentos firmemente radicados em uma vida humana, natural e cultural onde certamente Deus, o Senhor, é o sentido da sua vida e a sua razão de viver.
Na verdade, nada nem ninguém consegue derrubar e destruir uma consciência imunologicamente construida.

Equilíbrio Emocional
O Círculo Espiritual da Consciência Real
e sua garantia de defesa e segurança imunológicas

Quando o ambiente social em que estamos é violento, mau, ruim, injusto e marginal, então acredito que o melhor caminho a tomar é fugir desse ambiente hostil e contrário, antitético e contraditório, e assim garantir nossa paz interior e nossa tranquilidade espiritual, nossa calma ambiental e nosso repouso mental, destruindo então a possibilidade de conflito e guerra entre o bem e o mal, salvando a nossa pele, libertando-nos de inimigos e adversários, e quaisquer elementos estranhos à nossa boa vida social, a qual devemos manter, segurar, garantir e defender a qualquer custo.
Em outras palavras, podemos dizer que deste modo nos tornamos imunes a qualquer hostilidade e contrariedade, defendendo-nos e garantindo nossa segurança imunológica, já que se formou em volta de nós o círculo defensor que nos garante seguramente nossa imunidade física, mental e espiritual, privilegiando pois nossa paz pessoal e tranquilidade interior, e afugentando e expulsando de nós toda e qualquer adversidade e contrariedade que venham a perturbar, intranquilizar, incomodar e desestabilizar nosso repouso tranquilo e nossa calma bonança de criança.
Devemos lutar e defender nossa paz interior.
Devemos afastar de nós os elementos contrários, estranhos e adversos à nossa tranquilidade espiritual e calma repousante.
Devemos trabalhar sempre mantendo, defendendo e garantindo constantemente nossa boa vida espiritual e nossa ótima tranquilidade interior.
Longe de nós a confusão mental e a complicação irracional, a falta de juizo e a ausência de bom-senso, os preconceitos maldosos e as superstições violentas!
Perto de nós as boas idéias e os bons amigos, as boas coisas da vida, a paz interior e a calma espiritual, e o repouso tranquilizante!
Que o Círculo Imunológico que envolve nossa Consciência Real nos proteja, garanta e defenda, colocando as graças e bênçãos de Deus, o Senhor, na nossa vida de cada dia, afastando-nos do mal e da violência que nos cercam, e aproximando-nos do bem que devemos fazer e da paz que devemos viver diante do meio-ambiente social, político, econômico e cultural onde estamos inseridos.
Que Deus nos ajude.

Liberdade
A Ética das possibilidades

Em diversas situações da realidade da vida cotidiana, somos levados intuitivamente de forma natural a buscar novas alternativas de valor, novas opções de trabalho e lazer, escolher o caminho mais viável, tendo em vista responder às perguntas mais urgentes, solucionar os problemas mais difíceis, importantes e intrigantes, decidir sentenças quase impossíveis de serem aceitas, entendidas e respeitadas. Estamos diante de um comportamento chamado pelos especialistas de ètica das possibilidades, ou seja, atitudes decisivas que devem ser tomadas em determinadas circunstâncias e exigem e requerem alta taxa de criatividade racional e imaginativa capaz de fazer escolhas corretas e encontrar soluções alternativas para definidos problemas da realidade do dia-a-dia da nossa vida.
Tal comportamento situacional se vê diante de um fluxo de possibilidades a partir de que as decisões podem ser tomadas, optando com intuição, racionalidade, imaginação e criatividade pela melhor alternativa então desejada, a melhor opção ali encontrada, a melhor escolha desde agora a mais importante e interessante.
Ética e razão neste momento trabalham juntas e unidas tentando encontrar a boa opção, a melhor resposta, a mais qualificada solução.
Essa realidade circunstancial revela-nos um dos pontos centrais que caracterizam a consciência humana perante os imperativos da natureza, diante das interrogações da realidade cotidiana, que, em certas ocasições, exige e deseja da criatura humana uma atitude respeitosa e responsável, racional e consciente, natural e criativa cujos resultados são a melhoria das relações humanas, o progresso dos trabalhos realizados, a evolução das condições e situações ambientais em que todos e cada um se acham de bem com a vida, em boas condições de saúde e trabalho, e em ótimos momentos de prazer, alegria e bem-estar.
A Ética das possibilidades nos caracteriza fundamentalmente como seres humanos, naturais e culturais, sociais, políticos e econômicos.
Somos na verdade um complexo de possibilidades.
Somos um fluxo de alternativas.
Somos um rico manancial de boas opções e ótimas escolhas.
Isso nos faz livres e responsáveis por nossos atos.
Tal é a nossa liberdade.
De fato, ética das possibilidades é um outro nome de liberdade.
Liberdade responsável.
Liberdade com respeito.
Liberdade com juizo e bom-senso.

A Imagem e seu Poder de Influência

Eu e os outros mantemos um relacionamento baseado em construção de imagens, que se originam a partir do poder de influência exercido por nós, pelo meu eu e pelos outros eus dos outros, resultando assim em uma interatividade, interdependência, compartilhamento de idéias e imagens, valores e intenções, símbolos e interesses, razões e experiências, teorias e práticas, emoções e atividades, exercícios mentais e concretos.
Dependemos uns dos outros.
Interagimos e compartilhamos interesses.
Em função desta realidade da experiência cotidiana, adquirimos com o tempo, de acordo com o momento, sob determinações da vivência temporal e histórica, conforme o lugar social e cultural, político e econômico, moral e religioso, em que nos inserimos, novas imagens sobre nós mesmos, criando, desde então, preconceitos e superstições, ideais e ideologias, teorias e discursos que vão afetar decisivamente nosso comportamento perante a sociedade onde nos encontramos neste mundo em que vivemos.
Nós somos eu e os outros.
Temos uma imagem sobre nós mesmos.
Eu sou assim, nós somos deste modo, os outros são daquela maneira.
Todos e cada um então constróem seus próprios mundos internos e externos, seus universos interiores e exteriores.
Somos imagem.
Nos imaginamos.
Nos representamos diante da sociedade, perante a mim e aos outros.
A Força desta imagem define o grau, o valor e o poder de influência que podemos apresentar socialmente.
Eu me imagino e imagino os outros.
Os outros se imaginam a si mesmos e imaginam a mim também, o que eu posso ser, o que eu represento para eles, qual o meu reflexo em sociedade.
A Imagem em si só pode existir a partir de uma relação: eu com os outros, eu comigo próprio, os outros comigo e os outros com eles mesmos.
Observa-se assim que a imagem é produto de uma relação necessária, resultado de uma situação real ou ideal interativa, consequência de circunstâncias sociais determinadas interdependentes, efeito de condições gerais e específicas cotidianas que compartilham símbolos, valores e interesses iguais ou diferentes.
Surge deste modo o poder de influência que podemos realmente exercer em sociedade, determinando e sendo determinados pela vida dos outros, condicionando pensamentos, sentimentos e comportamentos uns sobre os outros, definindo regras de conduta, estilos de moda, boas ou más atitudes, ótimas ou péssimas ações.
Neste momento, a ética ou a moralidade social entram em ação, chamando-nos à responsabilidade individual e coletiva, ao respeito pessoal, social e ambiental, às boas virtudes que devemos abraçar, ignorando e rejeitando de fato a violência e a maldade que possam então nos contaminar.
Eis pois o processo real, histórico e atual de construção da nossa imagem, seu valor, poder e importância diante da sociedade em que nos encontramos.

A Razão das Diferenças ou
a Racionalidade dos Detalhes

Observamos hoje em dia a imensa capacidade da inteligência humana de buscar, perscrutar, penetrar e abstrair os detalhes das coisas reais e as diferenças dos seres da realidade cotidiana, selecionando permanentemente o que lhe interessa conforme seus objetivos intencionais, o que permite ao homem e à mulher, como seres pensantes, racionais e inteligentes, obter melhores condições e relações de vida, saúde, trabalho e educação, no convívio diário com seus semelhantes, optando então pelas coisas boas da vida e rejeitando de fato o que lhe contraria e contradiz, realidade essa que revela a pessoa humana como verdadeira criatura de Deus, o Senhor.
Esse talento ou carisma especial da natureza humana possibilita-lhe um maior crescimento físico, mental e espiritual, progresso social ,político e econômico, evolução material e espiritual, e desenvolvimento de seu conhecimento específico e generalizado no interior de seu estado de vida e trabalho, na rua, com a família, exercendo suas atividades vocacionais e profissionais, e desempenhando operações que levem ao seu bem-estar pessoal, social, cultural e ambiental.
Somos diferentes.
Somos um complexo de detalhes e diferenças.
Somos o valor das pequenas coisas.
Com efeito, a natureza criada por Deus vive dos detalhes da vida cotidiana, convive com as diferenças do dia-a-dia e valoriza em seu meio as pequenas coisas, os seres miúdos e pequeninos, a simplicidade dos relacionamentos humanos, a humildade no convívio ético entre as pessoas e o fato de que na verdade somos dependentes, dependemos uns dos outros, somos interdependentes, precisamos das coisas e necessitamos satisfazer os nossos desejos humanos, naturais e culturais.
Tal qualidade natural do ser humano, cultural e historicamente desenvolvida, reflete o nosso estado de vida diante de nós mesmos, perante a Deus e quando nos encontramos na presença dos outros.
Pois então, já que possuimos esse dom do discernimento, ou a capacidade e a possibilidade de saber fazer a diferença e mergulhar nos detalhes da vida, descobrindo seus segredos e encontrando suas verdades, procuremos colocá-lo em prática, visto que deste modo contribuiremos para a felicidade da humanidade, construindo sua liberdade com responsabilidade e o respeito individual e coletivo que devemos ter na nossa relação diária, aqui e agora, uns com os outros, dentro de nossa sociedade humana presente, insistente e existente neste mundo temporal e histórico em que vivemos.
Que o Deus dos detalhes e o Senhor das diferenças ajude-nos de fato nesse desafio cotidiano, fazendo-nos lutar, nos esforçar e nos empenhar em prol da saúde pessoal, social e coletiva, e do bem-estar de todos e cada um.

Transcendência Mental
A Lógica das Tendências de Superação Dialética

O Ser humano em geral possui a tendência natural de se superar diante de seus limites, de se ultrapassar diante de suas barreiras e de se transcender diante de seus obstáculos.
Ele sempre supera seus limites reais da experiência cotidiana, tais como a doença, a moléstia e a enfermidade; o cansaço, a fadiga e o esgotamento mental; a prisão ideológica e a escravidão psicológica; a divisão de classes sociais, os preconceitos mentais e as superstições religiosas; os estigmas mentais, físicos e espirituais; as marcas registradas pela violência urbana, a maldada humana, a ruindade dos marginais e a exclusão social; as barreiras da injustiça social, política e econômica; os obstáculos da razão, as confusões mentais e as complicações da inteligência; a loucura da imaginação e sua inconsciência, irrealidade e irracionalidade; e, enfim, a realidade triste e angustiante da morte temporal.
E como ele consegue fazer isso ? Superar seus limites ? Ultrapassar suas barreiras ? E transcender seus obstáculos ?
Simplesmente, porque ele é uma criatura de Deus.
E por ser uma criatura de Deus, foi feito para o bem e não para o mal; deseja a paz e não a violência; procura ser bom e fazer o bem, e não aceita de jeito nenhum a maldade e a ruindade; cultiva sempre o amor e não o ódio; ama a vida e rejeita a morte; aprecia a justiça e ignora a injustiça; busca o direito e não a falsidade; quer a verdade e não a mentira; anseia por respeitar e ser respeitado; assume um compromisso responsável com a construção de sua liberdade e a liberdade dos outros; procura ser feliz e gosta da felicidade dos outros; age com juizo e bom-senso; cria as condições de saúde e bem-estar para si e para seus semelhantes.
Essa cultura da vida, do bem e da paz conjugada com sua mentalidade aberta, liberta, renovada e evolutiva, crescente e progressiva, desenvolve seus dons de Deus, seus talentos e carismas, anima, motiva e incentiva sua vocação e profissão, seu desejo de rezar e trabalhar permanentemente pelo bem-comum da sociedade, seu bem-estar pessoal, social, cultural e ambiental.
Tal é a sua transcendência mental.
Seu desejo de superação.
Seu esforço e empenho de se ultrapassar.
Sua necessidade natural e cultural, social, política e econômica de transcender seus limites temporais e históricos, suas fronteiras reais e atuais, seus bloqueios mentais e empecilhos à obtenção do conhecimento verdadeiramente possível, vencendo então igualmente a crise de valores éticos e a corrupção moral que se instalou no meio de nós, e ainda desenvolvendo seu potencial energético espiritual capaz de torná-lo vencedor de desafios e ganhador de combates, vitorioso nas batalhas da vida, guerreiro insuperável lutador que derrota seus inimigos e falsos amigos na guerra louca e violenta da experiência real cotidiana.
Essa a sua lógica do bem e a sua dialética da paz.
Lógica da vitória.
Dialética da não-violência.
Eis pois a tendência natural do ser humano que faz dele um vencedor na vida, apesar das contradições cotidianas, das adversidades temporais e das contrariedades históricas.
Tendência que certamente vem de Deus, o Senhor.
Daí seu otimismo na vida que o faz avançar, superar as barreiras e chegar à vitória dos bons resultados.
Daí seu pensamento positivo.
Simplesmente, um homem de fé, uma mulher de Deus.
Deus, o Senhor, é a sua explicação mais real, mais verdadeira e mais profunda.
Obrigado, Senhor.

Fenomenologia Transcendental

O Mundo da consciência e a consciência do mundo
A Consciência em si, de si e para si
O Processo de construção, consolidação e desenvolvimento
dos fenômenos da consciência humana e suas condições de possibilidade

1) Os fenômenos transcendentais da consciência humana
a) Os símbolos ou ocorrências simbólicas
b) As idéias ou fatos ideológicos
c) As imagens ou acontecimentos imaginários
d) As intenções(interesses) ou sintomas intencionais
e) Os valores ou efeitos valorativos
f) As vivências ou práticas vivenciais
2) O mundo consciente
3) A Consciência real
4) A Realidade nua (superar limites,
ultrapassar barreiras,
transcender obstáculos,
quebrar preconceitos,
destruir superstições,
gerar tendências,
criar possibilidades,
abrir a mente,
renovar a vida,
libertar-se de prisões)
O Trabalho de pesquisa em torno da Fenomenologia Transcendental da consciência humana revela-nos de que modo o pensamento se relaciona atualmente com a realidade cotidiana, construindo assim o conhecimento verdadeiramente possível.
De fato, o conhecimento acontece quando a razão e a experiência se encontram produzindo fenômenos transcendentais – porque ocorrem no interior da consciência - que descobrem a verdade fenomenal originando pois símbolos, idéias, imagens, valores, intenções e vivências realizadores e causadores do conteúdo substancial do conhecimento, do pensamento que o principia e do discernimento que o seleciona e qualifica.
Tal é o mundo da consciência que interage com o tempo real e a história atual dos acontecimentos humanos, naturais e culturais, sociais, políticos e econômicos, principiando o conhecimento verdadeiramente possível, originando idéias e ideais de progresso e desenvolvimento, possibilitando saúde individual e coletiva e bem-estar para as pessoas, determinando nosso comportamento ético, nossa qualidade e expectativa de vida, nossas ideologias teórico-práticas, nossa existência mental, corporal e espiritual, nossa espiritualidade humana e natural, geradoras de esperança para a humanidade, melhorias, créditos, favores e benefícios para a sociedade nacional e internacional, globalizando os recursos econômicos, pluralizando a reciprocidade política, universalizando as emergências sociais e coletivas, criando portanto deste modo as condições indispensáveis para um mundo mais justo e humano, direito e de respeito, verdadeiro e responsável, livre e feliz.
O Processo de construção dos fenômenos transcendentais da consciência humana e suas relações cotidianas com a realidade da experiência do dia-a-dia da nossa vida, como disse acima, produz o conhecimento humano, o pensamento que o define e o discernimento que o determina, suas verdadeiras possibilidades de obtenção do conteúdo essencial e da matéria substancial que o qualifica, seleciona e condiciona.
Outrossim, não devemos ignorar que nós seres humanos igualmente somos fenômenos transcendentais visto que nosso princípio, meio e fim se realizam na nossa consciência ligada, unida e casada perfeitamente com a realidade da experiência atual do dia-a-dia da nossa vida.

Mente Imanente

A Natureza real, momentânea e situacional das atividades humanas racionais circunstanciais distribuidoras de tarefas, trabalhos e serviços dentro das condições e relações temporais e históricas, locais, regionais e globais da vida diária cotidiana

No dia-a-dia da nossa vida, realizamos atividades e trabalhos e exercitamos tarefas e serviços cujo desempenho no tempo e espaço onde nos encontramos no cotidiano da nossa vida revela=nos de que modo a inteligência humana interage com a realidade, compartilhando com ela seus fenômenos mentais, adequando-se e acomodando-se às exigências, determinismos e condições naturais do tempo então vivido naquele momento e do lugar também experimentado naquela região material.
Com efeito, a razão humana é imanente, ou seja, está sujeita e depende dos condicionamentos, situações e momentos diários da realidade da vida cotidiana, de seus determinismos temporais, reais, atuais e históricos, de sua instabilidade de circunstâncias concretas, de sua prática de pensamentos, sentimentos e comportamentos experimentados.
Sim, o homem e a mulher têm uma natureza racional e histórica, real e mental, teórica e prática, inteligente e temporal, cerebral e experimental, a partir de que realiza a construção de sua vida diária, desenvolvendo o corpo, a mente e o espírito, evoluindo material e espiritualmente, progredindo na ética vivida, no conhecimento obtido e na espiritualidade que deve crescer em direção a Deus, o Senhor, sua imortalidade e eternidade, sua prática do bem e da bondade e sua vivência da paz e da concórdia, seu amor abraçado e sua vida capturada, sua luz das coisas verdadeiras e dos seres justos e direitos.
Praticando o direito e o respeito pessoal e interpessoal e assumindo um compromisso real e verdadeiro com a responsabilidade social, cultural e ambiental, vivendo com consciência política, emergência social e prosperidade econômica e financeira, façamos um engajamento radical com a Razão Imanente e sua vocação de temporalidade e historicidade nas quais ela articula suas funções básicas, desenvolve seus talentos fundamentais e vivencia seus exercícios mentais, suas atividades transcendentais e suas práticas sensatas e inteligentes da maneira mais correta e perfeita, favorendo assim o conjunto da humanidade com créditos e benefícios em que a fraternidade universal e a solidariedade social e coletiva falam mais alto e gritam mais forte.
Experimentemos diariamente as qualidades e benefícios de vida e trabalho que a Razão Imanente nos proporciona aqui e agora, e para sempre.
Graças a Deus.

A Administração da Consciência
Inteligência comandante ou Razão comandada ?
Quem comanda a minha consciência ?


Diz o ditado popular:”Na vida, vence quem é malandro,
ganha quem faz a cabeça”.
Fazer a cabeça dos outros deveria ser considerado um crime e uma violência social cuja punição por parte da justiça condenaria seus autores com muitos anos de cadeia e prisão pública.
Quem é o Comandante da minha consciência ?
Vozes que comandam a mim e aos outros: uma realidade histórica, real e atual, cotidiana, da experiência do dia-a-dia, presente nos lares e famílias, existente nos trabalhos, igrejas e hospícios, insistente em todas e quaisquer pessoas que um dia ou a qualquer hora venham a perder o juizo e o bom-senso, cair na irrealidade ou irracionalidade, na loucura da razão, na doença da mente, ou na demência da consciência.
Surge então um quadro-negro de doença mental, loucura irracional, irrealidade imaginária, fuga do cotidiano, ausência de relacionamentos humanos e sociais, isolamento e solidão, a depressão psicológica, doenças da mente fora da razão e ausentes do real, o fluxo imaginário de sonhos metafísicos, o sonho que se identifica com a realidade, a crise de valores éticos e religiosos, a falta de paradigmas de segurança e de modelos sustentadores da auto-estima e do alto-astral individual, social e coletivo, a inconsciência louca, doente e imaginária, o caos social, a confusão mental e a complicação irracional, a desordem física, mental e espiritual, a indisciplina moral e comportamental, a desorganização na ordem do pensamento, do conhecimento e do discernimento, a violência marginal, a exclusão e a marginalização social, a maldade gerenciadora de relações e condições de trabalho, a ruindade das pessoas, a corrupção moral e espiritual, a instabilidade emocional, a inconstância sentimental, a desordem ambiental, a crise de autoridade, o débito, a carência e a insuficiência imunológicas na vida de indivíduos e grupos sociais, comunidades e coletividades, a cultura do mal, da violência e da morte, a corrente teórico-prática de ideologias cuja mentalidade se identifica com o vazio espiritual e o nada existencial, a falta de responsabilidade e a ausência de respeito, o compromisso com a injustiça, a mentira, a covardia e a falsidade, a produção da burrice, da ignorância, da fome, da miséria e mendigos em nossas cidades urbanas e do interior, o atraso cultural, o prejuizo econômico, a dívida social e o não-engajamento político, a falta de Deus, a ignorância espiritual, e enfim a ausência de uma cultura renovadora e de uma mentalidade libertadora que abram de fato as portas do desenvolvimento, do crescimento econômico-financeiro, da evolução sócio-política, do progresso moral, cultural e espiritual.
Esse quadro-negro de situações, apresentado acima, é o reflexo real, certo e verdadeiro de uma razão que perdeu sua identidade e moralidade, de uma consciência que ignora o reto juizo e o bom-senso em si e nos outros, de uma mente louca, doente, irreal, irracional, imaginária e sonhadora, de uma inteligência inativa, cansada, paralítica, doente e incompleta.
O Problema na verdade é de comando.
Quem deve comandar minha vida e meus trabalhos e atividades, minhas relações e relacionamentos, meus compromissos e responsabilidades, e o respeito que eu devo possuir diante das pessoas ao meu redor, perante a Deus e dentro e fora de mim mesmo ?
Eu mesmo devo ser o comandante da minha vida.
Seguir sempre a minha consciência.
Agir sempre com juizo e bom-senso.
Ser realista e racional.
Usar minha inteligência em favor do bem e da paz.
Construir com generosidade a fraternidade e a solidariedade.
Fugir do mal, da violência e da morte.
Destruir meus preconceitos e superstições.
Criar em mim e nos outros uma nova cultura de vida e uma nova mentalidade onde o amor seja a tarefa mais importante a realizar.
E enfim lembrar-me sempre de Deus, o Senhor, a base fundamental de todas as boas virtudes da vida.

Consciência Global
e Razão Diferencial

Saber fazer a diferença e ter uma visão global da realidade são 2 momentos característicos da racionalidade humana, que assim orienta o comportamento de uma pessoa, descobrindo-lhe o conhecimento da verdade, discernindo-lhe os seres e as coisas entre si, desvelando-lhe as raízes dos acontecimentos reais, abstraindo-lhe as essências das aparências da realidade temporal e histórica, apreendendo-lhe o conteúdo substancial inserido nos fenômenos da consciência inteligível e da experiência sensível.
Globalidade e diferença fazem parte dos constituintes racionais da inteligência humana, o que contribui para a evolução mental, corporal e espiritual da humanidade, sua inserção local, regional e global no progresso dos povos e nações do mundo inteiro, sua abertura para novas tendências reais e novas possibilidades racionais, sua renovação interna e externa, e sua libertação autêntica de preconceitos e superstições, confusões mentais e complicações irracionais.
Com efeito, globalizar e diferenciar são mecanismos da inteligência pensante, discernente e cognoscente que nos ajudam a arrumar as nossas idéias, símbolos e valores, ordenando-lhes o conteúdo essencial, disciplinando-lhes sua estrutura sistêmica e organizando-lhes as vias lógicas e dialéticas que conduzem à obtenção do conhecimento verdadeiramente possível.
Devemos trabalhar sempre construindo a globalização da realidade, detalhando sua matéria real de conhecimento e fazendo bem a verdadeira diferença entre seu conteúdo bom e melhor e seus contrários maus e ruins.
Feito isso, caminhemos para a consolidação de uma sociedade mais livre, mais justa e mais feliz; de um universo mais virtuoso, crescente, progressivo e evolutivo material e espiritualmente; de uma natureza mais limpa e mais pura, mais respeitada e dignificada, mais venerada e humanizada; de uma realidade cotidiana mais fraterna e solidária, mais livre e responsável, onde o direito e o respeito sejam abraçados individual e coletivamente.
Sejamos sempre racionais e realistas, fazendo bem a diferença entre as coisas, detalhando suas autênticas possibilidades, a partir, é óbvio, de uma visão desta mesma realidade identificada com sua globalidade, universalidade, totalidade, integralidade, necessidade e absolutividade.

A Inteligência Imunológica Ambiental

A Estrutura Imunológica e o Sistema de Blindagem Automática Ambiental da Inteligência Pluridimensional

A Inteligência humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida, opera em várias dimensões da realidade cotidiana, produzindo automaticamente em torno de si um ambiente agradável e amigável, favorável e saudável, capaz de lhe proporcionar diariamente um bem-estar generalizado identificado com sua constante produção de boas idéias e bons ideais, boas virtudes e bons valores comportamentais, bons pensamentos e boas emoções sentimentais, boas intenções e boas ações, boas atitudes no convívio social e boas experiências de vida, bons projetos de trabalho e boas energias de saúde física, mental e espiritual.
Tal conjunto de boas teorias e boas práticas de comportamento social, político e econômico, natural e cultural, e também ambiental, onde se reflete a ótima qualidade de vida vivida e o ótimo estado de existência experimentada, chamamos de Inteligência Blindada Imunológica Ambiental tendo em vista sua atuação real em diversas dimensões de tempo e lugar da realidade da experiência cotidiana, propiciando-lhe de fato um ambiente de paz e concórdia, de saúde pessoal e interpessoal e bem-estar social e coletivo.
Essa a Inteligência Blindada Imunológica Ambiental.
Presente em todos os ambientes.
Atuante em todos os tempos e lugares.
Insistente nas diversas dimensões da realidade do dia-a-dia.
Sua Blindagem Automática Imunológica se deve ao fato de ser permanentemente protegida pelo bem que faz e pela paz que vive, defendida pela vida que ama e pelo amor que pratica, guardada pelo respeito que mantém e por sua atitude responsável em relação aos outros, diante de Deus, o Senhor, e perante o conjunto da sociedade humana cujos esforços, empenhos, trabalhos e atividades concorrem para a sua defesa, guarda e proteção, aqui e agora, no presente e no futuro da humanidade.
Sua advogada é a sociedade da qual faz parte.
Seu remédio é a vida.
Seu médico é o amor.
Seu fundamento é Deus, o Senhor.
Seus amigos são o bem e a paz.
Tal a sua Blindagem e a sua Imunidade.
Essa a sua estrutura de defesa.
Esse seu sistema de proteção.
Eis pois os seus seguranças da vida.
Os seus Anjos da Guarda.
A sua garantia de existência.
A sua base de sobrevivência.
Cultivemos pois então em nosso dia-a-dia a Inteligência Imunológica Ambiental, nossa blindagem contra os perigos e ameaças da vida, nossa segurança contra inimigos e estranhos adversários, nossa garantia de defesa contra as dificuldades e contrariedades da existência, nossa guarda e proteção contra a cultura da maldade e a mentalidade de violência espalhadas em volta de nós.
Que Deus, o Senhor, nos ajude e abençôe.

A Consciência Real
e a Lógica do Concreto

Existe uma racionalidade na realidade ?
Ocorre, no fluxo dos acontecimentos reais, atuais e históricos, uma inteligência interna, inerente à complexidade dos fatos concretos e cotidianos ?
Há uma mentalidade prática, imersa no dia a dia dos fenômenos sociais, políticos e econômicos, reveladores de uma razão experimental, uma consciência real, uma mente concreta ?
Acontece de fato dentro e fora das ocorrências materiais e espirituais da vida humana, natural e cultural, uma atividade cerebral, entrínseca a essa realidade, condicionadora das vivências diárias, das ocorrências cotidianas e dos exercícios mentais, corporais e espirituais das atividades humanas, no interior de sua história tradicional e contemporânea ?
Tal possibilidade chamamos de lógica do concreto.
Como se fosse possível à realidade da experiência cotidiana o fato de poder pensar, refletir e racionalizar seu mundo de realizações práticas e concretas, ter uma razão criadora de suas possibilidades caóticas, confusas e complicadas, todavia que refletem a insistência real de uma consciência geradora de acontecimentos históricos, fenômenos cotidianos ou ocorrências temporais e espaciais...
Essa razão inerente à realidade será a inteligência humana ?
Ou possivelmente uma racionalidade divina ?
Ou ainda uma mente espiritual, eterna e real, suprema e superior às contingências históricas e temporais da vida humana ?
Será algum princípio natural, fundamento da realidade, origem do cotidiano, raiz da história, produtor da natureza, gerador do universo ?
Realmente, a lógica do concreto é um fato real dentro e fora da história da humanidade, no interior e exterior de sua temporalidade, de sua existência eterna, além e aquém dos limites do tempo, inerente a sua espacialidade, entrínseca a sua realidade interna e externa.
Nós seres humanos estamos inseridos nessa realidade temporal e histórica, e eterna, e portanto pertencemos a essa lógica do concreto, estamos pois sujeitos aos seus condicionamentos naturais e culturais, aos seus determinismos reais e atuais, as suas definições de tempo, momento e lugar neste Planeta Terra, e além na eternidade.
Com efeito, graças a Deus, nós somos realmente lógicos e concretos.

Referências Comportamentais
A Base da Vida
Garantia de Segurança Existencial

Vivemos de referências.
Existimos a partir de Modelos de vida comportamental que nos dão segurança no cotidiano e garantem a nossa estabilidade vivencial.
Somos vivências que sobrevivem porque nos apoiamos em referências sociais, políticas e econômicas, naturais e culturais.
Nossas referências existenciais e cotidianas são a boa educação que tivemos na família; o repertório cultural que construimos até hoje; a mentalidade de vida que nos atrai que deve ser fundamentada no bem e na paz, no amor e na vida; o respeito que mantemos perante os outros; o compromisso responsável que assumimos na execução de nossos trabalhos e atividades; o uso do juizo e do bom-senso; o desejo da liberdade e o anseio pela felicidade, sentido da nossa vida e razão do nosso existir; o bem-estar social e coletivo que buscamos e a saúde pessoal pela qual lutamos diariamente; a justiça que praticamos e o direito que vivemos; o conhecimento da verdade que descobrimos quando em contato com a realidade; e, enfim, Deus, o Senhor, o fundamento da nossa vida de cada dia.
Essas são as nossas referências comportamentais, vivenciais e existenciais com as quais realizamos o processo de construção da nossa vida no tempo e na história, aqui e agora, no presente e no futuro da sociedade onde nos inserimos atualmente.
Tais referências de vida refletem a nossa ética de boas virtudes e boas atitudes que devemos assumir, o conhecimento adquirido até aqui e a espiritualidade natural que desenvolvemos para nos manter, nos sustentar diariamente, nos garantir contra os perigos, adversidades e contrariedades da vida, nos segurar e apoiar na existência, sobrevivendo assim diante da violência que nos cerca e o mal e a morte que nos rodeiam.
A fé em Deus é importante nessa hora.
Em Deus, nossas vivências são mais seguras, estáveis e pacíficas; com Ele, garantimos a nossa segurança cotidiana; sem Ele, nossas referências se complicam e se confundem, nossas vivências se perdem e se arruinam, nossas existências perdem a razão de ser, o sentido de viver e o significado de existir.
Eis portanto as nossas referências comportamentais.
Elas são de fato o segredo da vida e a chave do sucesso em nossos trabalhos, operações, exercícios e atividades do dia a dia de nossa experiência real cotidiana.
Na existência humana, nossas boas vivências são as nossas boas referências.
Tal deve ser o nosso bom comportamento nesta vida.

Consciência Eustática
e Razão Insofismática

Razão Insofismática é aquele estado mental de racionalidade que procura, do ponto-de-vista do conhecimento, a verdade das coisas, a lógica do pensamento, a certeza das idéias encontradas, a autenticidade lógica, retórica, argumentativa, dos símbolos e idéias criadas, ou seja, é a busca da verdade propriamente dita, rejeitando assim tudo o que é contrário a ela.
In-sofismático ( sem sofismas, sem erros, sem incertezas, sem falsidades, sem corrupção ).
Razão Insofismática é a razão autêntica, certa, correta, verdadeira, que anseia pela verdade em si.

Consciência Eustática é aquele estado mental de consciência, onde ocorre um movimento em favor dos fundamentos da verdade, os princípios da realidade, as origens do pensamento, as raízes do conhecimento, as fontes básicas das idéias constituídas na racionalidade pensante.

Insofismático é a busca da verdade, enquanto eustático é a busca dos fundamentos da verdade.
Eustático, na verdade, é o movimento profundo de descoberta dos fundamentos, princípios ou raízes do pensamento, dos sentimentos e dos comportamentos humanos.
Tal movimento fundamental caracteriza a consciência eustática, a consciência mais funda e mais profunda.

O Processo de Conscientização da Realidade

Tomar consciência das coisas, na verdade, é um processo lento de apreensão do conhecimento da realidade, dentro da qual se está inserido.
De fato, conhecer (tomar consciência) é um movimento globalizamte, onde se abstrai o todo em função de suas partes.
Lentamente, a partir das diferenças, formamos o conhecimento global, no qual se dá o processo de conscientização da realidade.
Conscientizar-se é o conhecimento do conhecimento vagarosamente adquirido, em que diferencialmente formamos a abstração ou apreensão do todo a ser conhecido.
Tal é o movimento construtor, articulador e globalizador da realidade.
A conscientização da realidade se dá por um movimento permanente de memorização, onde o conhecimento se fixa na consciência a partir de idéias ou símbolos repetidamente apreendidos ou abstraídos.
A memória, portanto, é importante nesse tal processo de conscientização da realidade.
Sucessivas idéias, teorias ou ideologias, quando continuamente, e repetidas vezes, memorizadas, passam então a se fixar na tomada de consciência da realidade.
Frequentemente, a memória se exercita, a fim de oferecer à consciência a tomada de conhecimento da verdade das coisas reais em si, de si e para si.
De si, em si e para si, a consciência abstrai ou apreende o conhecimento, através de um movimento de memorização lento, vagaroso e paciente, formando e informando de fato o que deve ser conhecido.
Ocorre, então, lentamente, um verdadeiro descobrimento da realidade, que revela pouco a pouco o grau ou nível de conscientização obtido, para cujo processo trabalha incessantemente a memória do sujeito humano que então se conscientiza.
Certamente, tal descobrimento da realidade acontece dentro da consciência (em si), partindo dela (de si) e terminando nela (para si): movimento de reflexão consciente, memorizador da realidade.
Assim, descobrir a realidade,
descobrir a verdade real, é um acontecimento fenomenológico(fenomenal), ou seja, são idéias(fenômenos da consciência) que se repetem dentro dela, de modo a se fixarem nela, refletindo o estado de consciência então observado, ou melhor, o estado de abstração ou apreensão da realidade em si, de si e para si.
Logo, memória e consciência atuam juntas, unindo-se na articulação do descobrimento da verdade da realidade.
Essa articulação do conhecimento em si, de si e para si, é o que chamamos de processo de conscientização da realidade.
É a consciência real.

A Realidade da Consciência
e a Consciência da Realidade

A Consciência humana tem limites ?
Em seu mundo interior, os fenômenos ali presentes e insistentes são os símbolos, as idéias, as imagens, os valores e as vivências da pessoa humana, responsáveis por sua interação com a realidade cotidiana e o meio-ambiente local, regional e global no interior dos quais vive, convive socialmente e sobrevive material e espiritualmente.
Tais fenômenos da consciência constituem sua realidade interna.
Contudo, pode-se perguntar:
a) Além de si, ou fora de si, existe alguma realidade ?
b) É possível sua realidade exterior ?
c) Ou tudo é interno, todos são interiores ?
d) Existe alguma coisa fora da consciência ?
e) Ou será que a consciência é a única realidade ?
f) Eu sou tudo e todos ?
g) Eu sou o pensamento ?
h) A Realidade é pensamento ?
i) A Realidade é a consciência que abarca a tudo e a todos ?
j) O Real é racional ?
k) O Racional é real ?
l) Não existe diferença entre consciência e realidade ?
Acredito na possibilidade de uma realidade exterior, fora e além da consciência interior.
Com efeito, a consciência é limitada, e além de suas fronteiras ou fora de seus limites próprios, existe e insiste o outro, uma outra realidade, caso isso seja possível.
Eu e os outros formamos e desenvolvemos uma única realidade eterna, infinita, permanente, constante, imutável, estável, absoluta, necessária, imprescindível,
universal e fundamental, cujas consciências são mutáveis, inconstantes, instáveis, finitas, relativas, variáveis, móveis e individualizadas, proporcionando uma relação distributiva, integrada, interativa e compartilhada em que a interpretação da realidade pelas consciências operantes do eu e dos outros seja verdadeiramente global e diferencial.
A partir deste ponto-de-vista, acima referido, pode-se observar a real diferença entre consciência e realidade.
Por conseguinte, a consciência-em-si é a sua realidade própria, interna e externa, visto que internamente ela é inteligível, e, por outro lado, externamente, ela é sensível, ou seja, através do sentidos humanos(visão, olfato, audição, gosto e toque) ela entra em contato com a experiência concreta.
Outrossim, a consciência-de-si é a sua auto-reflexão sobre si mesma.
A Consciência-para-si é a sua relação subjetiva com a sua objetividade que ela
desenvolve dentro de si.
Logo, a consciência-em-si, de si e para si manifesta interiormente seus fenômenos vitais que tornam possível seu contato com a realidade externa, fora e além de si mesma.
Os fenômenos vitais que acontecem no interior da consciência humana em seu choque com a realidade exterior são pois de ordem simbólica, ideológica, imaginária, valorativa e vivencial.
Na ordem simbólica, temos os símbolos ou representações mentais de algo real.
Na ordem ideológica, temos as idéias ou representações inteligíveis da mente humana.
Na ordem imaginária, temos as imagens ou representações mentais em movimento constante ou transitório.
Na ordem valorativa, temos os valores ou representações intencionais da consciência humana.
Na ordem vivencial, temos as vivências ou ocorrências vitais ou acontecimentos comportamentais ou atuais do homem e da mulher.

A Imaginação Patológica
O estado doentio de um
raciocínio baseado em hipóteses

“Eu acho”, “quem sabe”, “pode ser”, “talvez”, “é possível” são expressões hipotéticas reveladoras de uma mente doente cuja imaginação doentia vive um círculo vicioso capaz de gerar raciocínios incertos e duvidosos que não chegam a lugar nenhum. Pensa-se hipoteticamente, fazendo-se curvas de opinião sem fundamento algum, o que reflete a desrazão irreal, uma realidade irracional, imaginando-se tal realidade ao mesmo tempo em que se ignora a realidade mesma como ela é. Então, o inconsciente fala mais alto, o imaginário grita mais forte, o sonho torna-se real, a irrealidade acontece e a irracionalidade se manifesta através das palavras que se apresentam.
Tal é a imaginação patológica.
Ignora-se a experiência real dos fatos concretos.
Vive-se em um mundo de ilusões e fantasias.
Sonhos incríveis, fantásticos e extraordinários.
Pois então sejamos realistas.
Fujamos das hipóteses.
Realmente práticos e concretos, experimentaremos uma mente sadia, uma razão saudável e agradável, uma inteligência lógica, coerente e sem erros, uma consciência reta onde o bom juizo e o bom-senso são os seus melhores amigos.
Realistas, teremos mais saúde e bem-estar maior e melhor.

Central de Referência da
Consciência Polivalente
Uma cabeça com muitas cabeças
A Racionalidade humana e suas diversas interpretações da realidade
A Mente humana e sua pluralidade de consciências

Homem e mulher, no movimento construtor de sua racionalidade pensante, discernente e cognoscente, produzem diversas consciências, ou diferentes visões da realidade, ou variadas interpretações da experiência concreta dos fatos cotidianos.
Tais consciências, ou visões diversas, ou interpretações diferentes, ou olhares variados sobre a realidade que acontece no dia a dia da nossa vida, formam ou geram verdadeiramente a Central de Referência da Consciência Polivalente.
Diferentes consciências dentro de uma única consciência.
Várias cabeças dentro uma só cabeça.
Diversas razões com sua pluralidade de olhares, visões e interpretações sobre as ocorrências reais, atuais e históricas dos fenômenos práticos e concretos da vida cotidiana.
Consciência Polivalente, Multifuncional e Pluridimensional.
Constituem a Central de Referência da Consciência Humana.
Sua razão de ser se identifica com a possibilidade múltipla que ela tem de conceber a realidade humana, que é única, a partir de diversos pontos de vista, diferentes olhares interpretativos de sua cotidianidade, variadas visões significativas, importantes e interessantes de sua temporalidade e lugar históricos, suas circunstâncias reais e suas situações atuais, seus momentos de aqui e agora, presente e futuro, dentro de seu contexto geográfico local, regional e global.
Sua polivalência de consciência reflete a vocação natural e cultural da pessoa humana em entender, discernir, conhecer e compreender a realidade cotidiana de diversas formas de visão e diferentes modos de interpretação de sua essência de fenômenos ocorrentes e acontecentes.
Tal é a Central de Referência da Consciência Polivalente.
Esse é o cérebro humano.
Sejamos cérebros.

A Razão louca e seu
fluxo imaginário

A Imaginação cega, doente e escrava produtora de acontecimentos irreais, inconscientes e irracionais

A Desrazão imaginária, irreal e inconsciente geradora de fenômenos irracionais que revelam uma razão louca ou uma mente doente de sonhos fantásticos e imagens incríveis e extraordinárias, possui realmente a tendência a ser violenta e agressiva, ruim e maldosa, o que reflete seu estado doentio de insegurança existencial e instabilidade emocional, a ausência de garantias seguras de consciência e racionalidade.
Extremamente violenta, a imaginação humana descontrolada, instável e insegura, propaga suas contrariedades e adversidades em torno de si, criando um ambiente hostil, contraditório, reacionário, onde todos e cada um se relacionam agressivamente, ignorando o respeito mútuo e a responsabilidade necessária para a vivência de um mínimo de juizo e bom-senso.
Ao ignorar e fugir do uso do bom-senso e da prática de um juizo reto capazes de condicionar uma vida de fraternidade, generosidade e solidariedade, na qual reinam o bem e a paz, o amor e a vida, abrem-se então para todos e cada um a possibilidade de um comportamento feio, mau e ruim, violento e agressivo, gerador de marginalização e exclusão social, divisão de classes, prisão ideológica e escravidão psicológica, de um meio-ambiente desumano, injusto e antinatural, falso e mentiroso.
Devemos pois lutar contra nós mesmos, combater o poder da nossa imaginação, batalhar em favor da cultura do bem e da paz e de uma mentalidade de não-violência e não-agressividade, animando, motivando e incentivando as pessoas ao nosso redor na prática das boas virtudes, das boas idéias e boas experiências, bons pensamentos, sentimentos e comportamentos.
Tenhamos portanto juizo e exercitemos o nosso bom-senso em nossas atividades cotidianas.

Relações interconscientes
Jogo de interesses ou interesses em jogo
As relações humanas são apenas interesseiras ?

Quando você encontra uma pessoa na rua ou no botequim da esquina e começa a conversar com ela, a partir de então se inicia o jogo da troca de interesses, onde um intenciona ou ajudar ou prejudicar o outro.
Tal relacionamento de múltiplas intenções e diferentes interesses reflete o estado interconsciente em que pessoas, indivíduos ou grupos se aproximam uns dos outros visando atingir determinados objetivos e chegar a lucrar ou favorecer seu próprio eu em benefício ou prejuizo do outro.
Nesse conjunto de relações humanas ambas as partes desejam lucrar ou adquirir créditos e favores em referência mútua e recíproca, de tal modo que em tal jogo ou troca de interesses as duas partes saem sempre ganhando, vencendo pois a consciência oculta de cada um, as intenções que ninguém vê, seus interesses lucrativos cujos créditos favorecerão realmente o eu de cada um, já que nesse diálogo interesseiro ambos querem sair ganhando.
À primeira vista, as duas partes saem lucrando, ficando para mais tarde a constatação do benefício ou prejuizo concretizado.
Nota-se como a consciência humana é interesseira, sempre intencionando obter lucros e créditos no câmbio de relações encontradas, almejando de fato o bem ou o mal referente ao outro com quem se relaciona naquele momento.
Com efeito, o jogo de interesses faz parte da natureza humana, que, nesse diálogo de intenções opostas e contrárias ou não, contraditórias e adversas ou não, busca sempre sair ganhando em benefício ou prejuizo real do outro com quem mantém essas relações de amizade ou inimizade.
Sim, somos interesseiros.
Só queremos levar vantagem.
Desejamos sempre o nosso lucro ou crédito, favorecendo sempre o nosso lado, preocupando-nos ou não com o que pode acontecer com a outra parte constituinte desse diálogo, troca ou jogo de interesses.
Que nossos interesses ao menos tenham boas intenções e que sejam acompanhados por bons sentimentos e boas atitudes.
Deste modo, o Senhor Deus nos abençoará.

Têmpera Cerebral
Processamento Mental
Razão Processual

Temperar, cozinhar, processar – eis algumas características do movimento da consciência inteligente do ser humano que busca deste modo produzir os fenômenos inteligíveis, abstraidos da realidade da experiência cotidiana, apreendidos do mundo sensível das ocorrências práticas e concretas da vida do dia a dia.
Temperando os acontecimentos reais e atuais da história temporal e espacial humana, a consciência inteligente os abstrai e apreende, produzindo o calor energético que irá purificar a sua mente, energizar a sua razão e vitalizar as suas atividades cerebrais.
Cozinhando esses fenômenos da realidade cotidiana dentro e fora de si, a consciência inteligente pouco a pouco, pacientemente, vai descobrindo a verdade dos acontecimentos, desvelando o seu conhecimento verdadeiramente possível, abrindo as portas da felicidade livre do ser humano, libertando-o das prisões ideológicas e das escravidões psicológicas, renovando-o permanente e crescentemente ao construir nele uma nova mentalidade de não-violência e não-agressividade, e uma cultura do bem e da paz, do amor e da vida, do direito e da justiça, da verdade e da liberdade.
Processando tais ocorrências temporais e históricas, reais e atuais, a consciência inteligente vai purificando-se a si mesma, articulando seus processos atômicos e celulares, energizando as atividades mentais, corporais e espirituais, produzindo o calor que ilumina e fortalece progressivamente seus exercícios cerebrais, racionais e conscientes, globalizando deste modo todas as operações da mente e da realidade, da inteligência e da experiência, da racionalidade e do cotidiano.
Tal é a Têmpera Cerebral,
o Processador Mental,
a Razão Processual.
Trata-se afinal da consciência inteligente em movimento gerador, articulador e globalizador de sua realidade em si, de si e para si, dentro e fora de si.
Movimento energético que produz o calor necessário a sua purificação, crescimento e desenvolvimento.
Movimento libertador, aberto e renovador.

A Inteligência Operadora
O Trabalho da Razão

Pensar, conhecer e discernir – eis a vocação natural da inteligência humana.
Pensa para conhecer, e nesse conhecimento faz o discernimento entre o bem e o mal, o bom conteúdo e a má qualidade de matéria apreendida quando em contato com a experiência real cotidiana.
Buscando sempre conhecer a verdade possível, possibilita a melhoria das condições de vida, saúde e trabalho da sociedade humana que deste modo avança progredindo material e espiritualmente, evoluindo no corpo, na mente e no espírito.
De fato, a racionalidade humana proporciona aos indivíduos, grupos e comunidades sociais saúde coletiva e bem-estar pessoal e social, cultural e ambiental, político e econômico, desenvolvendo assim as capacidades e potencialidades do ser humano em geral identificadas com sua vocação natural à prática do bem e da bondade e à vivência da paz e da não-violência, à construção da fraternidade e da solidariedade, ignorando então a cultura da morte e a mentalidade de maldade e agressividade que nos rodeiam.
Somos racionais.
Temos juizo e bom-senso.
Conscientes dessa realidade devemos trabalhar criando sempre as condições indispensáveis ao surgimento dos bons costumes e das boas virtudes, do amor a Deus em primeiro lugar, do respeito mútuo e da responsabilidade individual e coletiva, da liberdade responsável e da felicidade baseada na boa consciência formada, nas boas intenções empreendidas e nas boas experiências realizadas.
Desejemos a paz e o bem no meio de nós.
Isso é o verdadeiro resultado de uma inteligência operadora, da razão humana que trabalha sempre construindo e não destruindo, fazendo o bem e não o mal, buscando a paz e não a guerra, praticando o amor e não o ódio, vivendo a vida e não a morte.
Isso é ser inteligente.

Juizo e Bom-senso
O Direito da Consciência
A Justiça da Mente
A Verdade da Razão

Agir com juizo reto e usar o bom-senso em nossas atividades cotidianas é o caminho certo para a liberdade responsável, o respeito mútuo e a felicidade individual e coletiva que todos devemos almejar em sociedade.
Esse exercício ético comportamental aliado a um bom pensamento virtual, com sentimentos intencionalmente bons e puros, é a porta do bem-estar pessoal, social, cultural e ambiental; a condição necessária para o bem-comum da sociedade; o fundamento de uma ótima atividade política, social e econômica; o princípio do direito, da justiça e da verdade; a origem de uma cultura do bem e da paz, do amor e da vida, e de uma mentalidade de não-violência sem crueldade e sem agressividade; a base do progresso material e espiritual; a raiz de uma saúde mental, corporal e espiritual verdadeiramente sólida, crescente e evolutiva; e enfim a fonte de desenvolvimento sustentável para uma sociedade do bem e da paz, que respira Deus, o Senhor, em suas operações cotidianas, em suas atividades trabalhistas, recreativas e esportivas, e em seus exercícios diários dentro e fora da família, na rua, no supermercado, na padaria, na farmácia, no botequim, no jornaleiro, no emprego, no comércio, na indústria, na empresa...
Tal é a razão de se ter um bom juizo e um bom-senso.
Em função desse comportamento ético bem orientado, ordenado e organizado, e eficazmente disciplinado, é possível construir-se a sociedade do conhecimento, moralmente firme e espiritualmente forte.
A partir de tal boa, ótima, qualificada e excelente essência de moralidade, abrem-se então um mundo imenso de oportunidades, alternativas e possibilidades para a comunidade humana que se identicam com a elevação de sua auto-estima moral e espiritual, com o pensamento positivo e otimista em relação ao seu presente a construir e ao seu futuro a projetar, então socialmente animados, politicamente motivados e economicamente incentivados e entusiasmados.
A realização de todas essas atividades cotidianas com qualidade de vida e boa expectativa de progresso material e espiritual se deve ao fato de se praticar diariamente no convívio social uns com os outros o devido juizo reto e o bom uso do bom-senso, razão então de nossa liberdade respeitosa e responsável e de nossa felicidade em processo permanente de consumação junto aos nossos semelhantes.
Pois então tenhamos sempre juizo em nossas realizações e mantenhamos sempre o bom-senso em nossas atividades e experiências cotidianas.
Que Deus, o Senhor, nos ajude sempre nesse sentido.

A Atividade Cerebral e o Ambiente Consciente da Racionalidade lógica e dialética e insofismavelmente eustática

A Racionalidade humana desenvolve em seu ambiente próprio mental, racional, consciente e inteligente atividades que se caracterizam por seus exercícios lógicos, dialéticos, eustáticos e insofismáticos, operações essas que se realizam eficazmente quando ela se encontra em seu perfeito estado de juizo e bom-senso.
Tais operações, exercícios e atividades da razão humana têm por objetivo final construir as condições necessárias ao desenvolvimento de sua vida mental, corporal e espiritual, seu progresso material e espiritual, sua evolução social, política, econômica e cultural, e seu crescimento saudável com qualidade de vida e bem-estar individual e coletivo, no interior da experiência real cotidiana, em seus espaços temporais e históricos, atuando pois local, regional e globalmente.
A Inteligência humnana, ordenada mentalmente, disciplinada eticamente e organizada socialmente, pode assim articular melhor o pensamento, obter bem o conhecimento verdadeiramente possível e desenvolver bem melhor a sua capacidade de discernimento, realizando então a diferença entre as coisas e detalhando suas apreensões mentais e suas abstrações racionais, construindo pois em si, de si e para si, a matéria do seu conhecimento cujo conteúdo deve ser de qualidade reconhecida não importando a quantidade do saber adquirido mas sim de fato a excelência de sua essência captada.
Deste modo se movimenta a consciência inteligente do homem e da mulher, temperando a vida cotidiana ao seu redor, processando o conhecimento obtido em contato com a realidade e cozinhando pacientemente o convívio social, político e econômico com que pode empreender sua evolução material e espiritual real, atual, temporal e histórica.
Esse o ambiente consciente da racionalidade humana.

A Razão Marginal e seu
círculo periférico de possibilidades

Um estado de vida estranho, doente, fora do normal, diferente do comum existente no meio social onde vive, patológico, louco, caracteriza a razão marginal, a razão diferente, ausente do mero estar com os outros, à margem da sociedade, marginal...
O que é afinal a razão marginal ?
É a razão diferencial, diferente mas não doente, diversa mas não louca, relativa e variada mas não anormal ou demente ou enferma.
Loucura para os outros mas não para mim que vivo a realidade segundo a minha visão de mundo, a minha interpretação da vida, a minha ótica mental, racional e consciente.
Para mim, não sou irreal nem irracional, nem inconsciente ou fora da realidade, todavia alguém diferente, saudável como os outros, amigável e sociável, que quer ser agradável, favorável ao bem-comum da sociedade, desejoso de ver o bem-estar dos outros e de si mesmo, e de mim mesmo.
Sou diferente mas não doente.
Sou outro mas não louco.
Sou normal e natural como os outros.
Apenas tenho uma visão diversa da realidade, interpreto de modo diferente os seres e as coisas, olho com outro olhar a vida, a natureza e o universo, enxergo com outros olhos diferentes a mesma realidade e a mesma sociedade da qual faço parte.
O discernimento é importante.
É preciso separar as coisas, distinguir o certo do errado, o bem do mal, a paz da guerra, e assim olhar com olhos verdadeiros embora diferentes a mesma realidade em que vivo, a mesma sociedade em que me encontro, a mesma vida que nos foi dada.
Essa é a razão marginal e seu mundo periférico de possibilidades.
Somos diferentes e não iguais.
Somos diversos e não semelhantes.
Somos detalhes e diferenças que precisam ser vividas, interagidas e compartilhadas, tendo em vista o crescimento de todos e cada um, o seu progresso material e espiritual, o seu desenvolvimento mental, corporal e espiritual, e sua evolução física do ponto de vista ético e do conhecimento até agora adquirido, o que resulta em favores e benefícios para toda a sociedade humana onde estamos incluidos e inseridos social, politica, economica e culturalmente.
Que as nossas diferenças fisicas e mentais e os nossos detalhes de vida real, atual e histórica contribuam efetivamente para o bem de todos, seu bem-estar individual e coletivo, sua saúde pessoal e social.
Que Deus, o Senhor, nos ajude e ilumine nessa tarefa difícil mas não impossível de fortalecer e favorecer uma cultura do bem e da paz e uma mentalidade de não-violência sem crueldade e agressividade, a partir das quais os diferentes tenham voz e vez, sejam bem vistos e absolvidos, incluidos e integrados, participantes dessa sociedade que antes os excluiu e rejeitou, maltratou e marginalizou.
Que os diferentes e sua razão marginal absolvam e perdoem a sociedade da qual jamais deixaram de fazer parte, comungar e participar.

A Mente Divina

Suprema Consciência Real Eterna Espiritual -
eis a Mente Divina,
Consciência Real,
Razão Eterna,
Inteligência Espiritual e Transcendente,
Cérebro Imortal,
Espírito Superior,
Princípio da Vida,
Origem do Amor,
Luz Transparente,
Fundamento do Bem e da Bondade,
Raiz da Paz,
Base do Movimento,
Casa do Silêncio,
Pai dos Trabalhadores,
Educador da Paciência,

Sustentáculo do Universo,
Garantia da Natureza,
Segurança da Criação,
Imunidade Ambiental,
Fonte de Saúde e Bem-estar,
Gerador do Respeito e da Responsabilidade,
Criador da Liberdade e da Felicidade,
Advogado do Juizo e do Bom-senso,
Causa do Direito, da Justiça e da Verdade,
Desenvolvedor da Ética da Política,
Animador da Sociedade,
Motivador do Crescimento da Economia,
Incentivador da Cultura dos Povos e Nações,
Projetor do Bem-comum e do Bem-estar,
Ordenador da Vida humana e natural,
Organizador do Conhecimento possível,
Disciplinador da Moral e da Religião,
Planejador da Arte, da Ciência e da Filosofia,
Deus do homem e da mulher,
Senhor da história, do tempo e da eternidade,
Genitor do Perdão e da Misericórdia.

A Consciência em movimento
O Processo de articulação, abstração e apreensão do conhecimento verdadeiramente possível a partir de sua relação vital e necessária com a experiência real cotidiana

Tradicionalmente, afirma-se na filosofia que o conhecimento é o produto final da convergência entre pensamento e realidade, consciência e experiência, razão e real, inteligência e prática.
Permanece até hoje essa postura filosófica.
De novo, é a abordagem que diz que tal possibilidade viável em que resulta o conhecimento se faz ou acontece porque tanto a razão consciente e inteligente quanto a experiência real cotidiana, ambas, enfim, estão em movimento constante de construção desse conteúdo de conhecimento de qualidade para o qual contribuem certamente os fenômenos da consciência em si, de si e para si, tais como idéias, símbolos, imagens, sons, palavras, intenções ou interesses e vivências, e, igualmente, os fenômenos concretos ou ocorrências factuais ou acontecimentos reais, atuais, temporais e históricos, os quais, juntos e unidos, proporcionam, como disse acima, a matéria e o conteúdo de conhecimento de qualidade e excelência que nos fazem crescer e evoluir na vida em que vivemos.
É a consciência humana em movimento que se liga com a realidade também em movimento que propiciam então o conhecimento verdadeiramente possível, processo esse que chamamos de abstração ou apreensão, ou seja, a racionalidade humana consciente e inteligente busca ou retira da realidade cotidiana a matéria e o conteúdo de conhecimento, o sujeito e o objeto assim transformam-se em articulador e articulado respectivamente desse material cognoscente cujo conteúdo realmente é o que nos interessa.
Observa-se por conseguinte que essa teoria da abstração ou apreensão, onde sujeito e objeto se atraem, se desejam e se conhecem, ocorre quando consciência e realidade se encontram em movimento, em processo mesmo de construção desse conhecimento então apreendido e abstraido pelo sujeito em relação ao objeto cuja relação é vital e necessária para o produto final almejado, o conhecimento.
Com efeito, tal movimento articulador, abstraidor e apreendedor do conhecimento verdadeiramente possível reflete positivamente o relacionamento vital e necessário que deve existir entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido.
Tal relação, interação e compartilhamento de atividades reais e exercícios mentais geram efetivamente o conhecimento desejado, operações essas responsáveis igualmente pela qualidade de conteúdo conseguido.
O conhecimento pois é resultado de um movimento e casamento realizado entre o sujeito ativo e o objeto passivo, em referência ao conteúdo do saber então obtido.

Nomadismo

Sem tempo e sem lugar,
a experiência e a consciência
de atividades cotidianas
em permanente movimento

Mundo Polivalente,
Multifuncional e Pluridimensional

Observa-se hoje em dia, como fenômeno social emergente nas sociedades contemporâneas, aqui e agora, em áreas locais, regionais e globais, a presença de um novo comportamento vivencial, experiencial e existencial, temporal e histórico, real e atual, ao qual denominamos de Nomadismo, em que o homem e a mulher, na moderna era científica e tecnológica, crítica e dialética, informática e insofismática, dentro de sua experiência real cotidiana, age, vive, atua, trabalha e se movimenta constantemente, ultrapassando mesmo o tempo necessário para realizar suas atividades ao mesmo tempo em que ignora a fixação de lugares e a imobilidade de endereços fixos, então pensando idéias e ideais realistas, sentindo sentimentos sérios, autênticos e verdadeiros, comportando-se rapida e velozmente, otimista e positivamente, com bom alto-astral e auto-estima elevada, favorecendo diferentes tendências, abrindo-se a novas possibilidades, renovando-se interior e exteriormente, libertando-se de preconceitos e superstições, progredindo material e espiritualmente, evoluindo mental e fisicamente, crescendo economica e financeiramente emergindo social e coletivamente, emancipando-sepoliticamente, desenvolvendo-se natural, cultural e ambientalmente, superando limites, ultrapassando barreiras e transcendendo obstáculos, criando novas amizades, apaixonando-se por novos amores, crendo mais em Deus, confiando mais em si próprio, acreditando nas boas coisas da vida, na vitória do bem sobre o mal, da paz sobre a violência, da luz sobre as trevas, do amor sobre o ódio, da vida sobre a morte, abraçando pois a cultura do bem e da paz, e a mentalidade baseada na fraternidade, na solidariedade e na generosidade, agindo com mais juizo e bom-senso, buscando mais a sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros, desejando mais a sua liberdade e a felicidade alheia, respeitando para ser respeitado, assumindo um compromisso responsável com sua ética comportamental, com sua espiritualidade natural, com sua nova mentalidade cultural cujos valores, normas e princípios fundamentam-se na prática da ordem e da justiça, do direito e da verdade.
Tudo isso, enfim, aponta para o Fundamento de todos os fundamentos, Ele, Deus e Senhor, o Criador, o Autor da Vida.
De fato, atualmente temos uma nova visão de Deus, um novo olhar sobre o homem e a mulher, uma nova interpretação da realidade.
Todo esse complexo humano, natural e cultural de limites, tendências e possibilidades caracterizam o Nomadismo, a nova humanidade dos tempos de hoje.

Razão Neutra
A Neutralidade da Consciência
As diferentes possibilidades da racionalidade humana

No trabalho, na família, na rua, na escola, na padaria, no botequim, no supermercado, na farmácia, enfim, no interior da realidade cotidiana, experimentamos diversas alternativas de trabalho que envolvem a consciência humana, que livremente opta por definir suas possibilidades de operação real, atual, histórica e temporal, sendo uma delas sua capacidade de neutralidade em face de determinismos sociais, políticos e econômicos, circunstâncias morais, culturais e ambientais, situações que antes exigiriam sua postura partidária, sua posição ideológica ou sua conduta em favor de grupos específicos ou indivíduos a priori tidos como os candidatos certos a definidas funções e cargos dentro da estrutura ordinal, hierárquica e organizacional da sociedade de que faz parte. Contudo, uma das características da racionalidade humana é justamente sua capacidade de neutralidade em que busca manter distância de condições de partido ou grupo e de suas ideologias de poder socialmente impostas, politicamente definidas e economicamente dominadoras, exploradoras e manipuladoras de seus subordinados e de seus súditos existentes e insistentes no conjunto dessa mesma sociedade humana. Com efeito, a razão pode ser neutra, neutralizar-se perante o império dos partidos e a realeza das ideologias, e assumir um compromisso responsável com uma visão diferente da comum sustentada por seus adversários, orientando-se então de acordo com um ponto de vista que se identifica com seus valores naturais, sua própria interpretação da realidade, seu repertório cultural específico, sua educação social e familiar que formou e gerou então seu atual e real posicionamento racional e inteligente cujo conteúdo e forma de apresentação pode ser comparado com uma maneira opcional de se definir perante a conjuntura sistêmica e estrutural da sociedade em que estamos inseridos.
Neutralidade não significa omissão nem alienação, mas apenas um modo livre de se posicionar, obedecendo de fato aos critérios mentais e ao bom-senso consciente de sua racionalidade operadora, nem sempre disposta a concordar com injustiças ideológicas ou inverdades politicamente determinadas.

Inteligência Diferencial
A Razão das Diferenças
A Consciência dos Detalhes

Diferenciar, detalhar, singularizar, particularizar, personalizar, individualizar, mostrar as partes de um todo, apresentar as diferenças dentro de uma totalidade, diferenciando a globalidade – eis a função principal que caracteriza substancialmente a racionalidade humana, ou seja, sua capacidade natural e vocacional de encontrar as diferenças em meio ao conjunto global da realidade, o que salienta sobretudo o poder que o sujeito humano tem de expor o seu ponto de vista, a sua visão da sociedade, a sua interpretação pessoal dos fenômenos da experiência real cotidiana, olhando os acontecimentos com uma ótica própria, individualizada, mas que contribui eficazmente para a compreensão do todo ou de sua totalidade real e atual, histórica e temporal, local, regional e global, entendendo o global a partir de seu diferencial, o todo em função de suas partes.
Tal é o papel fundamental da inteligência humana.
Seu esforço por diferenciar a realidade, detalhar o cotidiano, possibilitando um maior e melhor entendimento de sua estrutura global a partir de suas partes.
De fato, a inteligência diferencial é o que melhor caracteriza a natureza da racionalidade humana.
Seu poder natural de detalhar e diferenciar as partes que formam o conjunto da realidade.

Conscientização
O Processo consciente de construção da racionalidade
Da destruição de preconceitos para a superação de superstições
Transcendendo limites e ultrapassando barreiras

O Conhecimento humano, natural e cultural se dá a partir de um reconhecimento de seu conteúdo de qualidade, ou seja, conhecer e reconhecer constituem o fenômeno mental da conscientização, processo racional ou movimento inteligente de compreensão e entendimento da realidade cotidiana onde ocorre a permanente destruição de conceitos e preconceitos substituindo-os por outros e novos conceitos e preconceitos de tal forma que esse fluxo dinâmico de superação de limites, ultrapassagem de barreiras e transcendência de obstáculos proporciona a produção da verdade do conhecimento, o qual acontece justamente por seu poder de reconhecimento do conteúdo anterior, agora reconhecido, tomado consciência de seu valor e matéria substancial cuja essência determina o que chamamos de conscientização.
Conscientizar-se pois é cada vez mais e melhor superar limites impostos pelos conceitos e suas definições preconceituosas.
Esse processo de superação crítico e dialético caracteriza o movimento temporário e transitório de constituição permanente da dinâmica da conscientização.
De fato, somos mesmo auto-transcendentes, ultrapassadores de nós mesmos, superadores de nossas próprias limitações humanas, naturais e culturais.
Eis o que caracteriza a conscientização.

Ponto de Vista
A Minha visão da realidade
A Minha interpretação dos fatos

Quando observo do meu jeito os acontecimentos do dia a dia, e dou-lhes uma interpretação pessoal, olhando-os segundo minha visão própria da realidade, fundamentando ao mesmo tempo o meu raciocínio, argumentando de maneira lógica e dialética, eustática e insofismática, estou na verdade apresentando em público ou não o meu ponto de vista cuja característica essencial é a sua capacidade natural e vocacional de fazer a diferença, diferenciar as partes de um todo, detalhar a totalidade, individualizar a globalidade, personalizar do meu modo os diferentes aspectos da experiência real e atual cotidiana, dentro de meu contexto histórico e temporal, local, regional e global.
Através do meu ponto de vista próprio e pessoal contribuo positivamente para a evolução da sociedade de que faço parte, o seu progresso material e espiritual, o seu desenvolvimento social, cultural e ambiental, e ainda o seu crescimento econômico e financeiro, político e ideológico, científico e tecnológico, moral e filosófico, artístico, esportivo e recreativo.
Com minha visão personalizada da realidade dos fatos e dos acontecimentos diários, ofereço a todos e a cada um a oportunidade de subir os degraus verdadeiros do conhecimento realmente possível, resultando em favores e benefícios, saúde e bem-estar para toda a coletividade, o conjunto de grupos e indivíduos, comunidades e sociedades, e, enfim, toda a humanidade espalhada pelo mundo inteiro.
Da minha interpretação dos fatos surge certamente uma porta aberta por onde as pessoas ao meu redor adquirem auto-estima elevada, aumentando seu astral e otimismo existenciais, seu pensamento positivo, os quais serão a garantia de sucesso vocacional e profissional de muita gente, que, por sua vez, empreenderão esforços, trabalhando e ajudando os sujeitos ativos e passivos da sociedade a encontrar boas e melhores condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação, bem-estar para todos e cada um.
Tal o sentido da minha racionalização.
Desejo sinceramente ajudar a humanidade a ser melhor e maior, mais livre e feliz, mais ordeira e pacífica, de bem com a vida, e colocando seu Deus e Senhor em primeiro lugar na sua existência.
Afinal, Ele é o Princípio de tudo e de todos, a Origem da vida, a Fonte do bem e da paz, o Fundamento de todos os fundamentos.
Esse é o meu ponto de vista.

Razão Veloz
O Excesso de Informação,
a Velocidade do Tempo e o
Movimento de Superação do Lugar

Hoje, na realidade atual do mundo contemporâneo, o homem e a mulher, por exigências temporais, desejos naturais e necessidades sociais, culturais e ambientais, com o excesso de informações proporcionadas pelos meios de comunicação de massa, jornais e revistas, rádio e televisão, telefone celular, computador e internet, dentro de um universo em mudança e em constante processo de globalização, ambos, macho e fêmea, comportam-se de modo mais rápido e veloz, ultrapassando os espaços físicos e geográficos em que se encontram, superando seus ambientes polivalentes, multiplurais e interdependentes, realizando intercâmbios de culturas diversas e variadas, emergindo socialmente, emancipando-se politicamente e crescendo econômica e financeiramente, progredindo material e espiritualmente, evoluindo mental e corporalmente, e desenvolvendo-se cada vez mais e melhor rumo à construção de uma sociedade e uma comunidade humana onde o bem-comum, o bem de todos e de cada um, e seu bem-estar saudável e amigável, agradável e favorável, possa gerar uma humanidade mais generosa, fraterna e solidária, de bem com a vida, em paz consigo mesma, esse ser humano em geral, enfim, é o projeto presente e futuro de Deus, o Senhor, para o tempo e a eternidade, capaz de concretizar nossos anseios e apelos de liberdade com responsabilidade, ordem com justiça, direito com respeito, e felicidade plena, em que todos e cada um tenham voz e vez, verdadeira dignidade humana, consciência de seus direitos e obrigações em relação uns aos outros.
Eis a Razão Veloz de nossos dias de hoje.

O Estado de Instabilidade Permanente
da Consciência Humana Situacional

Observa-se na realidade cotidiana do homem moderno uma situação real de instabilidade mental e emocional muito grande onde convive com a prática de várias atividades ao mesmo tempo, uma multiplicidade de problemas a serem solucionados, diversas questões, dúvidas e incertezas no seu dia a dia, outras ocupações momentâneas e preocupações circunstanciais, que determinam a relação de sua consciência com a realidade. Tal relacionamento atual permite-nos descobrir a verdade fundamental que sustenta a sociedade de hoje: o estado de instabilidade estável, inconstância constante, mobilidade imóvel, movimento repousante, trabalho descansado, processo permanente de construção de uma consciência humana naturalmente boa mas instável, ótima contudo situacional, visto que sua produção transcendental, imanente e transcendente se dá em situações históricas e temporais, reais e atuais, em que toda a sociedade, seus grupos, indivíduos e comunidades vivem uma dinâmica operacional de mudança permanente, transformação constante e metamorfose circunstancial. Visualiza-se assim então uma humanidade em contínuo processo de mutabilidade, transformando-se cotidianamente, transubstanciando-se em suas aparências diárias e em suas experiências conscientes e inconscientes, reais ou imaginárias. Assiste-se pois a um fluxo processual de transformações sociais, políticas e econômicas, ambientais e culturais, científicas e tecnológicas, morais e religiosas, históricas e filosóficas, artísticas, recreativas e esportivas. Vê-se que um complexo de novas tendências e outras possibilidades se apresentam para gerar o presente e construir um diferente futuro para a humanidade. Tal é o estado de instabilidade permanente vivido hoje pela consciência humana situacional. Uma consciência plural, real e atual, fruto de um processo histórico de desenvolvimento de suas idéias e ideais, pensamentos e conhecimentos, sentimentos e comportamentos, experimentados em uma convergência a meu ver irrevogável, indiscutível, indispensável e necessária com seu contexto ambiental cotidiano, dentro de seus afazeres domésticos e atividades profissionais, seus exercícios mentais e corporais e suas operações materiais e espirituais. Tem-se deste modo no meio de nós uma nova racionalidade humana, naturalmente dinâmica e culturalmente operacional.

Consciência Momentânea
A Consciência do momento,
das situações indefinidas e
das circunstâncias indeterminadas

A Realidade da experiência cotidiana é, para nós, que nos encontramos dentro dela, um acontecimento verdadeiramente caótico, impensado, indefinido e indeterminado, instável e inconstante. Esse fluxo de possibilidades mutáveis, em movimento permanente, com novidades a todo instante, torna a consciência humana, no trabalho e no descanso, influente e dependente de seus resultados, sofrendo pois as alterações do dia a dia, padecendo de verdade de suas pluralidades, variedades e diversidades, em uma relação real-racional interativa e compartilhada. Esse binômio de relações interdependentes, de situações indefinidas e de circunstâncias indeterminadas, dentro de condições tempo-espaciais em contínuo processo de mudança, provoca a transformação da convergência ou divergência sujeito-objeto, realiza a metamorfose dinâmica e operacional da racionalidade em contato necessário com os fenômenos reais e atuais, temporais e históricos, os fatos diários da vida cotidiana.
Eis a consciência momentânea. Aquela que age em função do momento, aqui e agora, local, regional e globalmente, dependente do tempo e lugar em que se acha no presente instante de sua ocorrência. Com efeito, a existência humana, hoje em dia, vive de momentos transitórios, de realidades temporárias, de experiências facultativas, de intempéries permanentes, do caos constante, da imobilidade móvel, de movimentos estáveis, de instabilidades duradouras. É a consciência atual do homem e da mulher contemporâneos.
A Consciência do dia a dia.

Mente descartável
Os diversos estados de consciência
da racionalidade humana inteligente

Pode-se afirmar positivamente que dentro da consciência humana existem outros tipos de consciência, razões da razão, estados mentais diferentes um do outro que constituem o Globo Inteligente da racionalidade humana. Em outras palavras, o Globo Mental da consciência racional humana inteligente compõe-se de variadas “situações ideais”, momentos descartáveis, circunstâncias ideológicas e psicológicas diversamente localizadas, temporalmente indefinidas e espacialmente indeterminadas. São ocorrências mentais ou acontecimentos conscientes ou não cujos fenômenos se identificam com idéias, valores, símbolos e imagens, intenções e interesses múltiplos, uma pluralidade de fatos psíquicos, em estados descartáveis de presença interior, internamente assumidos como fenomenologias diárias, do aqui e agora da experiência humana e cotidiana real e atual, temporal e histórica, local, regional e global. Ou seja, nossas opiniões estão em mudança permanente, nossas idéias, ideais e ideologias na teoria e na prática transformam-se constantemente, vivemos uma metamorfose estável de fenômenos mentais, racionais ou irracionais, reais ou irreais, conscientes ou inconscientes, geradora de razões ou desrazões internamente e à primeira vista desejadas pela pessoa humana, dentro e fora do dia a dia da sua vida. É pois a Mente descartável onde vez ou outra, em momentos diversos e tempos variados, em lugares diferentes ou não, apresentamos sempre uma outra visão da realidade ou um novo ponto de vista sobre os acontecimentos diários. Mudamos de cabeça a cada instante. Transformamos o nosso estado mental de consciência a todo momento. Vivemos sim um movimento de metamorfose ambulante, um processo dinâmico de alterações em nossa identidade, caráter e personalidade. A partir dessa vivência, nos tornamos de fato uma existência descartável. Porque fazem-se descartáveis todas as nossas idéias e experiências mentais e todos os nossos fenômenos reais e racionais. Tem início pois a Inteligência descartável.

Fazer a cabeça dos outros

A Interdependência das relações humanas entre as pessoas que vivem e convivem em sociedade umas com as outras proporciona-nos algumas vezes certos absurdos e grandes aberrações, como por exemplo o fato concreto de que alguns indivíduos e grupos são capazes de dominar cidadãos e comunidades, explorá-las política e economicamente, manipulá-las em função de seus interesses ideológicos, monopolizá-las psicologicamente, escravizá-las social e culturalmente, aprisioná-las financeiramente tendo em vista alcançar objetivos aparentemente obscuros muitas vezes identificados como roubo, furto e assalto de capital(dinheiro), bens de consumo, patrimônios públicos e privados, sempre com a intenção de obter lucros e adquirir créditos para si próprios. Ora, o instrumento eficaz utilizado para isso é verdadeiramente desejar “fazer a cabeça dos outros”, a partir de que se domina a vítima, como disse, explora-se suas capacidades e manipula-se suas potencialidades, monopoliza-se seu ambiente ideológico e seu contexto psicológico, escraviza-se o sujeito, aprisionando-o segundo anseios estranhos e esquisitos, difíceis de entender e até impossíveis de compreensão segura. Vê-se assim o domínio de uma mente pela outra. A Escravidão de uma razão por outra razão. A Prisão de uma inteligência por outra mais forte e poderosa pelos menos à primeira vista. Uma consciência abarcando a outra, manipulando-a, explorando-a e monopolizando-a. Deste modo, consegue-se fazer a cabeça da sociedade, visando pois a sua dominação, nela inserindo suas ideologias e covardias, o que resultará na permanência temporária de seu poder sobre ela, reproduzindo assim dentro dela e fora dela seus interesses egoístas e egocentristas, autoritários e totalitários, produzindo então no ambiente individual e social, pessoal e coletivo, político e econômico, cultural e ambiental, a chamada dependência sistêmica e estrutural onde os mais fortes e mais malandros, os mais inteligentes e mais poderosos são realmente vencedores. Daí o perigo de se fazer a cabeça dos outros. Por outro lado, observa-se que tal poder transitório pode-se tornar poder permanente, e a dependência temporária em dependência constante. Eterniza-se portanto o poder sobre a vítima cuja dependência passa a não ter limites.

A Redução Doente da Mente Dependente
O Reducionismo ideológico e a Dependência Psicológica

Doença, dependência e reducionismo, na prática das ocorrências, fenômenos ou acontecimentos mentais, significam a mesma coisa. Tal fixação em uma idéia, valor ou fato únicos causa dependência psicológica, reducionismo ideológico, o que resulta em moléstia mental, doença racional ou enfermidade intelectual. De fato, em nossa vida cotidiana, não podemos reduzir tudo ao dinheiro, ou ao trabalho, ou à família, ou ao sexo, ou à política, ou à internet, ou ao rádio e televisão, ou ao telefone celular, ignorando ao mesmo tempo as outras realidades da existência humana. Sim, é preciso distribuir as tarefas do dia a dia, diversificar os símbolos e as imagens, variar as idéias e os conhecimentos, repartir os tempos e os momentos, as situações e as circunstâncias diárias, multiplicar os trabalhos, as operações mentais e as atividades físicas, enfim, fugir do reducionismo, sair da fixação em uma idéia apenas, escapar da dependência real, mental e intencional, libertar-se verdadeiramente das prisões ideológicas e das escravidões psicológicas. Dessa forma, obteremos uma melhor saúde de vida, um maior bem-estar físico, mental e espiritual, um razoável quadro de estabilidade cerebral, orgânica e fisiológica, um consciente equilíbrio emocional, um inteligente nível de pensamentos qualificados, sentimentos constantes e comportamentos permanentemente éticos, de moral elevada onde Deus, o Senhor, é o conteúdo mais importante de tal realidade viva, saudável e agradável. Com efeito, a fuga do reducionismo dependente que gera uma mente doente, é condição indispensável para se criar, manter e desenvolver um ótimo grau de saúde biológica, psicológica e sociológica. Nesse estado mental de equilíbrio emocional, agora encontrado, pode-se viver realmente uma existência íntegra e integrada com o meio-ambiente que a cerca. Eis a chave do sucesso.

Tempo Transcendental
O Lugar da Consciência

O Campo de atuação da consciência humana é a sua transcendentalidade, ou seja, nem a imanência da realidade da experiência cotidiana nem a transcendência de seus limites próprios naturais constituem seu momento espacial, suas fronteiras de tempo e lugar racionais, suas limitações de inteligência sensível e inteligível, apreendedora dos objetos da realidade empírica e abstraidora dos fenômenos em si, de si e para si relativos a essa consciência ativa, interventora das situações temporais e históricas, reais e atuais, e interferidora das circunstâncias transcendentais passíveis de abstração ou apreensão por parte da racionalidade consciente inteligível. Observa-se pois deste modo que a consciência do homem e da mulher possui um universo específico, o mundo transcendental, aquém de suas tendências transcendentes e além de suas possibilidades imanentes. Em outras palavras, o tempo da consciência é o seu ambiente transcendental, acima da experiência temporal e abaixo da realidade transcendente. Isso caracteriza portanto a sua transcendentalidade. Isto é, suas atividades conscientes, racionais e inteligentes acontecem no mundo interior da existência humana, com seus fenômenos sensíveis, reais e empíricos intencionalmente apreendidos e abstraidos por essa razão consciente inteligente, o que resulta certamente na produção do conhecimento verdadeiramente possível, fato esse que revela a concordância do sujeito com o objeto, a interação entre consciência e experiência, a unidade entre racionalidade e realidade. Tal integração de intenções e compartilhamente de interesses, entre os fenômenos da mente e os fenômenos da realidade, gera de fato o conhecimento humano, natural e cultural, temporal e espacial, social e ambiental, político e econômico, científico e tecnológico, histórico e filosófico, moral e religioso, artístico, esportivo e recreativo.

As Fronteiras da Razão
Os Limites tempo-espaciais das operações mentais

A Racionalidade humana é potencialmente vocacionada a trabalhar incansavelmente até os limites de sua natureza quando se depara então com as fronteiras do conhecimento verdadeiramente possível, do pensamento definido pelo raciocínio e argumentação em função da criação de suas idéias sempre novas e sempre diferentes, da reflexão sobre si mesma e sobre a própria realidade que a cerca até o esgotamento mental de suas fadigas racionais e cansaços inteligentes, da ordem lógica e crítica de seu pensar, conhecer e discernir, e sua simultânea dialética simbólica e imaginária, tudo isso, enfim, obedecendo permanentemente às limitações temporais e espaciais da inteligibilidade humana e natural, naturalmente constituida e culturalmente desenvolvida. Como se observa, a razão humana tem limites, suas fronteiras acontecem de acordo com sua condição natural, segundo tempos e espaços definidos, limitados e determinados, que abrangem sua imanência real e atual, histórica e temporal; sua transcendentalidade interna, sujeita ao lugar da consciência em si, de si e para si; e sua própria capacidade e potencialidade de transcendência além de seu mesmo universo mental, racional e inteligente. Deste modo, urge entender e compreender quais são as medidas da racionalidade humana: sua largura imanente, seu comprimento transcendental e sua profundidade transcendente. Esses 3 modos de olhar, medir e trabalhar com a inteligência humana apresentam claramente as tendências mentais e as possibilidades racionais da natureza reflexiva, pensante, cognoscente e discernente do ser humano em geral, o que revela suas características aparentemente limitadas e substancialmente indeterminadas. Sim, realmente, os limites aparentes e as fronteiras definidas relativamente pela razão do homem e da mulher manifestam apenas seu lado transitório de operacionalidade, seus efêmeros e acidentais momentos finitos de inteligibilidade; todavia, percebe-se por outro lado o grande caráter da inteligência e sua verdadeira personalidade, ou seja, o fato real e transcendental de ser um complexo de possibilidades e um fluxo de tendências fértis, fecundas e profundas, a partir de que a racionalidade humana pode se criar, se manter e se desenvolver indefinidamente, em função de suas coordenadas indeterminadas, podendo raciocinar ilimitamente se assim o quiser, embora sujeita aos condicionamentos tempo-espaciais, como disse, de sua natureza específica.

Imunidade Mental

A Consciência humana como tal possui dentro de si um sistema de defesa próprio contra elementos estranhos que tentem confundi-la ou complicá-la, contrariá-la ou contradizê-la, afastá-la de sua integridade específica e sua personalidade característica, escravizá-la ou aprisioná-la fora de seus caracteres essenciais, expulsá-la de seus momentos substanciais de racionalidade e inteligibilidade, reflexão crítica e argumentação dialética, isolá-la de seu ambiente pensante e reflexivo, cognoscente e discernente, separá-la de seu contexto lógico ordenado, disciplinado e organizado. Esse sistema defensor da consciência realiza nela continuamente uma imunização completa, garantindo a segurança de seus dados e a firmeza e fortaleza de suas informações. Imunizar a consciência significa pois extinguir dela os fatores internos e externos carregados de maldades e ruindades, violências ideológicas e psicológicas, idéias sujas, impuras e corrompidas, símbolos esquisitos que possam manchá-la, imagens fora da realidade, representações mentais ao mesmo tempo irreais e irracionais, doentes e dementes, loucas e dependentes, prisioneiras de outros mundos externos e estranhos, os quais muitas vezes almejam por amaldiçoá-la em seu universo quase sempre aberto, liberto e renovado. Por isso mesmo, tal sistema imunizador de defesa da consciência humana nela realiza um constante movimento de purificação, dinamizando permanentemente seu processo de trabalho operacional, mudando continuamente seus fenômenos mentais(símbolos, imagens, idéias, valores, intenções, interesses e vivências), a fim de mantê-la em progressivo estado de desenvolvimento, transformando-a sempre em suas aparências mentais e modificando-a em suas essências fundamentais. Deste modo, nesse processo contínuo de mudanças ideais e eidéticas a racionalidade humana consciente e inteligente avança sempre mais e melhor para a frente e para o alto, afastando-se pois de seus inimigos anti-conscientes, irreais e irracionais, doentes, dependentes e inconscientes, o que resulta em imunidade mental e purificação transcendental, progresso para a razão e evolução para a inteligência, desenvolvimento da mente, de seu juizo e bom-senso consciente. Assim, foge a consciência humana de seus inimigos e adversários, elementos estranhos ao seu universo racional e inteligente.

LIA
Lei da Identidade Alienada
Teoria da Alienação

Estar alienado(a) significa ausentar-se da realidade que o envolve e ao mesmo tempo da capacidade racional, inteligente e consciente de entender e compreender essa mesma realidade da experiência cotidiana.
É o mesmo que se alterar, perder a sua identidade, seu caráter pessoal e sua personalidade própria, que o caracteriza como pessoa humana, inserida dentro da realidade ambiental atual, histórica e temporal, local, regional e global, em torno de si, através de que se relaciona com a sociedade, a natureza e o universo, intervindo em situações individuais ou sociais e coletivas, interferindo de fato no processo dinâmico da vida humana, com seu trabalho operador, ainda que sujeito a determinismos naturais e culturais, definições sociais, políticas e econômicas, condições limitadas, tais como seus desejos relativos e suas necessidades biológicas e psico-sociais.
Tal é a Teoria da Alienação, a qual explica muitas doenças, moléstias e enfermidades, geradoras de dependência física e química, carentes de juizo e bom-senso, ausentes da realidade e de sua racionalidade, sem inteligência e sem consciência, de fato irrais e irracionais.
Esses distúrbios patológicos aproximam-se da loucura do ser e da demência da existência.
Alienados, esses homens e mulheres doentes e dependentes de tudo e de todos, sem iniciativa nenhuma, fora de si e da sua realidade interior e exterior, ausentes do tempo e lugar onde vivem, isolados e solitários, ignorando relacionamentes sociais e familiares, experimentam um mundo diferente, um outro universo de símbolos, idéias, imagens, valores e vivências. Praticam uma realidade diversa, alterados em seu senso-comum, sem identidade, alienados mesmo, indefinidos em seu cotidiano e indeterminados em suas relações, variando os momentos e circunstâncias em que existem com situações plurais, com vários egos, de vida múltipla, instável e insegura, inconstante e imóvel.
Pode ser um estado total ou parcial de doença mental, muitas vezes identificada com a demência do indivíduo ou sua loucura pessoal.
Portanto, ao contrário, sejamos racionais e realistas, fugindo sempre desse estado de alienação dos seres e das coisas.

Eu sou eu e o meu
ambiente de vida

Homem e mulher, criaturas de Deus, somos inseridos em uma determinada realidade social, ambiental e cultural, política e econômica, histórica e temporal, científica e tecnológica, moral e religiosa, artística e filosófica, esportiva e recreativa, local, regional e global, sem a qual não conseguimos viver e com a qual nos tornamos livres e felizes individual e coletivamente. De fato, não somos independentes, mas dependemos uns dos outros. Não somos ilhas isoladas umas das outras, todavia um conjunto de árvores produzindo vida e oxigênio por todos os lados. Sim, verdadeiramente, nós somos nós e nossas circunstâncias de vida, nossos momentos tristes e alegres, nossa situação de amor e ódio, de paz e violência, de bem e de mal. Somos com o ambiente que nos cerca. Somos com a natureza que nos envolve. Somos com o universo que nos rodeia. Somos com as pessoas que amamos e com que nos relacionamos e mantemos contato diariamente, trabalhando, estudando, namorando, politizando, amando e vivendo o cotidiano da nossa vida. Realmente, o meio em que vivemos todos os dias e todas as noites faz parte de nosso ser humano, naturalmente constituido e culturalmente desenvolvido. Assim somos gente, somos povo, alguém na vida. Dependemos da realidade, do ambiente de vida e de pessoas que nos são estranhos e familiares ao mesmo tempo. Tal dependência ambiental define o nosso ser, pensar e agir. Essa a nossa autêntica liberdade e a nossa verdadeira felicidade. Essa a nossa saúde pessoal e o bem-estar dos outros. Essa a nossa natureza humana e diária. Esse o nosso universo de idéias, de conhecimentos e de experiências. Essas as nossas teorias e as nossas práticas. Esse o nosso mundo interior e exterior. Desse modo se desenvolve a vida, evolui a sociedade, progride a humanidade. Logo, devemos amar, respeitar e valorizar sempre o nosso meio-ambiente natural e cultural. Eis pois o sentido da nossa vida e a razão de nossa existência.

Turbulência Mental

O Estado de confusão da mente, de desequilíbrio emocional e de complicações irreais e irracionais, de desordem das idéias, de indisciplina de pensamentos e de desorganização dos conhecimentos, de instabilidade de sentimentos e de inconstância moral, caracteriza de fato a Turbulência Mental, onde os momentos da vida cotidiana são vividos aleatoriamente, suas circunstâncias de tempo e lugar ignoram a boa consciência, a boa racionalidade, o bom juizo e o bom-senso, suas situações existenciais e espirituais são adversas e contrárias à natureza humana, constituindo assim uma cultura de maldade e violência e uma mentalidade de agressão e mau-estar psicológico e ideológico.
Resolvemos esse problema de origem mental, física e espiritual proporcionando-nos condições de vida e trabalho que enfatizem a necessidade do silêncio, o desejo de construir e não destruir, a vontade de acertar e não errar, o otimismo saudável, agradável e amigável, o pensamento positivo, o alto astral, a auto-estima elevada, o bem que fazemos e a paz que vivemos, a vida boa que levamos e o amor que praticamos, a garantia de uma existência segura em que sua base fundamental é a nossa fé em Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida.
Tal na verdade é a maneira correta de solucionarmos essa Turbulência Mental.

Razão, Realidade
e Imaginação

O Mundo da Imaginação é interior, internamente constituido e subjetivamente desenvolvido, sem limites e sem fronteiras, sem centros e sem pontos de referência, sem teto e sem chão, sem portas e sem janelas, sem frente e sem trás, sem cima e sem baixo, sem direita e sem esquerda, aberto e não fechado, indefinido e indeterminado, cético, incerto, indeciso e duvidoso, relativo, carregado de nada e vazio, silencioso, irreal, irracional e inconsciente...
O Mundo da Razão é consciente de seus trabalhos e atividades, sabe que sabe, pensa que pensa, reflete a sua própria realidade em si, de si e para si, tem juizo e bom-senso, é capaz de ordenar o caos a sua volta, disciplinar a confusão em torno de si e organizar os conhecimentos ao seu redor aparentemente misturados e desregrados.
O Mundo da Realidade é a coisa em si, a experiência do objeto fora de mim, alheio a minha interioridade, longe de minhas áreas internas e subjetivas, totalmente objetivo, aquém e além da minha racionalidade, aqui e agora, real e atual, temporal e histórico, cotidiano, o dia a dia das pessoas, os fatos diários, os fenômenos da rua, as ocorrências na farmácia, no botequim e na padaria, os acontecimentos na família e no trabalho, na escola e no hospital, na igreja e no supermercado, no comércio e na indústria, nas empresas e nas grandes corporações de empresários e funcionários, localmente identificados, regionalmente definidos e globalmente determinados.
De fato, a realidade é absoluta, mas não é única, pois existem diversas realidades, variadas entre si, diferentes umas das outras.
Por exemplo, a realidade cotidiana, temporal e histórica; a realidade virtual, eletrônica, digital, que encontramos na internet, na rede mundial de computadores, e seu universo informático; a realidade imaginária; a realidade racional e consciente; a realidade numérica, dos números, o mundo matemático; a realidade da linguagem, da língua e das palavras; a realidade científica e tecnológica; a realidade artística; a realidade moral e ética; a realidade religiosa; a realidade política; a realidade econômica; a realidade social; a realidade cultural; a realidade ecológica, natural e do meio-ambiente; a realidade transcendente, após a morte temporal, eterna, infinita, imortal, ilimitada...
Portanto, façamos a devida diferença.
Tenhamos discernimento espiritual.

Eu sem mim

Parece-nos que hoje em dia o ser humano não tem mais identidade.
Sua identidade é sua alteridade.
Eu não sou eu.
Eu sou eu sem mim.
Eu sou o outro.
Eu sou uma outra pessoa.
Vivo em mim um outro ser diferente de mim.
Observa-se que o homem e a mulher, aqui e agora, têm uma outra consciência de si mesmos, ou várias consciências dentro de si próprios.
Experimentam a sua própria alteridade.
São outros, outros seres em si mesmos, outros pensamentos dentro de si próprios, outras existências alheias ao seu eu.
Sim, eu sou o outro.
Sou o outro quando o sirvo e ajudo.
Sou o outro quando me ausento de mim mesmo, me alieno, me torno completa ou relativa alienação de mim próprio.
De fato, eu sou hoje um alienado.
Estou fora de mim mesmo.
Quando sou mau e violento, então estou longe de mim, fora do meu ser, distante da minha natureza boa, criada por Deus.
Quando uso de agressão e crueldade em meus relacionamentos, então eu sou ausência de mim, estou fora de mim, vivo a falta de mim mesmo.
Quando contrario a minha natureza, que é sempre boa, desde as suas origens, gerada pelo Criador, Autor da Vida, então eu sou alienação, sou uma outra pessoa, não eu mesmo.
Quando pratico a injustiça, uso de falsidade com as pessoas ao meu redor, sou uma mentira em pessoa, vivo um teatro ou uma novela em minha vida, então eu não estou vivendo, eu estou sim na verdade fingindo, representando, sendo ator, e não eu próprio.
Se crio a divisão em torno de mim, excluo as pessoas da minha vida, rejeito-as, oprimo-as e marginalizo-as, então, eu sou eu sem mim.
Vivo então hoje na maioria das vezes uma alteridade em minha vida, sou uma alienação em pessoa, estou fora de mim, ausente do meu ser, pensar e existir, dando falta de mim mesmo em minhas relações, condições e situações de vida e trabalho, experimentando assim de fato a negação do meu eu, minha contradição viva, minha rejeição e exclusão de mim mesmo.
Eu então sou a minha própria negação, rejeição e exclusão.
Eu próprio marginalizo a mim mesmo.
Eu pois vivo o meu eu sem mim.
Sou sim uma outra pessoa.
Um outro ser diferente e ausente de mim mesmo.
Sou sim a minha falta, a minha ausência, a minha carência, a minha miséria, a minha ignorância, a minha pobreza, a minha mendicância.
Tudo isso porque contrario a minha natureza essencialmente boa, ordeira e pacífica.
Porque então decidi ser violento.
E mau.

Eu sou o que não sou

Várias vezes durante o dia e a noite vejo-me em situações estranhas e esquisitas quando então assumo uma outra personalidade diferente de mim, um outro eu, com novos caracteres diversificados, uma outra identidade, uma outra alteridade, uma vivência alheia a mim próprio.
Sou então uma alienação em pessoa.
Tenho pensamentos fora de mim, sentimentos alheios ao meu eu, comportamentos que me revelam uma outra pessoa que está dentro de mim.
São instantes que me mostram o meu estado de inconsciência, irrealidade e irracionalidade experimentados simultaneamente.
Estou pois dentro e fora de mim ao mesmo tempo.
Eu sou o que não sou.
Sou sem ser.
Estou sem estar.
Vivo sem viver.
Experimento sem experimentar.
Sinto sem sentir.
Eu de fato um verdadeiro alienado, com outra identidade e nova alteridade em mim mesmo, dentro e fora de mim.
Penso sem pensar. Sou sem ser. Existo sem existir.
Porque vivo uma outra vida diferente da minha.
Fora do meu eu sou um outro, um outro ser, uma outra pessoa, um outro pensamento, uma outra consciência, uma outra existência, uma outra experiência de vida.
Percebo facilmente isso quando estou violento, sou mau com as pessoas, entro em conflito com elas, perco a cabeça e as agrido, sendo cruel com elas, contrariando-as e contradizendo-as, espalhando divisão e mau-estar no ambiente onde eu vivo e me relaciono com as pessoas, excluindo-as e marginalizando-as.
Nesses momentos, estou ausente de mim mesmo, sinto falta do meu eu.
Vivo uma outra pessoa diferente, contrária e contraditória, negando-me a mim próprio.
Vivo uma contradição em pessoa. Sou alienação.
Todavia, quando retorno à prática do bem e da bondade e à vivência da paz e da concórdia, enfim, quando regresso a Deus, o Senhor, então eu me reencontro, volto a mim mesmo, acho o meu eu, antes perdido dentro e fora de mim mesmo.
Passado o período de alienação do meu eu e de contradição de mim mesmo, volto ao meu ser, reencontro a minha essência, regresso a minha substância pessoal própria.
Então, eu volto a ser eu.
Tenho consciência do meu retorno a mim mesmo.
Esse processo de conscientização de mim próprio é importante para a minha paz interior e para eu estar de bem com a vida.
Obrigado, Senhor, porque eu voltei ao que era antes.

Eu sou muito
mais que mais...

Meu limite é viver sem limites.
Superar meus limites, ultrapassar minhas barreiras e transcender meus obstáculos, ir além das fronteiras do conhecimento verdadeiramente possível, ainda que tenha que compreender e respeitar minhas limitações humanas e naturais, tal é o caminho da vida, seu movimento eterno, seu processo permanente de superação de si mesma, mergulhando então nas profundezas do oceano vivo e infinito, a fim de conhecer seus segredos e desvendar seus mistérios, descobrir suas verdades e desvelar suas certezas absolutas e relativas, tirar as roupas dos preconceitos e das superstições, ultrapassando seus mitos, ídolos e estigmas mentais, físicos e espirituais, e transcendendo igualmente as definições metafísicas e as determinações éticas, estéticas e religiosas, quando então atingirá o máximo de excelência humana, de perfeição natural e completa transfiguração cultural, realizando assim em si, de si e para si a mais correta metamorfose global e diferencial da existência real e atual, temporal e histórica, eterna e infinita, mesmo em suas dimensões locais e regionais.
Esse o sentido do progresso, o caminho do desenvolvimento, a estrada da evolução e do crescimento construidor de uma nova mentalidade cultural para a humanidade, uma nova cultura do bem e da paz e um novo ambiente de amizade e generosidade, união, fraternidade e solidariedade.
Sim, nosso caminho é sem fim.
Nossa estrada é eterna.
Nessa caminhada infinita e sem limites nem fronteiras, eis o sentido da nossa vida e a razão da nossa existência.
Caminhamos ao encontro de Deus.

Construir sempre e
Destruir jamais

Sejamos construtores e não destruidores.
Façamos da nossa vida um caminho criador de novas possibilidades e diferentes alternativas de trabalho, saúde e educação, para isso desenvolvendo os nossos dons, carismas e talentos, pondo em prática a nossa criatividade, fazendo o bem e vivendo em paz, amando, respeitando e valorizando as pessoas ao nosso lado e ao nosso redor, tendo fé em Deus e confiança no Senhor, criando amigos, fazendo boas amizades, concordando com todos e cada um na medida do possível, vivendo a fraternidade e a solidariedade no meio da sociedade, agindo com generosidade, mantendo o equilíbrio mental e emocional necessário em cada momento e em toda situação vivida, controlando a nossa mente e dominando-nos a nós mesmos, usando o bom-senso em nossas atividades, respeitando-nos mutuamente, sendo responsáveis por nossos atos, produzindo a liberdade que gera felicidade entre todos, praticando a justiça e a verdade, sendo pessoas direitas em tudo o que fazemos e realizamos, trabalhando com alegria e fazendo bem todas as coisas, tornando o otimismo elemento chave de nossa vida, pensando sempre positivamente, sempre de bom astral e com a auto-estima elevada, animando os tristes, motivando os deprimidos, incentivando os desanimados, brincando com as crianças, entusiasmando-se com a juventude, amando as mulheres, aprendendo com a sabedoria e a experiência dos mais velhos, ajudando os pobres e necessitados, os doentes e aflitos, os medrosos e desesperados, enfim, sempre condicionando a liberdade, fonte de felicidade, abrindo-nos para a vida, renovando atitudes e libertando-nos de preconceitos morais e superstições religiosas, afastando-nos de nossos bloqueios mentais, prisões ideológicas e escravidões psicológicas, ignorando a maldade de indivíduos e grupos e a violência que eles propagam cotidianamente, fazendo pois da boa interatividade com as pessoas o meio de sucesso na vida e o segredo da verdadeira felicidade, sempre dando voz e vez a Deus na nossa vida.
Essa estrada de vida geradora de paz e concórdia em todos os ambientes em que vivemos, possibilita-nos a criação de uma cultura de bem e de bondade, sem violência, e de uma diferente mentalidade existencial e espiritual onde sejamos sempre concordantes, excluindo sempre que possível e necessário de nossas realidades vividas e de nossas experiências comportamentais ativas a filosofia da discórdia e a ideologia da destruição, optando ao contrário por uma via de construções positivas e de concordâncias alegres e otimistas.
Pensando e agindo desse modo estaremos sempre trabalhando para a boa saúde das pessoas e o bem-estar de toda a humanidade.
Porque melhor a paz do que a guerra.
Melhor ser bom e fazer o bem.
Melhor é Deus.
E maior também.

PIA
Princípio da Imaginação Alienante

Outro dia, durante a tarde, fui a uma LAN HOUSE na Tijuca, e ao chegar lá, por volta das 17 horas, encontrei aquele clima turbulento em sua parte interna, onde o barulho de rádios online e músicas virtuais se chocavam com o bate-papo ensurdecedor dos internautas e a gritaria dos companheiros de internet, criando então um ambiente aparentemente alienante, ou fazendo daquela mesma realidade de confusão de palavras e complicações imaginárias uma verdadeira atividade alienadora do cotidiano comum das pessoas que vivem e convivem em sociedade neste mundo em que existimos.
Havia cerca de 30 indivíduos no interior daquele estabelecimento de conexão com a internet.
Além do quadro musical extravagante que achei, muitos ali, jovens e adolescentes, jogavam games, acessavam redes sociais como o Orkut, o MySpace, o Facebook e o Twitter, ou enviavam emails para os seus amigos, ou mergulhavam em sites e blogs, todos completamente conectados, ao ponto de não perceberem de fato na verdade quem estava do seu lado ou ao seu redor, parecendo inconscientes em meio a tantas conexões, quase que totalmente alienados do real pois seu mundo lá agora era justamente o irreal e o irracional, o fluxo imaginário de idéias e atitudes circunstancialmente fora de si, como se estivessem em uma “outra” realidade, desligados do dia a dia cá fora, imersos naquela situação de sonhos e fantasias misturados com relações cibernéticas e interatividades digitais, compartilhamentos eletrônicos e ambientes virtuais, o que de certo modo me fazia refletir dentro de mim próprio: “Esses caras, totalmente apagados da realidade, ausentes do cotidiano, fora de si, mergulhados em turbulências alienantes e ambientes alienadores, teriam de fato consciência do que estão fazendo nesse instante quase final da noite de um fim de semana frio aqui no Rio de Janeiro ? E suas famílias, e seus empregos na sociedade, e seus relacionamentos diários, e o seu dia a dia como estavam e como seriam ?
Segundo as estatísticas recentes do IBGE, essas pessoas sofriam do PIA, Princípio da Imaginação Alienante, que caracteriza comumente uma situação patológica, em que a imaginação do sujeito em exercício ativo e conflitante se torna doentia, ao ponto de cair na loucura da alienação da realidade da experiência cotidiana, fazendo o indivíduo ou o grupo submetido às suas demências imaginárias “voar” e ignorar o atual e real ambiente em que vive, isolando-se da família, fugindo dos seus relacionamentos diurnos e noturnos, escapando do seu dia a dia, mergulhando pois dentro de si mesmo, e acabando por esquecer o que se passa no momento fora de si, alienado por completo pois das condições reais do mundo lá fora.
O PIA atinge muita gente.
Não somente nas LAN HOUSEs da vida, como também no dia a dia da sua família ou do seu trabalho, às vezes andando sozinho ou acompanhado pela rua, ao pegar o ônibus ou o metrô, ao assistir um programa de televisão ou escutar as notícias do rádio, ao trabalhar no computador ou acessar a internet, ou até conversando com colegas mas não dialogando com eles, ou junto com amigos todavia não unidos a eles, ou ao lado das pessoas porém sem conscientizar-se de que elas estão ali ao seu lado e ao seu redor, vivendo pois alienados de si mesmos, alienados da realidade em torno de si, alienados do mundo e da sociedade em que estão.
Na maioria das vezes, o PIA se transforma em doença mental, em enfermidade física e até moléstia espiritual.
Devemos acordar para essa realidade quase sempre patológica em nosso dia a dia existencial.
Saber medir as coisas.
Manter o equilíbrio necessário.
Usar o bom-senso em meio a essas ocasiões.
Controlar-se.
Dominar-se a si mesmo.
Sobretudo rezar e pedir a Deus que o ajude nessa hora grave e difícil.
Voltar à realidade.
Reviver o seu cotidiano.
Redescobrir o seu dia a dia interior e exterior.
Interar-se dos fatos concretos e dos acontecimentos de cada dia.
Enfim, retornar à vida, e existir de verdade.
Dessa maneira, fugiremos do PIA.
Caiamos pois na real.

A Identidade do Pensamento

A Carteira de identidade de nossos pensamentos são as idéias que criamos, o ponto de vista que temos sobre a realidade, os bons valores da nossa consciência, os símbolos e as imagens que aparecem em nossas mentes, os interesses e as intencionalidades de nossa racionalidade, os conhecimentos que produzimos, o discernimento com o qual fazemos a diferença entre as coisas, as ideologias que abraçamos, as virtudes éticas e as vivências espirituais que desenvolvemos, a nossa visão dos acontecimentos do cotidiano, a nossa interpretação dos seres e das coisas, o nosso olhar específico e original, novo e diferente sobre o mundo que nos rodeia, o tempo em que vivemos e a história dentro de que estamos inseridos, a sociedade da qual fazemos parte e a humanidade pela qual lutamos e para a qual construímos uma vida mais livre e feliz, fraterna e solidária, ordeira e pacífica, justa e direita, autêntica e verdadeira, mais iluminada e transparente.
Esses fenômenos da nossa inteligência constituem a nossa identidade certa cujas características possuem detalhes ideológicos e psicológicos que se distinguem em todas as mentes, se diferenciam em cada consciência e são propriedades específicas de determinado pensamento.
Cada um de nós tem a sua identidade pensante, discernente e cognoscente.
Somos diferentes no pensamento.
Somos originais na racionalidade.
Somos específicos na inteligência.
Não somos cópias uns dos outros.
Temos uma identidade própria.
Isso é um dos caracteres que definem a nossa natureza humana.
Nesse sentido, somos diferentes, embora nem sempre divergentes.
Podemos convergir em alguma coisa, todavia temos algo que nos é próprio em termos de fenômenos de nossas consciências.
Sim, temos uma identidade.
Tal realidade nos faz importantes no meio social, político, econômico e cultural.
Esses valores de nossos pensamentos nos tornam respeitados diante de Deus, dos outros e de nós mesmos.

Não se reprima!

Quando as dificuldades da vida e o mau relacionamento com as pessoas invadirem o seu coração, não se violente a si mesmo.
Ao se chocar com alguém, ou discutir com a mulher e os filhos dentro de casa, ou brigar e se arrebentar com alguns colegas do trabalho, não se negue a si mesmo.
Diante dos problemas cotidianos, nos conflitos com a família, nas intrigas com os vizinhos, nas perturbações da mente, na turbulência interior e exterior, na confusão mental e emocional, não se contradiga a si mesmo.
Perante a violência das ruas, o péssimo ambiente encontrado em seu comportamento diário e noturno, a guerra urbana pela melhor colocação no mercado, a corrupção dos amigos em quem mais confiava, a imprudência dos motoristas de trânsito, a intransigência do patrão ou dos empregados, a negligência dos conhecidos que trabalham em sua empresa, a instabilidade das relações humanas e sociais, não se envergonhe de si mesmo.
Se no seu caminho de cada dia muitos se afligem e desesperam, outros se angustiam e se entristecem, alguns se deprimem e caem na solidão, diversos desanimam e desaparecem, vários somem de repente e evaporam diante de sua estrada difícil, adversa no dia a dia e contrária sem entusiasmo para viver e incentivo para existir, não seja negativo nem pessimista consigo mesmo.
Na maldade de companheiros que o perseguem diariamente, na ruindade de quem não o suporta nem quer sentir o seu cheiro por perto, na incoerência das consciências que não gostam de você, nos gritos e palavrões que solta pelo ar, nas tensões ideológicas e nas pressões psicológicas, nos desvios de caráter e nas aberrações da personalidade, não seja depressivo nem deprimente consigo mesmo.
Na hora da morte de parentes, nas situações de doença e enfermidade pelas quais você ou outros possam passar, nas circunstâncias controversas e antagônicas que o fazem cair na baixa estima e no baixo astral, nos momentos de negação da vida e de contradição da existência que talvez encontre na sua estrada de cada instante, não se retraia nem se reprima consigo mesmo.
Porque Deus é bom e a vida é bonita.
Porque o bem existe e a paz se conquista.
Porque ainda há respeito em muita gente.
Porque o direito também sobrevive no meio da sociedade.
Porque a justiça sempre aparece na hora H.
Porque a verdade sempre vence.
Porque a luz é maior do que as trevas.
Porque ainda existem pessoas boas que sempre fazem o bem.
Porque construir é melhor que destruir
Porque concordar sempre cria amigos, enquanto a discórdia pode gerar inimigos e adversários.
Porque a bondade é superior à maldade de quem quer que seja.
Porque o amor sempre constrói.
Porque a vida vale mais que a morte.
Porque ainda existem pessoas responsáveis.
Porque a fraternidade é possível e a solidariedade é sempre fazer o bem e viver em paz.
Sim, acalme a sua alma.
Tranqüilize a sua consciência.
Garanta a sua paz interior.
Mantenha sempre o equilíbrio necessário.
Controle a sua mente e as suas emoções.
Domine-se a si mesmo.
Tenha juízo em suas ações e comportamentos.
Use o bom-senso em suas atitudes e relacionamentos.
Tenha fé em Deus e acredite no Senhor.
Faça da oração o sentido da sua vida.
E seja sempre otimista na vida.
E seja sempre alegre, contente e sorridente em seus ambientes de família e trabalho.
E seja uma pessoa positiva em qualquer lugar, com quem quer que seja, em quaisquer circunstâncias, em todos os momentos, em cada instante.
Porque o bem é maior e a paz é melhor.

Seja Otimista

Na Vida, tenha sempre otimismo, sobretudo nas horas de contradição, nos momentos de dificuldade e nos instantes de adversidade.
Seja bom com as pessoas.
Crie novos amigos.
Sorria sempre.
Seja alegre em seus ambientes de família e trabalho.
Seja feliz fazendo os outros felizes.
Seja contente espalhando o bem e a paz na sociedade.
Construa sempre, ao invés de destruir.
Seja criativo em suas obras.
Produza boas idéias.
Gere bons conhecimentos.
Use o discernimento para fazer a diferença entre as coisas.
Seja interativo.
Compartilhe com os outros os seus problemas e os seus pontos de vista.
Colabore com o bem-estar da humanidade.
Coopere com a saúde ambiental e ecológica do Planeta.
Seja fraterno e solidário, amigo e generoso com quem quer que seja, em quaisquer situações de vida e em todas as circunstâncias de existência.
Ame, respeite e valorize a Deus, a si mesmo e aos outros também.
Namore e paquere as mulheres.
Brinque como as crianças.
Entusiasme-se como os jovens.
Aprenda com a sabedoria e a experiência dos mais velhos.
Respeite para ser respeitado.
Seja responsável por seus atos.
Tenha sempre equilíbrio e bom-senso.
Seja livre dando condições de liberdade para os outros.
Tenha juízo sempre.
Seja uma pessoa de fé.
Faça da oração o sentido da sua vida.
Acredite em Deus e confie no Senhor.

Razões Extrapolares

Não somos o que os outros pensam de nós.
Embora muitas vezes sejamos pensados pelo pensamento de outros, ou desejados pelos desejos alheios, temos no entanto uma identidade própria, uma consciência de valores, virtudes e vivências voltados para o bem que fazemos e a paz que vivemos, uma experiência de comportamento cuja verdade é a nossa liberdade de opções bem definidas e de alternativas bem determinadas.
Assim pensamos e somos pensados dentro desse fluxo de racionalidades interativas ou de inteligências divergentes.
Somos o que somos e o que não somos.
Nossa identidade é esse complexo de convergências interpolares e de divergências extrapolares onde as consciências se relacionam complementando-se ou não umas às outras, enriquecendo-se ou não mutuamente, ou aperfeiçoando-se ou não no interior de uma reciprocidade que ultrapassa os limites de cada pensamento e transcende as fronteiras do conhecimento capaz de ser produzido.
Nossas racionalidades são pois extrapolares.
Estão separadas por sua identidade específica que cada qual assume em seu contexto próprio de saberes criados, pensados e discernidos, construindo assim um repertório de conhecimentos que caracteriza toda consciência pensante, discernente e cognoscente.
Sim, temos a nossa própria identidade.
Todavia não devemos nos esquecer que essa mesma identidade é construída pela convergência de valores e saberes que se encontram, ou pela divergência de idéias e conhecimentos que se isolam em si próprios, não cooperando com o crescimento interior da racionalidade alheia, ainda que sejamos quase sempre produzidos por essa colaboração dialética de consciências interagidas e compartilhadas, um ambiente em que se constrói as matrizes de nossas idéias e os conteúdos originais de nossos conhecimentos.
Pode-se dizer por outro lado que o que nos identifica verdadeiramente é esse jogo de interatividades pensantes, de cooperações discernentes e de colaborações cognoscentes, o intercâmbio de saberes construtores de uma personalidade própria e de um caráter diferente, novo em sua constituição original e diverso em seu mútuo relacionamento com outras inteligências específicas, que podem ou não ajudar na criação de nossa identidade própria.
De fato, somos pensados pelos pensamentos de outros.
Tal interatividade de saberes é que nos confere uma identidade específica.
Portanto, o que verdadeiramente nos identifica é o compartilhamento de idéias, valores e conhecimentos que formam as nossas virtudes e vivências, definem as nossas consciências e determinam os nossos comportamentos.
Com, efeito, somos produtos dos outros.
Eis o que nos identifica e caracteriza propriamente.

Prepare-se para o que der e vier

Na vida, tudo pode acontecer.
Esteja preparado.
Quando vierem os sofrimentos,
tenha paciência.
Quando ocorrerem as doenças,
mantenha-se equilibrado.
Quando aparecerem as dificuldades,
use o bom-senso.
Quando acontecerem as contrariedades,
tenha juízo.
Não se desespere nem se aborreça por qualquer coisa.
Não se aflija nem se reprima.
Não sofra as dores sem que elas venham.
Deixe a vida lhe levar.
Seja realista.
A Vida tem surpresas que muitas vezes não esperamos.
De repente, um infortúnio, ou uma decepção, ou um desastre, ou uma queda, ou uma tragédia, ou uma tempestade...
Esteja preparado.
Conheça os seus limites e os limites dos outros.
Assim você melhor suportará as contradições da vida e as adversidades da existência.
Desse modo você conviverá bem com os seus problemas de todos os dias e todas as noites.
Entenda a si mesmo.
Compreenda as pessoas ao seu lado e ao seu redor.
Tenha fé em Deus.
Confie nEle.
Acredite em suas intervenções cotidianas.
Aceite os seus conselhos espirituais.
Ele é a sua voz interior.
Ele é o seu mundo interno.
Ele é o grito da sua consciência.
Ele é o bem que você faz e a paz que você vive.
Ele é o amor que você pratica.
Vivendo assim,
você sempre terá uma solução para as suas interrogações diárias e uma resposta para as suas perguntas de cada minuto.
Sim, favoreça a vida.
Siga a natureza.
Viva a experiência dos seus limites sempre.
Dessa forma, você não será surpreendido pela realidade de cada momento e pelos acontecimentos de cada instante.
Seja tolerante.
Tolere-se.
Compreenda-se.
Avalie sempre a sua atual situação.
Entenda sempre as circunstâncias reais da sua vida.
Só assim você se achará preparado para o que der e vier.
Basta saber esperar o melhor caminho a ser percorrido.
Basta aceitar-se.
E aceitar os outros.
Com todo esse entendimento,
você compreenderá os seus limites,
você superará os seus problemas,
você ultrapassará os seus erros,
você transcenderá as fronteiras do tempo.
Seu ambiente então lhe será favorável.
A natureza conspirará a seu favor.
A Realidade lhe dará a mão.
A Vida lhe abraçará.
E Deus, o Senhor, lhe abençoará porque você soube respeitar as leis da vida e as regras da natureza.
Você soube aceitar os acontecimentos.
Você soube permanecer nos seus limites.
É aí que Deus lhe dará o beijo da vitória.

A Vida é um risco
O Risco de viver

No convívio diário com os perigos da cidade urbana ou das áreas rurais deste país onde muitas vezes reinam a maldade e a violência, as dores e os sofrimentos, as moléstias e as enfermidades, as doenças em geral, a exclusão e a marginalização social, a divisão e a luta de classes, a guerra dos sexos, o combate entre o bem e o mal, a batalha das ruas e dos campos, a opressão do poder, a depressão doentia, a repressão política, a dependência econômica, o caos ecológico e ambiental, a cultura da morte, a mentalidade da confusão e do conflito de relacionamentos, a crise da família, o confronto de ideologias diversas e interesses diferentes, a prisão psicológica e a escravidão ideológica, as adversidades da vida e as contrariedades existenciais, o negativismo ético e o pessimismo espiritual, a tristeza e a angústia, o esgotamento físico e mental, o cansaço do trabalho, a fadiga de tantos esforços e empenhos na realização de múltiplas atividades, as grandes e variadas tarefas cotidianas, o fluxo crescente de ocupações, o complexo cada vez maior de preocupações exageradas, a falta de limites dentro dos processos educacionais, a ausência de saúde e bem-estar individual e coletivo, o egoísmo solitário, a solidão patológica, o orgulho imoral, a vaidade das aparências destruidoras, a mentira em forma de pessoa, o olho grande que corrói, a inveja que mata, o ciúme que acaba com as boas relações, o desequilíbrio mental e emocional, a desordem real e rual, a indisciplina hierárquica, a desorganização dos pensamentos e conhecimentos, a carência de boas idéias construidoras, os traumas e as frustrações sentimentais, os comportamentos irreais e irracionais, a desrazão pessoal e a inconsciência grupal, a demência e a loucura de seres humanos – tudo isso, enfim, configura o risco de viver e existir, com o qual somos obrigados a conviver, nos relacionar cotidianamente. De fato, a vida é um risco, eis pois a condição humana a que estamos sujeitos desde que entramos neste mundo terrestre, assumimos um corpo e uma alma vivos e animados, dependentes que somos de seus determinismos e finitudes naturais e ambientais, temporais e históricas, sociais e culturais, reais e atuais, submetidos aos caprichos da vida e aos interesses de quem manda e tem mais poder, prisioneiros de partidos e ideologias que nos exploram e nos escravizam, escravos de uma cultura e de uma mentalidade que nos são hostis, que nos contrariam e contradizem. Sim, realmente, estamos diante de uma guerra diária entre o bem e o mal. Só nos resta pedir a Deus que nos ajude nessa batalha cotidiana. Sem esquecer é claro que devemos fazer também a nossa parte.

Seja bom com você
Aprenda a gostar de si mesmo

Outro dia, encontrei uma pessoa na rua que se queixava comigo de ser uma tristeza a sua vida, pois era ruim com a família e com seus colegas de trabalho, seu ambiente lhe era hostil e constantemente adverso, contrário a sua natureza, negativo demais, o que o tornava quase sempre um indivíduo pessimista em relação à vida, aos seus dentro de casa ou nos seus relacionamentos diários na rua, no supermercado, no jornaleiro, no botequim, no emprego, ou em quaisquer circunstâncias da vida cotidiana, na experiência do dia a dia.
Respondi-lhe então que “as pessoas hoje em dia são más com os outros porque não gostam de si mesmas”.
De fato, se você vai bem, tudo ao seu redor vai bem também.
Se você vai mal, então ao seu lado nada está bom, seu ambiente não vai bem, sua realidade interior é contraditória, fazendo seu mundo exterior ser antagônico em referência ao seu ego, que então se choca com a vida alheia, se transforma em violento consigo mesmo e com os outros.
Por isso, aprenda a gostar de si mesmo.
Seja bom com você.
Faça o bem e viva em paz.
Ame a vida.
Crie boas condições de existência para si e para os outros.
Favoreça as boas virtudes.
Lute pelos bons valores da sua consciência tais como o respeito mútuo, a responsabilidade pessoal e social, a criatividade no trabalho, a bondade na família, a concórdia nas relações com as pessoas, a compreensão com os amigos e a tolerância com os adversários, o cultivo das boas idéias e dos bons conhecimentos, a vivência de uma boa ética comportamental e a prática de uma vida espiritual onde a sua fé em Deus, o Senhor da Vida, seja o centro do seu ser, a raiz do seu pensar e a condição do seu existir.
Feito isso certamente a sua auto-estima se elevará, o seu alto astral se estabelecerá nos seus relacionamentos diários e noturnos e nos seus comportamentos dentro ou fora de casa.
A partir de então, você se tornará uma pessoa boa, alegre com a vida e contente com as pessoas em volta de você, feliz porque antes de tudo e de todos você gosta de si mesmo, você procure ser bom com seu eu, e a conseqüência imediata é os seus amigos se aproximarem de você, as pessoas gostarem de estar ao seu lado, a vida lhe ser permanentemente favorável como se Deus, o Autor da Vida, aprovasse então as suas novas atitudes e abençoasse o seu caminhar incessantemente aqui na Terra e para além na eternidade.
Sim, Deus estabeleceu desde o princípio que gostar de si mesmo é a condição necessária para que sejamos bons com os outros, positivos e otimistas em nosso dia a dia de cada momento.
Além disso, passaremos igualmente a sermos bons conosco mesmos.
Quando a nossa auto-estima se eleva, tudo cresce em torno de nós.
Quando caímos, todos caem conosco.
Por isso, seja primeiro bom consigo mesmo.
Aprenda primeiro a gostar de si próprio.
O resto é conseqüência.
Se vamos bem,
a nossa alegria se irradia por todos os lados.
Se somos bons,
a felicidade se fixa a nossa volta.
Sim, Deus gosta de pessoas contentes.

Saber viver com os contrários

Quando, no emprego, discutimos com o patrão e por ele somos mandados embora; ou na rua perdemos a cabeça e brigamos com uma pessoa; ou em casa entramos em conflito com a mulher e os filhos; ou no botequim nos desentendemos com algum conhecido; ou ao tomar banho nos falta o sabonete; ou na hora do almoço não temos dinheiro para comer e nos alimentar; ou quando a doença bate à porta de nossa família; ou no momento da morte de um amigo ou parente; ou em caso de necessidade, desemprego, medo, aflição ou desespero; ou em quaisquer situações de contradição na vida; ou em algumas circunstâncias críticas quando carecemos de ajuda ou não temos a quem recorrer; ou no instante do abandono, da solidão ou da tristeza, ou nos dias de vazio e de angústia onde não encontramos uma saída, ou uma resposta para as nossas perguntas, ou uma solução para os nossos problemas...
Nessas ocasiões em que nos chocamos com os nossos contrários, ou sofremos a violência das contradições da existência, ou o negativismo da vida e o pessimismo das pessoas se tornam os nossos adversários de plantão ou os nossos inimigos de surpresa, então reconheçamos os nossos limites, tenhamos paciência e não entremos em desespero, usando então o bom-senso da consciência e o equilíbrio da mente para nos acalmar e manter a nossa tranqüilidade, controlando pois as nossas paixões e anseios, e dominando-nos a nós mesmos, superando assim as nossas vicissitudes, ultrapassando os nossos obstáculos mentais, físicos, espirituais e existenciais, e transcendendo as barreiras psicológicas e ideológicas cujas fronteiras são as nossas dores sentimentais, os nossos sofrimentos no corpo, na mente e no espírito.
Porque a vida é assim mesmo.
Ela é feita de contrários.
Os problemas são a essência da existência.
Vivemos de contradições.
O Bem e o mal estão constantemente lutando um com o outro.
A Vida e a morte estão sempre em guerra permanente.
A Paz batalha contra a violência.
O Amor se choca com o ódio.
Combatemos sempre os contrários da vida e as contradições da natureza, derrubando o mal e a violência ou sendo dominados por eles.
Se somos do bem e da paz, do amor e da vida, Deus está a nosso favor, e luta conosco em benefício da justiça, em nome do direito e do respeito, a partir da nossa liberdade e responsabilidade, a fim de chegarmos à verdadeira felicidade, saúde e bem-estar.
O importante é que nos conscientizemos dessa realidade: a vida é uma dialética, feita de contrários que se chocam e traduzida por contradições que se violentam umas às outras.
Tomada essa consciência de que a vida é problemática e de que a realidade nos interroga e questiona a todo momento, não façamos contudo o jogo da maldade nem da violência, e sim tomemos o partido do bem e da bondade, da paz e da concórdia, do amor e da vida, e aí sim Deus, o Senhor, ficará do nosso lado e estará a nosso favor sempre.
Compreendida a nossa realidade cotidiana, continuemos a vida lutando para a vitória do bem e da paz em nossas existências de cada dia e de cada noite.
Apesar das contradições que a vida nos oferece, procuremos vencer optando pelo bem que fazemos e pela paz que vivemos.
Deus nos abençoará.

A Bagunceira

A Vida é uma Criança
Criança gosta de brincar
Da brincadeira surge a bagunça
Com a bagunça, a casa fica desarrumada
Nasce o desejo da ordem
Com a ordem, se disciplinam as coisas
Através da disciplina, se organiza tudo e todos

A Dança da esperança é a bonança da criança
Vivemos de sonhos
Sonhos que devem se realizar

O Ciclo natural da história:
Bagunça e ordem
Trabalho e descanso
Movimento e repouso
Mobilidade e constância
Dinâmica e permanência
Operação e estabilidade

O Mundo é lógica e dialética
Ordem e caos
Regra e confusão
Norma e complicação
Direito e falsidade
Verdade e mentira
Justiça e injustiça

A Natureza possui as suas leis
As suas leis são os seus limites
Seus limites são o equilíbrio
O Equilíbrio é o bom-senso
Bom-senso é autocontrole
Autocontrole é autodomínio
O Bom juízo é algo natural

O Universo é infinito
Seu princípio é eterno
Eterno é o seu Organizador

A Vida,
uma Eterna Bagunceira,
que bagunça tudo para depois ordenar.
Assim são os fatos históricos,
acontecimentos desordenados em sua origem
para depois serem disciplinados pela racionalidade humana e organizados pela consciência inteligente do ser vivo criado por Deus.

Vivemos de possibilidades,
que interferem na realidade cotidiana e intervêm no destino dos povos.

Nossa existência humana,
natural e cultural,
social e política,
econômica e financeira,
é definida pelo bem ou pelo mal,
opções que devem ser feitas por nós.

No equilíbrio da natureza e no bom-senso da mente humana
se encontram o segredo do sucesso e a chave da felicidade.

O Bom caminho da vida
nos indica o sorriso como cura de nossos males,
a alegria como remédio de nosso mal-estar
e o otimismo como o melhor médico para a nossa saúde física, mental e espiritual.

Quando somos amigos das pessoas,
fraternos com os necessitados,
solidários com quem precisa de nós
e generosos com os fracos e pobres,
a vida então se coloca ao nosso lado
e Deus nos abençoa com inúmeros favores e benefícios sem fim.

No silêncio,
a bagunça se transforma em ordem.
Com a paciência,
dominamos nossas adversidades.

Se os contrários nos afligem,
ou se as contradições nos amedrontam,
ou se os antagonismos nos causam pânico,
ou se a violência e a morte se apresentam à nossa porta,
então tenhamos fé,
rezemos,
e confiemos em Deus,
e acreditemos no Senhor.

A Vida é assim:
o bem ou o mal que devemos escolher.
A Paz ou a guerra
que devemos optar.
O Amor ou o ódio
que devemos preferenciar.

Como meninos que brincam
ou garotos que bagunçam,
vivemos de sonhos e esperanças,
dançamos a música da felicidade e da bonança
ou nos entregamos à cultura da morte ou à mentalidade da violência.

A Vida é feita de escolhas
porque nosso desejo é a nossa liberdade,
e somos livres optando pelo bem ou pelo mal.

Sabemos o bom caminho
mas somos nós que devemos fazer a boa caminhada.

Deus nos dá as condições,
todavia a liberdade é nossa.

Não basta caminhar,
é preciso ter as condições de caminhar.

Sim, necessitamos de Alguém que nos faça caminhar.

Precisamos de um Primeiro Motor.

Somos movimento,
a natureza nos direciona
e a razão faz o discernimento
nos colocando no caminho certo.

Precisamos de regras,
porém necessitamos igualmente de bagunça
para fazer as regras.

Tal a sabedoria da vida:
entre ordens e bagunças
construímos a existência,
fazemos a história
e criamos a boa eternidade.

Esse foi o jeito que Deus encontrou para nos trazer felicidade.
Felicidade, que é fruto da liberdade.

A Escola das Tartarugas

Muito real e atual hoje, a Escola das Tartarugas tem uma Pedagogia de ensino-aprendizagem baseada no cultivo do silêncio interior, na vivência da paciência diante do sofrimento e na experiência original de fazer do movimento físico, mental e espiritual o fundamento de um comportamento saudável e de bem com a vida, o que traduz, todos esses 3 segmentos da vida moderna, a necessidade do mundo contemporâneo em resolver os seus problemas cotidianos imediatos, perante pois o barulho das sociedades aqui e agora, os limites das doenças e as fronteiras das enfermidades que nos perseguem no momento presente e a tendência de vida sedentária que atormenta hoje muitas pessoas sobretudo os idosos e mais velhos, condicionando de certa maneira algumas moléstias características da ausência de mobilidade tais como o AVC(Acidente Vascular Cerebral), a hipertensão arterial, a má circulação sanguínea, transtornos no coração e demais órgãos, sistemas e aparelhos do corpo humano.
De fato, com o silêncio, ordenamos a nossa mente, disciplinamos a nossa vida racional e emocional e organizamos as nossas idéias e conhecimentos, conquistamos também a paz espiritual indispensável nos instantes atuais, e ficamos bem internamente e em torno de nós, no ambiente vivido diariamente.
Com a paciência, sobremaneira na hora da dor e dos contrários da vida, controlamos os nossos desejos, anseios e paixões, dominamos as nossas aflições, pânicos e desesperos, administramos melhor o nosso corpo e a nossa alma, e regularizamos bem as nossas atividades dentro de casa e nas circunstâncias de trabalho, ou ainda nas situações de conflito na família ou nas adversidades na rua e no supermercado.
Ser paciente nos ajuda a regulamentar o equilíbrio e o bom-senso com que devemos gerenciar todas as coisas.
Com o movimento constante no dia a dia, realizamos maravilhosamente os nossos desejos e satisfazemos bem as nossas necessidades, trabalhamos com mais alegria e fazemos bem todas as coisas, nos animamos para os nossos exercícios cotidianos seja trabalhando, estudando, arrumando o apartamento, fazendo compras no shopping do bairro, almoçando no restaurante da esquina, ou indo à praia e ao cinema com a nossa namorada, ou mesmo passeando com os amigos em alguma viagem ao interior do Brasil.
Assim vivem as tartarugas.
Em seu vai e vem diário e noturno das areias da praia para as águas do oceano, e vice-versa, elas experimentam o silêncio de quem observa atentamente a realidade a sua volta, a paciência de quem caminhando devagar sabe bem o que está fazendo e o movimento permanente de quem gosta de viver e fazer da vida uma dinâmica nômade onde as mudanças são necessárias para sair da rotina e a mobilidade é indispensável para se fugir da paralisia de quem já desistiu da vida e transforma a sua cultura de morte no sentido de sua experiência de todos os dias.
Por isso, as tartarugas vivem muitos anos.
Sua existência tem qualidade de vida.
Sua experiência tem a sabedoria do tempo.
Seu caminhar tem a perfeição da eternidade.
Tal a Pedagogia das Tartarugas.
Indispensável nos dias de hoje.
Necessária diante da confusão e do barulho dos campos e das cidades.
Vital para quem deseja ser livre com os seus e feliz cotidianamente.
Sejamos pois como as tartarugas.
Que assim se protegem contra os perigos do mundo e se defendem das ameaças da sociedade moderna.
As tartarugas na verdade têm o senso de Deus.
Parecem divinas na sua caminhada de todos os dias.
Caminham em silêncio e pacientemente.
Que bacana o mundo das tartarugas!
Com elas, temos muito que aprender.
Aprender a viver.

A Filosofia das Águas

Hoje, saí do Rio de Janeiro, ultrapassei a Baía de Guanabara e mergulhei fundo no Oceano Pacífico, tentando descobrir o segredo das águas, o sentido de suas ondas do mar e o significado de seu movimento contínuo, que nasce nos altos das montanhas, percorre os rios e lagoas desta vida e desemboca nas regiões frias e quentes das bacias hidrográficas do mundo inteiro, e finalmente depositando-se nos bancos lacustres, marítimos e oceânicos das águas universais cujas profundezas abrigam a vida marinha, seres nadantes, animais mergulhadores e plantas aquáticas.
E nesse vai e vem das águas globais, desvelei que os mares são caminheiros e os oceanos são caminhantes.
Sim, as águas sempre caminham...
São levadas pelos ventos, aquecidas pelo sol, esperadas pelas praias...
Banham os homens, lavam os alimentos, cozinham nossa comida, higienizam nossos corpos, geram a nossa energia, movimentam a eletricidade, fazem circular barcos e geladeiras, transportam nosso sangue, veias e artérias, nos dão saúde mental, física e espiritual, energizam computadores e telefones, carregam rádios e televisões, mobilizam fábricas e indústrias, matam a nossa sede de cada dia, refrescam o nosso rosto, aliviam as nossas dores, animam as nossas forças, motivam os nossos trabalhos, incentivam as nossas atividades cotidianas, entusiasmam os nossos exercícios do corpo, da mente e do espírito...
De fato, as águas estão sempre em movimento...
Foi então que eu conclui que a vida tem uma razão de ser que nos é revelada pelas águas finas, divinas, genuinas e cristalinas de nossas riachos dos campos e das cidades: o movimento.
Como as águas, nós somos movimento.
Como a natureza, nós somos mudança.
Como o universo, nós somos mobilidade.
Até quando repousamos, estamos nos mexendo.
Mesmo parados, estamos operando a dinâmica nômade do movimento, uns em relação aos outros.
Sim, somos nômades como as águas.
Não fomos feitos para o sedentarismo.
Por isso, gostamos de ginástica.
Adoramos carnaval.
Somos fanáticos por futebol.
Somos esportistas por natureza.
Porque como as águas somos naturais.
Tal é a filosofia das águas.
A Filosofia do movimento.
O Movimento da mudança.
A Mudança que renova, restaura, regenera, recupera, resgata, remove, reinicia, recomeça sempre...
Seguir o curso das águas é caminhar sempre.
Somos andarilhos.
Andamos, caminhamos, nos locomovemos constantemente.
Esse é o sentido da vida.
Tal é a razão da existência.
Eis o segredo das águas.
Nem Deus escapou à filosofia das águas.
Porque Deus essencialmente é movimento, desenvolvimento, progresso, evolução, crescimento...
Mudamos sempre para melhor.
Deus quis assim.

O Equilibrista

Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, no início da década de 80, conheci um cidadão brasileiro famoso por ser conselheiro espiritual de muitas pessoas daquela região mineira. Chamavam-no de o Equilibrista, por suas atitudes sóbrias, seu bom-senso na resolução de conflitos e distúrbios sociais e interpessoais, seu comportamento sensato na direção de grupos e indivíduos, seu controle mental e emocional diante dos problemas da realidade cotidiana, seu domínio do ego perante os relacionamentos com que mantinha com os seus amigos e parentes, colegas de trabalho e familiares dentro de casa.
Seu nome era Paulo Feijó de Oliveira Albuquerque, que com seus quase 50 anos de vida e longa experiência em solução de controvérsias e resposta positiva e otimista a muitas perguntas inquietantes, questionadoras das boas ações humanas, das virtudes mais importantes vigentes na sociedade, dos valores das consciências tidas como seguras, confiáveis e de crédito reconhecido por todos, e das vivências de quem aparentemente agia como se fosse a pessoa mais importante do mundo, de prática exemplar em seu ambiente de existência e de experiência tão virtuosa que não deixava erros em sua conduta exteriormente excelente, quase perfeita em relação a todos com os quais convivia diariamente.
Paulo Feijó, conhecido como o Equilibrista, vivia entre o certo e o errado, o bem e o mal, o óbvio e a diferença, o bom e o ruim, o gostoso e o amargo, o belo e o feio, o falso e o verdadeiro, assumindo pois em seu dia a dia um comportamento que se dizia equilibrado, visto que a todos tinha uma palavra amiga, um conselho espiritual razoável, uma orientação psicológica inteligente, a sensatez de um direcionamento mental bem racional, o bom-senso de uma consciência que decidia sempre em favor do bem e da paz, levava todos a ser bons e amigos das pessoas, propagando assim a bondade da relações e a concórdia das amizades sinceras e honestas, a saúde física, mental e espiritual baseada na alegria de viver, no otimismo de quem sabe o que quer, do sorriso nos lábios de quem sempre feliz e contente com a vida espalhava ao seu lado e ao seu redor a generosidade que tudo salva, a fraternidade que tudo liberta e a solidariedade que tudo ajuda, o que eliminava em ambientes contrários a violência das atitudes e a maldade de ações adversas entre si, contribuindo na verdade para um mundo mais feliz, uma sociedade mais ordeira e pacífica e uma humanidade decididamente mais fraterna e solidária entre si.
Paulo Feijó assim com seu equilíbrio de vida e bom-senso de existência consertava o desregramento cotidiano de famílias inteiras e de comunidades numerosas, ajudando-as de fato a viverem de bem com a vida e em paz consigo mesmas, através de operações reais onde se sublinhava o bem que devemos fazer às pessoas, a bondade nos relacionamentos, e a amizade e a concórdia de quem faz dos amigos que cria o segredo do tempo e da história e a chave da felicidade, a partir de ações em que se destacavam a busca da liberdade social e individual, o respeito mútuo e a responsabilidade no convívio entre grupos e comunidades.
Assim era Paulo Feijó, o bom mineiro.
O Equilibrista.
Que administrava bem a sua imaginação diante da loucura dos vizinhos, que se perdiam na violência cotidiana, discutindo com amigos e familiares, brigando constantemente com adversários, confusos em suas cabeças, de comportamentos complicados e doentios, revelando as anomalias de uma patologia psicológica bastante grave.
No entanto, Paulo Feijó sempre mantinha o equilíbrio necessário ao seu bom comportamento cotidiano, usando o seu bom juízo e bom-senso para resolver conflitos, consertar os maus relacionamentos em torno de si, solucionar as contradições diárias e noturnas que invadiam o seu ambiente de boas maneiras e grandes atitudes, e responder assim de modo inteligente às perguntas da vida moderna, aos questionamentos de sua época e às interrogações de seu momento presente.
Eis Paulo Feijó, o Equilibrista, com o seu bom-senso razoável solucionador dos problemas mais graves e angustiantes do dia a dia tais como brigas de namorados, conflitos familiares, choques de casais, desordens mentais e emocionais, indisciplina moral e espiritual, desemprego e falta de trabalho, distúrbios sexuais, desorganização das idéias e do pensamento, conhecimentos inadequados e ausência de discernimento para se fazer a devida diferença entre as coisas.
Com seu exemplo de vida, o Equilibrista me ensinou hoje a viver bem a vida, construindo a paz ao meu lado e propagando a cultura da bondade em meu dia a dia como forma de combater a maldade das pessoas e a violência da sociedade.
Também eu aqui e agora busco sempre o equilíbrio em meus momentos de família e trabalho e em meus instantes de rua e de supermercado, no diálogo com conhecidos e na boa amizade com indivíduos que encontro pelo caminho.
Obrigado, Senhor, por Paulo Feijó, o Equilibrista.

O lado psicológico
dos nossos problemas

Pensar é perigoso.
Muitos de nossos problemas cotidianos têm origem em nossos pensamentos, não acontecem pois na realidade.
São problemas de ordem psicológica.
Porque só ocorrem na nossa cabeça, não possuem chão nem existem na realidade.
Quando, por exemplo, o marido acha que a sua mulher o está traindo com outro homem, e começa a se desentender com ela, a tratá-la com violência, sendo agressivo com ela, ao ponto de tal conflito atingir toda a família, os filhos, parentes e amigos, e, ao final, ele concluir com a ajuda de outras pessoas que toda essa confusão é coisa da sua cabeça, não aparece na realidade, fruto de seu pensamento doentio, conseqüência de sua imaginação louca, que sofre as patologias de uma doença mental comum a várias pessoas, perturbadas emocionalmente, parcialmente alienadas da realidade, perdidas em turbulências da consciência e complicações da racionalidade, até que enfim ele acorda para o real em sua vida e percebe que tudo não passou de uma loucura de seu pensamento, que deu vozes e poderes a sua imaginação fértil, criando então um mundo irreal e irracional, diante do qual os familiares têm medo, os vizinhos se assustam e os amigos entram em pânico.
De fato, a loucura do pensamento ou o poder da imaginação doentia constrói realidades irreais, produz acontecimentos que não existem, cria histórias que na prática não possuem uma ocorrência real.
O mesmo acontece quando o filho do vizinho ao lado é reprovado na escola onde estuda, e se cria a partir de então uma tremenda novela em torno do assunto, uns afirmando que foi culpa do aluno que não se esforçou nos estudos, ou conseqüência da má vontade da professora que vinha perseguindo o estudante há muito tempo, ou fruto da ausência de compromisso e acompanhamento da família que não cuidou nem zelou pela boa iniciativa da criança em desenvolver os seus conhecimentos, ou efeito de uma escola centralizadora e tradicionalista que não permite progressos pedagógicos ou evolução nas pesquisas sobre as matérias e disciplinas curriculares, e assim por diante.
Como se observa, o pensamento inventa muitas respostas e cria grandes histórias sobre os nossos problemas do dia a dia.
Mas na realidade o que aconteceu ?
Por que se perder em malabarismos imaginários, ou se distrair com abstrações do pensamento, ou se deixar enganar pelas ilusões da nossa razão, ou se permitir envolver pelas loucuras da inteligência, ou se amedrontar com as demências da nossa consciência ?
Se analisarmos a realidade, veremos que nossos problemas diários são mais psicológicos do que reais.
Só existem na nossa cabeça.
Só ocorrem na nossa consciência.
Só acontecem no nosso pensamento.
Sim, pensar é perigoso.
Sobretudo quando pensamos mal, nos deixando levar pelos pessimismos da vida e as negatividades da existência.
Sejamos realistas.
Sejamos otimistas.
Sejamos bons e amigos das pessoas.
Ao invés de gerar violência em torno de nós.
Ou de ser maus e ruins com as pessoas de nosso convívio cotidiano.
Agindo assim, evitaremos muitas brigas, sairemos de várias confusões e fugiremos de diversos conflitos do dia a dia.
É bom pensar, para resolvermos os nossos problemas.
Todavia, não pensemos muito.
Não exageremos com a imaginação.
Não caiamos na ilusão de pensamentos que não levam a nada.
Busquemos o que é bom e nos faz bem.
Vamos ao encontro do que é vital e necessário para nós.
Não percamos tempo com pensamentos imaginários.
Deste modo, estaremos bem e teremos paz e tranqüilidade em nossas vidas.
Isso é mais importante.
Que Deus nos ajude.

Respeito é bom,
e todo mundo gosta

No dia a dia da nossa vida, precisamos aprender a respeitar as pessoas que estão ao nosso lado e em torno de nós.
O Respeito é o princípio da ordem e o fundamento do diálogo.
Sem respeito, não podemos ter dignidade nem sermos considerados cidadãos dentro da sociedade.
Com respeito, as pessoas se aproximam de nós, somos valorizados na família e no trabalho, adquirimos importância para quem vive uma vida direita, temos reconhecimento pelas autoridades constituídas, obtemos autoridade perante as situações mais difíceis e problemáticas e chamados de competentes por quem faz da vida um compromisso com a seriedade de nossos relacionamentos, a responsabilidade de nossos comportamentos e a boa consciência de nossos valores, virtudes e vivências.
Sem respeito, é impossível a liberdade.
Com respeito, podemos ser felizes de verdade.
Sem respeito, não há ordem na sociedade.
Com respeito, todos se toleram e se compreendem.
Sem respeito, não há o perfeito equilíbrio.
Com respeito, o bom-senso sempre aparece.
Sem respeito, surge a maldade e a violência.
Com respeito, o bem e a paz acontecem.
Sem respeito, não existe o verdadeiro amor.
Com respeito, todos se amam, se veneram e se valorizam.
Sem respeito, não sabemos conversar uns com os outros.
Com respeito, o bom diálogo é uma viva realidade.
Todos gostamos de ser respeitados.
Todavia, para sermos respeitados, é preciso antes que respeitemos, tomemos a iniciativa da reverência, façamos a proposta da boa convivência, aceitando-nos uns aos outros com o que somos e o que temos.
O Respeito é a base do diálogo.
Devemos pois respeitar-nos uns aos outros, a fim de que o bem se realize e a paz se concretize a nossa volta.
Respeitar a Deus, em primeiro lugar.
Respeitar aos outros também.
Respeitar a si mesmo, para que a ordem interior se estabeleça, a disciplina de nossas virtudes se apresente e a organização de nossas boas idéias e conhecimentos seja um valor bem agragado a nós.
O Respeito talvez seja a virtude mais importante da vida.
Porque com ele nos colocamos em nosso lugar e reconhecemos o devido lugar dos outros.
Com ele, somos importantes para as pessoas.
Sem ele, não somos nada, não valemos nada, somos inúteis para a sociedade.
Abracemos o respeito em nossa vida cotidiana.
Desse modo, Deus estará ao nosso lado, o mundo ficará a nosso favor, e seremos abençoados e beneficiados com uma existência de paz, onde todos se sintam bem conosco, gostem de estar junto de nós, apreciem o nosso bom comportamento, e glorifiquem o Senhor por nossas boas obras.
Sejamos pois respeitosos.

Somos responsáveis pelo
bem das pessoas

O Destino de quem convive conosco diariamente depende certamente das nossas atitudes éticas e espirituais que desenvolvemos cotidianamente no meio da sociedade.
Dizem antigos filósofos e grandes pensadores modernos que fazemos parte de um Todo, onde nossas relações estão em rede como uma teia de intercâmbios culturais, de interatividades comportamentais e de compartilhamentos interrelacionais.
Dependemos uns dos outros.
Pertencemos uns aos outros.
Influenciamos querendo ou não uns aos outros.
Assim, o bem que fazemos torna melhor as pessoas que estão ao nosso lado e em torno de nós.
Do mesmo modo, o mal que produzimos fará pior o ambiente ao redor de nós.
Somos partes de um Todo.
Somos elementos de uma Globalidade constantemente cooperativa que elabora incessantemente colaborações mútuas e atividades recíprocas.
Somos as ondas do Oceano,
ou as estrelas do Céu,
ou as areias da Praia.
Somos relações interativas.
Somos ambientes compartilhados.
Somos realidades intercambiais.
Hoje, dentro desse universo globalizado em que nos encontramos, todas as nossas ações atingem os outros, e vice-versa.
Se trabalhamos bem, nossas operações e esforços ajudarão a sociedade a ser mais livre e fraterna, mais pacífica e feliz.
Ou se, ao contrário, fazemos mal as coisas, nossas energias negativas tornarão pior a natureza e o universo, entristecerão a sociedade e angustiarão a humanidade.
De fato, nossas boas energias fazem crescer e evoluir as sociedades humanas.
Como também, as forças destrutivas que produzimos desenvolvem a depressão dos meios sociais e culturais em que vivemos.
Pertencemos a um Espírito Universal, que muitos chamam de Deus, ou de Energia Superior, ou de Inteligência Elevada, ou de Racionalidade Suprema, ou de Consciência SuperReal, que nos envolve a todos, que faz tudo mergulhar em suas águas puras e cristalinas, em que a Luz é a mais Forte, o Bem é Maior e a Paz é Melhor.
Quando nos desligamos dessa Rede Universal, certamente nos desequilibramos, assumimos a instabilidade de nossos relacionamentos e a inconstância de nossos comportamentos.
Ao voltarmos a essa Teia de Vida Global, nos tornamos felizes e fazemos igualmente os outros felizes.
Somos vida da Vida.
Somos parte do Amor Universal.
Somos elementos da Alma do Globo.
Somos naturalmente integrados uns aos outros.
O Destino dos outros está em nossas mãos.

Como é bom ser bom!

Nesses últimos anos, entre dúvidas e incertezas, nadas e vazios, violências e agressividades, indefinições e indeterminações, relativismos e ausências de referências, agradeço a Deus por ter me feito bom e amigo das pessoas.
Eu só ganhei com isso.
As mulheres se aproximaram de mim.
Criei novos amigos.
Produzi bons trabalhos e ótimos conhecimentos.
Minha vida se tornou insofismática e autêntica, verdadeira e transparente.
Meus relacionamentos cresceram em qualidade de vida.
Minhas atitudes se tornaram mais coerentes com as minhas boas idéias e bons valores da minha consciência.
Transformei-me em um homem de virtudes elevadas e de vivências cujas experiências cotidianas fizeram as pessoas do meu convívio diário se sentirem bem ao meu lado, gostarem de estar na minha presença, terem prazer e alegria de compartilhar da minha pessoa, meus bons pensamentos e sentimentos, meu amor fraterno e meu comportamento amigo e solidário.
Por ser um homem bom e amigo das pessoas, parece que até Deus veio morar comigo e habitar o meu ser, pensar e existir.
Todos se aproximam de mim.
Todos gostam de estar comigo.
Todos se sentem bem ao meu lado.
Como se uma força divina saísse de mim a todo instante e uma energia positiva e cheia de otimismo contagiasse a todos e os atraíssem ao meu coração amigo, bondoso e generoso.
Como é bom ser bom!
Até as garotas gostam de estar comigo.
Os amigos se multiplicaram.
Muitas amizades e amores se construíram.
Hoje, passo pela rua, e todos me cumprimentam, como se eu fosse maior que o papa e mais importante que o presidente da república.
Quando vou tomar uma água e um cafezinho no botequim da esquina, no mesmo instante o local se torna mesa de debate sobre os assuntos do dia a dia.
Na padaria, discutimos futebol e carnaval, fazemos uma roda de samba e a alegria toma conta do ambiente então alegre e acolhedor.
No jornaleiro, novos debates e diferentes discussões acerca das notícias diárias e noturnas.
No Supermercado Mundial, aqui perto, as compras se transformam em idéias, e as idéias em boas conversas e grandes amizades.
Como é bom ser amigo!
Como é bom ter amigos!
Como é bom ser bom!
Os créditos invadem a nossa alma, os favores batem à nossa porta e os benefícios se assentam sobre as nossas janelas.
Tornamo-nos pessoas ricas, de alto-astral, de auto-estima elevada, cercadas de bons amigos e boas amizades por todos os cantos e por todos os lados.
Então, trabalho com mais alegria e faço melhor todas as coisas.
Faço tudo direito.
E o respeito mora junto a mim.
Como se eu fosse mais que o Pelé e melhor que o Roberto Carlos.
Foi então que eu entendi: de fato, não somos nada, não valemos nada, não estamos com nada.
Todavia, a bondade nos eleva.
A Bondade nos faz crescer e evoluir.
A Bondade nos dá equilíbrio e bom-senso.
A Bondade nos torna menos violentos e agressivos.
A Bondade nos faz justos e verdadeiros.
A Bondade traz Deus para perto de nós.
E, então, de repente, o mundo se ajoelha aos seus pés.
Todos lhe abraçam.
E as meninas lhe cobrem de beijos, paixões e desejos.
Você fica maior e melhor.
Torna-se mais popular.
Transforma-se em pessoa emergente, que ajuda os outros a serem felizes, de bem com a vida e em paz consigo mesmos.
Como é bom ser bom!
É mais que um dom de Deus.
É uma prática de vida, que se exercita a todo instante e se constrói a cada momento.
É um bem, uma paz, uma felicidade...
Talvez a jóia mais preciosa.
Quem sabe o tesouro mais desejado por todos.
Pode ser o perfume mais suave, a luz mais brilhante, o pão mais doce, o vinho mais leve e o sapato mais macio.
Como é bom ser bom!
Os Amores e multiplicam e as amizades se proliferam com rapidez e qualidade de existência.
Vivemos mais e melhor.
Temos mais saúde física, mental e espiritual.
Gozamos de bem-estar o tempo todo.
A Vida então se torna maravilhosa.
Deus sorri pra você.
Você é mais paquerado por suas namoradas.
Elas se sentem bem perto de você.
Sua vida é uma bênção.
E Deus pode assim descansar em paz depois de uma semana inteira de trabalho.
E você também repousa em paz pelo bem que faz.
Eis a verdadeira felicidade.

A Ordem do Amor

Em nossos trabalhos diários e em nossos relacionamentos cotidianos, nos contatos com a família e os colegas do emprego, na participação de debates na escola e em encontros com pessoas na rua e no supermercado, nas conversas de botequim e nos bate-papos na padaria e no jornaleiro, observamos como a boa sexualidade – o amor entre o homem e a mulher - é fator de ordem interior, condição de paz e tranqüilidade dentro e fora de nós, elemento de equilíbrio da mente e das emoções e bom-senso em nossas atitudes de cada dia, de disciplina moral e organização de nossas idéias e conhecimentos, porque, em tais circunstâncias onde o afeto é importante, o desejo se faz presente e a paixão se torna constante em nossas vidas, temos calma na alma, repousamos bem o nosso corpo, dormimos melhor, controlamos mais as nossas adversidades e dominamos otimamente as nossas atividades cerebrais, os nossos exercícios mentais e as nossas operações de ordem ética e espiritual.
Quando o amor entre o homem e a mulher vai bem, tudo se ordena, tudo se acalma, tudo se pacifica, tudo se equilibra, tudo repousa.
Parece então que o ambiente a nossa volta acompanha o nosso interior, a natureza descansa e o universo sorri para nós.
É como se uma força interna comandasse o nosso destino e uma energia divina contagiasse as nossas relações, determinasse o clima em torno de nós e definisse as nossas ações em prol da coletividade, fazendo nascer e brotar ao nosso lado a fraternidade entre as pessoas e a solidariedade entre grupos e indivíduos.
Em nosso entorno respira-se a paz interior, o bem e a bondade, a boa amizade e a feliz generosidade.
Quando estamos bem com o nosso parceiro de cama e companheiro de caminhada, o mundo atua em nosso favor, a vida nos credita imensos benefícios, Deus mais uma vez sorri para nós.
Então, o amor ordena todas as coisas, tranqüiliza tudo e a todos, faz-nos trabalhar com alegria e viver em repouso permanente.
Fazemos bem todas as coisas.
Tudo caminha direito e vivemos com respeito.
A Justiça habita no meio de nós.
Somos mais transparentes com as pessoas.
A Verdade se coloca ao nosso lado.
A Felicidade se põe em nosso meio.
É a ordem do amor.
É o jeito que a boa sexualidade encontra para nos tornar felizes, de bem com a vida e em paz conosco mesmo.
É a maneira do amor atuar, regularizando todas as coisas e regulamentando os nossos atos a favor do bem das pessoas.
Graças ao amor entre o homem e a mulher.
Essas são as conseqüências de um bom convívio entre as duas partes, os ótimos efeitos de um bom relacionamento em que a felicidade se constrói na dependência entre um e outro, no intercâmbio de boas idéias, na interatividade de valores bem aceitos e de virtudes bem praticadas, no compartilhamento de conhecimentos e vivências que melhoram, enriquecem, fazem crescer e aperfeiçoam a vida dos dois.
É fundamental que um homem ame uma mulher, e que uma mulher se apaixone por um homem.
É o sentido da vida e a razão da existência.
Eis a lei natural criada por Deus para que sejamos felizes aqui e na eternidade.
Da ordem desse amor construído todos os dias e todas as noites dependem o nosso bom dia de hoje, o nosso bom cafezinho no botequim, as nossas boas compras no shopping ou no supermercado, as nossas boas aulas na universidade, as nossas boas orações na igreja, a nossa boa saúde mental, física e espiritual, e o nosso bem-estar material, emocional e existencial.
Desse modo, o nosso ambiente estará bem se o nosso amor estiver em harmonia, se vivermos constantemente apaixonados pela vida e a natureza, o ser e o universo, o pensamento e a existência.
Portanto, graças ao amor entre o homem e a mulher.
Deus quis assim.

Conclusão

Buscar o novo e ser diferente. Sair da rotina. Abrir a cabeça e cair na realidade. Ter uma nova visão das coisas e uma nova interpretação dos seres dentro do universo em que estamos e no interior da natureza que seguimos. Optar por outras alternativas de valor. Escolher caminhos certos que nos levem por uma caminhada verdadeira e autêntica que se identifique conosco. Eis a estrada de vida que devemos assumir responsavelmente a partir desse momento. Não vamos sozinhos. Alguém vai conosco. Ele é Deus e Senhor e sabe muito bem quais são os nossos desejos e quais são as nossas necessidades. Portanto, convide Ele a ir com você. Com toda certeza, Ele o fará livre e feliz para sempre. Ele é o Caminho e você é a sua Caminhada. Boa sorte!